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009

— ★ ₊˚𝒮oonjin  𝒿eong⌗ 🍙’

Passei o dia sozinha no quarto, apenas me trouxeram comida e nas duas vezes foi a mesma mulher. Tentei falar com ela, mas ela não entendeu nada e se esquivou de mim em todos os momentos, como se eu fosse um bicho de outro planeta.

Ouço alguém bater em minha porta, levanto da cama e vou em sua direção a abrindo.

— O chefe a aguarda para jantar — um homem diz em um inglês arrastado.

Não tenho tempo de falar nada, pois ele sai, me deixando só com a porta aberta. Olho para dentro do meu quarto, dando de ombros e sigo para fora.

O corredor tem pouca iluminação, apenas luminárias nas paredes dão luz ao local.
Caminho a passos vacilantes.

Quando penso que estou sozinha, encontro o rapaz, que me chamou, me aguardando na escada.
Sigo em sua direção, desço a escada, olhando tudo à minha volta, encosto no corrimão em tons dourados combinando com os tons cinzas das paredes e um granito que jazia no chão.
No fim da escada o rapaz olha para mim, fazendo sinal para o seguir. Seguimos na direção oposta da sala, apenas olho de relance e havia alguns homens espalhados pela casa.

Será que este povo não sabe o que é intimidade?

Ele abre uma porta dupla dando passagem para eu passar.

Dou dois passos observando uma mesa enorme, onde Tom se encontra sentado na ponta. Seus olhos estão fixados em seu celular, ignorando minha presença. Ao seu lado há um homem, seu olhar encontra o meu, e nele eu não consegui ver a maldade que tem Tom e os outros homens.

— Quer um convite? — Tom pergunta me olhando com seu ar de soberba ao me ver em pé sem reação.

Não dou atenção ao que ele diz, caminho em sua direção, ao seu lado há um prato à minha espera e sento de frente com o outro homem.

— Bill, esta é Soojin — isso é tudo que Tom diz.

— É um prazer, Soojin — Bill diz com um sorriso pequeno em seus lábios.

— Obrigada. — Sorrio em agradecimento.

— A menos que queira levar um tiro no meio da sua cabeça, é melhor parar de olhar para minha futura esposa com estes olhos babões.

— Não se garante, irmãozinho?

Uma coisa é nítida, Bill tem o deboche do outro irmão.

— Não é porque é meu irmão que vou te poupar na hora de te punir — Tom diz de cabeça baixa, comendo como se estivesse prevendo todos nossos movimentos sem nem ao menos estar olhando.

Já sei um fato sobre ele, tem dois irmãos, Ethan deve ser o mais novo e esse o do meio, mas por algum motivo ele se dá melhor com Ethan.

Os pratos são servidos, não digo nada, como em silêncio e pouca quantidade. Não consigo comer muito pensando no dia seguinte e a palavra casamento fica latejando na minha mente.

Irei me casar com um doido.

Finalmente a sobremesa é servida, bolo de chocolate, o meu favorito. Este eu como tudo, esqueci quanto meu corpo está precisando de um pouco de açúcar.

— Chefe, seu pai está acordado — diz o mesmo rapaz que foi me chamar.

— Diga que já estou subindo.

Ele concorda saindo.

— Foi um prazer te conhecer cunhadinha, espero poder vê-la novamente... — Seu olhar cai sobre o irmão. — Viva. — Sai sem esperar resposta.

Tom olha sério em meus olhos, abre um meio sorriso e aproxima seu dedo do meu rosto, me fazendo gelar. Limpa o canto do meu lábio, me fazendo prender a respiração.

— Parece que gosta de chocolate, senhorita Jeong — diz em tom debochado.

Fico vendo-o levar seu dedo na sua boca e chupar o doce que tirou da minha boca.

— Vamos ver meu pai. — Levanta em seguida, me fazendo sair do meu transe.

Fico de pé ao seu lado e Tom pega em meu braço.

— Dá para parar de fazer isso? Sei andar sozinha, ou pega na minha mão, ou me deixa andar sozinha. Que merda! — digo irritada.

Parece uma criança pequena, toda vez me puxando pelo braço.

Tom não diz nada, apenas solta meu braço, segurando suavemente minha mão. Fico admirada, pois pensei que ele não acataria meu pedido.
Saímos da sala de jantar, passando por uma sala que possuí três sofás, mas o que mais me chama a atenção é o piano. Sou apaixonada por piano, fazia aula quando criança, e sempre quando podia ia na escola de música para praticar. Sei que aquele é um dos modelos mais completos.

— Alguém toca piano aqui? — pergunto enquanto ele continua a me puxar pela mão.

— Minha irmã e minha mãe tocavam — Tom diz mais um fato sobre ele, tem uma irmã.  — Toca? — pergunta me olhando de relance e faço que sim com a cabeça.

Chegamos em frente a uma porta, onde ele coloca sua mão na maçaneta.

— Meu pai é acamado, em alguns momentos tem alguns delírios, mas em boa parte do tempo está com a consciência boa. — Abre a porta e uma luz fraca está acesa.

Caminho ao seu lado, parando ao lado da cama, onde um homem nos olha e seus olhos são avaliativos.

— Pai, esta é a Soojin Jeong, ela é japonesa mas foi criada na América — diz passando a mão em minhas costas.

— Uma bela jovem, nos dará boas crianças para a In  Ndrangheta — diz em um sussurro.

Pelo visto todos da família sabem falar inglês fluentemente, menos os empregados.
Não sabia o que falar com o homem, ele acabou de me comparar a um cachorro procriador.

— Finalmente, Tom, pensei que esse dever ficaria para seus irmãos. Sabia que o seu treinamento não seria em vão, temos que manter a linhagem em você, seus irmãos têm o coração bom comparado ao seu. Sempre vou me orgulhar de tê-lo como filho.

— Henry, pare de bobagem! Sabe que isso é uma grande besteira — Tom diz bufando.

— Sabemos o quanto isso é verdade.

— Bem, vim aqui apenas para apresentar minha futura esposa.

— Espero que ela seja virgem, não podemos correr o risco de ter um bastardo na nossa família.

O velho está se mostrando um verdadeiro machista.

— Quanto a isso pode ficar tranquilo.

— Quando ver seus filhos sinto que poderei partir com a mente tranquila.

Queria sair daquele quarto, não estou preparada para pensar em sexo quanto mais em filho.
Uma enfermeira se aproxima falando em italiano, manda nós dois sair e se eu entendesse o que ela falou teria agradecido.

Saímos do aposento do pai dele, Tom volta a segurar minha mão me puxando, seus passos são o dobro do meu e sempre fico para trás. Por algum motivo ele não me deixa andar sozinha.

— Não vou fugir, cacete! — digo impaciente enquanto ele me puxa escada acima.

— Não confio em você.

Chegamos no andar de cima, parando em frente à minha porta.

— Amanhã pela manhã deixarão o café na cama, em seguida virão te preparar para o casamento, a cerimônia será na capela aqui ao lado.

— Onde estamos e por que todos falam Italiano aqui? — pergunto querendo algum sinal.

— Estamos em algum lugar da Itália, isso é tudo que precisa saber.

Arregalo meus olhos.

Como vim parar aqui?

— Agora tenha uma boa noite de sono e aproveite sua última noite virgem. — Dá seu sorriso maquiavélico, abre a porta do meu quarto e me empurra para dentro.

Ouço o barulho da chave, um claro sinal que está me trancando.

— TE ODEIO, TOM! — berro alto ouvindo sua gargalhada do outro lado da porta.

001 — Até o próximo cap, espero que tenham gostando!

002 — Não esqueçam de votar.

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