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Capítulo 9

KATE


- Olá.

Porcaria de vontade de dormir com alguém. Quem disso isso? Argh, merda. Nina, você iria me pagar. O efeito da tequila foi mais do que certeiro. Droga, Kate. Adoraria saber onde minha resistência alcoólica tinha ido parar, porque obviamente que em meu corpo não havia sobrado uma única pista.

Estava amolecida pela tequila e a um passo de estar rendida aos belos e pecaminosos olhos do estranho que sorria sem medo algum de transparecer seu real interesse. Não precisava ser nenhum gênio. Aquele ali pensava que me levaria para a cama. No sentido mais cru da palavra, queria me comer.

Ri insanamente dentro da cabeça, até ver sua língua umedecer os lábios. Engoli em seco quase arregalando os olhos. Segurei o fôlego, focando na boca que tinha certeza que me faria ver as estrelas. Por um breve momento imaginei a sensação de tê-la percorrendo meu corpo. Precisamente no lugar aonde ninguém chegava perto havia tempo demais.

A excitação borbulhava dentro de mim. Queria me convencer que era a maldita bebida mexicana falando, ou então a falta de sexo mesmo.

Toda a atmosfera caótica e insana ajudava o meu senso a não funcionar perfeitamente. Ouvia ao fundo as risadas e palavras de incentivo para o desconhecido vinda daquela que escutaria um monte mais tarde. O pior de tudo? Desejava que o desconhecido se embebedasse no meu corpo.

Problema resolvido. Sexo era a resposta. Ou a falta dele.

Por que eu gostei tanto do jeito que ele pronunciou meu nome? Foi quase subversivo, ao ponto que remexi levemente o quadril. O estranho era misterioso e intrigante. E me fazia querer rebolar no colo de alguém. O dele não seria tão mal.

Meu Deus do céu. Não acreditava que a Kate sem pudores decidiu que seria uma boa hora de dar as caras. A mantive reclusa temendo que ela desse a louca, e o dia havia chegado.

Ele sorriu com a minha resposta e se aproximou ainda mais. Minha boca entreaberta puxava o ar. Meus olhos miravam seus lábios avermelhados e provocadores. O desconhecido reparou na minha sutil análise e sussurrou. Baixo. Quente. Sensual.

- Posso? - pediu, meneando a cabeça para indicar meu corpo. Algo extremamente nada usual acontecia. Porque eu queria ver o que ele faria. Provar se ele era aquilo tudo que tentava mostrar.

Assenti reprimindo meu sorriso. Não daria corda. Ele queria provar, eu queria testar. Ao menos foi educado em pedir permissão. Era esperto e sagaz. Aquela sedução perspicaz e acobertada era estimulante demais.

Oh, Kate. Corra, ou será fatal.

Seus dentes surgiram brilhantes e satisfeitos em decorrência da minha permissão. Estendendo o braço, pegou algo que não me preocupei em ver o que era. Infame loucura que me entorpecia. Algo nele era magnético. Por mais que eu quisesse, não conseguia desviar de sua figura atrevida e confiante.

Ali, na noite que marcaria minha memória por ser a mais desvairada, ansiava por descobrir mais. Literalmente me lançar no desconhecido. Todas as minhas convicções de não sair beijando qualquer um se provavam altamente refutáveis.

Quase me entreguei de vez quando seu nariz inspirou na curva do meu pescoço, aspirando meu perfume. Suave. Gentil. Uma puta atração que me corrompia. De olhos fechados, apenas sentia e absorvia tudo, até que o toque de algo sendo despejado em meu punho me despertou.

Curiosa, fitei o que ele fazia. Com delicadeza, sacudia o saleiro no ar, salpicando o sal em minha pele. Mirou-se em mim e deu um risinho de lado. Estreitei os olhos. Cautelosa. Atenta. Cobiçosa.

- Algo me diz que o gosto é maravilhoso - propositalmente fazia um jogo de palavras comigo, pacientemente jogando a isca, aguardando que eu a fisgasse. Guardei meu sorriso, ele não era o único que podia fazer aquilo.

Lentamente, sabendo que a demora incrementava o delírio, foi chegando-se para perto do meu braço. Sua mão ergueu meu punho até a altura de seu rosto, e num movimento calculado, seus lábios se grudaram em mim. Quentes. Sedosos. Mágicos. Sua língua fez pequenos movimentos em meu punho, e um gelado me fez erguer a sobrancelha.

Piercing... hum, ele jogaria sujo.

