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Promessa


Balder e Lisci tiveram um susto ao ouvir a voz com timbre grosso. Lisci aperta o braço de Balder.

Balder: Desculpe-me, mas acho que não te conheço... mas obrigado.

Estranho: Um bom coração, sempre mantido por uma grande luz. Por isso até os animais mais furiosos se acalmam, sua luz os acalma.

Lisci: O que ele está falando?

Balder: Não sei. Desculpe-me senhor, mas eu... nós iremos voltar para a festa.

Estranho: Fale a Roudrir que eu voltei para cobrar o que ele me deve.

Balder: Meu pai não deve ninguém.

Estranho: É algo antes de seu nascimento, você não saberá o que é.

Balder ficou questionando se avisava seu pai ou não, mas por fim foi até ele.

Balder: Pai tem um cara ali fora querendo te cobrar alguma dívida.

Roudrir: Mas eu não devo ninguém.

Balder: Foi o que eu disse, mas ele disse que eu não saberia por ser antes de meu nascimento.

Roudrir lembrou-se daquele estranho todo de preto que salvou seu filho e sua mulher da morte.

Roudrir: Pode deixar que falo com ele.

Ao chegar lá fora viu a mesma pessoa que havia aparecido a dezoito anos atrás.

Roudrir: Você veio no horário exato, nem um segundo a mais, muito pontual para alguém que parece um viajante.

Estranho: Não me compare aos outros. Venho de tão distante para lhe cobrar aquilo que você me prometeu.

Roudrir: Não quer entrar e aproveitar um pouco a festa? É aniversário de Balder, hoje ele faz dezoito anos e se tornou um homem e muito obrigado por ter salvado meu filho e esposa, não pude te agradecer aquele dia.

Estranho: Apenas de o que me deve e tudo estará certo.

Roudrir: Mas, por favor, conheça minha família.

Estranho: Você tem até amanhã de manhã para me dar o que deve. Vou querer apenas um pouco de licor de Crusten.

Roudrir: Entre, entre.

Quando o Estranho entrou na casa todos pararam para olhar.

Roudrir: É um amigo meu, ele me salvou uma vez, não se preocupem com a espada... espadas dele. Ele se chama... qual o seu nome mesmo?

Estranho: Pode me chamar de Tralfagir.

Dizendo estas palavras ele baixou o capuz e revelou uma máscara tampando o seu rosto. Uma máscara toda vermelha com apenas dois buracos nos olhos e alguns furinhos na área onde fica o nariz. Já estava abrindo a capa onde se confirmou que havia duas espadas na cintura dele e onde apareceu seu corpo todo enrolado em um tecido negro igual aos seus pés. Todos achavam estranho aquele ser todo enrolado, com uma máscara e três espadas e quem iria ter força o suficiente para usar a terceira espada das costas, que era muito grande.

Roudrir: Trafalgir, isso mesmo. Quero que você veja minha esposa. Acho que lembra dela.

Trafalgir: Lembro-me muito bem.

Sishfit: Acho que já te vi de algum lugar... você que me ajudou...

Roudrir: Sim, é ele, acho que nem todos precisam saber.

Roudrir era muito agradecido por Tralfagir ter salvado sua esposa e filho, mas sentia um pouco envergonhado por sempre lembrar-se de que Tralfagir viu os genitais de sua esposa.

Roudrir: Tenho que te mostrar Balder, você tem que ver como que ele cresceu e que pessoa ele se tornou, todos aqui o conhecem.

Tralfagir: Eu sei.

Roudrir: Deve ter ouvido falarem dele até chegar em nossa casa. Mas sente-se e me conte o que você fez nesses dezoito anos desaparecidos.

Tralfagir: Busquei conhecimento.

Roudrir: Entendi... Balder venha aqui. Aqui, este é Balder, você deve conhece-lo já que ele me disse que você estava ali.

Balder: Oi senhor.

Apesar dos buracos na máscara, não dava para se ver os olhos de Tralfagir e Balder não se sentia muito bem perto dele. Tralfagir apenas balançou a cabeça.

Roudrir: Traga licor de... qual você tinha pedido mesmo?

Tralfagir: Crusten... mas não precisa, eu não bebo.

Roudrir: Então nem que seja um copo de água.

