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Mais um fim de semana se passou e eram os piores dias para Robby, ao contrário do resto das pessoas. Nesse sábado, para piorar, Silver não estava de tão bom humor quanto no sábado passado e os comentários de alguns supostos amigos só serviram para inflamar mais seu narcisismo e mania de controle. Foi um dia ruim e uma noite pior ainda. Ele até deixou Robby ficar em casa e descansar no domingo, já que ele mal conseguia sair da cama. Qualquer um que ouvisse isso acharia uma loucura, mas ele mal podia esperar pela segunda-feira. No domingo à noite, Silver disse que estava com saudades depois de passar o dia todo longe dele e repetiu basicamente a mesma rotina da noite anterior, depois dormiu como um bebê enquanto Robby chorava até cair no sono. 

Acordar foi difícil, ele se sentia como se um trator tivesse passado por cima dele, mas olhou para o relógio e viu que já era quase 12h. Havia dormido quase dez horas e ainda se sentia exausto. Desceu para comer alguma coisa antes de ir ver a mãe e, para sua surpresa, encontrou Miguel na cozinha conversando com Tory. Os observou um pouco antes de entrar e sentiu um frio no estômago ao ver como riam juntos, davam pequenos toques, mãos no ombro e no braço, mãos segurando uma à outra, até alguns abraços meio de lado enquanto conversavam. Pareciam muito íntimos e Robby tinha a sensação de que o tal encontro do tinder não havia dado em nada. Além disso, Tory era linda, inteligente e livre, tudo que um homem jovem, bonito e solteiro como Miguel poderia querer. Se sentiu um pouco frustrado com a injustiça de sua situação, mas sabia que não podia cobrar nada, afinal ele era o casado da história.

Entrou na cozinha e os dois se afastaram o suficiente para que seu comportamento parecesse profissional. Tory perguntou se ele queria algo e ele disse para ela não se incomodar, pegou um iogurte e uma fruta e sentou no canto da bancada para comer, sentindo o clima estranho de quem interrompeu uma conversa que seguiria assim que ele se retirasse. Ficou ainda mais desconfortável e comeu o mais rápido possível, saindo da cozinha logo em seguida, a ansiedade o corroendo por dentro. Era óbvio agora que alguma coisa estava acontecendo ali. Robby se sentiu um pouco enjoado e não sabia como lidar com o que estava sentindo. Precisava se afastar de Diaz, já estava sendo muito emocionado achando que terem transado significava alguma coisa. Quer dizer, significava para ele que nunca tinha tido esse tipo de contato com ninguém que não quisesse usá-lo antes, mas provavelmente não queria dizer nada para alguém como Miguel. 

O motorista o aguardava para levá-lo à clínica e foi completamente profissional com ele até estarem a uma ou duas ruas de distância da casa. Então, começou a tentar conversar. Robby deliberadamente deu respostas curtas, tentando encerrar a interação. 

"Que bicho te mordeu, Robby?" Acabou perguntando, impaciente.

"Ué, você parecia muito satisfeito em me ignorar na cozinha. Ou só você pode fazer isso?"

"Eu não estava te ignorando, só estava sendo profissional", Miguel retrucou.

"Pois seja profissional agora, então. Quem você acha que é pra falar desse jeito comigo?" 

"Wow, eu sabia que você não ia demorar pra se mostrar. Quem eu penso que eu sou? Típico." Miguel disse, debochado.

"Do que você tá falando, Diaz?"

"De como gente rica sempre acaba tendo esse tipo de atitude com a ralé em algum momento, Sr Robert. Pode deixar que eu sei muito bem meu lugar." Miguel falou num tom frio e cortante.

"É isso que você pensa de mim? Que sou um rico esnobe e mimado?" Disse, magoado. Miguel não respondeu e quem cala, consente.

"Talvez por isso você prefira a Tory, então." Robby disse, impulsivamente.

"Porque ela é pobre igual a mim? Eu amo a Tory. Não sei se você entenderia. Você não ama nem seu marido." Disse, venenoso. 

Robby ficou tão chocado que nem sabia o que responder. A cara que o loiro fez foi um sinal para Miguel saber que passou dos limites e o fez querer voltar atrás, mas ao mesmo tempo, não queria perder a discussão. Não ganhava nada sendo tão orgulhoso, mas não ia deixar Robby fazer pouco de sua amizade com Tory. 

Fizeram o resto do caminho em silêncio e assim que Miguel estacionou, Robby saiu do carro sem nem olhar para trás. Miguel decidiu esperar ali mesmo, não queria mais uma cena desconfortável no mesmo dia. Robby voltou três horas depois e Miguel o levou de volta, ainda em silêncio. Não sabia quanto tempo eles iam continuar dando gelo um no outro, mas tinha certeza que quando cansassem, haveria uma explosão. A terça e a quarta passaram exatamente do mesmo jeito, para a escola e para a clínica e de volta para casa naquele silêncio teimoso, os olhares carregados de ressentimento e coisas não ditas. Como sempre, o cemitério parecia ser o lugar onde tudo sempre mudava. 

