Segredos surgem
Preimor: Majestade. Chegaram novos Liontres. Eu peço para que sejam acrescentados em meu exército.
Rei Litius: Você já tem três deles, por que deveria lhe dar mais um?
Preimor: Preciso deixar o exército mais forte, teremos um embate daqui alguns dias, de acordo com nossos informantes, Talfstar está avançando, está vindo em nossa direção.
Rei Litius: Malditos, estão usando aquele exército?
Preimor: Sim, por isso peço reforço.
Rei Litius: Argh! Como maldições eles conseguem trazer o exercito deles de volta a vida. Dessa maneira não importa o quanto evoluímos nossas armas. Esses desgraçados tem um exercito que não morre. Você Preimor, é de lá, me diga como fazem isso.
Preimor: Não sei majestade. Eu estava envolvido em outra área.
Rei Litius: Chame Linquins e Daivock.
Preimor: Sim meu rei.
Preimor saiu da sala e alguns minutos estavam os três generais ali presentes.
Rei Litius: Linquins me diga, do que vale ter o maior inventor de armas aqui na minha frente se você não consegue criar uma arma que consiga matar um homem definitivamente. Os exércitos dos inimigos voltam à vida enquanto nós só perdemos homens no campo de batalha.
Linquins: Estou desenvolvendo uma nova arma que será eficiente contra esses exércitos majestade.
Rei Litius: O que seria essa arma?
Linquins: Uma arma que consegue desintegrar totalmente os corpos deles, assim não terá exército morto vivo sem corpos para voltar a vida.
Rei Litius: Falto quanto para ser concluído?
Linquins: Para poder ser usada em segurança. Por volta de um mês e meio.
Rei Litius: Apenas existe em sua mente. Isso de nada me serve.
Linquins: Posso acelerar ela para um mês. Se voltar maior parte da equipe para ela.
Rei Litius: Faça.
Preimor: Mas isso iria diminuir a produção de armamento para os exércitos e para a defesa.
Rei Litius: Do que eles iriam servir se não conseguem batalhar.
Preimor: Muitos homens morrerão...
Rei Litius: Esses homens podem ser substituídos por outros, mas não posso substituir meu reino.
Preimor: Sim majestade.
Rei Litius: E você Daivock, tem homens especializados em invasão e podem pegar informações facilmente de vários lugares. Onde está a informação de como eles fazem esses exércitos. Que bando de imprestáveis vocês são.
Daivock: Majestade. Não tenho essa informação ainda. Meus homens estão se esforçando muito para isso, mas os outros reinos são bem restritos com essa informação.
Rei Litius: Não me importo com a dificuldade. Quero ter essa informação A-GO-RA! OU... terei que achar outro general.
Daivock: Sim majestade.
Rei Litius: E as informações importantes tem que passar por mim. Eu não sabia que esse exército vinha para cá. Preimor que me avisou. Você não tem capacidade nem disso?
Daivock: Desculpe-me. Eu iria trazer, mas Preimor já iria vir aqui e pedi para ele avisar.
Rei Litius: Não me importo com isso. Dever seu me passar isso, não dele.
Daivock: Desculpe-me majestade.
Saultese: Estou perdendo uma bela reunião.
Rei Litius: E você, o que faz perambulando por ai?
Saultese: Precisava falar com o senhor. Em particular.
Rei Litius: Saiam e voltem ao serviço. Saiam todos. Saultese fica.
Enquanto os demais generais saiam, houve troca de olhares ofensivos entre Saultese, Preimor e Daivock.
Saultese: Majestade. Tenho algumas ideias novas para melhorar a defesa de Riosmar e queria compartilha-las com o senhor.
Rei Litius: Tire logo essa armadura e seu armamento e venha aqui.
Saultese: Majestade...
Rei Litius: Faça logo o que eu mandei!
Saultese: Si... Sim.
Saultese removeu toda a armadura e o armamento. Com apenas a roupa que tinha foi em direção ao rei.
Em seu corpo havia marcas de violência, muitas cicatrizes.
Rei Litius: Você veio no momento exato. Eu estava muito zangado...
Saultese: Eu não quero fazer isso...
Rei Litius: Cale a boca e venha aqui.
Saultese: Majestade... Não...
Rei Litius: Já mandei vir aqui.
Litius se levanta e vai em direção a Saultese que virou o rosto precedendo o golpe que o rei iria dar. Mas Litius rasgou a roupa que ela usava e expôs seus seios. Segurou o seu pulso direito com a mão esquerda para cima, com sua mão direita ele puxou sua cintura para perto e começou a lamber seus seios.
Saultese: Majestade... Não... pai para!
Litius soltou o pulso dela e segurou seu rosto firme com a mão esquerda.
Rei Litius: Cale a boca!
