
005
— ★ ₊˚𝒮oonjin 𝒿eong⌗ 🍙’
Vejo aqueles homens querendo ceifar a vida do meu pai.
— Ela não é minha filha, é somente uma puta — meu pai diz me olhando com desespero e não estou entendendo onde ele quer chegar com isso.
— Quem é você? — um dos homens pergunta, o mesmo que não tira os olhos de mim.
Para olhar em seu rosto preciso erguer meu rosto, mas não queria olhar em suas esferas castanho claro, o homem me causa medo.
— Te fiz uma pergunta — diz um pouco mais grave, fazendo meu corpo tremer.
Olho em desespero para meu pai, que faz sinal de não com cabeça, para eu continuar com sua mentira.
— Soojin — digo com a voz baixa. — Trabalho aqui. — Não tenho coragem de dizer que sou uma puta, assim ele entende como quiser.
— Está mentindo — o desconhecido diz parando na minha frente, segura meu queixo, ergue para cima e olha em meus olhos.
— Odeio que mintam para mim.
— DEIXEM-NA EM PAZ, SOOJIN NÃO TEM NADA A VER COM ISSO! — meu pai berra em um choramingo.
— Qual é a sua idade? — pergunta ignorando os protestos do meu pai.
Seu rosto é tão lindo e ao mesmo tempo assustador, seus lábios um tanto grosso com uma cicatriz no canto e os olhos têm um castanho claro parecendo caramelo fresco.
— Dezenove — respondo em um sussurro.
— É virgem?
Arregalo meus olhos, não iria falar isso na frente de todos, minha virgindade não está em jogo aqui ou está?
— Lógico que não, ela é uma garota aqui da boate. — Meu pai volta a se debater, fazendo o outro homem apertar a arma ainda mais na sua cabeça.
— Então quer dizer que eu posso levá-la lá para cima e trepar com ela? — o homem à minha frente diz virando o rosto na direção do meu pai.
— NÃO! — berro dando um passo para trás e tirando sua mão do meu queixo.
Tento caminhar em direção ao meu pai, mas o homem me segura por trás, trazendo meu corpo de encontro ao seu. Fico tensa, apenas por alguns segundos, e logo começo a me debater.
Com muita agilidade, ele espalma sua mão em meu pescoço, apertando com força. Respiro com força, seu cheiro amadeirado misturado com tabaco invade meu olfato e imagino que este é o nosso fim.
— Essa garota não vale nada — Amy diz se insinuando para eles.
Esta mulher não tinha jeito, como consegue se jogar para cima de homens perigosos como eles?
Eles iriam nos matar.
Sem que eu preveja, o homem se movimenta, ergue seu outro braço e um estouro me faz soltar um berro. Fecho meus olhos com força, ele tinha acabado de atirar na cabeça dela e havia sangue por toda parte.
— Tom, minha trepada, irmão — o outro homem diz em tom calmo, como se isso fosse a coisa mais normal.
— Cansei de ouvir a voz desta mulher. — Seu tom de voz acima de mim é sereno.
Seu nome é Tom, ele não é daqui, afinal seu inglês o denuncia, e agora com esse nome, tudo indica que venha da Itália.
— Agora vamos ao que interessa — Tom diz cheirando meu cabelo e seu aperto passa a ser um pouco mais suave. — Seu pai tem uma chance de ficar vivo e isso vai depender unicamente de você.
— O que preciso fazer? — pergunto abrindo meus olhos.
A cena diante de mim faz meu corpo estremecer, meu pai está sujo com o sangue de Amy, o corpo dela está caído por cima do sofá e meu pai me olha com desespero.
— Podem me matar — papai diz em uma súplica.
— Quieto, seu velho. — O homem que tem a arma apontada para a cabeça dele dá uma batida nele me fazendo tremer.
— O que preciso fazer? — volto a perguntar desesperada, não irei suportar ver meu pai morrer.
Sinto algo gelado passar em minha barriga, imediatamente sei o que é, Tom está passando sua arma em minha barriga.
Estes homens são loucos!
— Adoro ver seu desespero, pequena americana, minha arma te causa medo.
Faço que não com a cabeça, preciso ao menos tentar me mostrar forte.
— Pois não é o que o seu corpo está falando, não minta, a cada mentira sua terá uma punição.
Seu aperto em meu pescoço é forte, me fazendo tossir.
— Me solta — peço agoniada.
— Tem duas escolhas, pequena Soojin. — Seu aperto volta a ser fraco e sua arma sai da minha barriga. — Primeira, seu pai morre agora e a segunda e mais importante, ele tem uma chance de ficar vivo e só depende de você — diz devagar em uma tortura que chega a ser irritante.
— Fala de uma vez droga — digo me contendo.
— Calma, aprenda uma coisa, gosto de fazer tudo minimamente detalhado — Tom diz colocando meu cabelo para o lado com a ponta da sua arma me fazendo arrepiar de medo. — É a coisa mais deliciosa que eu já vi.
— Por favor… — Suspiro sentindo-o assoprar em minha bochecha.
— Eu a quero e tenho o que quero, nem que seja na base da chantagem — Tom diz em um sussurro em meu ouvido. — Não vejo a hora de tê-la nua em meus braços, se arrepiando com meus toques.
Fecho meus olhos com força, não quero isso, não irei me entregar a este homem doentio.
— Nunca me terá! — digo cuspindo as palavras.
— Sendo assim seu pai morre. Ethan, pode fazer as honras.
— NÃO — berro me debatendo. — Meu pai, não!
— Então aceita a outra proposta? — Tom pergunta endireitando seu corpo atrás do meu.
— Que diabos de proposta é esta? — pergunto agoniada, sentindo todos os meus músculos tensos.
Perto deste homem eu pareço um ratinho indefeso.
— Seu pai só sairá vivo se você se casar comigo.
Dou uma gargalhada sarcástica.
— Isso nunca! Tem que ter outra escolha.
— Claro que tem... Ethan, mete bala!
— NÃO — volto a berrar.
— Tom, tem certeza disso? — o homem que tem a arma apontada na cabeça o meu pai pergunta.
— Tenho — responde sem rodeio. — Então o que me diz, pequena americana?
Olho apavorada para meu pai e seus olhos cheios de lágrimas.
— Filha, não aceite, esse erro foi meu, não é justo pagar por algo que foi minha culpa.
— Pai, não posso deixar que matem o senhor — finalizo suspirando. — Eu aceito.
Nunca pensei que iria me vender a troco da vida do meu pai.
001 — Não esqueçam de votar!!
002 — Finjam surpresa pq ela aceitou a proposta gente KKKK omggg
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