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Robby passou o sábado inteiro evitando Silver, e teve a sorte de ele estar animado o suficiente com as últimas notícias da empresa para passar a festa toda confabulando com os comparsas que ele chamava de sócios, em meio a vinhos caríssimos e charutos cujo odor repulsivo empesteava a sala inteira. Ao final da noite, ele havia bebido tanto naquela desprezível celebração que caiu no sono assim que deitou na cama. Robby foi dormir no quarto de hóspedes para não arriscar acordá-lo, esperava que ele dormisse a noite inteira. Não lembrava de ter tido tanta sorte há tempos. Infelizmente, não durou o final de semana todo.

O domingo chegou e com ele a ressaca de vinho, uma das piores que podiam existir. O bom humor de Silver evaporou como num passe de mágica. Se encheu de remédios para tentar amenizar os sintomas e no final da tarde, quando finalmente estava se sentindo melhor e parou de reclamar constantemente, começou a se insinuar para Robby daquela forma que ele tanto odiava, beijando sua nuca e massageando seus ombros, depois mordendo e chupando dos ombros até o pescoço, deixando suas marcas. Ele amava essas mostras de dominância e posse, e Robby sabia que teria que fazer todo o possível para esconder a mordida em sua coxa. O mais jovem sabia que dizer que não estava bem ou inventar uma dor de cabeça só faria Silver o forçar a tomar remédios e depois a fazer o que ele queria de qualquer forma. Pensou que talvez a melhor saída fosse ser proativo e começou a corresponder aos avanços, apesar de repulsa.

Pediu com a voz sedutora que Silver deitasse na cama e deixasse ele tomar a iniciativa, o que surpreendeu muito o mais velho. Mas ele não recusou, intrigado e satisfeito com a inédita animação do marido. "Hmm o que deu em você, Robert?" Ele perguntou, com a voz rouca.
"Saudades", Robby disse disfarçando os sentimentos de receio e nojo.
Silver ficou tão contente que abriu a gaveta da mesa de cabeceira e entregou a Robby um frasco de lubrificante, um ato muito generoso para ele. Robby sentiu um leve alívio, preparando os dois cuidadosamente e depois se posicionando de joelhos por cima do marido. A posição o fez lembrar daquela vez com Miguel no carro e sentiu náuseas ao associar a memória com esse momento horrível. Começou a se movimentar, tentando fazer com que tudo acabasse logo, mas Silver percebeu que seu corpo não reagia como deveria para acompanhar a falsa excitação que dizia sentir.

"Que houve Robert? Você estava tão animado...", perguntou desconfiado.

"Eu só... preciso de um tempo", Robby mentiu. Depois de alguns minutos assim, Silver se cansou de esperar e disse que ia cuidar dele, usando o corpo maior e mais forte para puxar Robby para que ele se deitasse de barriga para cima na cama. O loiro protestou e tentou dizer que preferia continuar, mas Silver ofereceu estimulá-lo oralmente, algo que raramente fazia. Robby sabia que ele estava contente pela falta de resistência e que a decepção de descobrir a verdade seria ainda maior. "Terry, não precisa, eu..." foi interrompido pelo marido afastando suas pernas e beijando uma de suas coxas. Ao partir para a outra, notou a marca que agora começava a mudar de cor, de roxo para aquele tom esverdeado que adquirem pouco antes de desaparecer, o formato de dentes deixando claro o que havia acontecido ali.

Robby sentiu um calafrio percorrer sua espinha e se agravar com a aparente tranquilidade na voz de Silver enquanto ele analisava a marca e começava seu interrogatório. "Robert. O que significa isso?"
Robby não sabia como responder, apenas abriu e fechou a boca algumas vezes sem conseguir dizer nada. "Deixe eu ser mais claro. Eu sei exatamente o que é isso. O que eu quero saber é quem fez isso. E pense um pouco se tentar mentir, eu sei que não fui eu." Silver disse com a voz ferozmente baixa.

