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Era sábado pouco antes da hora do almoço quando Miguel recebeu a ligação de Daniel o chamando para ir à sua casa e se reunir com os tais amigos que haviam chegado do exterior para ajudá-los. Ele se arrumou e saiu em menos de cinco minutos, ansioso para botar logo os planos em prática e tirar Robby daquele inferno o mais rápido possível. Os três o esperavam juntos, e assim que chegou foi apresentado a Chozen e Kumiko, um casal de amigos de Daniel, vindos do Japão. Miguel ficou feliz ao ver que o sensei não estava medindo esforços para ajudar e agradeceu a todos eles encarecidamente.

O plano era a maior loucura que Miguel já havia ouvido e talvez isso fosse o que o faria funcionar. Kumiko havia forjado documentação e se passaria por médica, enquanto Chozen faria o papel de um novo paciente - com muitos recursos - que precisava se internar na casa de repouso. Quando ambos estivessem lá dentro, aproveitariam a primeira oportunidade que tivessem para sequestrar Shannon e levá-la com eles diretamente para o aeroporto. O carro de fuga seria uma ambulância privada que Daniel havia contratado para transportar Shannon em segurança caso ela não estivesse em condições de ir em um carro normal, e havia até uma enfermeira de verdade disponível para cuidar dela. Depois disso, usariam a passagem que Daniel havia comprado e mostrado a Miguel para levar a Sra Keene com eles para Okinawa, onde ela estaria segura até que tudo isso acabasse.

Sem a mãe para ser usada como moeda de troca, Miguel tinha certeza que Robby receberia a missão de resgate de braços abertos e faria de tudo para se livrar de Silver. Essa parte seria um pouco complicada, já que nem sabiam onde ele estava ou como chegar até ele, mas Miguel o tiraria de lá nem que fosse a última coisa que fizesse em sua vida. Chamou Tory para se reunir com eles e fornecer novas informações sobre o que estava acontecendo na mansão. Ela disse que não sabia ainda onde Robby estava, mas estava fazendo todo o possível para descobrir. Também informou que haveria uma festa na mansão nesse mesmo dia e que isso talvez lhe desse uma chance de andar por aí e tentar encontrar o esconderijo. Ela daria mais notícias assim que tivesse algo concreto.

Tory estava trabalhando com metade de sua atenção na comida que cozinhava e metade no paradeiro de Silver. Ela estava alerta a cada movimento dele, apesar de não poder segui-lo ainda. Teria que esperar a festa para que a quantidade de pessoas fosse uma distração. Uma coisa que havia notado foi o número de vezes que o patrão desceu à adega nos últimos dois dias, já que geralmente ele ia apenas uma ou duas vezes por semana, aos sábados ou domingos, ou mandava que ela fosse por ele. Ela era conhecedora de vinhos agora que trabalhava na mansão e ele sempre dizia exatamente o que queria. Mas recentemente ele ia duas, até três vezes por dia lá para baixo e passava muito mais tempo do que o normal. Ela tinha certeza que havia algo ali e descobriria assim que tivesse chance.

Silver voltou na tarde de sábado como havia prometido, para ajudar Robby a se arrumar. O mais novo havia passado a noite chorando até desmaiar de exaustão, sendo acordado várias vezes por pesadelos terríveis. Alguns onde vivia para sempre nessa prisão, se transformando em algo cada vez menos humano; outros onde via apenas o fogo e sentia o calor queimando sua pele enquanto ouvia os gritos de Miguel sem poder ajudá-lo; e alguns onde sua mãe finalmente acordava e dizia a ele que tudo que ela havia passado era sua culpa. Robby acordou de manhã ainda mais cansado do que quando dormiu, emocionalmente destruído pelos cenários criados por sua própria mente. Quando viu Silver entrar, soube que mais um dia de horrores estava para se iniciar, podia ter certeza apenas pelo sorriso que via em seu rosto.

