Capitulo 9 - Coisas delicadas
Sara retira seus sapatos entregando nas mãos de Kevin e correndo depressa onde o corpo de Diogo estaria estirado.
— Não se aproximem!! — a garota alerta segurando a cabeça do rapaz com duas mãos imobilizando, impedindo uma possível hemorragia interna.
— Meu Deus do céu que horror, liguem para uma ambulância agora gente!! — Exclama Kevin fazendo a proteção para ninguém tocar no rapaz.
— Fique calmo Diogo, respire fundo, vai ficar tudo bem. — Sara tenta acalmar o rapaz que estava jorrando sangue pelo nariz.
— Des-cu-lpa, não-quero-viver...
Não demorou muito para ambulância chegar no local, o rapaz é colocado em uma maca e vai direto para o hospital central.
Todos voltam os olhares para Thiffany no qual estava desolada com sentimentos de culpa. A garota estava de cabeça baixa envergonhada.
— A culpa é minha... — a garota sussurava baixinho enquanto observava Sara se aproximar.
— Esta tudo bem, não deve se culpar, ele vai viver... — Sara acalma a garota enquanto todos a olham com desprezo.
— Eu não queria fazer isso, estou muito confusa... Nunca vou me perdoar...
Sara abraça muito forte percebendo que Luke observava de longe com cara de poucos amigos.
Residencia dos Bilson - 1 semana depois
O clima estava tenso entre todos, principalmente entre Thiffany e Noemia. Jannet tentou resolver a situação mas era inevitavel as distancia entra ambas.
A garota resolve sair para o centro de Miami respirar um pouco, pois estava se senttindo oprimida e infeliz no convivio entre os Bilsons.
— Posso ir com você? — Thiffany quebra o clima com tal pergunta.
— Tudo bem, sei que não vai ser a mesma coisa depois que estraguei tudo, peço desculpas, de verdade. — a ruiva tenta se redimir toda sem jeito.
— Noemia, você fez a coisa certa, gui eu que vacilei, sempre dei falsas esperanças para ele, a culpa foi minha, não estou brava com você, estou comigo mesma.
— Todos erram. Amigas denovo?
— Amigas. — Thiffany lhe dar um abraço.
— Sinto muito pelo seu noivado, ficou na história.
— Pois é, o pior noivado de todos os tempos... — as duas riem. — Estou feliz por você e meu irmão, espero que não decepcione ele.
— Pode deixar, Adam é muito bom comigo, eu amo ele.
As duas entram no carro, e vão para o centro em gesto de pazes.
Seita - Instituição para os monjes
— Já tenho um plano como começar minha vingança. — Elisah da umas gargalhadas maléficas.
— Por onde pretende começar? — pergunta a garota encapuzada escodendo sua identidade.
— Garota, tem uma pessoa a qual desejo começar, ele vai nos ajudar mesmo sem saber.
— O tal de Jeremy Serafim? — A garota encapuzada pergunta.
— Óbvio, ele e o Breno gostam da Sara, e você vai fazer um caos pegando o dinheiro da igreja e fazendo ela despedaçar o coração dos dois.
— Com muito prazer Elisah, escolheu a garota certa, só presciso colocar em prática um fetiço para dar certo.
— Vai dar sim, sacrifiquei minha criança, que Deus o tenha.
Residência dos Lucys - 21hs PM
Abrao convoca sua esposa para o jantar, onde aproveita para falar sobre seus planos e negocios.
— Molly querida, quero trazer minha filha de volta, você conseguiu algo para convence-la?
— Querido, ela está feliz, em breve ira se casar, vamos se preucupar com as festividades. — a mulher tenta desviar os olhos do marido de tal pocessão pela filha.
— Como sempre inútil, quando que você cumpriu com êxito o que mandei?
— Desculpe querido...
— Elisah veio aqui ver nosso filho? — questiona desconfiado.
Molly demora responder, pois seu marido abominava tal presença da mulher.
— Querido, ela passou por aqui e pediu para entrar...
— Você deixou? Quero ouvir a verdade.
— Não querido... — a mulher responde de cabeça baixa desviando seus olhares.
— Odeio quando tenta me enganar, vou perguntar para o Luke. — o homems sugere sinicamente.
— Ele estava dormindo, creio que não ira saber responder. — a mulher responde com uma voz trêmula.
Abrao chama Luke fazendo a mesma pergunta olhando bem nos olhos de Molly em um tom ameaçador ouvindo tais respostas contraditorias dos labios do garoto.
— Sim senhor, ouvi voz de uma mulher nesse dia, creio que era Elisah mesmo. —O rapaz responde de cabeça baixa.
— Eu vou perguntar mais uma vez querida, ela viu ou não viu o nosso filho? — sua voz fica ameaçadora trazendo tremor nas espinhas de sua esposa.
— Sim... Sim, eu deixei ela entrar querido... — ela responde suspirando fundo percebendo o homem se aproximar.
— E porque mentiu? — Abrao dá um tabefe forte em seu rosto sem exitar na frente de Luke.
— Perdão... — a mulher abaixa a cabeça com olhos cheios de lágrimas.
— Saiba que você não tem ninguém do seu lado, Luke deve lealdade a mim e não a você! — ele dá outro tapa em seu rosto bem mais forte o deixando atordoada.