Chupou o sal que permeava minha pele. As faíscas deram o ar da graça em meu ventre. Cerrei os olhos e um murmuro se fez presente em meu peito. Apertei os dedos da mão e abafei algo que poderia ser incentivador ao extremo. Pisquei algumas vezes antes de encontrá-lo terminando de tomar a tequila e se preparar para o ataque novamente.

Seus dedos roçaram em meu ombro, num vai e vem meticuloso, quase não tocando. Senti-me arrepiar até os fios de cabelos. Sabia incitar e provocar. Baixou a alça do meu vestido, deixando mais pele à mostra. Mais sal derramado. Tudo o que via era seu rosto frente a frente com o meu. O resto não existia.

- E o que achou? - indaguei fazendo-o se surpreender levemente.

- Então entende perfeitamente o que falo... - sorrindo, acariciando meu pescoço, girando os dedos em círculos sem parar. Era inevitável não estremecer. As reações em meu corpo eram fugazes, pouco a pouco cresciam e se multiplicavam. Contraí os músculos do local que tinha convicção que se preparava para recebê-lo com ânsia.

Paciência, muita paciência.

- Entendo muito mais do que possa imaginar, estranho.

- Americano pra você.

Balancei a cabeça e mordi o canto da boca.

- Não respondeu a minha pergunta, americano - insisti melindrosa.

- Foi uma boa prova, nada muito conclusivo. Meu paladar precisa de um pouco mais, e acho que só há uma forma de me certificar.

- E seria?

- Te provando outra vez, russa.

Russa.

Sorri.

Sua respiração acentuada e forte chocou-se em meu ombro. Chupou. Devagar. Saboreando o gosto que ele julgava que eu tinha. A língua era incessante. Prendi os lábios entre os dentes, na falha tentativa de não gemer.

Não consegui e ele percebeu.

- Ah, diaba... - ouvi sua boca soprar, se deliciando com o quanto eu cedia.

Virou meu rosto para o lado, os dedos movendo meus cabelos, os colocando para o mais longe da minha pele exposta. Seus toques me acendiam e me incendiavam. Percorrendo com as costas da mão toda a extensão que ia desde a extremidade do ombro até ao canto da minha boca, me estudava. Arfei. Inspirando mais rápido e com dificuldade.

Não era mais um jogo ou brincadeira. Ou era. Suspeitava que não. O sal sumiu. Assim como a tequila que ele ignorou a existência. E lá estava a boca em meu pescoço. A ponta da língua. Cálida. Úmida. Gelada. Lambeu. De cima a baixo. Sabia muito bem o que fazer e como fazer. O piercing fazia cócegas e por um momento pensei que fosse gargalhar.

Até que seus lábios começaram a chupar bem abaixo da minha orelha. Merda. Ali não, repetia na mente. Espremi os olhos e tencionei o corpo. As pernas se contraíram e todas as sensações provocadas por sua boca causaram consequências inevitáveis no meio das minhas pernas. Chupava ávido, faminto. Sua saliva umedecia a área que queria e com vigor me abocanhava.

Molhada e pegando fogo.

Os dentes mordicaram minha orelha e choques varreram meu corpo. Meu pai. Sua mão segurou minha cabeça, os dedos se entranhando em meu cabelo. Agarrou com vontade, forçando a boca que me tomava por todos os lados. Suas mordidas eram constantes e abrasivas. Mais um pouco, e minha boca se machucaria, tamanha a força que imprimia ao mordê-la para não gemer na frente de um bar lotado.

Puta que pariu.

O bar. Abri os olhos desesperada e segurei em sua mão, apertando-a forte até que ele se tocasse que algo estava errado.

- O que foi, russa? - gemeu em minha orelha, puxando o lóbulo com os dentes. Seus olhos fechados não percebiam minha aflição.

- Plateia... não sou voyeur - respondi ofegando, engolindo o constrangimento e excitação, ambos estratosféricos.

- Ainda.

Parecia ter certeza demais.

- Mesmo assim, não preciso ser engolida na frente dessa gente toda.

- Tudo bem - se afastou sem muita vontade, os dedos correram por seu cabelo o ajeitando para trás e deu de ombros. - Venha, vamos sair daqui.

Ergui a alça do vestido e me sentei sobre o balcão. E boom. Fui metralhada pelo silêncio que logo se transformou em uma saraivada de gritos e olhares irreverentes. Rolei os olhos e apoiei as mãos na madeira. Ótimo. Não duvidava que saísse na capa do jornal no dia seguinte.