Miguel estacionou e saiu do carro, abriu a porta para Robby e a fechou atrás dele, dizendo que tinham que conversar. Robby apenas disse que não tinha nada a dizer a ele e Miguel o chamou de covarde e egoísta. Robby voltou e empurrou Miguel contra o carro, de costas. 

"Eu já disse pra você tomar cuidado como fala comigo, Diaz."

"Ou o que, vai me demitir? Vá em frente!" Miguel disse subindo a voz. 

"Qual o seu problema? Por que tá me tratando assim?"

"Eu? Você começou a agir todo frio."

"O que você esperava? Que eu te ia te ver de namorico todo feliz, você ia me ignorar e depois eu ia entrar no carro e abrir as pernas pra você? Você realmente não me respeita, né? Você disse que amava a Tory!"

"E isso ia fazer diferença pra você? Você quer vir me dar lição de moral sobre fidelidade?" 

Robby apenas olhou para baixo, decepcionado. Tinha se enganado tanto com o motorista. 

"Eu e Tory somos só amigos. Não estou traindo ela com ninguém, só pra ficar claro. Mas não vou aceitar esse tipo de crítica de alguém como você."

"Alguém como eu? Como, Diaz?", Robby subiu o tom de voz também.

"Eu já disse. Covarde, egoísta e infiel. E você pode adicionar interesseiro à lista também. Se você não tolera o Silver, você é um mentiroso interesseiro. E se você sente alguma coisa por ele, você é um idiota completo, com o jeito que ele te trata!" 

Robby sentiu as palavras como se fossem lâminas cortando sua pele. Sabia que Miguel só queria se divertir, mas não imaginava que ele pensasse tão mal assim dele. Não que ele merecesse muito mais que isso, pelo menos não do ponto de vista de alguém que não sabia da história toda. Só o que ele sabia é que Robby estava casado por dinheiro com um homem mais velho por quem não sentia desejo algum. Não inspirava mesmo muito respeito ou admiração e sabia disso. Não sabia porque tinha se iludido, mas ia acabar com isso. Ia ser exatamente o que Diaz achava que ele era, decidiu. Empurrou o motorista novamente contra o carro e, olhando em volta no cemitério vazio, se aproximou dele e colou seus lábios de forma selvagem, mordendo a boca do moreno e puxando seu cabelo. 

Miguel não ficou para trás, segurou Robby pela cintura e o apertou forte contra si, devolvendo a agressividade na mesma moeda. Depois o empurrou para longe. "Entra no carro." Robby disse naquela voz autoritária de antes, e Miguel não ia facilitar. "Qual é a palavra mágica, Sr Robert?"

"Agora, Diaz." Robby abriu a porta e quase jogou Miguel para dentro do carro, entrando logo em seguida no banco traseiro e subindo no colo do motorista, beijando-o agressivamente mais uma vez. Tirando as próprias roupas como conseguia, apesar do espaço limitado, depois partindo para as do moreno, enquanto ele o beijava com voracidade. 

"Você tem sorte que eu não sou um filho da puta. Eu podia estar te marcando todo agora." Miguel disse enquanto beijava seu pescoço sem força suficiente para deixar provas.

"Vai se foder, Diaz. Você não teria coragem. Você acha que eu sou covarde e você é o que?" Robby desafiou, impulsivamente.

Miguel literalmente rosnou em seu ouvido ao ouvir isso, empurrando o corpo do menor contra o banco, se posicionando mais para baixo e mordendo uma das coxas de Robby logo em seguida, sabendo que deixaria marcas inconfundíveis. "Se você não se comportar, a próxima vai ser no pescoço."

Isso era muito mais parecido com o que Robby conhecia e já tinha vivido. Ele sabia lidar com isso muito melhor do que com os toques suaves que causavam borboletas em seu estômago e o faziam querer coisas que nunca poderia ter. Isso era o que o ajudaria a parar de se iludir e aproveitar apenas a atração que sentia, sem desejar mais. "Duvido. Você não é nem louco de tentar." Desafiou com um brilho intenso nos olhos e Miguel disse que não ia dar a ele o que ele queria tão fácil assim. Falou baixinho no ouvido dele: "viu como você não tem palavra? Você disse que não ia entrar no carro e abrir as pernas pra mim e não resistiu nem 5 minutos" e depois mordeu sua orelha, arrancando um gemido rouco de Robby. 

Robby o empurrou para longe novamente, se sentando no banco e terminando de se livrar das roupas de ambos. Se apoiou no encosto do banco traseiro e se inclinou levemente para a frente, empinando os quadris e separando as pernas, dando espaço para Miguel se encaixar entre elas. Apesar de estar se sentindo emocionalmente devastado, não podia negar que Miguel o fazia tremer de desejo. Talvez isso fosse mesmo o melhor que ele podia ter, teria que ser suficiente. 