"Olá, querido. Vem cá, vem. Hoje é um dia muito especial! Vamos ver como você se comporta. Vou te dar uma chance de se redimir pelo fiasco daquele dia." Silver disse, com um tom condescendente. "Mesmo você não merecendo, trouxe mais uma coisinha pra você." Robby quase gritou só de ouvir isso, tinha absoluta certeza que nada de bom sairia disso.

Silver tirou de dentro de uma sacola duas luvas e duas meias, que eram com certeza parte de alguma fantasia maior, imitando patas. Mandou que Robby se aproximasse e colocou as quatro nele, satisfeito com sua ideia e com a vergonha e repulsa que causava no jovem. "Agora sim. Já tomou seu banho e está prontinho pras visitas. Espera, só mais uma coisa." Pegou também um laço verde que havia trazido e o amarrou na cabeça de Robby, enfeitando seu cabelo e escondendo o espaço entre as orelhas brancas. "Perfeito! Agora espera quietinho, eu volto daqui a pouco." Silver disse, sorrindo daquele jeito sinistro que era capaz de gelar a alma.

Tory viu Silver subir da adega enquanto estava de olho e, surpreendentemente, sem vinho algum nas mãos. Isso era o sinal que ela precisava para ter certeza de que algo suspeito estava acontecendo lá embaixo. Assim que os primeiros convidados começaram a chegar e o nível alcoólico dos presentes se tornou elevado o suficiente para distraí-los, ela se esgueirou escada abaixo tão silenciosamente quanto pôde. Obviamente não encontrou nada de errado, teria que esperar Silver voltar para saber o que ele escondia ali dentro, mas não podia ficar lá esperando, seria arriscado demais. O único jeito seria tentar entrar no escritório e ficar de olho nas câmeras. Pelo menos isso seria mais fácil durante a festa, já que ninguém estava ali para trabalhar e a atenção da segurança estava mais concentrada na parte exterior da casa e nos quartos, onde havia coisas de valor.

Voltou para a cozinha e a preparar as bandejas para que fossem servidas, aguardando o momento de seguir Silver até o andar inferior novamente. Esperou quase quarenta minutos enquanto ele se movia pela festa, conversando com pessoas diversas e bebendo, até que ele se reuniu com dois convidados e se dirigiu para dentro, fazendo com que ela corresse para verificar as imagens. E como imaginava, os três desceram as escadas em direção ao subsolo da mansão, e ela se surpreendeu ao perceber que uma das paredes repletas de garrafas de bebidas caras, era também uma cobertura para outro espaço, delimitado por portas metálicas acionadas pela digital de seu patrão. Ela precisava contar isso a Miguel imediatamente.

Chozen manteve sua face impassível, agradecendo a todas as entidades pelo carisma de Kumiko. Haviam conseguido entrar na clínica e ter acesso a Shannon, agora só precisavam sair de lá com ela. Falar era muito mais fácil que fazer. O dia inteiro se passou e não tiveram nenhuma brecha, teriam que tentar de novo no dia seguinte. Kumiko ficaria na casa de Daniel e voltaria no horário de seu expediente, enquanto Chozen se recolheria a seus próprios aposentos na clínica. Não podia considerar o dia uma derrota, já que tinham certeza que seria impossível alcançar um objetivo tão complicado tão rapidamente, mas sua paciência já estava no limite.

Kumiko ficou responsável por relatar a Daniel e Miguel as atividades do dia e as dificuldades que haviam enfrentado, e o fez assim que chegou à residência dos LaRusso. Os três estavam nessa reunião improvisada quando o mais jovem recebeu a mensagem de Tory o alertando sobre a tal sala secreta e o sistema de segurança.

"Ok, o que vamos fazer? É impossível entrar lá, certo?" Kumiko perguntou.

"Talvez não. Trabalhando com o time de segurança, sei que quase nada é inviolável." Daniel respondeu, preocupado. "Só precisamos achar alguém capaz de... passar por cima desse obstáculo."

"Ótimo, mais um crime. Eu vou voltar pro meu país e nunca mais vou poder pisar nos EUA. Mas tomem cuidado, vocês não têm essa opção." A japonesa disse, ansiosa.

"Não se preocupe. Vamos ser cuidadosos."

