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Capítulo 30

KATE

A grande questão sobre se pensar no passado era que o ponto de partida de tudo não se deu comigo, mas com ele. Havia coisas na vida que não podiam ser apagadas, e dentre elas, talvez a mais importante, fosse o dia em que disse adeus ao meu pai.

Em vez de me apegar à tragédia, guardei na memória o sorriso enorme e os olhos - os mesmos olhos verdes que herdei e passei para Natasha - que sempre brilhavam quando estava comigo. Era aquela imagem que eu guardaria. O que eu não sabia, na minha inocência e juventude, era que ele escondia quem verdadeiramente era. Enquanto me despedia, tendo o rosto banhado como prova viva da minha dor e destruição, não fazia ideia que já ali era o alvo deles.

Dentre os amigos e família que estiveram no cemitério aquele dia, uma eu não conhecia.

A mulher permaneceu silenciosa durante todo o velório, ocasionalmente acenando com a cabeça quando passavam por ela. Não era alta, tinha um físico pequeno, daqueles bem magros, nada de exageros e uma postura e elegância que a minha versão de seis anos achou diferente. Não convivia com aquele tipo de pessoa, pelo contrário, todos eram muito simples e não chegavam perto de se portarem como ela.

Enquanto o padre falava e minha mãe me abraçava, se não fosse pela minha presença era capaz que ela desmoronasse de vez, fitei a estranha novamente. Os óculos escuros no rosto, o vestido preto que batia abaixo dos joelhos, os fios de cabelo loiros e lisos que caíam sobre os ombros... ela era linda, mas algo ao seu redor me causava estranheza.

Em dado momento, percebendo que a encarava, virou-se lentamente na minha direção. Arregalei os olhos e desviei imediatamente de seu olhar. Aprendi desde cedo que era falta de respeito e inconveniente ficar bisbilhotando os outros, mas a curiosidade havia sido maior. Outra vez prestei atenção no padre, mas sabia que ela continuava a me encarar. Pegando na barra do casaco que usava, passei a esfregar o tecido entre os dedos, mas em nada adiantou.

Mordendo a bochecha e respirando fundo, tornei a fitá-la, e quando o fiz, tive pela primeira vez uma reação mais contundente dela, mesmo que não tivesse passado de um aceno sutil com a mão e um leve repuxar de lábios.

Tempos depois entrei em casa depois de chegar da escola. Tirei a mochila dos ombros, a deixando ao lado da porta da sala, e fui caçar minha mãe. O cheiro da comida logo adentrou em meu nariz e a barriga de imediato fez ruídos altos de quem precisava se alimentar. Corri até a cozinha, e ao chegar lá, a encontrei de costas para mim, tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo comprido que se movia soltando fios aleatórios toda vez que gesticulava mais intensamente com as mãos.

Contava alguma história que a fazia gargalhar. Enruguei a testa, minha mãe não gargalhava desde que perdemos o papai. Entre uma risada e outra, alguém coçou a garganta e inclinou a cabeça para se colocar no meu campo de visão, e lá estava os mesmos fios loiros e o repuxar dos lábios, a diferença era que daquela vez não tinha óculos em seu rosto.

E foi ali que Lara entrou na minha vida para nunca mais sair.

Sua presença passou a ser constante. Em almoços nos fins de semana, no meu aniversário, nas festas de fim de ano; minha mãe fazia questão de sua presença, afinal, tinha sido uma grande amiga do meu pai, e pela proximidade que tinha com ele, compartilhava do mesmo sentimento de perda e saudade. Mas a minha desconfiança em momento algum foi apaziguada. O modo como falava, os movimentos, os sorrisos, os olhares, tudo me deixava inquieta. Porém nunca falei nada, o que foi o pior erro.

