2 part. 1
Se e uma surpresa ou não pra vcs eu tava só brincando em relação a criar o livro 2, a continuação ainda vai ser neste livro aqui, porém com uma nova etapa na vida Soojin.
ㅤ⌒ 𓈒 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘯𝘥𝘢 𝓣𝘦𝘮𝘱𝘰𝘳𝘢𝘥𝘢 ! ¡ ꒱ 𝅄 ୭ৎ ࣪
— ★ ₊˚𝒮oojin 𝒿eong⌗ 🍙’
Um frio se instala em meu corpo e penso por um momento que havia passado dessa para melhor.
Será que o inferno é assim? Frio ao invés de quente?
Vozes alteradas se aproximam de mim, o idioma falado é alemão, por isso não entendo nada.
Abro meus olhos percebendo que ainda estou viva, como?
A escuridão da noite denuncia que eu tinha ficado por um bom tempo no rio.
Olho apavorada para os dois senhores.
— Me ajudem… — peço em um fio de voz, e é lógico que eles não entendem nada.
Com ajuda o senhor me ergue com seus braços fracos, sua esposa pega em meu braço e assim me apoio nos ombros de ambos.
Meu corpo inteiro treme, não sei em que lugar estou e a minha única escolha é confiar nestes senhores que nem ao menos conheço.
Vejo uma casinha para onde estamos indo, não há nada em volta e nenhuma iluminação externa, somente luzes internas.
Chegamos na varanda, com dificuldade subo o degrau, passamos por um assoalho de madeira e pela porta aberta, sendo recebida pelo calor da pequena casa aquecida.
A senhora de cabelo grisalho me estende uma manta e vou logo me enrolando nela.
Meu coração para quando ouço barulhos de pneus e imediatamente me vem Tom na cabeça.
E se seus homens estivessem me procurado por ter possivelmente matado seu chefe?
Olho apavorada em direção aos senhores, lembrando de algumas palavras que aprendi.
— Me… ajudem… — digo em seu idioma e imediatamente os dois entendem.
O senhor me pega pelo braço e andamos em direção a uma parede, onde ele empurra um quadro para o lado revelando uma pequena porta. Ele a abre e entro me encolhendo na pequena caixa.
Após alguns segundos vozes alteradas e barulhos de botas ecoam pela casa, e passo a mão em volta dos meus joelhos. Meu coração bate rápido, meu nome é falado, e eu só entendo aquilo.
Porém logo tudo fica em silêncio.
Será que eles foram embora?
Tom está procurando por mim, mas a pergunta que não quer calar é, ele está vivo?
Não queria tê-lo matado.
Oh, meu Deus, o que eu tinha feito?
Uma voz feminina surge no local e logo ouço o barulho da porta onde estou ser aberta, a luz ambiente invade minhas vistas me fazendo cegar rapidamente diante da escuridão.
— Vem, garota — a mulher diz meu idioma fazendo sinal para eu sair.
— Você me entende? — vou logo perguntando e aceitando a sua mão para sair.
Endireito minhas pernas ficando de frente a bela mulher morena.
— Sim, entendo, e pelo que meus avós falaram é esposa de Tom Kaulitz? — Ergue uma sobrancelha.
— Por favor, não me leve para ele novamente — peço em uma súplica.
— Tê-la em meus braços é uma ótima alternativa para me vingar daquele merda — diz andando pela sala enquanto passa a mão em seu queixo me analisando.
— Eu só quero fugir, ir para bem longe disso tudo.
Sua bota ecoa pelo assoalho de madeira e acho seus trajes um tanto quanto ousados, botas de cano longo com salto. Calça de couro junto com uma jaqueta aberta que revela um generoso decote.
— Poderia matá-la, seria uma bela forma de me vingar daquele mafioso que se julga ser Deus.
— Tá mais para Lúcifer — digo em voz baixa, porém ela me ouve e abre um sorriso.
— É isso mesmo. Se eu a matar serei igual a ele… E estou longe disso, quero apenas fazer vingança com minhas próprias mãos e acabar com a In Ndrangheta. Veio ao lugar certo, Soojin, para onde quer ir?
— Oh, meu Deus, muito obrigada! — Tento abraçá-la, mas ela recusa me parando com seu braço.
— Sem abraços, odeio esse sentimentalismo todo. — Faz cara de nojo. — Agora vem, precisamos trocar estas suas roupas, deve estar congelando dentro delas.
— Com o calor daqui está bem melhor. Qual é o seu nome?
— Emma Bonitto, guarde esse nome, pois vou acabar com Tom Kaulitz. — Sua voz contém uma certa mágoa com raiva.
— Boa sorte, Emma, se ele estiver vivo depois do tiro que eu dei nele — concluo pensativa.
— Aquele maldito vai sobreviver e está passando por uma cirurgia até onde eu sei. Tenho informantes dentro daquela casa e que isso não saia daqui.
Suspiro aliviada diante do que ela diz, porém, um certo medo me assombra.
— Aliás, adorei saber que um dos tiros acertou aquele bastardo.
Não agradeço, pois não sinto orgulho, queria ter fugido sem causar mal a ninguém, mas sinto que Tom mereceu isso, por tudo que ele me fez passar.
— Tem algum documento? Como pretende sair do país? — Emma pergunta entrando comigo em um cômodo.
— Não tenho nada — digo desanimada.
Ela me olha com os olhos arregalados, mas logo suaviza.
— Certo, acho que isso não é problema, afinal vai ter que sair do país com outro nome, e bem... — Olha meu corpo. — Talvez uma peruca ou algo que a faça ficar irreconhecível.
Concordo com a cabeça, pois estou disposta a tudo para sair deste lugar. Agora que dei o primeiro passo não irei voltar atrás.
— Para qual lugar pensa ir?
— Bill disse que a Itália é o único lugar que posso ir.
— Tenho um ajudante lá dentro como disse, já ouvi falar este nome. — Fica pensativa.
— Sim, Bill me ajudou a sair, ele é o irmão do Tom…
— Claro o irmãozinho protegido que foi encontrado em outro país, e por coincidência na Itália, a máfia rival do Kaulitz, isso deve ter dedo deles, preciso pesquisar mais sobre esses mafiosos italianos...
Tudo que ela me fala me deixa um tanto curiosa.
Por que essa mulher sente tanta raiva de Tom?
Apenas assinto com a cabeça.
— Agora vamos pôr o plano em prática, tirar você daqui e fazer Tom ficar furioso quando não a encontrar em nenhum canto da Suíça… — Emma dá uma risada alta, me fazendo tremer diante da sua frieza.
001 — Me perdoem por não ter postado cap antes, mas é porque minha vida tá muito corrida esses tempos, espero que entendam.
002 — Agora que o negócio fica doido hehehe
003 — Não esqueçam de votar!
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