015
— ★ ₊˚𝒮oonjin 𝒿eong⌗ 🍙’
Aperto o livro com tanta força, sentindo o olhar de Tom sobre mim.
— Sobre o que conversavam? — finalmente diz dando um passo de cada vez em minha direção.
— Tom apenas me mostrou a sessão de livros americanos — digo engolindo em seco.
— Está mentindo, sei que está. Mente muito mal, Soojin. — Seu tom de voz é ameaçador.
— Não, não estou… — Preciso ser a mais convincente possível.
Tom para na minha frente e sem que eu preveja, pega em meu pescoço pressionando meu corpo na estante.
— Não minta, caso contrário será punida — diz em um tom ameaçador próximo ao meu ouvido.
— Não estou, por favor… — tento falar, mas ele aperta com força meu pescoço me fazendo ficar sem fala.
Meus olhos arregalam diante do seu aperto e consigo ver suas veias saltadas em seu pescoço.
Tom me olha nos olhos mordendo o canto da sua cicatriz.
— Odeio mentiras e sei que está mentindo — vocifera virando meu corpo de encontro ao móvel.
Sinto seus músculos atrás de mim e seu pênis ereto cutucar minhas costas. Não acredito que ele irá querer algo aqui. Sua mão que antes estava em meu pescoço, agarra meu cabelo, gemo de dor quando ele faz um nó com meu cabelo em sua mão.
— Não vai falar, Soojin? — pergunta apertando minha coxa com força.
— Não tenho nada para falar.
Eu não sou uma dedo-duro, Bill prometeu me ajudar e manteria nosso acordo até o final.
Ele suspira com força, sua mão sobe entre minhas pernas, chegando em meu ponto.
— Tom… — peço em uma súplica querendo sair dali.
— Devo puni-la, odeio ser contrariado… — finaliza frustrado.
Seus dedos passam pelo tecido da minha calcinha, chegando em minhas dobras, suspiro ao sentir seus lábios em meu pescoço e seu cheiro amadeirado com aroma de tabaco invade meu olfato.
— Por favor… — sussurro em uma lamúria.
Ele volta a apertar meu cabelo com força, me fazendo gemer com isso. Já não sabia se estes gemidos são de dor ou uma mistura de tensão sexual que este homem consegue transmitir.
Seus lábios param ao lado dos meus, morde o canto e sua língua logo abre passagem. Solta meu cabelo, voltando a me virar de frente para ele.
Com muita leveza ergue minhas pernas encaixando em sua cintura, assim fico na sua altura e seus lábios grudados aos meus a todo momento, mordiscando meu lábio inferior.
As madeiras da estante pressionando minhas costas, seu corpo de frente ao meu, inalando o calor que ambos exalávamos.
Meu vestido que está erguido na altura da cintura dá total acesso a ele.
— Seu cheiro me deixa maluco — diz entre nosso beijo.
Não digo nada, não sabia nada sobre este homem, ele parecia um maluco psicopata e eu idiota à mercê dos caprichos do meu corpo.
— Você é minha, Soojin Kaulitz, saiba disso, mato quem se atrever encostar um dedo em você.
Suas palavras ditas no calor do momento me fazem ficar mais excitada.
Sua mão passa pelo tecido fino da minha calcinha, a puxando, rasgando e jogando em qualquer canto.
Com muita praticidade ele abre a sua calça liberando seu pênis pressionando diretamente dentro de mim.
Suspiro ao senti-lo se enterrar em meu ponto e a leve ardência me faz gemer de dor.
— Ainda dói? — pergunta pela primeira vez, parecendo se importar comigo.
Seus olhos próximos aos meus, tanto que consigo ver os traços do seu rosto com clareza, pele macia, lábios levemente vermelhos diante do nosso beijo.
— Um leve incômodo… — digo suspirando.
Tom não diz nada e com um ritmo lento estoca dentro de mim. Ver seu rosto tão próximo ao meu me faz ter vontade de senti-lo em minhas mãos, por isso me atrevo a tocá-lo. Minha mão passa por sua barba indo até seu pescoço. Ele não tem os traços duros e sérios, é um homem lindo e ao mesmo tempo me causa medo.
Seus olhos fecham por um breve segundo, volta a estocar com força, me fazendo delirar em seus braços.
Aperto seu ombro com força, seus lábios encaixando em meu pescoço dando mordidas suaves que me fazem querer mais dele.
Sinto sua mão em minha buceta.
— Aí — reclamo ao senti-lo apertar meu ponto com força.
— Este será seu castigo, já que não consigo puni-la de outra forma.
Se liberando dentro de mim, em seguida sai de perto, me deixando no chão, o olhando sem reação.
Tom me cortou e não me deixou sentir o prazer final.
Sinto seu líquido escorrer pela minha perna e quero tanto não conseguir engravidar. Só de pensar em pôr no mundo um filho dele me causa repulsa.
— Seu olhar é cômico... Quer guardar segredos com meu irmão? Saiba que o castigo será todo seu.
O observo fechar sua calça na maior naturalidade.
— Temos um jantar para ir esta noite, são sócios importantes, por isso esteja bem-vestida às 18 horas em ponto. Odeio atrasos.
Sem me deixar falar ele some e outra vez fico a ver navios.
Será que vai ser sempre assim?
Ele vem se alivia dentro de mim e some.
Nossas conversas não passariam de apenas sexo?
Bom, pelo menos encontrei a biblioteca.
Abaixo meu vestido, ainda me sinto frustrada diante do que ele fez. Passo a mão em diversos livros até que encontro um dicionário de inglês/italiano, é isso que eu preciso.
Pelo menos tentarei gravar algumas frases, ou palavras de salvação, ou pelo menos um "socorro".
Pego dois livros qualquer, escondendo o dicionário no meio deles, subo direto para meu quarto, preciso aprender este idioma o quanto antes, pois o tempo está contra mim e a qualquer momento posso engravidar dele.
Chego em meu aposento que antes estava todo bagunçado e agora impecavelmente arrumado, alguém deve ter passado aqui.
Faço uma nota mental em nunca deixar nenhuma prova que possa ser encontrada.
Sento na minha cama, pego os três livros e rapidamente abro o dicionário dando início a minha leitura, pronunciando algumas palavras.
Deito minha cabeça no travesseiro frustrada por não conseguir pronunciar direito.
Me encontro tão cansada que não percebo o momento que acabo pegando no sono.
001 — Não esqueçam de votar!
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