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CAPÍTULO ÚNICO

NOTAS AGE GAP (21-52 ANOS)


- O CASAMENTO DE DOLORES-

  Cada pequeno ruído, por menor que fosse, fazia a cabeça de Violet latejar, uma dor maçante que estava tirando sua concentração por completo, ela respirou fundo fechando os olhos com força e massageando as têmporas, o corpo ainda não se adaptará a nova vida, era uma leva tão grande de informações, ligações e contratos a serem assinados que ela mal conseguia pensar. Administrar a empresa do pai, mesmo que fosse algo que ela conhecesse por completo, estava sugando toda sua essência e energia.

  Ouviu batidas na porta, e pensou por um instante em surtar, atirar o notebook que estava a sua frente e ver seus pedaços se espatifarem na porta de madeira escura. Mas aquilo não fazia o seu tipo, Violett costumava surtar diversas vezes por dia, mas era internamente, trazendo a si as dores e toda a carga emocional que sua nova vida lhe concedia. Murmurou um entre autoritário, como sempre deveria soar.

  Melissa, sua secretária, dona de um corpo esguio que possuía poucas curvas e carregava no rosto um olhar meigo, entrou com alguns papéis em mãos, olhando preocupada para a chefe. Ela pós os arquivos sobre a mesa, tomando todo o cuidado, conhecia a mulher muito bem, já sabia lhe dar com sua personalidade severa.

  — Senhorita Hardwell, uma mulher lhe deixou isso hoje, disse que era de extrema importância, e parecia alegre.— informou ela, lhe entregando um envelope de cor vinho com letras douradas em seu centro, Violet o pegou agradecendo e pedindo para que Melissa a deixasse sozinha, deixando o incomodo e a papelada de lado ela encarou completamente estática o nome que jazia no envelope.

Dolores. C Griffin & Albert Griffin

  Um sorriso malicioso adornou seus lábios tingidos de escarlate— sua cor predominante—, ela então abriu o envelope, e a cada palavra lida ela podia sentir o peito arder em uma raiva crescente acompanhada de uma sensação familiar.

"Convidamos você, querida sobrinha, para essa data tão especial, onde o amor é o sentimento predominante, e esperamos de coração que possa reunir-se a nós e compartilhar de nossa felicidade.

Compareça a nossa festa de noivado, sua presença é deveras importante.

Com amor, de sua tia Dolores.

Os Griffins lhe desejam tudo de bom"

  — Vadia velha.— sussurrou, pensando em amassar o papel em sua mão, queria queimá-lo, mas sabia que não devia.— Mal pode esperar para se agarrar com o primeiro homem rico que lhe deu alguma atenção. Péssima ideia me convidar...

  A jovem não conseguia pensar em boas coisas vindas daquele convite tão inesperado, havia se passado bons anos sem que a mulher lhe desse qualquer sinal de ainda se importar, exceto é claro, quando Violet assumiu por completo a empresa de seu pai, Dolores pareceu ressurgir das cinzas como uma lembrança que a jovem agora uma mulher gostava de lembrar em seus dias tediosos. Jamais conseguiu disfarçar completamente a sua insatisfação por Dolores, e vê-la voltar como um cãozinho perdido quando o dinheiro e toda a grande empresa fora para as mãos da sobrinha fez com que Violet apenas a odiasse mais.

  Então, ver a velha mulher tão cheia de bondade e palavras doces só a fazia pensar em uma coisa: Violet Hardwell deveria agir, jogando o melhor e mais antigo jogo, aquele que tanto apreciava.

[...]

  Violet encarou seu reflexo no pequeno espelho do carro pela vigésima vez, respirou fundo dando seu mais galante sorriso e saiu do carro, logo sendo abraçada pela brisa gélida que aquela noite trazia. Andou graciosamente em direção a casa dos Griffins, podendo facilmente ser chamada de mansão por sua grandiosidade e beleza, fazendo-a pensar o quão rico era o novo marido de Dolores, é claro que a mulher não se contentaria com pouco, sabia que ela não era a gentil e humilde esposa que George sempre disse ter, e gostaria imensamente de esfregar na cara de todos que sempre esteve certa, mas já não havia ninguém, seu pai se fora, o único que ficou ao seu lado após tudo, não a tratando como uma menina estuprada, mas como uma filha, como sua mãe deveria ter feito, e não o fez. Agora ela residia na mais cara clínica que o dinheiro de Violet podia pagar, ao menos sabia que a mãe, por mais louca e perdida que estivesse em si mesma, estaria bem.