Respirei fundo e mirei na mão oferecida para mim. Olhei para ela e para o dono. Nosso olhar conectado era insolúvel. Cheio de uma ousadia e atrevimento sem o menor medo de ser camuflado. Se aceitasse seu convite implícito, era fato que não poderia mentir o que era óbvio. Nem ao menos tive tempo de pensar, minha cintura foi agarrada por braços desenhados e coloridos que me colocaram no chão, prensada contra o balcão.

Os clientes decidiram que o show tinha acabado e voltaram ao que faziam. Mas eu ainda estava enjaulada num aperto firme. O peito colado ao meu, o quadril com sua ereção me pressionando, a boca perto da minha ao ponto que respirávamos o mesmo ar.

- O que quer, americano? - murmurei me apoiando em seus ombros, se soltasse tão repentinamente, cairia aos seus pés.

- Você.

Não mostrei surpresa, até porque não estava.

- Acha que vai conseguir me ter assim? Pelo simples fato de querer? - gracejei fazendo a melhor cara de, "por favor," que consegui.

- Não tenho dúvida alguma.

Ergui a sobrancelha e um vinco se formou entre elas. Peguei em seu rosto com ambas as mãos, fazendo-o pensar que o beijaria, mas antes que nossos lábios se encostassem, migrei os meus para sua orelha. E assim como ele fez, sussurrei.

O mais perversa possível.

- Não iria com tanta sede ao pote.

Seus dedos se enrijeceram e uma pontinha de dor se deu onde apertou com intensidade. Seu corpo forçou ainda mais o meu contra o balcão, completamente aderidos um ao outro. Se ele pensou que seria fácil, não esperava o meu próximo passo. Plantei um beijo em sua bochecha e lhe sorri antes de me desvencilhar de seus braços.

- Obrigada pela experiência única. Espero que tenha aprovado o sabor e se deliciado bastante.

Toquei seus lábios com a ponta do dedo, assistindo seu rosto se retrair em uma quase catarse. O deixei sozinho desejoso por mais. Inquieto por mais. Ri satisfeita por tê-lo deixado boquiaberto e por ter sido valente o suficiente para negar o que meus tremores anunciavam como resposta ao ter sua boca me chupando tão bem.

Cacei Nina e a encontrei sem palavras enquanto segurava o copo nas mãos.

- O que foi aquilo lá? - perguntou com a boca escancarada e o braço erguido, ela me encarava não acreditando no que eu tinha feito.

- Ah... - dei de ombros sem dar muita importância - o que pediu.

Nina soltou uma risada e cobriu a boca com a mão.

- Ok, quase tive um orgasmo vendo o cara estar a um passo de te comer... - se ouriçou toda, irradiando êxito e júbilo por ter me feito acatar ao seu pedido - Ele não te pagou uma bebida, mas te usou pra isso. Não te fez dançar, mas fez seu corpo se contorcer. Não te beijou, mas em contrapartida te deu uma chuva de chupões. É, acho que podemos dar como encerrada minha missão dessa noite, a visão que tive de camarote foi o suficiente para umas três vidas.

Satisfeita era o retrato dela.

- Ainda bem, porque nunca mais repetirei aquilo.

Isso era uma promessa que não tinha tanta certeza se cumpriria.

Hola, Tequila.

Não procurei o americano sem nome. Era melhor assim. Sua contribuição tinha sido mais do que suficiente para me fazer relaxar e esquecer por um momento todos os problemas. Queria crer que sim. Mas a inquietação em meu ventre era enlouquecedora. Quase me fazendo caçá-lo somente para terminar o que começamos.

- Ai meu Deus, preciso fazer xixi - Nina exclamou aflita, tínhamos acabado de sair do bar e estávamos na calçada na esperança de algum táxi aparecer. Tirei meus olhos da rua e a mirei não acreditando, ela se remexia atormentada com as mãos entre as pernas.

- Isso é sério? Por que não foi antes?

- Por que assistir vossa majestade se entregar pro carinha lá todo gostoso foi melhor, oras - falou rápido e fez uma cara desesperada arregalando os olhos.

- Volta logo lá, maluca - passei a mão pelo rosto, assistindo ela implorar. - Só não demora.

- Já volto.

Neguei derrotada a vendo correr como uma louca atrás do banheiro.

Saí do meio da calçada e fui me escorar na parede do prédio antigo. A rua era tomada por outros bares e clubes que estavam cheios. O frio não era nada quando o povo queria encher a cara.

Não é mesmo, Ekaterina?