"Eu sei quem pode ajudar com isso. Se eles não conseguirem, não consigo pensar em ninguém mais. E aí vamos ter que achar outro jeito. Mas vou ligar pro Eli e pro Demetri e explicar a situação."

"Quanto mais gente se envolver nisso..." Daniel começou.

"Sensei. Eu confio neles, ok? Plenamente. Você vai ter que confiar no meu julgamento agora."

"Tudo bem. Eu confio. Que dê tudo certo, Miguel, pro seu próprio bem."

Silver escolheu muito bem suas companhias. Um empresário em quem tinha interesse estratégico e pessoal, um competidor direto de Daniel LaRusso. Ele nunca seria capaz de deixar esse rancor de lado, sempre iria buscar se vingar de seu primeiro alvo. E, claro, alguém que já tinha tido essa experiência antes e estava em suas mãos, alguém fácil de controlar. Combinados, seriam perfeitos para ajudá-lo a adestrar Robby.

"Você pode perguntar ao Dennis, ele não vale ouro?" Silver perguntou, orgulhoso.

"Vale. Nunca vi nada igual, Cole. Eu sonho com ele desde aquele dia, Terry."

Silver riu de forma possessiva. "Bem, lembre-se que ele é meu, só meu. Estou sendo muito generoso deixando vocês brincarem com ele também. E as coisas estão um pouco diferentes dessa vez. Ele tem uma... fantasia, eu não julgo, apenas faço as vontades dele. Então peço que não estranhem. E a palavra de segurança dele é "nuvem", qualquer outra coisa que ele diga é apenas encenação."

"E ele é muito bom nisso." Dennis disse, de forma convincente. Ele sabia muito bem que Silver estava mentindo, mas ter seus segredos expostos era um preço que ele não pagaria para desafiar o parceiro comercial. Além disso, sabia que iria ganhar muito com isso, não tinha realmente do que reclamar.

"Certo. Não vou julgar. Contanto que ele me satisfaça, ele pode fazer isso como quiser." O empresário declarou, de forma pragmática.

Silver abriu a porta, explicando que havia escolhido este como o local para seus joguinhos porque era à prova de som e queria que tivessem privacidade. Além disso, faria tudo ser mais realista, do jeito que Robert queria. Entraram no quarto de paredes metálicas e Cole se surpreendeu levemente ao avistar o jovem ajoelhado no meio do cômodo, sem nenhum tipo de restrição a seus movimentos, parecendo apenas dedicado a obedecer e se submeter a eles. Sorriu como o tubarão que era no mundo dos negócios, catalogando cada elemento da tal fantasia. Pet play nunca havia sido algo que havia pensado em fazer, mas não dispensaria a oportunidade, principalmente com um jovem tão belo e disposto a fazer praticamente qualquer coisa.

"Bem, acho que podemos começar." Silver disse, triunfante, ao ver o brilho no olhar dos outros dois.

"Eles disseram que vão pesquisar todas as possibilidades, mas que acham que têm a solução pro nosso problema. Mas vamos precisar coletar a digital do Silver. E tem que ser num material específico, não vai ser tão simples." Miguel disse, torcendo as mãos nervosamente.

"Tory pode cuidar disso?" Daniel perguntou.

"Sim, ela disse que faria qualquer coisa que eu precisasse. Mas até eles terem uma resposta e o maldito objeto que vamos usar pra isso, lá se vão pelo menos uns dois dias!" Miguel disse, elevando a voz com impaciência.

"Miguel... Kumiko e Chozen também precisam de pelo menos uns 3 ou 4 dias... Além disso, Sam tem que ir ver o Kenny segunda e tentar contatar o irmão dele. Você sabe que não dá pra ser tão rápido quanto gostaríamos." Daniel repreendeu da forma mais bondosa que conseguiu.

"Eu sei." O moreno respondeu, com lágrimas nos olhos. Seu coração estava apertado pensando no tempo que Robby passaria sendo torturado por aquele louco.

"Além disso... Dependendo de como formos fazer esse... resgate, talvez tenhamos que esperar o próximo final de semana. Tory disse que é mais fácil passar pela segurança durante as festas, certo?" Daniel disse, hesitante, já esperando a explosão que viria.