  Mesmo que toda a destruição de sua família tenha sido iniciada por uma mentira, Violet conseguia conviver com aquilo, tinha conhecimento de que era a sua consequência e jamais se arrependeria, pois sabia que precisava acolher os resultados de seus planos, de seus erros e acertos, reclamar e se culpar não fazia seu feitio, jamais faria; era orgulhosa demais para isso.

  Ao adentrar o local fora envolvida pela atmosfera aconchegante da casa, uma música suave tocava ao fundo, o hall de entrada era luxuoso e um lustre cravejado de cristais enfeitava o teto, um homem aproximou-se, pedindo gentilmente para levar seu casaco. E assim que o tirou sentiu-se a mulher que desejava ser aquela noite, a mais atraente, jogaria seu jogo preferido, queria ser a tentação em carne e osso mais uma vez, queria causar sentimentos nos homens ali presentes.

  Trajava um vestido vermelho, dono de um decote provocante, que pendia na altura de seu pescoço até o início de seu ventre, possuía também uma abertura em cada perna, tornando a peça escarlate ainda mais sedutora, deixando as pernas de Violet a mostra a cada passo dado. O vermelho vivo do vestido casava com sua pele pálida, causando um charmoso contraste, seus cabelos estavam perfeitamente jogados para o lado, deixando seu pescoço nu, que apenas era decorado por um fino e delicado colar. Nos lábios o indispensável batom vinho emoldurava seu rosto.

  Violet estava pronta para pegar fogo.

  Caminhou confiante, mantendo a cabeça erguida e o olhar sedutor na face, observou cada um ali presente, pessoas que desconhecia e alguns sócios de sua empresa e de muitas outras com quem já tivera tediosos jantares, deduziu então que Griffin era um homem de negócios, devido ao grande número de homens importantes ali. O que logo começou a fazer sentindo, ter a dona das empresas Hardwell na festa de noivado atrairia um bom olhar de todos.

  — Violet?— Pode ouvir uma voz fina atrás de si, reconheceu-a logo de cara, respirou fundo antes e virar-se lentamente, sorrindo da forma mais delicada e convidativa que podia, Dolores estava ali, trajando um vestido verde esmeralda, brilhante como os lustres naquela casa, nada extravagante demais, o corpo da mulher já não permitia tal coisa. A maquiagem que tentava esconder as rugas da idade apenas piorava sua situação na iluminação do local, ao seu lado, um elegante senhor, dono de uma presença cativante sorria de modo galanteador, vestia um terno preto e em mãos tinha uma taça de champanhe.

  — Senhorita Hardwell, é um imenso prazer conhecê-la, Dolores falou muito sobre você.— disse o homem, sorrindo abertamente, pondo a taça em qualquer lugar para pegar a mão de Violet, ele agira elegantemente, depositando um leve beijo em sua mão macia, ela naquele instante fitou Dolores e sorriu de modo maldoso, começara do melhor modo possível. Viu o rosto da tia se fechar, parecia não querer demonstrar, mas era visível a raiva que começara a surgir, a mulher encarou o decote da sobrinha e assim que o marido ergueu novamente ela agarrou-se ao seu braço como se ele pudesse fugir a qualquer momento. — Mas é claro, esqueceu-se de mencionar sua beleza estonteante.

  Viollet poderia explodir ali mesmo, apenas o olhar de recusa de sua tia naquele momento já havia feito valer a pena sua presença naquela festa, fora convidada para sentar-se junto a mais alguns convidados, Albert fizera questão de apresentá-la a cada um ali, sempre ressaltando a importância de seu nome e status, Violet já fizera aquele papel tantas vezes, sorrir e concordar em meio a homens com conversas entediantes enquanto ela pensava no conforto de sua casa.

  Mas a ocasião ali era diferente, então tratou de manter a postura, e podia notar a inquietude de Dolores com a situação, o assunto era a grandeza das empresas Hardwell, a beleza de sua presidente, e havia também o fato de Albert garantir que ela sentasse a seu lado, e Violet tratou de manter as pernas sedutoras cruzadas a todo instante, sentia o olhar de todos ali uma vez ou outra, mas o que mais importava era o de Griffin, que era um homem habilidoso na arte de disfarçar, seja para se remexer e tocar sua perna as dela, ou olhar ao redor para apreciar seu decote. Ela riria alto se não fosse indecente, amava aquela máscara, amava aquele jogo.

[...]

  Uma música lenta, porém dançante, começou, fazendo os ânimos se sobressaltarem, aos poucos casais se encaminhavam ao centro da enorme sala, valsando galantemente ao ritmo lento da melodia, Dolores sorriu abertamente para o marido, lhe estendendo a mão, ele parecendo pouco interessado ergueu-se, lançando um último olhar a Violet, que lhe sorriu e logo como era de se esperar, fora tirada para dançar por um dos homens que participava do grupo de conversas em que estava.