Pois é, consciência.

Cruzei os braços e recostei a cabeça, sorrindo de leve ao relembrar minha loucura com o americano tatuado. Com certeza aquilo entraria para a lista das maiores excentricidades com facilidade. Os lábios, a boca, o sorriso, o olhar, ele era a perdição em carne e osso e sabia disso. Levei meus dedos até meu pescoço, e fechando os olhos, mordi a bochecha por dentro, sem deixar de sorrir.

As marcas de seus dentes eram mínimas, mas ainda assim conseguia sentir. A pressão e o aperto que ele fez foram certas. As áreas onde tocou. Tudo.

Murmurei com as lembranças incendiárias e nefastas. O que ele tinha feito comigo?

A porta do bar rangeu e passos foram dados até mim. Finalmente.

- Até que foi rápida, Nina - disse ainda presa nas sensações profanas e ludibriosas.

- Não faço a menor ideia do que falou, mas com certeza não sou quem esperava, russa.

Ele.

Antes que pudesse reagir, fui cercada outra vez. O encarei sem titubear. Fora daquela confusão de pessoas e sob a luz que incidia melhor em seu rosto, ele era ainda mais bonito. E fodidamente mais gostoso.

- E o seu gosto é a porra mais intoxicante e viciante que já provei na vida. E agora que tive uma amostra, quero tudo outra vez - os braços estendidos ao lado da minha cabeça me mantinham presa, mas eu não queria fugir. - Quero você por inteira. Pedindo que eu não pare.

- E está esperando o que?

Tomei uma lufada de ar. Ousando falar aquilo que era gritado em minha mente. Não ligava se era errado ou o que. Meu lado devasso queria mais do que apenas algumas lambidas ou chupões no pescoço.

- Diaba russa...

Suas mãos deixaram a parede e mais uma vez ele me brindou com o seu sorriso. Lentamente as usou para percorrer meu corpo. Passando por toda a extensão das minhas costas, em um carinho delicado e maldoso. Pele contra pele. Aproximou seu rosto do meu e beijou o canto da minha boca. Os dedos incessantes giravam, instigavam, geravam arrepios irrefreáveis.

- Ekaterina, vai ser minha.

Beijou meu queixo, a ponta do meu nariz. Agarrei em seus cabelos, engolindo a saliva em minha boca. Desfrutando tudo aquilo que nem recordava mais.

- Jura? - gemi. Ele arrastava os dentes em meu pescoço, mordiscando, me levando ao limite. E aquele piercing mordaz... qual seria a sensação de tê-lo mais ao sul? Os braços me envolviam, fortes e decididos. Não me deixaria escapar. Seu riso dado em minha orelha foi entorpecente. Estremeci completamente deleitada.

Que poder era esse, misterioso?

- Sempre cumpro as minhas promessas.

Mirou em meus olhos, preparando o bote. Sempre, sussurrou, reforçando sua veracidade.

Puxou-me pela nuca e não ofereci resistência. Rodeei seu pescoço e o levei de encontro a mim. Os dedos se aprofundaram em minha carne. O calor era viciante. Porra, eu o queria. Seus lábios tomaram os meus e me entreguei. Sua língua acariciou meu lábio inferior, a sugando e mordendo antes de pedir passagem.

Dei.

Era um beijo intenso e impetuoso. Daqueles em que o corpo se desmanchava. Uma luxúria abrasadora. Beijava-me de maneira envolvente, ardente e dominadora. Deixei que ele tirasse de mim o que queria. Mordeu, lambeu, chupou minha língua. Éramos uma mistura de mãos, apertos e gemidos sem fim.

- Está sentindo o que você faz comigo, russa?

Gemi em sua boca.

Ah, sim. Eu sentia. E como sentia.

Propositalmente esfregava o pau duro em minha barriga. O ar começava a me faltar. Sentia meu corpo em chamas. Esfreguei minhas pernas na tentativa de aplacar o calor que subia. Ele me consumia e parecia não se saciar.

- Você quer, não quer? - astuto e cínico perguntou, afastando-se apenas para se recuperar - Oh, sim. Você quer - constatou o que devia estar evidente em meu rosto e acariciou minha bochecha antes de sugar meus lábios pela última vez.

Respirei fundo e o soltei, imediatamente notando que não poder tocá-lo era assustadoramente esquisito.

Kate... o que aconteceu?

- Talvez.

Sorriu.

- E então...

Desencostei da parede e dei de ombros.

- Vai precisar mais do que isso, americano. Tenha uma boa noite.

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