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A primeira visita à escola que Miguel testemunhou fez ele prometer a si mesmo que ia convencer Silver a deixar ele vigiar Robby no cemitério. O loiro merecia aquele dia de descanso e alegria, era incrível como conseguia ser uma pessoa tão boa e doce mesmo com uma vida tão difícil. Miguel entrou com ele e aguardaram a chegada do afilhado de Robby. Miguel se surpreendeu quando o viu, devia ter somente uns 12 anos, mas era um garoto muito simpático, inteligente e bem articulado. Conversava como se fosse mais velho do que aparentava e isso parecia ser ser uma mistura da educação de qualidade, da personalidade forte e do carinho e atenção que recebia de seus responsáveis. Além de Robby, Miguel sabia que o irmão do garoto era sempre presente em sua vida.

Miguel lembrou de quando começou a levar Robby até lá e achou que talvez ele não morasse com o garoto por serem distantes e que só fosse lá por obrigação, mas não poderia ter estado mais longe da verdade. Vendo o modo como Kenny correu para abraçar Robby quando eles chegaram e como falava animadamente e rápido, como se qualquer tempo que tivessem juntos fosse muito pouco, era óbvio que Robby o deixava no colégio interno ao invés de em casa para mantê-lo feliz e protegido, longe de Silver e da vida miserável que ele levava.

A visita a Shannon havia sido triste, ver a mulher naquele estado de saúde e ouvir as mentiras de Robby, a tristeza em seu rosto e suas palavras o tempo todo. Mas aqui, ele parecia outra pessoa. Miguel queria que esse Robby fosse mais frequente que o outro, e a intensidade desse desejo o surpreendeu. Queria muito protegê-lo e fazê-lo feliz, nem sabia direito o motivo, só que ele merecia e que Miguel faria o que pudesse para ajudar a tornar isso realidade.

Ao sair da escola, antes de abrir a porta do carro para Robby, o pressionou contra ela e o beijou suavemente, acariciando sua nuca e seu cabelo até fazer Robby suspirar deliciado.
"Hmm. Não que eu esteja reclamando, mas por que isso?"

Miguel sorriu e abriu a porta para ele, entrando pela frente e dando a partida no carro. "Eu amei ver esse seu lado. Você é incrível com crianças." Miguel disse, sincero.

"Eu sempre quis ser professor, sabia?", Robby sussurrou. "Se eu pudesse fazer o que quisesse..."

"Você vai ser um ótimo professor algum dia, tenho certeza disso." Miguel afirmou. Robby olhou para ele com uma mistura adorável de tristeza e esperança. "Será?"

"Claro. Eu sei que as coisas parecem impossíveis agora, mas... Vão melhorar. Essa fase difícil não vai durar pra sempre." Miguel quase prometeu, mas sabia que não podia. Não importava, estava certo sobre o que havia dito. Era só questão de tempo.

Naquela tarde, passou todo o relatório a Silver sobre as duas visitas e disse que se ele quisesse, podia garantir que Robby não fizesse nada de errado no cemitério, apenas visitasse o túmulo do pai e não interagisse com ninguém. Silver disse que ia pensar no assunto, o que Miguel já considerava uma vitória. Robby estava sendo muito mais cuidadoso e dócil com o marido também, desde o fim de semana. Não achava que ele chegaria tão longe e agora estava com medo de sair da linha.

Depois do trabalho, Miguel decidiu ir à casa de Sam e conversar com Daniel. Precisava de ajuda e não conseguia pensar em mais ninguém que tivesse recursos para isso. Contou a história toda a ele e ficou chocado ao saber que Daniel conhecia Silver e que ele havia tentado fazer com ele o mesmo que havia feito com Robby. Os dois concordavam que ele não podia sair impune e Daniel sugeriu contratar um detetive particular para tentar achar algo contra ele. Miguel sabia que era um embate dificílimo entre dois homens ricos e que ele seria apenas uma testemunha, mas estava depositando sua confiança em LaRusso. Ele sempre foi um bom homem e parecia realmente odiar Terry Silver, isso teria que ser suficiente por enquanto.

Na quarta, foi buscar Robby para a visita e fez sua clássica parada em frente à clínica. "Tem um restaurante muito bom aqui perto. Quer almoçar comigo antes da visita?", Robby perguntou.

