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— ★ ₊˚𝒮oonjin 𝒿eong⌗ 🍙’
— Isso é loucura, Tom, acaba com tudo antes dela saber.
Ouço o sussurrar nervoso de Bill.
— Antes de quem saber o que? — Me faço presente entrando na sala de café.
Bill dirige um olhar preocupado para mim enquanto Tom não diz nada, apenas toma um gole do seu café.
— Não finjam que eu não escutei nada, o que está acontecendo aqui? — pergunto caminhando sobre meus saltos, apoiando minhas mãos sobre uma cadeira.
— Conhece Noah Jones? — Bill pergunta.
Olho assustada de um para o outro enquanto Tom me observa franzindo a sua testa.
— Não… Sim… — Balanço minha cabeça com medo de falar que eu o conheço.
— Soojin? — Bill volta a questionar.
— Sim, eu o conheço, é meu melhor amigo. — Olho para Tom lembrando do que ele disse hoje no quarto. — Por favor, não faça nada com ele…
— Tiveram algum relacionamento? — Tom pergunta muito serenamente.
— Não nunca tivemos nada, ele é apenas um amigo, o deixe fora disso.
Tom pega seu celular e entrega o aparelho em minhas mãos.
— Por que ele tem essas fotos suas em seu notebook?
Começo a rolar as diversas imagens enquanto minha boca abre e fecha diversas vezes. Há muitas, são tantas que fico até sem fala.
— Isso é mentira, essas fotos são montagens, não é possível — digo sem acreditar.
— Então quer dizer que não reconhece o lugar onde essas fotos foram tiradas? — Tom diz irônico.
Sim eu reconheço, é no apartamento do meu amigo, mas como ele tinha tirado essas fotos?
Cacete, como Noah fez isso?
O que meu amigo queria com essas imagens?
— Como, por quê? — digo não entendendo nada.
— Não sei, Soojin, eu que te pergunto isso. — Tom se aproxima de mim, para na minha frente e ergo meu rosto olhando em seus olhos. — Realmente nunca tiveram nada? Porque nessas fotos há posições bem comprometedoras.
— Tom… — Reviro meus olhos sem entender.
— Esse tal de Noah é lunático por você e tem nos incomodado desde que chegou aqui — Tom diz em tom sereno e ele só age assim quando está com algo em sua mente.
— Tom… me diga que não… — Não consigo terminar de falar.
Meu marido aquele que eu julguei sentir algo, sai andando na minha frente e sem pensar o sigo, praticamente correndo atrás dele, pois seus passos são largos.
— Tom, pelo amor de Deus, não faça isso com ela, tenha piedade!
Ouço Bill falar nervoso atrás de mim.
— Não sou Deus para ter piedade de ninguém — Tom diz debochado na maior tranquilidade.
Este eufemismo de Tom está me deixando mais nervosa.
Chegamos nos fundos da casa, passamos por um corredor onde há alguns homens parados enquanto meu corpo sua frio, já temendo pelo pior.
Paramos em frente a uma porta, Tom digita uma senha e libera.
— Soojin, não entre neste lugar, por favor, não vá… — Bill diz segurando meu pulso com suavidade.
— Pensa que é quem irmão? O anjo da guarda dela? — Tom debocha segurando a porta para eu passar — Chegou a hora da Soojin descobrir o que acontece com quem se atreve a cruzar o meu caminho.
— Sou forte, Bill — tento soar convincente, mas no fundo estou morta de medo.
— Para isso você não vai ser, fique, não perca o que tem de melhor dentro de você…
Não dou ouvidos a ele, dizendo um pedido de desculpa silencioso. Tom entra e vou atrás dele, enquanto Bill continua a nos seguir.
Desço alguns lances de escada, chegando em um lugar subterrâneo.
— Bem-vinda ao calabouço, aqui é onde matamos e esquartejamos nossos inimigos… — Tom diz entrando no lugar, que me fez sentir um arrepio.
As paredes causam medo, pois há tudo quanto é tipo de arma medieval presa como enfeite.
Passamos por uma cela e em seguida outra, do outro lado há sofás, que ao que tudo indica é onde ficam os mafiosos.
Ouço um gemido, meu coração para e a sensação das minhas pernas moles se apossam de mim.
Continuo andando feito um robô, quando paramos em frente a uma cela.
— NÃO — berro segurando nas grades que estão trancadas e tem dois homens em volta do meu amigo. — VOCÊ É UM MONSTRO, TOM! — Não olho para o meu marido, pois minhas vistas estão turvas.
Noah está com o rosto desconfigurado e tem muito sangue espalhado. Lágrimas começam a escorrer por meu rosto.
— Por favor, Noah… Por favor… — Soluço ao dizer. — Me perdoe… me perdoe. — Minha voz está embargada, afinal nunca pensei ver tal cena diante de mim.
— Soo.. Soojin — Noah tenta falar, mas da sua boca não sai mais nada.
— Como pode, Soojin? Este homem tinha fotos suas em seu notebook. Como poderia querer o bem dele mesmo assim?
Ouço a voz cínica de Tom.
— Você pensa que é quem para decidir quem deve ou não matar? — pergunto olhando furiosamente em seus olhos.
— Bem, apenas decido com quem se mete com o que é meu… Este imprestável não vai fazer falta para ninguém.
Sem saber o que aconteceria comigo, dou um passo em sua direção socando seu peito com o punho fechado, com toda a força que eu tenho.
— Inferno! — Tom esbraveja.
Ele segura meu pescoço, me fazendo grudar em seu corpo, me segurando de costas para ele, vendo a cela onde meu amigo está.
— Agora assista o que faremos com seu amiguinho lunático punheteiro.
Me debato, querendo sair dos seus braços, mas o aperto fica mais forte.
O som de tiro ecoa pela sala e ali vejo meu amigo ficar sem vida.
— NÃO — berro. — Como pode, Tom, como pode… — sussurro vendo meu amigo cair da cadeira ao chão.
— Perdeu...
Ouço Tom sussurrar quase inaudível.
— Isso era o certo a se fazer, e você precisava ver como as coisas acontecem por aqui — conclui.
Pela primeira vez naquele dia eu senti que ele estava sendo verdadeiro. Porém eu nunca o perdoaria, nunca…
— Eu te odeio… odeio…
Aproveito um momento de distração dele e saio correndo daquele lugar com meus olhos queimando por lágrimas. Subo os lances de escada e tento abrir a porta que está trancada. Quando sinto alguém atrás de mim, é Bill, que digita a senha e abre a porta.
— Se esconda no terceiro andar, quinto quarto à esquerda, naquele corredor não há câmeras… — sussurra em meu ouvido e assim saio correndo.
Queria fugir deste lugar nem que fosse sem vida, pois agora definitivamente eu não tenho mais nada a perder.
Aquele homem acabou com todos que eu amava.
001 — Senti mó climao agr, hein.
002 — Não esqueçam de votar!
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