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Miguel foi buscar Silver e nunca se sentiu tão talentoso, poderia ser protagonista de uma das novelas que yaya assistia com o quão boa sua atuação estava sendo. Puxou o saco do empresário o quanto pôde, relatou cada suposto respiro de Robby, e demonstrou um pouco de impaciência em relação a ele, como se não aguentasse mais o marido mimado de seu patrão. Deixou Silver em casa e torceu para que o tempo que gastou em bajulação servisse para alguma coisa.

O dia seguinte amanheceu exatamente como Miguel gostaria, sem chuva e com céu azul, mas clima ameno e uma brisa agradável. Foi buscar a moto que Hawk lhe emprestaria e ouviu bem todas as recomendações e pedidos para que tomasse muito cuidado com o bebê dele. Miguel agradeceu profusamente, prometeu trazê-la sem um arranhão e disse que devia um favor ao amigo, que apenas respondeu que só queria que ele aproveitasse o tal encontro.

Miguel foi trabalhar e Silver lhe disse que Robby andava se comportando melhor desde a última lição que lhe ensinou, e Miguel não reagir foi um milagre. Foi informado então de que o mais novo receberia uma segunda chance e poderia ir naquele dia ao cemitério, mas que Silver queria que Miguel vigiasse cada passo dele. Miguel prometeu que o faria, controlando a vontade de rir, e que daria um relatório a Silver de qualquer coisa minimamente fora do comum.

Entrou e falou com Tory tão animadamente que ela até estranhou, mas aproveitou para dar suas próprias notícias boas. Aparentemente ela e Sam haviam decidido ir oficialmente a um encontro. Miguel a abraçou e desejou tudo de melhor para as amigas, feliz em ver o coração de Tory se abrindo novamente.

Quando chegou a hora de levar Robby para sair, Miguel não conseguia mais conter a ansiedade. Esperava que ele gostasse do passeio que havia planejado, por mais simples que fosse. Foram de carro até o cemitério e deixaram o celular nele, como de costume, mas ao invés de entrarem, Miguel levou Robby em direção a um estacionamento próximo onde tinha estacionado a moto.
"Como você..." Robby perguntou, surpreso.
"Só deixa comigo. Eu planejei isso no fim de semana." Miguel disse, fazendo Robby sorrir alegremente. Era bom saber que Miguel pensava nele fora do trabalho também.

Miguel entregou o capacete sobressalente a ele e Robby disse que nunca tinha andado de moto na vida. Miguel sugeriu que ele segurasse forte e prometeu que Robby ia amar a sensação. Eles pegaram uma estrada em direção a um bosque, um lugar relativamente isolado, à beira de um lago tranquilo. Miguel havia conhecido esse lugar treinando com o Sr LaRusso e nunca tinha se sentido mais em paz que naquele momento, queria compartilhar isso com Robby, ainda mais sabendo que ele odiava treinar na mansão de Silver, sendo observado e criticado o tempo todo.

Estacionou em uma clareira próxima ao lago e tirou o capacete, aguardando Robby fazer o mesmo para ver sua expressão. Sua espera foi recompensada pelo sorriso imenso e pelo brilho nos olhos do mais baixo quando ele lhe entregou o outro capacete.
"Eu amei o caminho, o vento, a adrenalina. É muito bom!" Robby disse, empolgado.
"Essa era só a primeira parte da surpresa. Você imagina por que eu te trouxe aqui?" Miguel perguntou, misterioso.
Robby olhou em volta, para todo o verde, uma árvore que parecia bem antiga tombada a poucos metros deles. Não conseguia ouvir nada em volta, era como se estivessem em uma bolha só deles.

"Bem, você pode ser um serial killer que me trouxe pra um bosque isolado pra se livrar de mim..." Robby disse, chegando mais perto de Miguel. "Ou você é um docinho e sabia que eu precisava de um tempo longe de tudo e resolveu realizar esse desejo. Acho que prefiro o segundo." Robby disse, envolvendo a nuca de Miguel com a mão e o puxando para um beijo suave e carinhoso, agradecendo sem palavras pelo gesto gentil.
"Definitivamente o segundo", Miguel riu. Continuou, mais sério: "sei que você odeia treinar na mansão. Eu descobri esse lugar praticando katas e treinando karatê com meu sensei. Achei que você ia gostar."