"Quero, claro. E vamos usar o dinheiro que o Silver me deu pra te espionar. Tomara que ele passe o dia com dor de cabeça." Miguel disse, fazendo Robby rir. "Você não tem vergonha, Diaz?" Ele provocou. "Nenhuma." Miguel disse com um sorriso charmoso.

Miguel nunca tinha ido a um restaurante caro antes, o namoro com Sam havia tirado pouco e depois disso ele nunca mais conviveu com gente muito rica. Esperava que Robby o levasse a um restaurante chique ou algo assim e se surpreendeu bastante quando entraram em um estabelecimento simples, com decoração simples e um cheiro inconfundível de comida caseira. Aparentemente, era um lugar pequeno e familiar. Robby notou a expressão confusa de Miguel e disse: "Eu juro que vale a pena, a comida é muito boa."

"Hm, claro. Você come a comida da Tory, confio no seu bom gosto. Só não é o que eu esperava. Achei que seria um lugar caro onde eu fosse me sentir um peixe fora d'água." Confessou.

"Não, pelo amor de deus. Eu odeio esses lugares." Robby disse, e Miguel teve certeza que nunca deixaria de se surpreender com ele. Chegou mais perto dele e disse em seu ouvido "você é igual uma caixa de bombons, sabia? Muito gostoso e cheio de surpresas."
Robby riu ao ouvir isso, ele amava esses elogios exagerados e espontâneos de Miguel. Se aproximaram de uma das mesas e o mais alto puxou uma cadeira para ele se sentar, sentando-se ao seu lado logo em seguida.

Acabaram comendo uma refeição completa, pão, sopa, carne assada, macarronada e três sobremesas diferentes porque Robby estava em dúvida e Miguel disse que ele não precisava escolher uma só. "Essa é minha comida preferida, sabia? A Tory faz pra mim quando o Silver viaja e não me faz ir junto."

"E por que ela não faz quando ele está aqui?" Miguel perguntou, curioso.

"Você já viu o que ele come, Miguel? Só comidas ultra sofisticadas de rico. Ele nunca deixaria ela servir macarrão e carne assada."

"Bem, azar o dele. Você pode comer o que quiser quando estiver comigo." Miguel disse, e depois percebeu que talvez soasse muito pesado. "Quer dizer, eu não me importo com o que outras pessoas comem, não sou um babaca."

Robby sentiu um leve frio no estômago. O jeito que Miguel falou inicialmente parecia significar muito mais. Mas provavelmente era só impressão. Robby sabia que era carente e não ia ficar lendo nas entrelinhas e se iludindo. "E os doces também? Porque eu não posso fazer isso em casa. Silver não gosta que eu coma besteira pra não engordar."

"Ele que se foda. Você é lindo assim e seria lindo gordo também." Miguel disse com convicção e Robby sorriu abertamente. "Quero só ver se você vai me querer com 30kg a mais." Disse em tom de piada, e depois pensou em como seria lindo não ter mais que se preocupar com Silver e poder fazer o que quisesse, quando quisesse. A expressão triste no rosto de Robby foi notada imediatamente por Miguel. "Ei, volta aqui. Não pensa nele agora, tá? Vamos curtir o tempo que a gente tem." O moreno disse, segurando a mão esquerda de Robby e fazendo carinho nela com os dedos. "Sabe, até semana que vem eu acho que consigo convencer ele a deixar você voltar ao cemitério. Mas se você quiser sair daqui hoje e deixar a visita pra sexta..." Miguel disse com um sorriso sugestivo, tocando a coxa de Robby com a mão livre. "Tenho certeza que tem algum lugar aqui perto em que a gente possa ficar sozinho."

Robby pôs sua mão por cima da dele e disse, delicadamente "é melhor a gente deixar pra outro dia. Eu não posso... ainda, sabe?"

"Me desculpa, não quis te pressionar. Só pensei que talvez você quisesse." Miguel se desculpou, rapidamente.

"Eu quero", Robby suspirou, pesadamente. "Mas ainda sinto um pouco de dor por causa do domingo, não vou conseguir..."