Sempre amei balé, paixão herdada de minha avó paterna, e o meu sonho era o de ser bailarina, mas por morar longe do grande centro e por não dispor de uma condição financeira que possibilitasse aquilo, aos poucos o desejo foi caindo no limbo. Lara então, depois de quase cinco anos de amizade com minha mãe, sugeriu o que poderia me possibilitar subir nos palcos dos grandes teatros, me levar para Moscou.

Também não sabia que era o plano dela para me ter nas mãos.

Naquele momento eu esqueci tudo, era a grande chance de se tornar real. Implorei para que mama deixasse, ela sabia o quanto eu queria. Na mesma semana me mudei para a capital, apenas eu e Lara, minha mãe continuou em Murmansk, não dava para ela sair de lá do nada, mas assim que fosse possível, se mudaria também. Realmente fui para as aulas de balé. As sapatilhas, o collant, o coque na cabeça, a saia de tule; os professores eram exigentes ao máximo, queriam perfeição em todos os movimentos. Meu corpo passou a sofrer com as consequências, os pés principalmente, havia dias em que a dor chegava a beirar o insuportável.

E o amor pela dança falou mais alto.

Perfeição, cobranças, ordens ríspidas, sem parar, sem cessar, engolir o cansaço e ignorar a fatiga.

A pele se rompia e sangrava, os dedos em carne viva, partes enfaixadas e cartelas de remédios que se multiplicavam. O suor escorria, os membros falhavam, a cabeça pesava, os pulmões queimavam, o esgotamento era visível.

Continue, Ekaterina!

Não pare!

Mandavam e eu apenas obedecia.

Forte.

Intenso.

Foco! Erga a cabeça, ignore a dor e repita até memorizar cada parte.

Rodava e rodava, seus vultos passando rápidos por meus olhos que não ousavam piscar.

Não era apenas balé.

Um dia fechei a porta do banheiro e deixei que o corpo escorregasse pela parede, tudo latejava, os músculos pareciam ter sido triturados. Me arrastando pelo chão, abri a gaveta do armário e peguei uma tesourinha. Dobrei a perna e virei o pé para mim, me assustei; horrível seria bom ainda para dizer sobre o estado deles. Devido a tanta fricção, os machucados abriram de um jeito que a carne ensanguentada se grudou na parte adesiva e não queria soltar. Cortei o que deu, mas não tive alternativa, levantei a blusa e a coloquei entre os dentes. Puxei de uma vez só. Deus, como doeu. Gritei, mas não escorreu uma lágrima sequer.

E sem que eu percebesse, passaram a se enfiar mais e mais na minha cabeça, nem precisavam falar coisa alguma, eu já sabia o que fazer. Pouco a pouco as aulas foram mudando, nada radical, mas o suficiente para que pudessem me moldar como queriam. Passei a viver à base de anti-inflamatórios e me apoiar nos calcanhares para andar. As noites eram especialmente tenebrosas, rolava pela cama sem conseguir dormir.

Contudo, o bendito balé continuava, dia e noite.

Mais, mais e mais.

Como que para mascarar e suavizar, manter a aparência caso duvidassem.

E toda vez que minha mãe perguntava como eu estava, mentia. Tudo bem, eu falava. Como eu diria que o meu sonho não era mais aquele? Como poderia entristecê-la depois do que passamos? Queria deixá-la feliz, orgulhosa, queria que os seus sacrifícios fossem recompensados, então escondia a realidade ao ouvir sua voz animada do outro lado da linha.

Mas alcancei o meu limite, tinha doze anos, não era uma máquina.

— Não quero mais o balé, não quero mais nada disso — confessei para Lara. — Não consigo, não tem um dia em que eu não sinta dor, não durmo direito, não tenho apetite, tenho dores de cabeça constantes, não tomo banho sem sentir tudo arder, fora toda a água vermelha que sai de mim. Acabou, quero ir embora, quero ir pra casa.

E para a minha surpresa, ela sorriu.

— Aguentou mais do que eu esperava — foi o que disse.

Estreitei os olhos e cruzei os braços.

