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Haneul

O mármore cobria toda extensão de parede que meus olhos poderiam ver, o chão luminoso e o silêncio junto com a calmaria que eclodia com o passar que a usina iria esvaziando. Verifico o horário pela quarta vez nos últimos dez minutos, como ele poderia estar atrasado? Ele nunca se atrasa.

Encaro a pintura abstrata a minha frente, uma fusão de cores surgia dos extremos, aos arredores pequenos detalhes com um azul próximo a oceano. Me pergunto como uma tela com tinta jogada de qualquer jeito poderia custar uma fortuna, até eu poderia fazer isso...

— Você não sente uma paz quando olha para essa arte?

Não.

— As cores se armoniza com todo restante da pintura. Os extremos trás a paz e o interior suaviza enfatizando cada traço diferente uma da outra.

— Você está atrasado. — respondo reconhecendo a voz atrás de mim.

— Está brava comigo?

Viro para trás e reviro os olhos. Namjoon tinha um sorriso cínico no rosto. A cena estava mais bonita do que qualquer tela contemplada naquela usina de arte. Ele tinha um cachecol preto recaindo sutilmente no sobretudo marrom escuro. De forma natural, ele ajeita o óculos redondo que só tinha o trabalho de enfatizar a sua imagem de nerd com QI de 148.

— Vou entender isso como um "sim." — abaixa a cabeça rindo brevemente. — O que devo fazer para compensa-la?

— Hm... — arqueio uma sobrancelha, e levo o indicador e o polegar ao queixo fingindo pensar. — Que tal irmos para outro lugar?

Sugiro esperançosa, afinal, passar o dia em uma usina de arte, não é exatamente a primeira atividade que eu sugeriria para uma tarde de sábado.

Ou para qualquer outro dia.

— Haneul... Qual é? — cruza os braços em frustração. — Sempre fazemos o que você quer, não pode ceder nem mesmo hoje?

— Hoje? Do que está falando? — me faço de desentendida.

— Você não presta! — ele ri anasalado, balançando a cabeça em negação.

— Estou só brincando! — aperto a bochecha do maior, que faz uma careta em reprovação. — Feliz aniversário Joonie!

Entrelaço meus braços em sua cintura, apoiando minha cabeça em seu peito devido a considerável diferença de altura entre nós. Ele logo retribui apertando meu corpo contra o seu, e afagando brevemente meu ombro.

— Obrigado. — diz após nos separarmos, e bagunça meu cabelo.

— Okay, vamos fazer um tuor e ir... Embora. — olho com desgosto os quadros do lugar.

Namjoon concorda com um aceno e um sorriso doce. Ele estava fazendo 27 anos, chegando em uma das "melhores épocas da vida adulta", assim ele denominava ou explicava de uma maneira aceitável a velhice.

Observamos todos os quadros estipulados por ele como "sofisticados". A única coisa que eu conseguia ver e entender, era uma criança ter jogado tinta guache em uma tela branca e depois ter deixado a bagunça para alguém limpar.

— Podemos ir a outro canto agora? — pergunto enquanto ele admirava uma dimensão 3D.

— Você não acha isso incrível? — ele diz com emoção.

— Não cara... Eu não acho.

Ele se volta para mim e estala a língua.

— Por que eu tinha que ter logo você como melhor amiga?

— O que quer dizer?

Ele revira os olhos e faz gesto de negação com a cabeça, provavelmente o assunto morreu antes mesmo de começar.

Kim Namjoon, melhor amigo de colegial e para vida toda. Nos conhecemos em uma divisão de trabalho sobre literatura, que aliás, ele me levou nas costas. Tínhamos que falar sobre os famosos escritores de literatura coreana e seus feitos durante a vida. Vamos lá, pra que eu vou saber disso? Sem sentido. Mas por incrível que não pareça, o nerd com QI de 148 tinha a vida de cada um memorizada.

Ganhamos nota máxima pela sua bela apresentação e minha memória impecável pra decorar coisas no desespero. Desde esse dia, para melhorar minhas notas, eu rastejava ao seu encontro e me juntava para fazer trabalhos escolares. Em troca, íamos a lugares que ele gostava, como: biblioteca com cheiro de livro velho, museu com cheiro de coisa velha, usina de arte com cheiro de tinta e "sofisticação"... Sem perceber, eu tinha criado certo gosto por aquelas coisas e passado a apreciar ainda mais a presença dele no meu cotidiano. Mas ele não precisa saber disso, certo?

— Pode ao menos fingir que está gostando? — Namjoon cruza os braços.

— Sinto muito, sou uma pessoa sincera. — dou de ombros. — Aliás isso poderia dar um bom livro de terror... "Uma bela garota é arrastada por seu amigo CDF a uma tenebrosa usina de arte, e é obrigada a ficar presa nela durante o sábado todo!" Pobrezinha!

— Você não presta. — ele ri balançando a cabeça em negação. — Desculpe, vou ter que descartar sua idéia. Você não pode inspirar mais uma personagem dos meus livros!

— Mais uma?! Quer dizer que eu já inspirei alguma das suas personagens?!

— Talvez... Mas não vou contar qual. — da as costas para mim, e começa a caminhar em direção a outra parede.

— Kim Namjoon! Não pode me deixar curiosa! — o sigo irritada. — Não me diga que é o Chin-Hwa!

— Na verdade não, mas penando agora, você realmente lembra ele!