  Deixou com que seus pés a guiassem, movia o corpo com graciosidade, ignorando os elogios do homem que a conduzia, tomou as rédeas da dança, aproximando-se de onde Albert e Dolores dançavam, manteve o olhar fixo no homem, e ele sorria ao encará-la, girando pelo salão ela conteve toda sua vontade de avançar, esperando que ele o fizesse.

  Não demorara muito, ao trocar de melodia, Albert sussurrou algo no ouvido da esposa, que pareceu não gostar, logo após encaminhou-se em direção a Violet, tomando-a para si para um dança. Ela sentiu as mãos dele se aconchegarem em sua cintura, não muito abaixo, ele não chamaria atenção demais, entrelaçou sua mão a dele, e com a outra lhe apertou o ombro. Era perceptível a tensão no rosto do homem. E isso a agradou, deram início aos lentos movimentos, ele nada disse nos primeiros instantes, apenas manteve seu olhar preso ao dela...

  — Senhor Griffin, sua casa é muito bela. Fiquei inteiramente feliz ao receber o convite, é um homem de sorte, devo observar.— disse após algum tempo, ele nada respondeu, e ela sentira a mão dele abaixar ainda mais em sua cintura.

  — Me deixou curioso o fato de uma mulher como você comparecer a uma festa sozinha dessa maneira...— Ele deixou as palavras no ar, ela por sua vez mordeu os lábios de leve sem cortar o contato visual.

  — Não sou o tipo de mulher que se prende a um homem, Albert, os tenho quando quero.— Ele suspirou de modo baixo, olhando fixo agora os lábios dela, a pronuncia do nome dele naqueles lábios o fez querer acabar com a distância, ela notara isso, ele a trazia para si cada vez mais e ela procurava manter-se natural, movendo o corpo junto ao dele.

  Violet de repente decidiu parar, causando nele certa confusão, Albert engoliu em seco, ela por sua vez lançou-se um olhar sugestivo enquanto respirava profundamente, notou o olhar dele em cada parte exposta de seu busto, voltando-se novamente aos seus lábios e então ela simplesmente lhe deu as costas. Começou então a caminhar lentamente, estampando no rosto um sorriso ao ouvir os passos dele atrás de si, virou-se rapidamente para observá-lo, ele lançava olhares para todos os lados, possivelmente a procura da esposa, que aparentemente estava perdida em meio aos convidados.

  Encaminhou-se ao primeiro corredor que avistou, andou de forma autoritária enquanto ouvia os passos dele ainda atrás de si, a música começara a ficar longe assim como a agitação das pessoas, avistou uma porta entreaberta logo a frente e então sorriu, era ali.

  Pôs a mão sobre a maçaneta e empurrou a porta, deparando-se com um aconchegante escritório e adentrou o lugar, enfim virando-se, o homem estava ali parado como se estivesse congelado a observando, ela inclinou a cabeça, mandando com o olhar que ele fechasse a porta e assim o fez com certa preocupação, era notável que ele estava cada vez mais ansioso.

  — Albert.— disse apenas o nome dele, soando severa enquanto erguia a cabeça, olhando-o de modo tentador, o homem a sua frente remexeu a gravata borboleta inquieto, cerrando os punhos logo em seguida. Ela deu alguns passos em sua direção, sorrindo satisfeita consigo mesma, como constatara há muito, homem nenhum resiste a uma mulher, seja qual for a sua posição e o quão grande seja seu amor por sua esposa. Eles eram criaturas fracas e estavam fadados a ceder as tentações.

  Ao se aproximar do homem pode sentir a tensão presente em seu corpo, ele não avançara, permanecera ali parado e ela gostou disso, não o queria encima de si a devorando como um leão, pois ali ele era a presa e ela a caçadora.

  Mordeu os lábios ao colar totalmente seu corpo ao dele, sentindo sua virilidade enrijecida roçar sua coxa, com o rosto perto do dele ela respirou de forma que o calor de seu hálito fosse sentido por ele e logo após selou seus lábios aos do homem, Albert então tomou a iniciativa de acariciar-lhe o corpo com as mãos rápidas, vagando de suas costas até suas coxas, apertando-as com gosto, ela então cessou o beijo, olhando-o ainda muito próxima de sua face, enquanto de forma habilidosa se desafazia de seu paletó, jogando-o ao chão, não parou de olhá-lo enquanto retirava também sua gravata borboleta.