"O quê?" Miguel gritou, "Uma semana? Isso é um absurdo! Precisamos achar um jeito de fazer isso antes!"

"Podemos tentar. Mas você não quer ter todo esse trabalho pra ver o Robby levar um tiro bem na sua frente, quer?" Daniel argumentou. Kumiko apenas assistia à discussão em silêncio, entendia bem a lógica de Daniel, mas também sabia como Miguel devia estar se sentindo e não era capaz de julgar sua reação.

"Vai dar tudo certo, Miguel. Vamos conseguir tirar ele de lá e manter a mãe dele a salvo." Ela disse, finalmente.

Miguel se sentou de novo no sofá, sua energia completamente drenada. Só esperava que Robby não desistisse.

"Ele responde se você falar com ele, um latido para sim, dois latidos para não." Silver explicou, sorrindo cruelmente.

"Jura? Que espertinho!" Cole disse, acariciando as orelhas brancas e fazendo o rosto de Robby arder de vergonha. Ele sabia que as tais visitas seriam mais uma forma de torturá-lo e humilhá-lo, mas nada poderia preparar alguém para isso. E ver Dennis de novo era profundamente repugnante, depois do que havia acontecido da última vez, e agora nem teria mais Miguel para consolá-lo quando tudo isso acabasse.

"Não queria ter que estragar a fantasia dele..." Dennis disse analisando o plug com a cauda branca.

"Não precisa, ele prefere assim." Silver afirmou, docemente. "Uma cadela no cio gosta de se sentir bem preenchida." Completou, rindo de forma falsamente afável, acariciando a barriga de Robby. "Dá a patinha, Diaz." Ele completou, em tom autoritário, e Robby se sentiu imensamente compelido a desobedecer, mas sabia que não seria o único a enfrentar as consequências, então apenas estendeu a mão coberta pela luva de pelúcia.

"Viu como ele é obediente? Vão se divertir muito com ele." Silver prometeu, mantendo os olhos azuis fixos nos olhos verdes de Robby em uma ameaça silenciosa. "Não é, Diaz?"

Robby encarou de volta por alguns segundos, depois olhou para a expectativa no rosto dos outros dois e suspirou resignado, voltando a olhar para o marido. "Au"

Cole não aguentou e riu, se divertindo muito com a situação. "Que maravilha! Você devia levar ele pra um passeio, Terry, aposto que seria a atração da festa!"

"Quem sabe na próxima. Ele precisa de um pouco mais de treinamento antes disso, e vocês vão ajudar muito. Se ele se sair bem hoje, ele pode ganhar um agrado. Senão... Bem, vou ter que pensar numa punição adequada."

"Será que ele obedece à gente também?" Cole perguntou, agora parando de rir e começando a pensar em tudo que poderia fazer.

"Tente. Se ele não obedecer, um tapinha resolve. Quem sabe até umas cintadas." Silver disse como aviso.

"Na cama, Diaz!" O empresário ordenou, e Robby resolveu começar a testar os limites, para ver até onde poderia ir: apenas olhou para ele e permaneceu no mesmo lugar. O mais velho não perdeu tempo e desferiu um tapa no lado direito de sua face, chocando até a si mesmo. "Não sabia se podia bater na cara, desculpe, Terry."

"Pode, sim. O que for preciso. Vamos ensinar uma lição a ele hoje, custe o que custar." Silver garantiu. Ao ouvir isso, Robby perdeu as esperanças de ter qualquer tipo de proteção vinda do marido. Engatinhou até a cama e subiu como ele havia lhe ensinado, arrancando risos satisfeitos dos dois convidados. Podia sentir os olhos ardendo com as lágrimas não derramadas, mas preferia morrer a lhes dar essa vitória. Só o que pôde fazer foi tentar limpar sua mente como Miguel havia lhe ensinado no bosque, e torcer para que tudo acabasse logo.