Litius a arrastou até uma mesa ali perto. Debruçou-a na mesa, batendo sua cabeça com força na mesa.
Saultese: Pai para!
Rei Litius: Cale a boca!
Litius bateu no seu rosto do lado esquerdo. Abaixou as calças dela...
Depois de o ato ter acabado. Saultese estava chorando
Rei Litius: Pare de ficar chorando. Parece com a idiota da sua mãe. Agora se vista e saia daqui.
Saultese silenciosamente vestiu sua armadura, pegou seu machado e saiu. Ao sair da sala do trono, não chorava mais, cabeça erguida. Em seu rosto, no lado esquerdo, havia a marca de uma agressão. Ela não poderia demonstrar fraqueza, ocupava um alto cargo que influenciava os seus guerreiros, por isso sempre era mão firme.
Empregado: Ela deve ter vindo com ideias tolas de novo, olhe a marca no rosto dela. O rei faz isso com quem o faz perder tempo.
**
Balder: Bom dia!
Tralfagir: Bom dia!
Balder: Ontem o treino foi muito pesado, estou todo dolorido.
Tralfagir: Desculpe-me, mas será assim daqui até Rubritanhe.
Balder: Por causa daquilo que você sentiu ontem.
Tralfagir: Sempre confio nos meus sentidos. Não será algo que irá nos matar, mas ainda gera perigo.
Balder: Algum inimigo muito forte?
Tralfagir: Ou até mesmo um monstro. Não da para saber.
Balder: Faltam dois dias.
Tralfagir: Ansioso?
Balder: Curioso.
Tralfagir: Já ouviu falar em Liontres?
Balder: Nunca.
Tralfagir: São criaturas incríveis. Eles sim sabem se adaptar ao local onde vivem. Se é um local passivo, eles assim são, mas, se existir hostilidade e maus tratos, se tornam extremamente violentos. Depois desse ponto não voltam mais ao normal.
Balder: Por que não voltam?
Tralfagir: Em suas pequenas consciências, eles entendem que o habitat pode voltar a ser violento a qualquer momento, então acabam não voltando ao que eram antes porque eles acham que será violento.
Balder: Coitados. Mas perto de mim, será que se acalmam?
Tralfagir: Não sei.
Balder: Como são?
Tralfagir: Têm dois metros, completamente peludos, habitats passivos deixam seus pelos extremamente macios e eles são amigáveis. Parecem com humanos grandes, pernas curtas e braços longos. Quando estão em habitats ruins, seu pelo fica extremamente duros e pontiagudos, podem furar facilmente, suas presas crescem.
Balder: Mudam muito.
Tralfagir: Você tem que deitar em cima de um deles a qualquer momento, se sentirá nas nuvens.
Balder: Nuvens?
Tralfagir: Apenas uma expressão.
Balder: Ah sim. O quanto que você conhece do mundo. Queria ssaber o mesmo.
Tralfagir: Tem que dar algo para obter esse conhecimento. O preço foi alto.
Balder: O preço foi o que?
Tralfagir: Algo que não te interessa.
Balder: Por que você é sempre assim?
Tralfagir: Se arrume logo, vamos.
Balder: Grosso.
Tralfagir: Rápido.
Balder: Mesmo você não querendo meu ouvir. Tive um sonho estranho hoje. Você estava lá e tinha uma pessoa feita de gelo com olhos negros. Estavam um de frente com o outro. Uma grande luz veio de você, então acordei. Sabe de algo?
Tralfagir: É apenas um sonho.
Balder: Mas parecia ser tão real.
Tralfagir: Sonhos são sonhos.
Balder: Não tem como conversar com você quando está assim. Vou ficar em silêncio.
Partiram para mais um dia de caminhada. Chegando perto do meio dia.
Tralfagir: Se abaixe.
Balder: Por quê?
Tralfagir: Rápido...
Balder: Tá.
Tralfagir: Quando eu falar para abaixar da próxima vez, faça isso rápido, pode ser algo perigoso na próxima. Olhe ali...
Balder: O que?
Tralfagir: Ali, entre aquelas pedras, consegue ver algo vermelho?
Balder: Sim. O que é?
Tralfagir: Se lembra do por que a cidade é conhecida?
Balder: É uma salamandra ardente?
Tralfagir: Isso. Olhe lá. É raro ver elas fora de tocas nesse período. Aproveite!
Balder: Queria chegar mais perto...
Tralfagir: Melhor não. Épocas de procriação ficam irritadas com estranhos e atacam.
Balder: Mas é apenas uma pequena salamandra.
Tralfagir: Que consegue esquentar seu corpo a um ponto que te queima e sua boca produz uma saliva que é inflamável.
Balder: Melhor não ir lá.