"Robby, você sabe que não tem que ser sempre assim, né? Que podemos fazer outras coisas, eu só quero que você se sinta bem." Miguel se aproximou dele e disse baixinho: "e eu adoraria dar pra você se você quiser." Se afastando logo depois e voltando a comer inocentemente como se nada tivesse acontecido, deixando Robby chocado e morrendo de vergonha, agradecendo mentalmente pelo restaurante não estar cheio.
"E você precisa aprender a dizer não, também. Sem ter que se justificar, mentir ou se desculpar. Só dizer não e pronto." Miguel disse e completou num tom suave e compreensivo: "eu sei que é difícil e você não está acostumado com isso, mas eu tô aqui com você, ok? Vamos trabalhar nisso."

"Ok. Obrigado, Miguel. Eu quero, sim." Robby respondeu, hesitante. Miguel procurou na internet o hotel mais próximo onde pudessem ir, achando um a menos de dez minutos. "A gente vai e volta de táxi, e deixa seu celular no carro, assim a gente engana o GPS. Tudo bem?" Miguel perguntou e Robby concordou. Aproveitaram o dinheiro de Silver que havia sobrado após o almoço para pagar o hotel onde dormiriam juntos e a ironia da situação era deliciosa, os dois entraram no quarto rindo como adolescentes. Assim que fecharam a porta, Miguel pressionou Robby contra a parede e o beijou profundamente, ainda sentindo o sabor de limão em sua boca. "Hmm, essa torta era muito boa, mas fica melhor ainda assim."

"Você fala essas coisas pra todo mundo, Diaz? Ou você só é brega assim com homens casados?" Robby perguntou, rindo.

"Pois saiba que eu nunca tinha ficado com ninguém comprometido antes. Você me seduziu e me corrompeu, Sr Keene." Miguel disse fingindo formalidade e o que era para ser apenas uma piada, fez Robby se sentir como se estivesse derretendo. Era tão natural para ele usar o nome que ele sabia ser o preferido de Robby, demonstrava preocupação e compreensão. Robby puxou Miguel para perto pela gola da camisa social, beijando-o apaixonadamente enquanto o ajudava a tirar o paletó e desabotoar a camisa, depois beijando o pescoço e acariciando os braços fortes de Miguel que logo o envolveram pela cintura e puxaram a barra de sua camisa para tirá-la.

Enquanto Robby se aproveitava da liberdade para morder e chupar o pescoço e o peito de Miguel até deixar marcas, Miguel beijava e lambia os de Robby, se preocupando em sentir seu gosto ao máximo sem deixar qualquer evidência. Desabotoou a calça do mais baixo, e depois a sua própria, segurando Robby pela mão e o levando para o banheiro. Viram a banheira de hidromassagem e sorriram com cumplicidade. Miguel ligou a banheira e botou alguns dos sais de banho disponíveis, depois entrou na banheira e chamou Robby para entrar, se reclinando e trazendo o outro para se deitar por cima dele, arqueando as costas e esfregando seus genitais juntos, os suspiros e gemidos dos dois se misturando e ecoando no banheiro.

Miguel disse a Robby que precisava se apressar pois ele não resistiria muito tempo. Se apoiou de bruços no mármore em volta da hidromassagem e pediu que o outro o preparasse. Robby quis aproveitar o tempo, antes de tudo queria saber como seria usar sua língua para estimular a entrada sensível do mais alto, se deliciando com os sons de prazer que ele soltou. Ao sentir que o orgasmo iria chegar, Robby parou e trocou a língua pelos dedos, preparando Miguel como gostaria que fizessem com ele, suave e provocante. "Você gosta assim, Miguel?" Perguntou, hesitante. Nunca havia feito aquilo antes e não queria machucar ou decepcionar o amante. "Sim... continua, vai", Miguel disse. Robby parou quando sentiu que o outro não aguentava mais esperar e o penetrou lentamente, com medo de causar dor ou desconforto. "Mais forte, Robby." Miguel pediu, alucinado pela sensação de ser preenchido enquanto a parte de baixo de seu corpo relaxava deliciosamente na água quente e espuma.