O domingo foi o dia mais excruciante para Miguel desde que tudo isso começou. Não haveria uma nova tentativa de Kumiko e Chozen, nem era hora ainda de Sam fazer sua parte. Eli e Demetri ainda estavam em pesquisa e lhe atualizando sobre cada nova informação, mas não sabiam quando teriam tudo pronto. E Tory estava a postos para fazer o que fosse pedido, mas não tinham nenhuma tarefa útil para ela ainda. Amanda havia dado a ideia genial de ir com Daniel à próxima festa de Silver, pois a presença dele certamente garantiria a maior distração imaginável. Agora, tudo que podiam fazer era esperar.

Ele acordou naquela manhã às seis e não conseguiu mais pegar no sono. Tentou de tudo para clarear a mente, mas nada tirava sua cabeça daquela maldita mansão. Ainda estava se recriminando por não ter simplesmente impedido Robby fisicamente de voltar, mas por outro lado, não queria ser como Silver e tirar sua autonomia. Ele havia escolhido proteger sua mãe e Miguel tinha que lidar com isso, por mais insatisfeito que estivesse. Só queria tirar ele de lá e mostrar a ele que sua própria segurança também era importante, que ele não podia continuar se sacrificando e se destruindo pelos outros. Também queria matar Silver com requintes de crueldade, mas essa parte era um sonho impossível.

Depois de várias e várias mensagens de texto recebidas, finalmente uma mensagem de áudio trouxe alguma esperança para o moreno. Eli dizia que haviam finalmente conseguido uma forma de burlar o sistema de segurança de Silver e que poderiam comprar os itens necessários e produzir o material para a coleta da digital até quarta-feira. Miguel queria apressar o amigo e dizer que era tempo demais, mas racionalmente sabia que ele estava fazendo tudo que podia. Se isso estivesse pronto até lá, Tory poderia conseguir isso para eles e tudo estaria pronto para que o grande plano fosse posto em prática no sábado seguinte. As coisas estavam andando como deveriam, mas não rápido o suficiente para acalmar o coração de Miguel.

Robby acordou no domingo à tarde sem lembranças de ter ido dormir, o que demonstrava que havia simplesmente desmaiado de exaustão após a noite anterior. Assim que abriu os olhos, foi inundado pelas lembranças de tudo que havia acontecido e a náusea que embrulhou seu estômago foi tão súbita que mal teve tempo de chegar ao banheiro, apenas moveu a cabeça para a beira da cama e vomitou no chão, expurgando fisicamente tudo de ruim que estava sentindo.

A mistura de culpa por ter voltado, medo do que viria a seguir, agonia pela situação em que sua mãe estava, dor pela perda de Miguel e a depressão profunda de saber que isso seria sua vida a partir daquele momento, tudo isso era demais para ele. Seu coração batia tão rápido que ele parecia estar infartando, sua cabeça latejava e doía, seu estômago estava embrulhado, não conseguia respirar direito e todo seu corpo estava marcado de alguma forma. Quando não pela dor, pelos hematomas em forma de mordidas, beliscões, arranhões e toda forma de flagelo que conseguiram lhe infligir. Ele ficou grato por não ter um espelho para poder ver o resultado de tudo aquilo, não sabia se aguentaria a visão.

Assim que terminou de depositar a bile e o restante do conteúdo de seu estômago ao lado da cama, teve um momento de pânico. Silver havia dito que tinha que manter o quarto limpo e ele acabara de sujar o chão todo. Quando percebeu com o que estava se preocupando, riu sozinho, uma risada completamente sem vida. Depois de tudo que haviam feito com ele, qualquer punição que viesse pela bagunça seria apenas uma a mais. Não acreditava que Silver tivesse algo novo a adicionar à sua tortura, não por algo tão pequeno. Se bem que ele não parecia precisar de grandes motivos para querer humilhar, aterrorizar e machucar alguém, então talvez sua criatividade ainda pudesse aflorar. Mas não importava mais, se ele sobrevivesse, seria lucro. Não tinha mais nada dentro de si a proteger. 



Obrigada a quem estiver aqui! As coisas vão melhorar em breve e nosso bebê será resgatado! 🙏

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