Luke só observa de perto sem ao menos fazer nada e tenta se retirar.
— Está incomodado rapaz? — O homem lhe pergunta rindo.
— Não me meto em briga de marido e mulher senhor.
— Muito bem, vai para o seu quarto e tranque bem as portas pois hoje eu vou aliviar minha raiva nessa vadia da minha esposa.
No dia seguinte, Molly vai ao toilete se maquear para disfarçar as marcas de surra do seu marido enquanto via Luke fazendo seu café da manhã.
— Porque não me ajudou? — Molly pergunta desapontada.
— Isso não é problema meu, quem casou com ele foi você. — responde ironicamente mostrando se incomodado por esta ali.
— Entendi, não quer minha amizade, pensei que...
— Estaria segura comigo? Madame, não sou guarda costa e nem juiz da lei Maria da penha estou apenas cumprindo pena nesta droga de familia hipocrita!
— Tudo bem, não vai se livrar do julgo do meu marido tão fácil, eu não vou colaborar com sua saida caso esse seja seu plano.
— Meus planos é poupar você de algo maior, eu só causo estragos, você viu no noivado o que houve?
— Sim, mas não vai causar nada por aqui, por favor vai pagar algumas contas e se der tempo quero que busque Sara Querina.
— Sim madame.
O rapaz pega o carro e parte para correria.
Igreja Baptista das primicias 14hsPM
Jeremy Serafim estava fazendo reparos no templo pintando as paredes, algo que fazia com muito prazer.
— Que esforçado... — Sara se aproxima elogiando o homem.
— Oi, o que faze aqui essas horas Sara Querina?
— Tinha marcado um encontro com a mocidade, não irei lhe incomodar. Posso te ajudar?
— Haha, creio que não tem muita pratica, irá se sujar donzela. — o homem ri de tal proposta da garota.
— O que? eu quero aprender , por favor... ___ Implora toda sorridente.
— Tudo bem, pega essa tinta branca enquanto eu dou uma lixada.
— Obrigada. — a garota pega o rodo toda animada.
— Vou pegar mais tinta, já volto tudo bem?
___ Deixa comigo. — a garota responde confiante.
Sara fica sozinha tentando dar um acabamento na parede e percebe alguém se aproximando.
— Agora a mocinha pinta até a igreja para Abrão continuar te admirando?— Breno ironiza.
— Sempre gostei de pintar meu quarto, pode pensar o que quiser Breno.
— Olha, não vim aqui arrumar outra briga, vim tentar ser seu amigo, já passou seis meses, vamos superar isto. — o rapaz segura o rodo de tinta da garota pedindo atenção.
— Você é engraçado, sabe que não podemos ser amigos, e não pense que eu estou te provocando, deve desculpas ao Kevin.
— Nada disso, ele estava todo todo pro seu lado.
— Ele é só meu amigo, qual é o problema?
— Nem dançar direito ele sabe, muito patético. — o rapaz se exalta observando Sara rir.
— Duvido fazer melhor que ele, vamos lá. — ela o desafia arqueando uma de suas sombrancelhas.
— Certo... — o rapaz faz alguns passes percebendo que a garota ria muito.
— Patético... — ela joga tinta em seu rosto saindo correndo.
— Isso não vai ficar barato!! — ele suja suas mãos e a persegue.
Sara quase consegue escapar se não fosse pelo corredor sem saida, ela se esconde mas Breno o acha.
— Vai sofrer as consequências srta Querina... — Se aproxima rindo.
— Por favor, piedade... — ela tenta escapar mas ele abraça por traz e joga ela no chão com cuidado e passa na sua roupa.
Os dois começa a se sujar feito duas crianças correndo e jogando tinta um no outro. Breno aos poucos deixa a garota a vontade com ele. De repente ela tropeça e cai por cima dele e os dois começam a rir um do outro.
— Estava com saudades disso, srta Querina. — Breno fala enquanto escutava a garota respirar em cima de seu peito.
— Bom, melhor você ir, eu limpo essa bagunça. — Sara se levanta porem Breno a segura suas mãos.
— Obrigado por me fazer feliz pelo menos um dia, sei que não te mereço mas desejo que seja feliz. — Breno se declara olhando em seus olhos.
— Eu também desejo que seje feliz, é um rapaz legal, te admiro por isso.
— Sei que nunca irá me perdoar, mas o cara que conquistar seu coração é um sortudo. ___ completa com olhos cheios de lágrimas.
— Eu te perdoei bobinho, amigos?
— Amigos...
Os dois se abraçam muito forte em sinal de reconciliação, Breno percebe que o coração da garota bate muito forte e começa acariciar seus cabelos sentindo aquele unico perfume. Sara deita seu rosto no ombro do rapaz que envolve seus braços em sua volta como se estivesse a protegendo. Ele sente seu corpo delicado aquecendo seu peito a qual faz suspirar fundo.
Ana resolve levar refeição para seu pai que estaria cuidando do templo nos reparos. Ela abre a porta e se depara com tal cena dos dois se abraçando.
Breno surpreendido fica todo assustado com a presença inesperada de sua noiva.
O inevitável aconteceu, pois quem ama
Nunca esquece...
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