Robby deu um sorriso tão lindo e brilhante que Miguel achou que poderia viciá-lo. Apontou para a árvore caída e explicou como ela era usada no treinamento, encorajando Robby a tentar. Ele já sabia lutar, então não caiu tantas vezes quanto Miguel, mas se desequilibrou uma ou duas vezes.
"Essa é exatamente a base do karatê do meu sensei, equilíbrio. Você é muito bom nisso." Miguel elogiou, positivamente surpreso.
"Anos andando de skate. E surfando também, apesar de ter parado..." Robby disse com uma nostalgia melancólica.
"Podemos ir surfar amanhã. Depois da visita."
"Eu sei que você também deve achar que eu devia faltar e ir fazer o que quisesse... eu vejo como me olham, com pena. E o Silver me trata como se eu fosse um idiota, ele sempre me diz que ela... deixa pra lá." Disse, desviando o olhar para a árvore caída.

"Ei. Olha pra mim." Miguel disse, levantando o rosto de Robby com uma mão em seu queixo. "É sua mãe. Ninguém deve dizer como você pode ou não se sentir, ok?" Miguel se lembrou de Silver debochando das conversas de Robby com a mãe e chamando-a de vegetal. "Foda-se o Silver. Não importa o que ele pensa."

"Eu sei que ela me ouve, Miguel. Podem me dizer que não, mas eu sei que sim. Sei que ela ainda está lá e não vou desistir!" Robby disse com uma postura defensiva e determinada de quem estava pronto para lutar contra o mundo inteiro sozinho se fosse necessário.
"Eu admiro muito você, Robby. Eu não sei se seria forte o bastante pra passar por tudo isso por alguém. Eu espero que você tenha razão e que ela realmente possa te ouvir." Miguel disse, com um olhar intenso.
"Obrigado, Miguel." Robby disse, se aproximando, e Miguel instintivamente abriu seus braços para ele, envolvendo-o em um casulo de compreensão e cuidado. Depois de quase três minutos, Robby se desvencilhou do abraço, parecendo mais alegre.

"E obrigado por me trazer aqui. É maravilhoso. Você vai treinar comigo?" Robby pediu, animado.
"Claro. Mas pega leve, faz tempo que não faço isso." Miguel disse, sorrindo.
"Quem ganhar escolhe o prêmio, Diaz?" Robby disse com um sorriso maroto.
"Vou me arrepender, mas sim. Vou fazer meu melhor." Miguel riu.

Os dois treinaram no chão por um tempo e Miguel ficou feliz em ver que não estava tão enferrujado quanto pensava. O que Daniel havia lhe ensinado estava adormecido, só esperando o momento de voltar à tona. E o estilo de Robby era mais agressivo, deixando-o aberto a vários golpes que Miguel jamais tomaria. Percebeu que poderiam aprender muito um com o outro se treinassem juntos com mais frequência. Com o tempo, Robby foi pegando o jeito e os bloqueios que Miguel usava deixarem de ser uma vantagem exclusiva dele. E Miguel aprendeu a atacar primeiro, botando Robby na defensiva e fazendo ele recorrer àquilo em que tinha menos habilidade.

Era difícil dizer quem era melhor, os dois estilos eram absolutamente diferentes, mas se complementavam. Depois de treinarem e aprenderem bastante do estilo um do outro, resolveram encerrar com sua disputa. Infelizmente, não podiam passar o dia inteiro lá como Miguel havia feito com Daniel. Resolveram fazer isso em cima do tronco tombado, vencendo o que ficasse de pé por mais tempo. Não foi fácil e Miguel tinha um equilíbrio invejável, mas a agressividade do estilo de Robby ainda o pegava desprevenido em alguns momentos. Tomou uma rasteira que o levou diretamente para o chão, quase comendo folhas depois da queda.
"Eu esqueci como era isso." Disse enquanto se levantava, limpando a roupa.

Robby tinha um sorriso vitorioso no rosto que o fazia parecer ainda mais jovem. E lindo, Miguel pensou. "Certo, você venceu. Pode escolher seu prêmio." Miguel disse, desconfiado.

"Eu já escolhi. Temos um lugar pra ir amanhã depois da visita, Miguel." Robby disse, animadamente.

"Me conta. Como vou chegar lá se não souber?" Miguel argumentou, curioso.

"É em North Hills. Não vou dizer mais nada. Você perdeu e vai ter que me levar." Disse, quase cantarolando.

