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Miguel estava grato ao seu eu do passado por ter lembrado de trocar a roupa de cama, afinal queria que Robby tivesse uma boa primeira impressão de sua casa e sentisse vontade de retornar. Além disso, quando foi empurrado para cima da cama suavemente, ele ficou contente pelos lençóis macios abaixo de si. Robby se posicionou sobre ele, o beijando apaixonadamente enquanto abria a gola de sua camisa, prosseguindo depois para beijar e morder seu pescoço até Miguel perder o fôlego. O loiro tirou a própria blusa e depois a camisa de Miguel, em seguida livrando ambos também das calças e roupas íntimas que os aprisionavam.
Robby deixou beijos quentes e molhados por todo o corpo de Miguel, apreciando o contato de cada pedaço da pele morena com sua boca. Enquanto lambia e chupava os mamilos já eriçados, não tirava os olhos do rosto lindo do outro.
"Eu não acredito que você fez isso, Miguel." Disse, palavra por palavra enquanto deixava uma trilha de beijos e lambidas pelo abdômen do outro, até chegar aos quadris, ignorando a ereção e fazendo Miguel olhar para ele com um beicinho fofo e olhar pidão. Ele apenas sorriu de volta, ia aproveitar cada minuto e Miguel teria que ser paciente. Beijou a virilha, causando arrepios no mais alto, depois mordeu, apertou e beijou aquelas coxas grossas e maravilhosas, ao mesmo tempo que acariciava a barriga do outro. Os gemidos que Miguel deixava escapar a cada estímulo eram a coisa mais sexy que Robby já tinha ouvido. E quando ele terminou seu ritual de adoração por todo aquele corpo espetacular, voltou a deitar por cima dele para beijá-lo de novo. Ele reiniciaria tudo, se Miguel não o tivesse segurado pela cintura e invertido suas posições, impacientemente, fazendo Robby rir ao ser pego de surpresa.
"Você é muito impaciente, Diaz!" Ele disse, enquanto Miguel beijava seu pescoço como ele havia feito minutos atrás, arrancando um suspiro satisfeito do menor.
"Pelo contrário. Mas eu quero ser um bom anfitrião pra você. Você merece toda a atenção do mundo, hermoso." Miguel disse em espanhol, fazendo Robby se arrepiar todo. "Hm, é tão sexy quando você fala espanhol, Miguel..." Robby disse, arqueando as costas enquanto Miguel beijava sua barriga, tentando sentir mais aquela língua quente em sua pele.
"Hmm... Te quiero besar, por todas partes." Miguel disse, sabendo que deixava Robby morrendo de tesão. Passou a dar atenção para as coxas fortes e macias, beijando e lambendo cada centímetro, ouvindo os sons de prazer do outro e se sentindo incrível com isso. Se deitou por cima de Robby, apoiando seu peso no corpo do outro e sentindo ele se arrepiar inteiro com a sensação. "Me vuelves loco, cariño", Miguel disse, apertando a cintura e os quadris do loiro, depois envolvendo as nádegas firmes e redondas com as mãos.
"Ai, Miguel... quero mais", Robby disse, manhoso, tentando conseguir fricção com o corpo acima do seu. "Me encanta cuando gimes mi nombre", Miguel sussurrou com a voz rouca perto do ouvido do menor. "No sabes lo que quiero hacer contigo", o moreno disse com um sorriso malicioso, se afastando de Robby o suficiente para poder virá-lo de barriga para baixo na cama e abrir as pernas lindas para se encaixar entre elas, deixando beijos quentes e molhados naquela bunda que o enlouquecia. Separou as nádegas gentilmente e passou a língua entre elas, dando atenção especial à entrada do outro que já parecia latejar de excitação. "Aaah, Miguel!" Robby gemeu, em choque. Nunca tinha feito isso antes, era uma sensação inacreditável. Miguel lambia, acumulando saliva e depois usando-a para deixar Robby mais molhado, aquela língua quente e macia o fazia ver estrelas.