  Então vagou com as mãos quentes pelo abdômen do homem ainda coberto pela camisa branca, sentindo o corpo dele se arrepiar quando uma de suas mãos abriu o zíper de sua calça, o anfitrião respirou fundo quando ela ainda o encarando o massageou lentamente, de forma que o fazia conter alguns gemidos, gostou da forma que as feições do homem se contraiam em prazer com o aumento na velocidade dos movimentos de sua massagem.

  Albert estava ofegante, fechando os olhos diversas vezes, Violet notando que o homem se aproximava de sua explosão de prazer parou repentinamente, fazendo-o gemer a contra gosto, ela sorriu abertamente com isso, afastou-se um pouco, fitando-o de modo como uma verdadeira leoa, preparada para abocanhar sua presa, vê-lo naquele estado irritado pelo prazer que lhe fora negado do nada a fez sentir-se bem. Era seu preparo.

  Ele então andou até ela, com um olhar diferente, tomando-a pela cintura de forma selvagem, beijou os lábios dela com voracidade, pressionando-se contra seu corpo, logo após encaminhando-a até a grande mesa que se encontrava ao centro do escritório, as mãos dele percorreram suas costas em busca do fecho que abriria de vez seu vestido, o homem parecia um animal, precisando loucamente dela, virou-a de costas, abrindo o vestido de forma lenta enquanto acariciava suas costas agora desnudas, o vestido fora jogado a um canto do cômodo, e ela permanecia de costas para ele, enquanto este depositava beijos quentes em sua clavícula, baixando com selvageria sua calcinha.

  A mulher se virou lançando os braços ao redor do pescoço do homem, que a tomou em seus colo a erguendo, fazendo com que se sentasse sobre a mesa com as pernas em torno de seu corpo, enquanto voltara a atacar os lábios dela suas mãos percorriam cada canto possível daquele corpo pecaminoso.

  Albert mal podia se conter de tanto prazer, ter uma mulher daquelas em seus braços, mordendo de leve seu pescoço era tão sedutor que sentia o peito arder de tanto desejo, queria possuí-la ali naquele exato momento. E assim o faria, pôs as mãos em sua cintura afastando-a um pouco de si, fazendo com que se deitasse sobre a mesa, deixando seu corpo completamente a mostra, e Deus, era o mais belo e escultural corpo que já tocara.

  Ela o olhou profundamente daquela maneira provocante que fazia, chamando-o pra dentro de si e ele assim atendeu, já livre de suas vestes por completo Albert se inclinou por cima dela entre suas pernas, a penetrando com fervor e ver o rosto dela se contrair em prazer mordendo os lábios daquela forma tentadora o fez ir às alturas.

  Enquanto se lançava para dentro dela ele acariciava os seios simétricos, vê-la completamente entregue daquele jeito o alegrava inteiramente, sua mente era um lugar nebuloso naquele momento, apenas preenchido pelos gemidos alucinantes de Violet Hardwell, o que ele estava fazendo? Possuindo sua recém-conhecida sobrinha, família de sua esposa, enquanto ela dançava alegre em algum lugar da festa, ou pior; o procurava em algum lugar da casa, ele sentia-se fraco naquele momento, mas não poderia parar, o prazer de ter uma mulher como aquela era mais forte que qualquer coisa, até mesmo pelo seus sentimentos por Dolores, que era sua esposa, a mulher que o fazia sorrir todas as manhãs, mas Violet era enigmática, e exalava desejo com seu andar e olhar sedutores.

  — Diga meu nome, Albert, quero ouvi-lo gemendo meu nome.— pediu ela entre arfadas de ar e gemidos abafados, a jovem projetou-se para frente agarrando-se as costas do homem, enquanto o mesmo a penetrava com gosto.

  Ele obedecera prontamente, enquanto enterrava o rosto no vão do pescoço dela ele gemia seu nome em seu ouvido, o prazer se tornando cada vez mais enlouquecedor que sentia que chegaria a seu clímax a qualquer instante e com ela não parecia diferente, Violet cravara suas unhas nas costas do homem com ferocidade, não se preocupando em deixar marcas em sua pele alva.

  As respirações eram irregulares e os gemidos aumentaram a cada estocada, uma mais forte e funda que a outra, Violet forçou Albert a olhá-la nos olhos, queria observar as feições do homem ao alcançar o clímax, queria gravar o momento na mente, ele abraçou-a por inteiro quando dera a última estocada, gemendo baixo e tremendo levemente, ela beijou os lábios trêmulos do homem enquanto ele continuava a abraçá-la, o calor dos corpos era incrível, e Violet sentia a sensação de dever cumprido.