Tralfagir: Perto da cidade poderemos ver mais delas e de mais perto, se acostumaram com a presença de estranhos.
Balder: Quase estamos chegando.
Tralfagir: Espero que ainda esteja inteira.
Balder: Os exércitos já passaram por lá?
Tralfagir: Exércitos não vêm pra cá. Mandam algumas pessoas para levar alguns moradores, mas acabam que destroem um pouco das cidades para obrigar alguns dos moradores irem. Não levam todos, apenas aqueles que eles acham necessário.
Balder: Já faz muito tempo isso?
Tralfagir: Sim, e já avançaram muito, Já estão chegando na sua cidade, se já não foram.
Balder: Será que minha família está bem?
Tralfagir: Pelo o que vi na sua vila tem os Xantas, vão atrás deles primeiro, são melhores guerreiros.
Balder: Lembro-me deles, eram bem fortes mesmo.
Tralfagir: Vamos continuar, ficar vendo a salamandra não vai fazer chegarmos mais rápido.
**
Daivock: O rei exige que vocês consigam a informação o mais rápido possível.
Soldados: Sim senhor.
Daivock: O que vocês já conseguiram até agora?
Rasrt: Em Muniex estão aprimorando magias para dominação e encontraram uma nova fonte de magia.
Daivock: Controlar o que? Que fonte de magia? Você só me passou informações incompletas até agora.
Rasrt: Desculpe-me. Controle dos corpos, poderão controlar qualquer corpo de qualquer soldado, mas parece que se tem que concluir vários estágios antes. E essa fonte de magia é a mais forte até o momento, dizem ser um pedaço da coroa do antigo rei.
Daivock: Quando poderá me confirmar isso?
Rasrt: Estava indo agora. Na próxima comunicação já envio a informação.
Daivock: Certo. Prostus.
Prostus: Em Talfstar, os soldados se tornaram algum tipo de corpo controlado, vivem de armaduras e andam perfeitamente da mesma forma e mesmo compasso, parece que algo os controla. Isso começou quando começaram a dar algo preto para eles beberem, um dia após beberem isso eles se tornaram altamente disciplinados. E parece que está finalizando um projeto, o mesmo projeto que Preimor veio.
Daivock: Se concluírem estará perdido. Não tome essa bebida e tente atrapalhar ao máximo a conclusão desse projeto. Encerrem a comunicação.
Daivock encerrou sua cominação e abriu outra.
Daivock: Guzlin ...
...
Daivock: Guzlin...
...
Daivock: Será que não chegou ainda? Guzlin...
... Guzlin respondendo.
Daivock: Ainda bem que chegou.
Guzlin: Desculpe-me não notificar antes.
Daivock: Está tudo bem?
Guzlin: Estou bem sim.
Daivock: Conseguiu achar Gilgrac?
Guzlin: Sim, impossível não achar ele. Já fez um grande alvoroço na cidade.
Daivock: Normal dele. E o alvo?
Guzlin: Nada dele aqui ainda.
Daivock: Não deixe que ele saiba que você está aí. Se descobrir, você já o conhece.
Guzlin: Tudo bem. Como está aí?
Daivock: Um caos, sempre, mas sinto sua falta.
Guzlin: Também. Isso acabará rápido, mais um dia e já volto.
Daivock: Você chegou cedo, esforçou demais seu flutuador?
Guzlin: Quase, mas não.
Daivock: Se precisar de algo, pode me chamar.
Guzlin: Sei que posso confiar em você.
Daivock: Encerrando transmissão oficial.
Guzlin: Tchau.
Preimor: Sem informações ainda.
Daivock: Você estava aí há quanto tempo?
Preimor: Desde que você começou a comunicação. Tranque a porta da próxima vez.
Daivock: Você não dirá nada a ninguém?
Preimor: Não me importo com isso. Tenho coisas mais importantes.
Daivock: Daqui um dia você terá toda a sua informação.
Preimor: Tudo bem. Estou mais ansioso em enfrenta-lo.
Daivock: Dá para notar.
Preimor: Mais alguém sabe de você e Guzlin?
Daivock: Maior parte do meu pelotão e... Saultese.
Preimor: Por que ela sabe disso?
Daivock: Ficou me vigiando.
Preimor: Você que faz isso, não ela, comece a tomar um maior cuidado.
Daivock: Irei sim.
Preimor: Já vou indo e depois quero que compartilhe as informações comigo.
Daivock: Assim que Guzlin me enviar, lhe aviso.
Preimor: Não falo dessas.
Daivock: De quais então?
Preimor: De Saultese. Eu vi quando você colocou nela um repetidor.
Daivock: Preciso recuperá-lo para conseguir saber o que aconteceu.
Preimor: Consiga uma distração. Hoje ela apanhou novamente, aproveite disso.
Daivock: Farei isso.
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