Miguel passava a língua em movimentos circulares sobre e em volta do músculo, se deliciando com os gemidos e sons que Robby fazia. Não parou mesmo quando ele avisou que estava muito perto. Queria que ele chegasse ao climax e relaxasse completamente antes de continuar. E ia fazer o loiro gozar de novo depois, estava insaciável. Logo após o orgasmo, Miguel pegou o frasco de lubrificante e começou a preparar Robby cuidadosamente, enquanto ele se contorcia inteiro devido à hipersensibilidade e os excessos de estímulos.
"Se você quiser que eu pare... vai ser incrível daqui a pouquinho, mas sei que demora pra acostumar." Miguel disse, parando um pouco o que fazia para beijar Robby profundamente.
"Hmm, eu confio em você. Continua, vai." Robby disse, preguiçosamente, e Miguel apenas sorriu enquanto o admirava. Era a coisa mais linda do mundo, nem precisava ver o resto para ter certeza.
Miguel confirmou que Robby estava pronto e o menor o puxou para mais um beijo enquanto ele começava a penetrá-lo devagar, com mais paciência que nunca havia feito, deixando beijos por todas as partes que conseguia alcançar e fazendo o outro delirar. Queria mostrar o quanto se importava com ele, e que ele soubesse que só merecia coisas boas, sem dor, vergonha ou culpa. Nunca haviam feito nessa posição antes, sempre na correria em bancos de carro ou no bosque. E a única vez que tiveram mais tempo e conforto, Robby havia cuidado muito bem de Miguel e o fodido muito bem. Agora queria que ele sentisse tudo que havia sentido naquele dia, e ainda mais.
Começou a se mover lentamente dentro dele, com movimentos profundos e sensuais que eram acompanhados pelo outro, movendo os quadris no mesmo ritmo, como numa dança incrivelmente sedutora. Os gemidos dos dois se misturavam e dominavam o ambiente, juntamente com o barulho de seus corpos colidindo. Miguel jogou a cabeça para trás, perdido na sensação maravilhosa de ser envolvido pelo outro, por dentro e por fora. Robby tinha os braços em volta de seu pescoço e o puxou para mais perto, como se pudessem se fundir se tentassem o suficiente.
Enquanto Robby dizia coisas incoerentes em meio a gemidos longos e suspiros entrecortados, Miguel gemia o nome do loiro de forma trêmula e repetida, como um mantra. Era o prazer mais intenso que já havia sentido e não queria que terminasse.
"Não quero... que você vá. Robby... tão delicioso..." Miguel dizia, com pausas causadas pela respiração ofegante e pela mente nublada pelas sensações.
"Ah, Miguel... Miguel!" Robby arqueou as costas e apertou o ombro do mais alto com força, cravando as unhas em sua pele. Estava tão perto, não ia aguentar muito mais.
"Robby, por favor. Por favor..." Miguel implorava, enquanto se esforçava para manter o ritmo apesar de sentir o orgasmo se aproximando. Tirou os braços de Robby de onde estavam e tomou as mãos dele nas suas, entrelaçando seus dedos e se apoiando nele para intensificar seus movimentos.
"O que você quiser..." Robby respondeu, a voz carregada de prazer e emoção.
Miguel grunhiu de tesão, finalmente se rendendo e deixando seus movimentos se tornarem instintivos e desregulados. "Você, quero você... só pra mim..." Miguel disse, com a sinceridade que apenas a completa falta de filtro daquele momento era capaz de causar.
"Ah, Miguel... sim!" Robby repetia, como uma promessa, enquanto finalmente atingia o ápice e sentia seu corpo inteiro convulsionar com as ondas intensas que o orgasmo provocava. Sentiu Miguel tremer e deitar o corpo por cima dele, tendo o máximo de contato físico possível enquanto se entregava também ao próprio clímax.
Após um último suspiro cansado, Miguel se deitou ao lado de Robby, abraçando sua cintura e acariciando seu rosto com a outra mão. Queria aproveitar o tempo que tinham ao máximo. Robby fez o mesmo e os dois passaram algum tempo ali, de frente um para o outro e se olhando nos olhos como se isso fosse tudo que precisassem para se comunicar, verde e marrom se encarando com tanta intensidade que pareciam se misturar numa floresta misteriosa, perigosa e selvagem como a relação deles.
