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Aprendiz de viajante


Com a noite tornando o céu escuro, a luz diminuindo a cada passo que davam para longe da cidade.

Tralfagir: Nosso caminho não será nada fácil. Vou ter que te ensinar muitas coisas.

Balder: Por que eu?

Tralfagir: Porque sim. Antes que exija minha resposta, saiba que ainda não está na hora de conhecê-la.

Balder: Realmente é difícil negociar com você.

Tralfagir: Vamos andar um pouco mais e entraremos na floresta e arrumamos um lugar para acampar.

Balder: Não seria melhor ter saído quando amanhecesse?

Tralfagir: E dar tempo de você mudar de ideia? Melhor não. Eu também quero que você comece a se acostumar com dormi no chão a beira da fogueira, pois será assim daqui em diante.

Balder: Acostumar-me com vida de vagante não vai me ajudar a vencer a guerra.

Tralfagir: Você que vai procurar a lenha hoje então, se começar a reclamar demais vai ter mais serviço a fazer. O que traz em sua bolsa?

Balder: Um pouco de comida, água, uma pedra de chama rubra, faca e mais algumas coisinhas.

Tralfagir: Certo. Vamos entrar aqui, já estamos um pouco mais longe da cidade.

Entraram na floresta e andaram por dentro dela até acharem uma área com mais terra, mais plana e com poucas rochas, firmaram ali.

Tralfagir: Procure por madeira. Vou te esperar aqui. Não se perca.

Balder: Já conheço bem essa floresta, não será tão fácil de me perder.

Tralfagir: Vá rápido, não demore, quando chegar você ainda vai caçar.

Balder: Mas eu trouxe comida.

Tralfagir: Sim, ainda vai ter que caçar. Essa comida não irá durar toda a nossa viagem.

Balder: Não irei matar nenhum animal.

Tralfagir: Você só reclama. Hoje eu caço, mas a partir de amanhã será você todos os dias.

Balder: Ainda não irei caçar.

Balder saiu para pegar madeira para se fazer uma fogueira. Enquanto caminhava pela floresta e pegava madeira ele percebeu que as árvores ali eram diferentes. Elas tinham uma tonalidade mais escura, suas folhas eram mais finas, mas ainda eram iguais às árvores que ficavam ao redor de sua cidade.

Balder: Parece ser diferente, mas deve queimar igual às outras. Vou pegar elas e voltar logo para lá, começou a esfriar.

Balder retornou e Tralfagir já estava com o animal morto e limpo.

Tralfagir: Você precisa buscar essas madeiras mais rápido.

Balder: Eu me perdi um pouco aqui. Não andamos muito para estar tão distante da floresta que rodeava Luz do Ouro.

Tralfagir: Isso que eu queria te mostrar, você conhecia bem a cidade onde vivia e apenas um pequeno pedaço ao seu redor. Além disso, é tudo desconhecido. Vou ter que te ensinar tudo.

Balder: Vou precisar aprender, se me perdi a alguns passos daqui, imagina em outros lugares.

Tralfagir: Se oriente pelas estrelas.

Balder: Nunca tinha ouvido isso.

Tralfagir: Você deve ter ido à escola quando era mais novo, o que te ensinaram? Coloque as madeiras ali, eu arrumo a fogueira.

Balder: Ensinaram-me algumas coisas mais voltadas com agricultura, história, coisas de uma escola.

Tralfagir: Ensinaram-te tudo que você precisava para ficar na cidade. Olhe ali, se juntar aqueles pontos não parece que é um Dragão?

Balder: Dragão?... Dragão... A sim, consegui ver.

Tralfagir: Ele é o caminho para o Norte, onde estamos indo, se acaso um dia estivermos muito distantes um do outro, siga o Dragão. Agora ali, não parece uma cobra?

Balder: Consegui ver.

Tralfagir: Ali é o Sul, de onde viemos. Se quiser voltar a sua cidade siga ela. Segure esse macaco cipó. O melhor jeito de se montar uma fogueira é colocar a madeira empilhada uma em cima da outra, mas não de qualquer jeito, coloque para que fique com um espaço entre todas elas para o fogo queimar todas. Dê-me a chama rubra. Ela não é apenas uma pedra que deixa a temperatura das coisas quentes, se retirar um pequeno pedaço e lhe jogar uma faísca surge um fogo vermelho, por isso chama rubra.

Tralfagir ia montando a fogueira enquanto explicava cada passo, Balder olhava surpreso como tudo aquilo se desenvolvia.

Balder: Não sabia que a chama rubra fazia isso e quanto tempo dura ela assim?

Tralfagir: Pelo pedaço que coloquei da para a noite toda, mas é bom ter lenha, apenas a chama rubra não irá esquentar o frio da noite.

Balder: A chamamos de chama rubra pela cor do fogo que produz. Como nunca pensei nisso?

Tralfagir: Dê-me o macaco. Vou deixá-lo assando aqui. O nome chama rubra não é apenas pelo seu fogo vermelho, mas também por causa da salamandra ardente, que é totalmente vermelha. Isso em sua mão, não é apenas uma pedra, é um ovo dessa salamandra que não desenvolveu e acaba se calcificando e se torna uma pedra.

Balder: Como você sabe disso tudo?

Tralfagir: Vantagens de ser um andarilho.

E a conversa naquela noite foi grande. Balder se encantou com todo o universo de informações que Tralfagir trazia para a conversa deles. Balder não piscava os olhos de tanta atenção. Logo a carne ficou pronta.

Balder: Você o pegou, tem o direito da primeira mordida.