Tralfagir: Não precisa. Aproveite sua festa. Eu vou para a floresta e volto ao amanhecer.

Roudrir: Mas a floresta está cheio de animais e monstros, criaturas estranhas... e... e...

Tralfagir: Não me atacarão.

Com essas palavras Tralfagir se levantou e enquanto andava em direção a porta ia fechando a sua capa e colocando o capuz novamente e saiu.

Quando a festa acabou Balder levou Lisci até sua casa e enquanto a levava Sishfit começou a indagar Roudrir.

Sishfit: O que ele queria?

Roudrir: Tralfagir?

Sishfit: Sim, ele que fez o parto do Balder, certo?

Roudrir: Sim. A curandeira disse que você iria morrer e que não teria salvação para nenhum de vocês dois. Então eu falei que faria o que ela quisesse, mas ela não aceitou. Ele surgiu oferecendo salvar vocês em troca de duas coisas.

Sishfit: Que são?

Roudrir: Escolher o nome do nosso filho e para eu dar algo que ele me pediria assim que Balder fizesse dezoito anos.

Sishfit: O que é que ele pediu?

Roudrir: Não sei, ele não disse. Mas nós temos dinheiro para dar o que ele precisa e se pedir demais podemos trabalhar mais e pagar. Não posso negar a ele que salvou nossas três vidas. Eu não ficaria aqui sem vocês.

Sishfit: Tomara que possamos entregar-lhe o que pedir. Tem algo estranho com ele, naquela noite do parto, não me lembro dele, apenas via algo grande e cinza esbranquiçado e uma energia muito grande. Tomara que não seja nada mal.

Roudrir deu um abraço em Sishfit.

Roudrir: Vamos dormir e amanhã resolvemos o que Tralfagir pedir.

Os dois foram para dentro da casa. Enquanto isso, Balder levava Lisci para casa, nas casas mais ao exterior da cidade. Lisci percebe que Balder estava incomodado com algo.

Lisci: O que ocupa sua cabeça para deixar você assim?

Balder: Aquela cara estranho que apareceu hoje. Ele parecia saber de muitas coisas.

Lisci: Viajantes são assim, pegam todo tipo de informação de vilas e cidades e às vezes passam para as outras e assim por diante.

Balder: Sim, mas ele sabia de algumas coisas minhas, apenas minhas.

Lisci: Que coisas?

Balder: Você nunca se perguntou como consegui saliva de pássaro Nanuco sem me machucar?

Lisci: Sempre achei que você usava proteção.

Balder: O bico deles é bem pontudo e resistente, poderia cortar qualquer tecido que eu usasse e se eu usasse algo mais pesado estaria lento para pega-los.

Lisci: Então como você consegue?

Balder: Todo animal perto de mim parece se acalmar até os mais furiosos. E com isso fica fácil.

Lisci: Será que eles te acham atraente?

Balder: Creio que não, mas eu acho que é por algo dentro de mim que parece acalmá-las.

Lisci: Seu bom coração. Você sempre foi bom com os outros, nunca disse não, até mesmo ao idiota do Leistre que vive te incomodando.

Balder: Talvez sim. Chegamos!

Lisci: Sobre seu presente...

Lisci se aproximou perto de seu ouvido.

Lisci:... Estou apaixonada por você também.

Voltou lentamente e foi a sua boca dando-lhe um beijo.

Lisci: Devolvi o presente na mesma moeda e com extra. Boa noite Balder, até a próxima.

Se despedindo ela foi até sua porta. Balder ficou olhando ela entrando em sua casa e logo em seguida foi embora.

No raiar do novo dia já se podia ver Tralfagir vindo da selva em direção à casa de Roudrir. Roudrir mal conseguiu dormir então já estava na porta de sua casa à espera de quitar sua dívida.

Roudrir: O primeiro sol mal apareceu no horizonte e você já estava chegando aqui.

Tralfagir: Não posso adiar mais, preciso continuar minha viagem.

Roudrir: Então tenho dinheiro para poder conseguir o que quiser e se não for o suficiente eu posso conseguir mais.

Sishfit tinha acabado de acordar e foi em rumo a conversa que se tinha na frente de sua casa.

Tralfagir: Balder vira comigo em todas as viagens até que eu diga que não é mais necessário.

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