Miguel limpou a garganta e disse, sem jeito: "desculpa se pareceu que eu tava te cobrando..."
"Não, eu entendo. Eu sei que é difícil. Eu queria muito ser só seu, Miguel." Robby disse, no tom doce e triste que sempre partia o coração do mais alto.
"Isso não é justo." Miguel disse, com a voz embargada.
Robby fechou os olhos de Miguel com a ponta dos dedos, acariciando as pálpebras levemente. "Não sei se vale de alguma coisa, mas... meu coração é só seu. Mesmo que o resto..."
"Para. Não fala isso, por favor. É claro que vale. Eu só não quero que você continue passando por isso." Miguel disse, segurando o pulso de Robby e beijando sua mão, ainda de olhos fechados.
"Eu sei. Obrigado pelo dia hoje, foi maravilhoso." Robby disse, sorrindo suavemente.
"Bem, não acabou ainda. Eu fui ao mercado ontem e fiz umas compras. Você disse que gosta de cozinhar e o Silver não deixa... se você quiser, podemos fazer o almoço juntos e comer antes de voltarmos, o que você acha?" Miguel ofereceu, sem tentar impor nada. Se Robby estivesse cansado, ele não queria botar expectativas em cima dele.
"Jura?" Robby disse, sentando imediatamente na cama, todo animado. "Vamos! Eu tô morrendo de fome."
Miguel apenas riu satisfeito vendo a alegria do outro. Podia passar o resto da vida admirando os sorrisos e os olhares alegres de Robby. Queria fazer tudo para dar momentos assim a ele, sempre. "Que monstrinho. Tenho sorte de você não ter me mordido."
"Não garanto que isso não vai acontecer, se demorar muito." Robby ameaçou, rindo, já em pé ao lado da cama. "Você quer que eu bote alguma coisa? Eu só tenho a roupa que eu vim..."
"Claro que não. Quero aproveitar a vista, se você não se importar. Mas se você quiser eu pego uns shorts pra gente." Miguel ofereceu.
"Nem pensar, Diaz." Robby disse maliciosamente, dando um tapa de leve na bunda de Miguel e o fazendo quase pular de surpresa. "Você não vai tirar isso de mim tão fácil." O moreno apenas riu em resposta, dando a mão a Robby e o levando para a cozinha.
"Nós temos mais ou menos 1 hora. O que você consegue fazer nesse tempo?" Miguel perguntou, curioso.
"Hm, macarrão e frango grelhado. Você tem alguma coisa pronta?"
"Só tenho arroz e feijão no freezer." Miguel disse, se surpreendendo com a resposta do mais baixo. "Posso descongelar o feijão pra comer com macarrão?"
"Claro. Vou pegar." Miguel deu a Robby tudo que ele ia precisar para cozinhar e se ofereceu para temperar o frango enquanto observava o outro cantarolar alguma coisa e fazer uma dancinha enquanto preparava a comida. Miguel achou tudo tão doméstico e fofo, só queria morder ele. Pietro pareceu sentir o cheiro de comida sendo feita e veio se achegar a eles na cozinha alegremente, acariciando a canela do moreno com a cabeça e depois indo fazer o mesmo com Robby.
"Quer que eu bote música pra gente?" Miguel ofereceu.
"Hmm, quero. Eu podia botar no celular, mas..." Robby parou de falar subitamente e arregalou os olhos, deixando a colher que tinha na mão cair no chão, por pouco não queimando a si ou ao filhotinho. "Merda! Merda, merda!"
"Robby? Que foi?" Miguel nunca tinha visto Robby tão desesperado, nem no dia da praia. Nem mesmo no dia em que deixou uma marca de mordida nele.
"O celular! Eu esqueci do maldito celular!" Robby disse, num tom quase histérico. "Meu deus, ele sabe, ele sabe onde estamos!"
"Droga. Puta que o pariu, eu nem pensei nisso. E agora?" Miguel perguntou, nervoso.
