
02/05
☆ ⊹ 𝒯om 𝒦aulitz ๑ * 🖋️
De imediato não a reconheci, ela está tão diferente, com cabelo loiro e roupas que em nada parecia com aquela mulher que saiu da nossa casa. Soojin se tornou o que eles chamam de mulher fatal, perdeu seu jeito angelical e se tornou uma baita mulher.
Não que antes ela não era, mais agora...
Puta merda!
Só em vê-la usando aquelas roupas justas em seu corpo maravilhosamente perfeito, me fazem querer fodê-la com força.
Sabia que não seria fácil, afinal quando se trata de Leonardo pode esperar qualquer coisa.
Mas, Rebecca, minha irmãzinha de apenas treze anos?
Leonardo queria tirar Soojin da sala, pois ela ficou descontrolada quando tocaram no nome da minha irmã que ela nem ao menos conhecia.
— Ninguém irá tirar a minha mulher da sala — digo em tom autoritário sobrepondo a voz de Leonardo. — Melhor, soltem-na!
Sei que ela não irá fugir neste momento, afinal ela não é doida e há homens por todo lado.
— Porque já não entrega o seu clã na mão dela, hein? — Leonardo diz em deboche.
Um dos meus homens caminha na direção de Soojin e solta suas mãos e pernas. Minha mulher levanta, e puta que pariu, a visão dela em pé faz meu corpo inteiro ficar tenso. Ela está diferente e sua barriga um pouco à mostra me faz querer tampá-la.
Soojin caminha em minha direção com seus olhos raivosos presos em mim.
— Não vai entregar a sua irmã a este monstro? — Cruza os braços me olhando.
— Entenda uma coisa, Rebecca cresceu ou melhor está crescendo tendo em mente que irá se casar com alguém sem amor. Minha irmã já está preparada — digo respirando fundo.
Não havia pensado na hipótese de dar a mão da minha irmã a outro Don, a queria por perto das minhas terras, por isso iria dá-la em casamento a um dos meus sócios, mas Leonardo estava totalmente fora dos meus patamares até este momento.
— Então, Tom? Podemos firmar a união ou pretende deixar sua esposinha para os meus homens, ou melhor, para eu usufruir?
— Não, isso nunca — vocifero querendo pegar a minha arma, quando sinto uma mão delicada sobre a minha.
— Aceite com a condição da Rebecca saber e que esteja de acordo com todas as cláusulas — Soojin diz atraindo meu olhar ao seu.
— Me poupe, ela não é apenas uma criança? O que ela vai entender disso? — Leonardo diz impaciente.
— Soojin tem razão — digo desviando meus olhos dela e fuzilando Leonardo. — Podemos firmar esta união com o consentimento da minha irmã, esteja na Suíça em cinco dias e estarei com minha irmã lá. Tem a minha palavra.
— E se por um acaso ela não aceitar? — Leonardo dá uma longa tragada em seu charuto.
— Se ela não aceitar, creio que teremos que arrumar outro meio — digo perdendo o contato das mãos delicadas de Soojin.
— Okay, Kaulitz, apenas porque sei que é um homem de palavra — Leonardo levanta da sua cadeira estende a sua mão e apertamos com força selando um acordo.
— Agora se me der licença quero voltar para a minha Suíça — digo me sentindo sufocado neste lugar.
— Tem certeza? Não quer uma estadia? — Leonardo insiste.
— Não, obrigado.
Caminho segurando minha bengala e passo pela casa sendo acompanhado de alguns de seus homens quando finalmente encontramos ar fresco.
— Não vou com você.
Olho para trás ao ouvir Soojin falar.
— Como? — digo erguendo uma sobrancelha.
— Tenho uma vida aqui, não vou largar o que tenho aqui e ficar a sua mercê novamente — diz decidida.
— Será que eu a terei que carregar?
— Não tenho medo de atirar em você — Soojin diz erguendo uma arma em sua mão. — Já fiz isso uma vez, posso fazer novamente.
— Tá tudo bem, venceu — digo com calma tentando fazê-la abaixar a arma. — Vamos conversar, onde você mora? Podemos ir até a sua residência?
Soojin fica um tempo pensativa até que finalmente concorda.
— Soojin — chamo sua atenção. — Quero poder fazer diferente, esses dois anos longe de você tem sido um verdadeiro inferno, me deixe ao menos tentar…
Queria tocar no seu ponto fraco, mas ela não cai, o que era de se esperar, afinal minha mulher não é mais a mesma menina ingênua.
— Não acredito mais em você. Diante de tantas promessas quebradas não tem mais como acreditar em você.
Respiro fundo enquanto ela me olha com um semblante magoado, tentando camuflar por aquela imagem de mulher durona.
— Tudo bem, tem razão, estou disposto a tudo, e desta vez quero fazer da forma correta. Apenas com você, só com você serei conivente — digo contra todos os meus demônios, os quais queriam me persuadir a ser carrasco com ela.
— Se você se atrever a mudar de rota, darei outro tiro, só que agora na sua perna boa.
Abro um sorriso ao vê-la falar desta forma.
— E não me venha com esses sorrisinhos, desta vez, será da minha forma.
Confesso que ver essa Soojin decidida está me deixando com um puta tesão.
— Veremos do que é capaz, Soojin, ou devo chamá-la de Catarina? — Irei entrar em seu joguinho e ver até onde ela é capaz de negar a tensão que há entre nós.
— Pode me chamar de Catarina. Mas o que fez mudar de ideia? — Questiona caminhando em direção ao carro e senta no banco de trás.
Faço o mesmo sentando ao seu lado.
— Já disse, quero fazer diferente, percebi que para tê-la ao meu lado ou faço da sua maneira ou viveremos um inferno para sempre.
— Bem observado.
Soojin passa seu endereço e o motorista dá a partida.
— Agora me diga algo que não tem saído da minha mente, com quantos homens se deitou?
— Sempre direto, não é mesmo? — diz sem soltar a arma da sua mão. — Não lembro quantos foram, não sou de contar.
Meu lado possessivo entra em ação, só de pensar em alguém tocando a minha mulher me deixa irado, porém me contenho.
— Eles te proporcionaram os mesmos desejos que eu dava a você, Soojin? Não minta e fale a verdade.
Seus olhos não desgrudam dos meus e suas esferas começam a transmitir um certo desejo.
— A resposta é não, Tom, o que foi uma eterna frustração.
Meu corpo desejando pelo seu me deixa irritada e frustrada.
Neste instante percebo que minhas chances com esta mulher, gostosa pra cacete, não haviam acabado.
001 — Postei mais um pq to humilde por causa do meu sumiço.
002 — Votem!!
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