"Eu... não sei." Robby disse, instintivamente, quase se chutando pela resposta idiota. Obviamente não podia contar a verdade, mas precisava de uma mentira convincente.
"Não sabe? Foram tantas pessoas assim, meu querido?" Silver debochou.

"Não! Não, Terry, foi a única vez. Foi a única pessoa além de você, eu juro." Robby disse, honestamente.

"Quem? Shawn?" Cuspiu as palavras com veneno.

"Não, eu não vejo ele há anos. Eu juro, só tenho visto Kenny."

Silver segurou o cabelo dele com força, olhando no fundo de seus olhos. "Então quem?"

"Eu não sei! Eu não conhecia ele, eu só... ele começou a dar em cima de mim e eu me perdi no momento. Me perdoa, por favor." Robby implorou.

"Um estranho? Onde? Na clínica?" Robby sabia que Silver o proibiria de frequentar o local, então resolveu ser sincero sobre isso também. "Não... no cemitério." Silver riu, uma risada cruel e fria. "No cemitério, Robert? Você não respeitou nem o espírito do seu pai? Esperava mais de você." Robby sentiu o rosto queimar de vergonha, mas não podia negar que era verdade.

"Terry, por favor, me desculpa. Eu prometo nunca mais fazer isso. Eu nunca mais vou nem olhar pra mais ninguém." Robby disse, desesperado.

"Ah, não, docinho. Não vou te privar disso." Silver disse e isso causou um nó na garganta de Robby. "Eu passei esse tempo todo recusando porque você era só meu. Meu anjinho inocente. Mas você não é, certo? Tudo bem. Vou usar isso a meu favor." Silver disse, se levantando e procurando por seu celular. Robby não fazia ideia do que estava acontecendo, estava esperando uma explosão de raiva e agressão, não essa atitude calculada.

"Dennis? Por que você não vem aqui em casa? Se você chegar aqui nos próximos dez minutos, terei uma ótima surpresa pra você. Acredite, vai superar todas as suas expectativas. Ok. Até já." Robby ouviu a conversa, ficando cada vez mais apreensivo. Não queria acreditar que Silver finalmente cederia a isso, mas o sorriso predatório dele confirmou suas suspeitas, acompanhado da voz melosa que pingava veneno:
"Você quer me trair, Robert? Você quer mostrar que não vale nada e abrir as pernas pra qualquer um? Então você vai pelo menos servir pra alguma coisa enquanto faz isso."

Menos de quinze minutos depois, Dennis estava lá, e ao ouvir o que Silver tinha em mente, foi como se tivesse ganhado na loteria. Havia insistido tanto tempo nisso que nem achava que seria possível um dia. Ele se aproximou de Robby como um animal prestes a atacar e o loiro apenas se afastou dele o quanto pôde, até estar cercado por ele e Silver.
"Terry, por favor! Por favor." Robby pediu, tremendo, tentando se desvencilhar dos dois. Silver o empurrou para a cama,  segurou seus braços para trás e o pressionou contra o colchão enquanto o sócio começava a arrancar as próprias roupas e depois as de Robby que chegou ao limite e tentou lutar de verdade contra Silver, tendo seu braço direito torcido logo em seguida, o grito de dor e as lágrimas se misturando ao perceber que não haveria como escapar daquela situação.

Miguel estava animado para seus planos da semana. Fazia questão de compensar a forma que tinha tratado Robby e tudo que havia pensado dele, daria a ele todos os momentos felizes que pudesse. Mas ao entrar no carro logo após Silver, qualquer esperança de ter um bom dia se dissipou.
"Diaz, preciso que você seja muito sincero comigo. Não importa o que Robert tenha pedido ou dito a você, preciso que me diga a verdade." Silver disse, num tom autoritário. "Você notou algo de estranho nas visitas dele? Você espera por ele no carro ou o acompanha?"

"Eu geralmente espero na recepção da clínica, Sr Silver. Mas entrei com ele na última visita." Miguel admitiu, com receio de Silver perguntar à equipe da clínica e pegá-lo numa mentira.