...

  Enquanto Albert vestia novamente as roupas que estavam espalhadas pelo escritório Violet, que já estava devidamente vestida caminhava em torno das grandes janelas do cômodo, que dava a vista para um jardim vazio da casa, ela sorriu pensando no quão prazeroso seria se aquele jardim estivesse lotado de convidados.

  — Por quê?— questionou o homem enquanto terminava de ajeitar o terno em seu corpo largo. Violet sorriu, andando em sua direção de forma lenta e sedutora, chegou sua face muito perto da dele enquanto as mãos vagavam pelo abdômen do homem.

  — Estou apenas lhe dando as boas vindas à família, Albert. E comprovando meu argumento, quando eu quero algo, eu o tenho.— sussurrou em seu ouvido, causando um arrepio, logo após beijou-o de forma lenta mordendo o lábio inferior do homem ao final, aquele beijo deixava claro que era o último que seria dado naquela noite.

  A mulher encaminhou-se até a porta pondo a mão na maçaneta e virando a cabeça para encarar o homem.

  — Não deveria deixar sua esposa sozinha em meio a festa de seu casamento, Albert, é antiético.— Ao terminar de falar ela sorriu uma última vez ao ver o rosto dele se fechar, saiu lentamente deixando um Griffin desnorteado, porém completamente satisfeito para trás.

[...]

  Violet ao voltar para a enorme sala onde agora uma melodia qualquer tocava e as pessoas apenas conversavam, imersas em seus problemas e futilidades, sentiu como se voltasse a sua adolescência, podia sentir a adrenalina percorrer por suas veias como algo eletrizante, ela varreu o local com o olhar procurando pela tia, que se encontrava sentada, bebericando uma taça de champanhe com o semblante preocupado.

  — Dolores?— chamou-a ao se aproximar. A mulher a encarou sobressaltada, cerrando os olhos logo em seguida, ela ergueu-se parecendo prestes a explodir de ódio.— Perdoe-me pelo sumiço repentino, mas seu marido precisou me abandonar na pista de dança para... Alguma coisa de homem e eu perdi a noção do tempo apreciando a beleza de sua nova casa.

  Dolores a encarou por longos segundos, logo depois sorriu amarelo, perguntando se ela queria sentar-se, alguns minutos após Albert vinha em direção a elas, acompanhado do homem com que Violet havia dançado pela primeira vez, os dois riam de alguma coisa.

  — A minha querida, desculpe o abandono, mas a natureza me chamou, e sabe como é, nessa idade não se pode ignorar tal chamado.— Ele informou, sentando-se ao lado da esposa, tomando uma de suas mãos e as entrelaçando logo em seguida, Dolores pareceu acalmar-se quando ouviu aquilo e Violet segurou para não sorrir zombeteira, como uma mulher podia ser tão cega a tal ponto.

  — Dolores, eu quero agradecer o convite, a festa está magnífica.— Começou Violet, adotando sua máscara de boa moça, inclinando-se levemente em direção aos recém-casados.— Eu espero que seja feliz, depois de tudo que deve ter passado, depois do que nossa família toda passou, você merece isso. Albert me pareceu um homem muito gentil e verdadeiro...— Ao proferir tais palavras ela olhou-o de esguelha, sorrindo de canto com o olhar repreensivo dele.— Seu casamento tem tudo para ser duradouro e eu rezo para que o amor continue, o pilar que sustenta cada um de nós, afinal.

  Hardwell era um nome de poder, Violet gostava disso, mesmo que não precisasse dele para ter tudo aquilo que lhe interessava, era uma afirmação que qualquer um poderia tirar de si; era uma mulher com quem qualquer homem imploraria para tê-la em sua cama por uma noite, mesmo que pela manhã ela partisse, tira valido a pena.

  Poucos sabiam do escândalo que sua família havia passado há alguns anos, ela e seu pai trataram de deixar isso o mais enterrado possível, morrendo e apodrecendo como a mentira que era. Ela nunca contou a ninguém que George era um homem inocente, ele era fraco, mas, mesmo assim, inocente. Não carregava culpa nenhuma, tampouco sentia pena dos anos que o tio estava perdendo enquanto preso; ele fizera sua escolha assim como ela e agora estava arcando com tudo.

  Mais uma vez ela havia provado a si mesma que não havia nada que não estivesse em seu controle ou fora de seu alcance. Quando fosse chegado a hora, uma nova escolha teria que ser feita, novas consequências, novas escolhas... Um novo jogo estava por vir.


Hey temos uma continuação do conto ♥ deixarei o link no comentário ao lado ->

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