02/08
☆ ⊹ 𝒯om 𝒦aulitz ๑ * 🖋️
— Fique um tempo aqui, vou ali pegar um negócio e já volto.
— Desde que volte — digo em deboche.
Fico sentado no sofá e noto alguns brinquedos de criança.
Será que a amiga da Soojin tem filhos?
Deito minha cabeça para trás, pego meu maço de cigarro pensando em acender um, mas lembro que Soojin não gosta. Então fico segurando o cigarro em meus dedos.
O sexo com Soojin foi melhor que eu esperava, por mais que tenha sido rápido já que nossos corpos imploravam por aquele alívio.
Começo a ficar nervoso, levanto do sofá e caminho até uma janela. Observo o apartamento dela, lugar onde ela havia se escondido por esses dois anos.
Finalmente a porta abre, ouço Soojin falando com alguém e olho em direção à porta da sala. Ela aparece e não está sozinha, há um garoto em seu colo, espera é um bebê.
— Diga oi para o papai — diz sorrindo para o garoto que balbucia palavras em meio a sua babação.
— Como? — digo perplexo.
Soojin vem andando em minha direção e a ficha não está caindo.
Ela teve um bebê, o nosso bebê.
— Este é Yuto, quando eu fugi não sabia que estava grávida, não sei como consegui segurar a gravidez depois de tudo que passei aquele dia — diz pensativa. — Imagina a minha surpresa quando cheguei na Itália e meses depois descobri que estava grávida?
Não sei o que dizer, meus olhos estão fixos no menino, uma pequena cópia dela. Soojin empurra o bebê em meu colo e o pego meio sem jeito, soltando a minha bengala e pondo meu peso sobre a perna boa.
— Eu já sou pai? — pergunto querendo uma confirmação.
— Sim — responde com um sorriso em seus lábios.
Não tinha como ficar bravo com ela por esconder a gravidez e seu sorriso é tão radiante que não consigo me conter.
— Ele é lindo como você — digo ao ver o garotinho pôr sua mão babada em minha barba. — Dá para acreditar? — conclui e me sinto o homem mais sortudo. — Ele tem quanto, um ano e dois ou três meses?
— Um ano e três.
Nem preciso fazer as contas, este moleque é meu.
Seus olhinhos encontram os meus.
— Meu pequeno Don — digo me sentindo o pai mais babão do mundo.
— Nem vem querer idealizar um futuro obscuro igual ao seu…— Soojin diz me cortando.
— Isso é algo que teremos que conversar, ele é um Kaulitz, e será treinado para ser um futuro Don, porém... — Faço uma pausa diante do seu olhar reprovador. — Podemos abrir algumas cláusulas.
— Assim está melhor.
— Mal vejo a hora de te apresentar aos meus homens, garoto — digo todo orgulhoso ao ver meu menino abrir um sorriso.
— Sei que a conversa está boa demais, mas meus peitos estão latejando e preciso que ele dê uma esvaziada.
— Vai me trocar assim é, poderia ter feito este serviço também — digo debochando e entregando nosso filho em seu colo.
— Acredito que não irá gostar muito de leite materno — concluiu sentando no sofá com Yuto.
Abaixa sua blusa e o menino já logo suga seu peito, enquanto fico observando a cena por alguns segundos e tenho certeza que ela é uma mãe maravilhosa.
Caminho sentando ao seu lado, passo a mão em seu ombro e cheiro seu cabelo loiro.
— Quando vamos para casa, diga que pode ser hoje? Não aguento ficar longe de casa por muito tempo — peço em uma súplica.
— Tudo bem, mas primeiro preciso passar no meu serviço, me despedir do pessoal e agradecer as meninas pela ajuda que elas me deram.
— Não quero que corte laços com essas pessoas se elas te fazem bem, desde que isso não me ameace em nada — concluo sendo duro.
Aliso o cabelinho do meu filho.
— Sabe o cabelo dele lembra muito o do Bill, em uma das poucas fotos dele que minha mãe guardava dava para ver pequenos fios pretos. — digo pensativo.
— Estão se dando bem agora? — Soojin pergunta vendo nosso filho dormir diante do leite materno.
— Por incrível que pareça, sim. Bill está sendo meu subchefe na Suíça, porém não suja suas mãos de sangue.
— Está vendo só? É pedir demais que faça a mesma coisa?
— Sinceramente, é sim, meu amor — digo sem perceber que a chamei de forma carinhosa.
— Vou ficar mal-acostumada desta forma.
Soojin levanta do sofá com o pequeno Yuto em seus braços adormecido e faz sinal com a cabeça para segui-la.
Caminho atrás da mulher, a todo momento tentando manter minhas mãos longe dela. Chegamos em seu quarto, onde ela deita nosso bebê em uma cama de casal.
— Vou tomar um banho, fica de olho nele, às vezes ele se bate muito quando dorme.
Concordo com a cabeça, deito ao lado do nosso filho e fico sobre minha mão velando o sono do meu menino, observando cada detalhe dele, sua perfeição, sua pele de porcelana, um anjo inocente, que nasceu para servir a máfia. Meu pequeno Don, vou ensiná-lo desde jovem a se defender e nunca o expor ao perigo igual meu pai deixou acontecer comigo.
Como pode ser possível amar tanto um serzinho pequeno deste?
Eu mal o conheço, mas saber que ele saiu de Soojin, fruto da nossa união, está me deixando melancólico.
Sei que prometi a Soojin que ele não seria igual a mim, e ele não será, farei com que ele seja pior, mostrarei ao meu menino como fugir das armações do amor e para isso eu o obrigarei a casar cedo com uma jovem que eu escolher, observarei seus gostos e pegarei uma que seja o oposto.
Não que eu ache que o amor seja uma merda, mas sinto que este sentimento tem me deixado vulnerável e não quero o mesmo ao meu filho.
Acabo não percebendo quando o sono me pega e adormeço ao lado do meu pequeno Don.
001 — Voltei.
002 — Peço desculpas pelo sumiço, acabei perdendo minha conta do wattpad!
003 — Não esqueçam de votar!
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