Robby pegou confiança e começou a se mover, num ritmo constante e intenso que fez Miguel implorar por mais. Robby apertou os quadris e as nádegas de Miguel enquanto entrava e saía daquele corpo quente e macio abaixo de si. Não imaginava que fosse tão bom. "Você quer mais?" Perguntou, mais confiante. "Sim... ah, por favor!" Miguel disse, sentindo arrepios por todo o corpo.
"Então rebola pra mim, Diaz." Robby disse, com a face corada pela vergonha de tentar ser sexy e assumir o controle. Quase nunca falava do que queria ou dizia coisas desse tipo, tinha medo de soar ridículo. Miguel, pelo contrário, achou aquilo imensamente excitante e fez exatamente como ele pediu, movendo os quadris em círculos e fazendo com que Robby o alcançasse ainda mais profundamente.
"Hmm, vai, me arranha." Miguel pediu, alucinado. Robby arranhou suas costas e sua coxa, jogando logo depois um pouco de água quente para tentar aliviar a dor, fazendo com que o choque de sensações levasse Miguel à loucura; ele foi atingido pelo orgasmo tão de repente que nem conseguiu avisar, e Robby se sentiu vitorioso com isso.

Saiu do paraíso que era o corpo de Miguel e estava prestes a se masturbar até chegar ao ápice, quando o moreno se virou de volta para ele e se aproximou, sentando Robby no mármore onde estivera antes e tomando-o em sua boca, lambendo e chupando como se fosse um pirulito delicioso. Robby não durou muito tempo. Quando terminaram, apenas passaram alguns minutos juntos na água que começou a esfriar, se preparando para voltar ao mundo real. "Isso foi... incrível. Eu nunca fiz nada assim antes." Robby confessou.

"Podemos fazer sempre que você quiser." Miguel respondeu.
"Eu acho que gosto de variedade... se você não se importar." Robby disse.
"Claro que não. Quando quiser, é só dizer."
"Hmm... não quero ir embora." Robby disse quando Miguel começou a se levantar para sair da água.
"A gente ainda tem meia hora. Mas a água tá fria, vem pro quarto." O moreno chamou, dando a mão a Robby que apenas sorriu preguiçosamente.
"Anda, vai. Eu te dou uma recompensa se você levantar daí."
"Ah é? Que recompensa?" Robby perguntou, interessado.
"O que você quiser." Miguel riu.
"Cuidado, Miguel. Promessa perigosa." Robby disse, aceitando a mão de Miguel e finalmente tomando coragem para levantar.

Se deitaram na cama para aproveitar o tempo restante, Miguel deitado de costas e Robby deitado de lado o abraçando pela cintura, com a cabeça enfiada em seu pescoço. Nunca tinha feito isso também, mas achou que seria patético demais dizer isso. Miguel provavelmente já tinha tido vários namorados e namoradas com quem tinha dormido abraçado e esse momento era só mais um.
"Você é muito cheiroso, sabia?" Miguel disse, como se estivesse falando sobre o clima.
"Eu acabei de sair do banho, Miguel."
"Ué, eu também. Mas você é sempre cheiroso. Dá pra sentir no carro depois que você sai." Ele disse, fazendo carinho nas costas de Robby com movimentos circulares e ele se sentiu quase especial. Quase. Talvez fosse só mais uma conquista, e Miguel certamente era sedutor e charmoso naturalmente, então não dava para saber se ele agia sempre assim com todos. Ficou em silêncio, apenas aproveitando o momento, tentando não se sabotar e se render a inseguranças.

"Se a gente conseguir sair amanhã, tenho uma surpresa pra você." Miguel disse.
"Estou tentando. Sendo bonzinho com Silver." Robby respondeu.
"Não é isso que eu quero, sabe. Deixa que eu cuido dele. Estou fazendo ele confiar em mim. Você não tem que se humilhar pra ele." Miguel disse, com raiva, e Robby o largou e se afastou um pouco, era instintivo quando alguém usava esse tom.
"Desculpa. Eu sinto muita raiva dele, não de você. Não quis te assustar."
"Eu... tudo bem. Sei que é ridículo, mas nunca acontece nada de bom quando falam assim comigo. Vou tentar me controlar."
Miguel se sentiu ainda pior ao ouvir isso. Mas não podia dizer nada, por mais que fosse difícil, Robby tinha que aprender a lidar com sentimentos e reações assim, e Miguel ia tentar ser menos impulsivo. Segurou a mão direita dele, entrelaçando seus dedos e depois puxou para perto, apoiando seu rosto nelas. Ficaram quietos juntos por um tempo, confortáveis, até a hora de irem embora.

Miguel deixou Robby na mansão e se despediu com um sorriso e boa sorte, pronto para sua segunda sessão tentando virar o homem de confiança de Silver. Ia fazer o que pudesse para tornar a vida de Robby mais fácil.

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Te odeio, Lobinhaa297 🔪

Obrigada por lerem 💞

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