— Eu quero ir embora — insisti.

— E eu ouvi da primeira vez.

— Então me leve de volta.

O rosto emoldurado pela maquiagem escura e sobrancelhas bem desenhadas não demonstrou nenhum sinal de raiva ou descontentamento. Os olhos profundos, adornados pelos longos cílios piscavam serenamente. Agia de forma tranquila, controlada, como se o meu rompante fosse esperado há muito.

— Claro, posso fazer isso — dizia enquanto tirava os brincos das orelhas e os colocava sobre a cômoda de seu quarto. — Mas antes disso preciso que me responda uma coisa, e dependendo do que me diga, te devolvo à sua mãe e poderá continuar com a sua vida de antes, como se nada tivesse acontecido, não direi uma palavra ou ficarei chateada. Todavia, se a sua resposta for sim, direi que a dor aumentará, ficará pior, mas senti-la fará com que se sinta tão bem que todo o sofrimento valerá a pena.

— E que pergunta é essa?

Chegou bem perto de mim e tocou em meu rosto.

— Caso eu dissesse que mataram o seu pai, iria querer descobrir quem fez isso? E se pudesse procurar essa pessoa, você o faria? E mais ainda, se pudesse ajudar de forma que essa pessoa não faça com nenhuma outra menina o que fez com você, faria isso?

Queria ter forças para dizer não e sair dali, mas me tiraram o que eu mais amava, me tiraram ele sem se importarem comigo. Sabia o que custaria saber quem o matou, mas era o risco que me dispus a passar.

E com aquilo veio toda a verdade.

Meu pai não era um simples policial de uma cidade pequena, não se limitava a proteger e distribuir multas aqui e lá quando infringiam alguma lei ou cometiam algum delito. Ele fazia parte de uma subdivisão da KGB responsável pela contraespionagem durante a Guerra Fria. Basicamente, era um dos responsáveis por impedir a saída de informações secretas do país ou interceptar missões e agentes não autorizados no território nacional.

Um agente duplo que ele estava de olho descobriu.

Todos os sintomas de infarto eram mentirosos, ele foi assassinado.

Assim que ele morreu, Lara passou a proteger a mim e a minha mãe caso sofrêssemos represálias ou ataques. Os dois eram próximos, amigos mesmos, cresceram juntos dentro do serviço secreto e prometeram que seriam o suporte do outro caso o pior acontecesse. Por isso da sua aproximação, por isso da amizade repentina, por isso de sua presença diária em minha casa. Ela queria nos blindar, mas também queria ter os olhos em mim.

Se eu fosse como ela imaginava após ouvir diversas descrições do meu pai, então seria a pessoa ideal para os seus planos. Os inimigos mudavam de nome, de rosto, de forma, falavam línguas diferentes, mas sempre seriam os nossos inimigos. Não ofereci resistência. Crescíamos sendo ensinados a ter amor à pátria, a valorizarmos o que era nosso, o nosso povo, as nossas origens.

E Lara acertou, a maldita dor ficava pior cada vez que eles me moldavam. E eu deixei, meu ódio era muito maior. Me ensinaram tudo, a como fazer, como ser invisível, como ser implacável, a não ter sentimentos por aqueles que queriam acabar com um dos nossos. Virei o brinquedinho nas mãos do governo russo, sendo posta na pasta oculta para a sociedade, mas verdadeira o suficiente para agir de acordo com as instruções que vinham de cima.

Eram três as coisas que eu fazia: rastreava, fazia o contato - arrancando o que fosse necessário - e finalizava.

E por pior que fosse, eu o fazia muito bem.

Usava qualquer arma que colocassem em minhas mãos, mas tinha a minha queridinha. Pequena, fácil de esconder, detalhes dourados cravados no cabo, minhas iniciais no cano de disparo. Aprendi a amar aquilo, um olho na mira, o dedo no gatilho e pronto, executava sem pensar demais.

O balé sumiu, assim como os pés sangrando.