"Ok, agora já sei que é um lugar que provavelmente vou odiar. Que ingratidão da sua parte!" Miguel provocou.

"Não sei se você vai odiar. Mas eu levaria um livro, se fosse você. Ou você pode jogar algo no seu celular, sei lá." Robby disse.

Miguel se aproximou dele, aproveitando que estavam sozinhos para beijar seu pescoço e agarrá-lo pela cintura, juntando seus corpos. "Você é muito mau. Como pode me deixar curioso assim?"

"Se eu te contar você pode mudar de ideia e não querer ir. Eu não vou arriscar." Robby disse, puxando Miguel para perto e o beijando suavemente, finalizando com alguns selinhos e beijos no queixo e no canto de boca.

"Hmm, quanto tempo a gente ainda tem mesmo?" Robby perguntou, sugestivamente.

"Quase nenhum, infelizmente. Mas da próxima vez que viermos, vou te ensinar um kata novo e podemos nadar no lago depois, se você quiser", Miguel prometeu.

"Tem uma outra forma da gente testar nosso equilíbrio naquela árvore, sabe..." Robby disse, deixando a ideia no ar. "Já vou te avisando que o lugar que vamos amanhã é um ambiente familiar, então essa é sua chance." Disse se dirigindo à tal árvore, sem a menor dúvida de que Miguel o seguiria.

Miguel foi atrás e o pressionou contra o tronco com seu corpo, encaixando uma de suas pernas entre as de Robby e o segurando firmemente com uma mão em seu quadril e a outra em seus cabelos. Beijou o mais baixo profundamente, como se ainda estivessem numa disputa. Suspirou de contentamento quando sentiu Robby abrir o botão e empurrar sua calça social para baixo, retribuindo o favor logo em seguida.
"Robby... a gente só tem uns dez minutos." Miguel disse, tentando manter a cabeça no lugar.

"Você consegue me fazer gozar em dez minutos, Diaz? Dê o seu melhor", Robby disse sem vergonha alguma. Parecia que o treinamento e a luta tinham aumentado sua autoconfiança e Miguel já estava satisfeito só com isso. Tudo que tinham estava no carro, então o moreno não tinha muita opção. Estendeu a mão na frente do rosto de Robby e disse: "lambe, gatinho." Rindo baixinho enquanto Robby obedecia segurando o riso. Usou a mão agora bem úmida para envolver os membros dos dois de uma só vez, aproveitando também a fricção entre eles e iniciando uma masturbação conjunta firme e sensual, aumentando o ritmo quase imediatamente, de olho no relógio. Com a outra mão, começou a estimular a entrada do mais baixo sem penetrá-lo, apenas fazendo movimentos circulares nos nervos sensíveis.

"Oh, Miguel... tão gostoso!"
Robby não podia acreditar que estava fazendo algo assim em um lugar público, por mais vazio que estivesse. A verdade é que Miguel o deixava completamente louco. Robby se movia sensualmente para a frente em direção ao punho de Miguel, sentindo o pênis dele se esfregando ao seu, e para trás ao encontro daqueles dedos maravilhosos que o provocavam deliciosamente. Levou pouco mais de sete minutos para chegar ao clímax, sentindo Miguel segui-lo pouco depois, o sêmen dos dois se misturando na mão do mais alto, que por fim foi oferecida a Robby novamente que, dessa vez sem riso algum, apenas a lambeu sensualmente, completamente saciado.
"Satisfeito? Oito minutos." Miguel disse, convencido.
"Você é bom mesmo, Miguel. Nunca duvidei." Robby disse, piscando cinicamente para ele.

"Agora vamos logo, antes que a gente perca a hora. Não quero ter que correr demais." Miguel disse, responsável.

"Hm, você assim todo bom moço e de roupa social numa moto... é um contraste muito sexy, sabia?" Robby disse.

"Para de me atentar, senão vai perder seu ambiente familiar de amanhã." Miguel ameaçou em tom de brincadeira.

"Não! Pronto, sou um anjinho agora, um celibatário." Robby disse com sorriso inocente, dando um tapa na bunda de Miguel quando ele passou para sentar na moto. O moreno apenas riu, feliz com a mudança positiva no humor do outro.