Miguel estava louco de tesão e furioso, o que sabia ser uma péssima combinação. Não entendia por que o outro estava agindo dessa forma, se era algum fetiche estranho ou se realmente tinha ficado com ciúme de Tory, o que seria ridículo. Não apenas por Miguel não ter nada com ela, mas por ele ser tão hipócrita. Miguel não tinha interesse de sair com várias pessoas ao mesmo tempo, mas ver o cara exigir exclusividade enquanto traía o marido com ele era demais. Aceitou as provocações inicialmente e pressionou seu corpo contra o de Robby, prendendo contra o banco e segurando seus quadris com força, depois dando um tapa na bunda firme e bem desenhada, sorrindo satisfeito com o gemido agudo que o menor soltou.

Pegou um preservativo e lubrificante e começou a preparar Robby, para a surpresa dele, que tinha certeza que toda a briga e os desafios fariam Diaz querer machucá-lo. Quando o moreno começou a penetrá-lo, um pouco antes do que havia feito das outras vezes, mas ainda com cuidado, Robby jogou a cabeça para trás e a apoiou no ombro dele, sabendo que não importava o quanto tentasse, não ia deixar de sentir tristeza toda vez que o motorista o tratasse como se fosse a pessoa vazia e sem moral que ele achava que era. Ia continuar se submetendo a isso e depois se sentindo mal, como vinha fazendo, estava preso nesse ciclo. 

"Isso, Diaz", gemia de forma entrecortada devido ao ritmo intenso das estocadas contra sua próstata. 

Miguel já não sabia mais o que sentia. Não sabia se ainda estava com raiva ou só estava alimentando o que Robby queria dele. A única certeza que tinha era de que não queria realmente machucar o outro, nem degradá-lo. Apesar da briga e das coisas que tinha dito, nunca tinha sentido prazer em maltratar ninguém e isso não tinha mudado nesse momento. Gemeu baixo no ouvido de Robby, falando de forma sedutora: "você é delicioso..." 

"Diaz... não faz isso. Não..." Robby agora gemia mais alto, perdendo o controle e movendo o corpo para frente e para trás seguindo os movimentos frenéticos de Miguel, percebendo como estavam perto pelo ritmo que ia perdendo a cadência aos poucos.

"Mas você... é. Muito gostoso... meu deus".

Miguel chegou ao orgasmo e Robby deu um suspiro triste e resignado quando sentiu o moreno sair de dentro dele, mas quase gritou de surpresa quando sentiu aqueles dedos longos e maravilhosos o penetrarem enquanto Miguel colocou metade de seu pênis na boca, o estimulando duplamente. Robby apenas conseguia implorar e gemer o nome do outro, nunca tinha feito algo em que o único objetivo fosse sua satisfação. Ele finalmente chegou ao clímax, sentindo seu corpo amolecer como um boneco sem pilhas nos braços de Miguel.

Nesse dia não houve beijos ou abraços, apenas um silêncio pesado. Robby queria que Miguel o enxergasse como realmente era, mas tinha medo de se mostrar. E Miguel queria entender todas as contradições de Robby, mas não sabia como. Voltaram para a casa da mesma forma, sem dizer mais nada. Miguel não conseguia esquecer tudo que havia acontecido, ignorou todas as mensagens que recebeu no aplicativo de encontros e decidiu que precisava sair de onde estava. No dia seguinte, depois da visita, ia dizer a Robby que não podia continuar sendo amante dele, que merecia mais.

Robby passou a manhã de sexta nervoso com a decisão que havia tomado, mas não ia voltar atrás. Se não fosse verdadeiro com Miguel, sabia que ia se arrepender. Passou o caminho inteiro até a clínica com medo, sempre teve muitos problemas em confiar nas pessoas. Mas se Miguel não o quisesse, que fosse por ser complicado e ter a vida difícil que tinha, não pela imagem de rico interesseiro que tinha criado. O motorista estacionou o carro e destrancou as portas, ainda em silêncio.

"Miguel... entra comigo."

"Tudo bem, prefiro esperar aqui." Miguel não queria ficar lá na recepção no humor em que andava.

"Não, eu quis dizer lá dentro. Vem pra visita comigo." Robby ofereceu e Miguel virou para trás instantaneamente, sem acreditar no que tinha ouvido.

"Que? Sério?" Desconfiou.

"Sim. Eu acho que já está na hora da gente conversar de verdade", Robby disse.

"E você quer conversar com seu amante durante uma visita de hospital? Não vai ser constrangedor?" Miguel não segurou.

"Você vai entender. Só... vem comigo, por favor."

Miguel não ia negar que estava extremamente curioso e também não queria dizer não a um pedido tão vulnerável. Robby parecia genuinamente ansioso e isso seria algo muito importante para os dois. 

"Tudo bem. Eu vou com você."

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E finalmente o Miguel vai saber de tudo!
Obrigada a quem tiver lido! 💙

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