A dor não fazia mais cócegas, não quando fui treinada para suportá-la. Caso fosse pega, deveria escolher a morte a revelar coisa alguma, então o que me causava lágrimas desapareceu. Se eu dissesse para a cabeça que ter o corpo afligido não era nada, ele entenderia daquela forma. Se eu ponderasse sobre a vida de quem deveria tirar, nunca o faria.

Sem sentimentos, sem hesitação, sem dúvidas.

A cada trabalho realizado, repetia na mente.

Cauterizada e indiferente à morte fiquei, era a minha vida, o que me fazia levantar.

Quando o pecado passava a ser quem te definia, como enxergar a luz em meio à escuridão?

— Resumindo, você é uma assassina — Dylan disse.

— Sim.

— E quantos você matou?

— Não sei... — dei de ombros — um pouco mais de cinquenta, não ficava contando, apenas fazia o que me incumbiam. Contabilizar é coisa de quem quer aparecer, nunca precisei disso, e nem queria.

— Cinquenta? Nossa — o maldito queria sorrir — E se arrepende disso?

— Não — falei ao encará-lo. — Assim como me disse que não se arrepende do que fez, também não me arrependo do que fiz. Acho que entende a adrenalina que é... — respirei fundo — e por isso é tão fodido. Não era pra ser assim, mas eu simplesmente não sinto nada. Nada mesmo, nunca senti, o sangue não me chocava ou causava nojo, era normal, tão simples como respirar.

— Nem mesmo com o primeiro? — arqueou as sobrancelhas — Geralmente é o pior.

— Geralmente, mas por isso que o primeiro foi o assassino do meu pai. Por mais que o medo me fizesse parar, a pessoa não tinha a minha compaixão. Só eu sei o que foi vê-lo morrer na minha frente, só eu sei o que foi vê-lo caindo na neve e mesmo assim me tranquilizar. Ele era tudo pra mim, e num piscar de olhos —  estalei os dedos — foi embora. O gatilho ficou leve e a piedade nunca deu as caras.

— Quantos anos tinha?

— Treze — me ajeitei sobre o sofá e apoiei o rosto com a mão. — Lara e os outros o encontraram, só tive que matá-lo. E admito, saber que eu tive a minha vingança foi a uma sensação diferente de todas. Os próximos, comparados a esse, não passavam de um passatempo.

— Então, considerando que é uma agente treinada da KGB, com o intuito de encontrar e matar quem possa ser uma ameaça, quer dizer que há a possibilidade de eu ser o seu alvo, certo? — estreitou os olhos sobre mim, mas com o risinho de lado que nunca parava — Quer dizer, podem ter me rastreado o tempo todo, e quando conseguiram, te colocaram naquele bar com o intuito de me seduzir, só teria que se aproximar, arrancar informações minhas para o seu querido presidente, se aproveitar desse corpo aqui, e quando desse por satisfeita, executar o serviço.

Sentou mais perto de mim.

— Vai me matar, agente Ekaterina? — questionou, com a voz fria e petulante, que não durou muito quando bufou e sacudiu a cabeça — Que caralho, sei nem mais o que falar, tem russa, tem pernuda, tem diaba, tem professora, e agora essa. Puta que pariu, só falta me dizer que é a Mulher Maravilha.

Coloquei a mão sobre a boca, segurando o riso.

— Na verdade é uma suposição mais do que válida. E digamos que consegui todo o necessário, não acha? E nem precisei fazer nada, você se responsabilizou de dizer o que eu apenas suspeitava.

— Porra, era o que me faltava. Eu só me fodo nessa merda. Gostar de uma americana chata normal? Claro que não, tinha que ser logo de uma maldita que tem licença para matar. Na minha próxima vida, serei um monge tibetano, preso nas montanhas sem acesso a nenhuma russa.

— Sabia que uma diaba pode ter diversas formas? — sussurrei, segurando em seu rosto —  Quem te garante que ficar recluso te esconderia de mim, senhor honesto?