No dia seguinte, quando Robby desceu para irem à clínica, ainda era possível notar os resquícios do bom humor conferido pelo treinamento no bosque. Miguel apreciava tanto aquele sorriso que parou algumas quadras depois de saírem só para dar um beijo nele. A visita ia bem, não muito diferente das outras, até um dos momentos em que Robby abraçou a mãe, seu rosto escondido na barriga dela como ele devia ter feito muitas vezes quando era menor. Miguel desviou o olhar porque não sabia se devia testemunhar aquele momento, e quando seus olhos se ativeram ao rosto de Shannon, ele podia jurar que viu a boca da mulher se mover, como se fosse falar. Ele a encarou chocado e ela encarou de volta, pela primeira vez ele percebeu algum tipo de emoção por trás dos olhos claros. O momento não durou muito, mas foi o suficiente para ele ter certeza de que não estava alucinando.

"Robby. Sua mãe..." ele gaguejou, sem saber o que dizer.

"Quê? Que foi?" Robby perguntou, se arrumando na cadeira e analisando tudo para ver se a mãe precisava de algo.

"Ela se mexeu! Ela ia falar, eu juro. Ela olhou pra mim!" Miguel disse oscilando, entre euforia e histeria.

"Mãe?" Robby disse com esperança, e depois de quase um minuto de ansiedade, murchou como um balão estourado. E então, apenas olhou para Miguel com tanta mágoa e raiva em seu rosto que o mais alto as sentiu como uma onda de choque. "Lá fora, Diaz."

"Quê? Lá fora o quê?"
"Espera lá fora. Sai daqui."
"Mas Robby, eu..."
"Agora!" rosnou como um animal selvagem.
Miguel não queria discutir naquele momento, sua cabeça estava girando. Saiu e esperou do lado de fora enquanto o outro conversou com a mãe por quase cinco minutos, Miguel andando de um lado para o outro ansioso.

Robby saiu e veio em sua direção, depois o empurrou, quase derrubando Miguel. "Como você se atreve? Eu confiei em você! Eu sou um idiota mesmo!" Robby gritou, dando pequenos socos no peito de Miguel que nem machucavam realmente, mas eram preocupantes. "Robby, para!"
"É Sr Keene pra você. Eu... não esperava isso de você, Miguel." Robby disse, respirando pesadamente. "Eu me precipitei. Não devia ter confiado em você. Não devia ter confiado em ninguém! Como você pôde?"

"Eu não estou entendendo... o que você..."
"Como você pode debochar de mim assim? Depois de tudo que eu disse hoje. Você acha isso engraçado, Diaz?" Robby disse, as lágrimas de tristeza e decepção finalmente deixando aqueles belos olhos verdes.
"O quê? Não! Não, claro que não. Eu não debochei de você. Eu juro que é verdade." Miguel disse, finalmente compreendendo o medo do outro.

"Robby, por favor. Eu jamais mentiria sobre isso. Eu juro pelo que você quiser."

"Você tá dizendo que minha mãe se mexeu?"

"Ela olhou pra mim! Ela não só virou o olho, ela me encarou! E ela mexeu a boca... eu acho que ela queria falar com você."

"Diaz..."
"Mas que merda! Se você quiser eu entro aí e fico de plantão até ela fazer de novo. Eu filmo ela até ela se mexer. Você tem que acreditar em mim!" Miguel gritou de volta, indignado.
"Miguel... Miguel, por favor..." Robby disse, vulnerável, agora agarrando sua camisa com as duas mãos, implorando.
Miguel segurou as mãos ainda fechadas entre as suas e beijou os punhos do menor. "Eu juro. Eu juro, lindo."
Robby abriu as mãos e as afastou, envolvendo a cintura de Miguel com os braços e encostando sua cabeça no peito dele onde o coração ainda batia acelerado. Miguel encostou o queixo no topo da cabeça de Robby, acariciando seu cabelo.
"Seu coração tá acelerado." Robby disse.
Miguel riu de nervoso. "Sua mãe acabou de dar sinal de vida e você tentou me bater, tenho sorte de não ter infartado. Meu cardiologista ficaria orgulhoso."
"Você se importa da gente sair outro dia? Eu quero ficar até meu horário acabar." Robby disse, como se a opinião de Miguel fosse fazer diferença. E mesmo que fizesse, Miguel preferiria comer o próprio fígado a dizer não para Robby naquele momento.
"Vamos lá pra dentro. Tenho certeza que o ambiente familiar ainda vai estar lá na terça-feira."

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Vem aí!
Obrigada por lerem! 🌹💖

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