"Certo, e notou algo de estranho? Com exceção de ver Robert conversando com um vegetal, é claro." Silver disse, fazendo o sangue de Miguel ferver de raiva.
"Não, Sr. Nada de estranho. Eu não costumo entrar com ele na escola ou no cemitério."

"Agora você vai. Quero que siga cada passo dele. Infelizmente, descobri que não posso confiar nele. Então vou precisar da sua ajuda." Silver lhe ofereceu um maço de notas que fez Miguel se sentir em um filme de máfia. Não queria aceitar, mas não sabia como recusar sem que ele desconfiasse e isso só pioraria tudo. Aceitou o dinheiro e prometeu vigiar Robby de perto. "Quero que preste atenção às visitas à escola para saber se ele tem se encontrado com alguém. E no cemitério, quero saber tudo que ele faz lá. Está claro?"

"Sim, Sr. Vou lhe informar sobre tudo." Miguel prometeu, comedido. "Devo entrar com ele novamente na visita de hoje?" Miguel perguntou e recebeu confirmação imediata.

Miguel voltou para a mansão na velocidade da luz, em pânico. Precisava saber o que estava acontecendo e o que Robby havia dito ou não para Silver. Aguardou por ele com a cabeça a mil, mal conseguia conter a ansiedade, que apenas piorou quando viu o mais baixo vir em sua direção com a cabeça baixa e o braço em uma tipóia. Miguel não podia mais suportar isso, e não conseguia nem imaginar como Robby se sentia. Manteve a compostura, abriu a porta do carro para ele e deu a volta, entrando e se sentando no banco do motorista. Deu a partida mordendo a própria língua, pensou em parar em algum lugar e se lembrou do maldito GPS. Dirigiu daquela forma, sem conseguir nem enxergar direito de tanta raiva e quando finalmente estacionou em frente à clínica, apenas afastou o banco e passou para o banco de trás, se sentando ao lado de Robby e abrindo os braços para ele, que imediatamente o envolveu pela cintura com o braço esquerdo e deitou a cabeça em seu colo, chorando e dizendo coisas ininteligíveis.

Miguel apenas fez carinho em seu cabelo com uma mão e o abraçou com a outra, tentando dizer que ia ficar tudo bem, mas se sentindo hipócrita a cada palavra. Robby chorava segurando a camisa de Miguel e continuando a soltar aqueles soluços lamentosos que acabaram trazendo lágrimas também ao rosto do moreno.
"Não posso ver minha mãe desse jeito, e se ela estiver mesmo entendendo? Nem sei se consigo mentir sobre isso." Robby disse.

"O que aconteceu? Ele disse que sabe que você traiu ele, me disse pra ficar de olho em você." Miguel disse. "Ele te bateu de novo, né?"

"Ele viu a mordida, Miguel. Eu tentei impedir, mas não consegui."

Miguel queria morrer de tanto arrependimento. Nunca havia se sentido pior na vida. "Meu deus. Robby, me perdoa. Eu nunca pensei que... eu nem sei..."

"Ele torceu meu braço porque eu não queria deixar o sócio dele me usar também, Miguel. Eles me trataram como se eu fosse um nada, um maldito brinquedo!"

"É tudo culpa minha. Me desculpa, eu não queria que você se machucasse assim." Miguel disse, se corroendo de culpa.

"A culpa não é sua, Miguel. É do Silver. Eu não sei mais o que fazer, mas não aguento mais isso."

"O que você quer fazer?" Miguel perguntou, inseguro.

"Só quero ficar aqui um pouco. O quanto eu puder." Robby disse, com a cabeça em seu ombro e ainda segurando sua camisa.

"Eu tô aqui com você. Vai ficar tudo bem." Miguel prometeu, beijando a mão de Robby. "Vai ficar tudo bem."

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O próximo cap é só fofura e amorzinho, amém 🙏🤧

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