Tralfagir: Não vou comer. Já estou cheio. É todo seu.

Balder: Tudo bem...

Uma carne macia e saborosa. Nunca havia comido uma carne tão boa. Logo se surpreendeu com tudo isso. Sempre sonhou como seria sair da cidade, mas estava muito melhor do que ele imaginou. A cidade, sempre que se lembrava dela sentia falta, vontade de voltar correndo.

Balder: Vou ter que me acostumar com isso né.

Tralfagir: Se acostuma rápido.

Balder: Pelo menos me tratavam bem lá.

Tralfagir: Quando você pensa no futuro me vê como amigo, quando olha para o passado me vê como inimigo, quando vai começar a me olhar no presente?

Balder: Estou com muitas dúvidas.

Tralfagir: Deixa o passado, não vigie o futuro, apenas viva.

Balder: Como esquecer o passado que me formou?

Tralfagir: Pensando no presente que formará seu futuro.

Balder: Mas meu futuro já está decidido, guerra.

Tralfagir: Seu futuro não é só guerra. Quem mais sabe o que lhe aguarda.

Balder: Morte é certeza.

Tralfagir: É a certeza de todos. Coma e durma, talvez quando acordar se sinta melhor.

Como Tralfagir disse, Balder fez. A noite se passou e não teve um problema se quer. Balder acorda no outro dia, olha para a fogueira apenas cinzas, Tralfagir acordado em cima de uma árvore observando uma folha, a floresta não fazia tantos barulhos.

Balder: E aí.

Tralfagir: Dormiu muito hoje.

Balder: Dia de ontem foi cansativo.

Tralfagir: Comece a acordar mais cedo, nesse horário só vai nos atrasar, Campos Brancos é muito grande, espero atravessa-lo em pelo menos um mês.

Balder: Por que não arrumamos cavalos?

Tralfagir: Não enquanto você não aprender a viver na floresta.

Balder: Qual nosso primeiro objetivo?

Tralfagir: Vamos passando de vila em Vila, de cidade em cidade. Precisamos de mais pessoas, principalmente um médico para você.

Balder: Você fala como se eu fosse me machucar constantemente.

Tralfagir: E vai. Também devemos buscar informações nesses lugares. Passamos maior parte do tempo na estrada, a informação não vem se não procurar.

Balder: A próxima vila está há três dias daqui.

Tralfagir: Três dias de treinamento.

Balder: Treinar o que?

Tralfagir: Habilidades de batalha.

Balder: Não vou matar ninguém.

Tralfagir: Entenda que chegará um dia que alguém terá que morrer, será você ou ele.

Balder: Não vou matar ninguém.

Tralfagir: Então aprenda para se defender. Batalhas serão inevitáveis no futuro.

Balder: Eu defendo você ataca?

Tralfagir: Você defende e arruma algum jeito de derrota-lo. Não terei tempo de sempre te salvar.

Balder: Sempre delicado.

Tralfagir: Sempre reclamando.

Um silêncio se manteve entre eles. Balder se levanta e começa a arrumar suas coisas e fica pensando em como ele e Tralfagir tinham esses lapsos de amizade e inimizade repentinas.

Balder: Está tudo pronto.

Tralfagir desceu da árvore, mexeu nas cinzas da fogueira e pegou um pouco em sua mão.

Tralfagir: Balder, não acha estranho essas cinzas terem tonalidades diferentes e também ter tanta cinza aqui?

Balder: Eu não tinha reparado nisso.

Tralfagir: Você deve começar a reparar nas coisas, até mesmo nas menores. Você pegou uma madeira escura ontem á noite?

Balder: Sim, por quê?

Tralfagir: Essas árvores são diferentes das que ficam ao redor da sua cidade, essas aqui tem uma madeira que queima mais fácil, ou seja, o fogo iria durar pouco. Eu peguei mais madeira para você enquanto dormia. Nem percebeu que eu havia saído e que coloquei mais madeira.

Balder: Mas eu estava dormindo, como iria perceber isso?

Tralfagir: Ficando sempre atento, você poderia ter sido atacado quando eu estivesse fora. Você vai precisar treinar muito.

Balder: Mais algo?

Tralfagir: Vamos seguir.

Novamente voltaram para a estrada. O caminho parecia ser infinito. Já havia se passado metade do dia, o primeiro sol estava no meio do céu, o segundo estava em um ângulo de oitenta graus a oeste. O clima estava quente, dia ensolarado.

Tralfagir: Quer parar um pouco?

Balder: Sim, estou com fome.

Tralfagir: Entendo. Vamos parar aqui no lado da estrada.

Ambos pararam e se sentaram na sombra das árvores. Balder puxou sua bolsa e pegou a comida que tinha ali. Dividiu no meio e ofereceu uma metade para Tralfagir que recusou.

Balder: Se não comer vai passar mal.

Tralfagir: Estou cheio.

Balder: Mas você não comeu nada desde que saímos da cidade.

Tralfagir: Comi enquanto você dormia.

Balder: Você disse que não queria nada ontem.

Tralfagir: Apenas coma.

Balder cansou de insistir e começou a comer. Ele escutou algum barulho vindo da floresta atrás dele. Olhou para trás, mas parecia ser apenas o vento. O barulho foi mais alto dessa vez.

Balder: Ouviu algo?

Tralfagir: Não se preocupe.

Balder não aceitou a resposta. Levanta e começa a procurar por algo na floresta.

Balder: Não consigo ver nada, mas, tenho certeza que ouvi algo... Espera... O que é aquilo!

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