— Não fala assim...

— E por quê?

Aproximei minha boca da sua.

— Medo? Nervosismo por saber que eu posso ter te envenenado e você nem sabe disso? — rocei nossos lábios — Ou seria por saber que agora que sei tudo sobre você, posso matar esse seu pai?

— Medo? — estalou a língua — Russa, se continuar a falar baixinho assim, passando essa língua do mal na boca antes de falar, sussurrando como se estivesse gemendo, eu perco a linha de vez e te fodo até no teto.

— Pena que ainda não tem permissão para tal, americano — dei um tapinha em seu rosto. — E falando nisso... — engoli o meu erro — me desculpa sobre o que disse a respeito de Nathan, perdi a cabeça. Descarreguei minha ira e sugeri o que não devia, nunca o vi destratá-lo ou coisa parecida.

— Um momento, por acaso tá me pedindo perdão?

Rolei os olhos.

— Exato, não problemas quanto a isso, se eu erro, peço desculpas.

— E quanto a pedir desculpas para os que tiveram as cabeças explodidas?

Ironizou.

— É diferente, eu não gostava deles.

— Espera, gosta de quem? — mordeu minha bochecha — Estou com um problema de audição, a cara agente poderia repetir a sua explanação?

— Eu não vou repetir — o olhei de canto de olho.

— Vai sim — tirando o cabelo da frente, lambeu meu pescoço. — Gosta de quem?

Desgraçado era pouco.

Suspirei.

— Ouviu a parte que eu disse sobre ter sido treinada?

— E como ouvi, pé fodido, sangue, sofrer terrivelmente, lavagem cerebral, a coisa toda — puxou meu cabelo. — Agora, diga.

— Estou querendo te dar ensopapar no momento, mas sim, apesar de tudo, eu gosto de você.

Dylan sabia ser mais chato que criança.

— Seus superiores ficarão desapontados. Atenção tropa, perdemos um combatente.

— Imbecil — o empurrei de encontro ao sofá, joguei minhas pernas sobre a dele e recostei-me. — Eu não tenho superiores.

— Não tem? — a expressão de dúvida surgiu.

— Não mais, como bem sabe, professora.

— Que pena — se lamentou. — Matar é legalzinho.

— Legalzinho? — torci o nariz — E se eu dissesse que a maioria das pessoas que matei eram americanos? Continuaria achando uma pena? Ficaria comigo sabendo que executei compatriotas seus? Seria nada nacionalista.

Ponderou alguns segundos.

— Esse é o seu problema? Porque se quer saber, os que eu matei eram americanos também, então esse seu questionamento se torna inválido. E quanto ao se sentir mal por ter feito isso, se quiser, faço uma listinha de uns russos que não farão muita falta e te dou. Uns tiros aqui, outros lá, e pronto, ficamos quites.

Tossi com a risada.

— Se eu estivesse na ativa, seria uma alternativa — ri. — Mas não é mais o caso.

— Por mencionar isso... — massageava os meus pés desde o que disse o que passei com eles — por que parou? Se dava para eles o que queriam, nunca que te dispensariam ou coisa parecida, o que houve, se também mencionou não se arrepender?

Nossos olhares se chocaram e encolhi os ombros.

Engoli em seco e sorvi o ar.

Não havia escapatória, e que Natasha me perdoasse caso eu estivesse fazendo besteira.

— Porque eu não te contei tudo — a voz saiu baixa e temerosa, não havia treinamento para aquilo. — Uns anos depois eu conheci uma pessoa, ficamos juntos e o nosso relacionamento teve uma consequência.

Passei a mão pelo pescoço e pelo rosto, sentindo o coração bater muito rápido antes de enfim dizer.

— Eu sou mãe, Dylan. Tenho uma filha.

— Puta que pariu. Isso faz de mim o amante, o padrasto ou os dois?

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