"Agora eu vou pra casa e você vai dar um jeito de tirar o Pietro daqui e arrumar um lugar pra ficar até ser seguro voltar."
"Quê? Robby, calma. Eu não posso deixar minha casa. Você acha mesmo que ele viria aqui arrumar confusão?" Miguel disse, chocado.
"Meu deus, Miguel, acorda! Você não sabe com quem você tá lidando. Leva o seu cachorro e sai daqui assim que eu for embora, entendeu? Na verdade, é melhor não. Tem algum vizinho que você confie?"
"Tem... mas..."
"Então vai pra lá. Fica umas horas lá, até ter certeza que não tem ninguém lá fora. Com sorte eles não vão saber quem mora aqui."
"Meu endereço tá no contrato de trabalho." Miguel disse, ainda perplexo. E Robby deu um urro de frustração que o assustou de verdade.
"Ok, talvez possa ter uma desculpa pra eu ter vindo aqui. Vamos pensar."
"Você não pode dizer que queria brincar com meu cachorro?" Miguel perguntou e Robby começou a rir de nervoso.
"Se você tem algum amor pelo Pietro, você não vai abrir sua boca pra falar isso."
"Robby... por que você disse que não podia ter um cachorro naquela mansão? O Silver tem vários."
"Eu tinha um cachorro, Miguel. Foi no primeiro ano morando lá, eu ainda não tinha... entendido bem o que era a minha nova vida. Era um beagle, a coisa mais fofa. O nome dele era Keene. Era um jeito de eu me manter fiel a mim mesmo, sabe?"
Miguel apenas observava enquanto Robby falava na velocidade da luz e se vestia ao mesmo tempo, qualquer ideia de comer esquecida completamente.
"E um dia, eu briguei com o Silver. O Kyler ficava me espionando o tempo todo e eu não aguentava mais, então eu mandei ele ir se foder. E ele contou pro Terry, claro. E ele disse que eu tinha que me acostumar porque ele tomava conta do que era dele."
Robby finalmente estava vestido, e Miguel estava terminando de botar as roupas de volta enquanto o outro calçava os sapatos.
"E aí eu disse que eu não era dele. Que eu não era um animal de estimação, nem um brinquedo. E ele só sorriu pra mim, calmamente. E me deixou no quarto e foi dormir em outro lugar. Eu realmente achei que tava tudo bem, até que eu acordei com os latidos de madrugada. E eu corri pra ir ver o que tava acontecendo, mas minha porta tava trancada." Disse, não conseguindo conter o choro.
Miguel se aproximou e abraçou Robby enquanto ele contava, soluçando em seus braços. "Quando ele deixou eu sair de manhã, eles me mostraram... o que tinha acontecido. Eles disseram que o Keene entrou no canil no meio da noite e foi atacado pelos cães de guarda. Mas é mentira! Ele nunca faria isso sozinho, era impossível!"
"Meu deus..." Miguel mal podia acreditar que alguém seria tão insano.
"Eu achei que ele ia negar. Mas eu perguntei pra ele naquela noite e ele disse que era bom eu aprender qual era o meu lugar, pra não acontecer algo assim de novo."
"Robby... você não pode voltar pra lá. Eu não vou deixar!" Miguel disse, pronto para brigar se fosse necessário.
"A minha mãe..."
"Eu tenho uma ideia, ok? Mas você vai ter que confiar em mim."
"Miguel, se eu não voltar, ele nunca vai deixar a gente em paz. Foi bom enquanto durou, mas acabou. Me desculpa te meter nisso." Robby disse, se desvencilhando do abraço, se despedindo de Pietro e pegando suas coisas para ir embora. "Só mais uma vez." Ele disse, tocando o rosto de Miguel com a mão direita e o puxando para um último beijo que planejava guardar de lembrança da melhor época de sua vida.
"Robby! Robby, volta aqui, não faz isso!" Miguel gritou, em desespero.
"Desculpa, Miguel. Eu sei meu lugar." Ele disse, triste, e saiu do apartamento, deixando o outro para trás.
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Obrigada por lerem 💞🥰
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