Aish, como pode dizer isso?! Ele é um pé no saco!

— Então por que imaginou que fosse ele?

— Porque você o descreveu como tendo baixa estatura e sendo barulhento, coisa que você sempre diz que eu sou!

— Você realmente é uma baixinha barulhenta. — da batidinhas no tipo da minha cabeça. — Mas não, não é o Chin-Hwa. Agora chega de perguntas, já disse que não vou contar.

— Chato! — murmurei cruzando os braços.

Ele apenas solta uma risada e tira seu celular do bolso da frente. Olho de soslaio para a tela do aparelho, mas rapidamente ele vira para mais perto de si impedindo meus olhos de alcançarem a senha.

Eu não deixaria ele saber que eu sabia do que se tratava. Já o tinha visto fazer aquela senha inconcientemente na minha frente milhares de vezes, era a mesma desde os anos escolares. Ao lembrar disso, não me privei de me sentir feliz internamente por ele nunca a ter trocado. O dia que nos conhecemos sempre ficou gravado por ele, e o garoto sempre fazia questão de lembrar a cada momento.

Namjoon tira uma foto cuidadosa do quadro a sua frente e guarda o celular novamente no bolso. Encaro aquilo como uma despedida e jogo minha estratégia para sairmos daquele lugar o mais rápido possível.

— Me sinto sufocada aqui... — coloco a mão sobre o peito.

— Você já usou essa semana passada e mês passado. Não tem outra desculpa não?

Droga.

— Okay, podemos sair logo desse ninho de arte? — ele solta um sorriso com os olhos e fechados e concorda brevemente com pequenos gestos.

— Glória!

• • •

Paramos em um parque próximo a usina de arte, felizmente não tinha muitas pessoas, caso contrário, nosso dia se resumiria a autógrafos dado pelo escritor e eu olhando tudo com cara de enterro.

— Vamos tomar açaí? — sugiro.

— Eu já disse. Açaí está fadado a ter gosto ruim.

Reviro os olhos e bufo.

— Qual é, quem não gosta de açaí?

— A pergunta é, "como alguém consegue gostar daquilo?"

Andamos mais uma trilhagem e sentamos em dois balanços vermelhos que estavam no parquinho. Pego um graveto e começo a escrever na areia que tinham colocado para preencher os buracos formados de tanto pisotearam a terra.

— Sabe o que eu estava pensando? — digo baixo. Ele resmunga um "hum?" como resposta.

— Você é o único garoto que me sinto segura.

Ainda desenhando na terra percebo que seus olhos agora estavam em mim.

— Você teve vários namorados durante os últimos anos, deve ter se sentido segura com eles.

— Você sabe que não é assim... Você conhecia todos os meus sentimentos por eles.

O que não era nenhuma mentira. Se por acaso eu discutia com um deles, Namjoon estava lá para meter algum senso na minha cabeça pra depois eu segurar ele para não cometer um crime contra tais. Quando eu estou triste ou frustada, ele é a primeira pessoa que eu penso em ligar. Na chamada de emergência do meu plano de saúde, não pensei duas vezes antes de pôr o seu número. Era bom saber que eu tinha a minha pessoa.

— Você não sabe escolher relacionamentos, sempre tem que ser alguém problemático ou um QI de dois dígitos.

Sorrio e ele continua.

— Lembra que dois deles te traiu? — assinto.

— Quando penso nisso, eu imagino que eles tiveram suas razões, que deveria haver uma explicação, que deveriam ter feito isso para proteger algo, alguém... Mas você, pelo menos você, vai estar lá para me dar o benefício da dúvida, certo? — Nam olha nos meus olhos e me passa um alívio dizendo:

— Certo.

Sorrio satisfeita, e dou um pequeno impulso balançando ligeiramente, sem tirar os pés do chão.

— E quanto a você? — questiono.

— O que? — franze o cenho confuso.

— Raramente se relaciona com alguma garota... Tem certeza que não é gay? — sorrio ladino, e ele ri balançando a cabeça em negação.

— Não é isso, é que eu não sou bom em falar sobre o que sinto, e é difícil namorar alguém sem se declarar. Por isso gosto tanto de escrever, é mais fácil expressar meus sentimentos encarando uma folha, do que os olhos de alguém.

— Ah, então é por isso que você mantém um diário? Igual a uma adolescente de 14 anos? - sorrio divertida, e ele empurra a bochecha com a língua rindo anasalado em reprovação.

— Você caçoa, né? Pois saiba que é muito bom para a saúde mental. Aliás, se você escrevesse também, por ter um registro das suas atividades diárias talvez não cometesse os mesmos erros tantas vezes. Por exemplo, quando você começou a namorar o Chun, você poderia ter lido seu diário e visto que ele tinha exatamente as mesmas péssimas características do seu ex, coisa que eu te avisei mas você não ouviu.

— Está bem, está bem, não vamos relembrar minhas péssimas escolhas de vida. — faço uma careta com as lembranças dos meus namoros desastrosos passando em minha mente.

— Certo. — ele ri fraco. — Vamos para minha casa assistir algum filme? Está cada vez mais frio aqui fora.

— Hm... Vamos na minha. Sempre fazemos maratona de filmes na sua casa, é seu aniversário, vamos acabar com a minha pipoca dessa vez. — digo, e ele sorri assentindo.

• • •

— Não! — abraço a embalagem azul com mais força, e me jogo no sofá deitando por cima dela.

— Sim! — Namjoon me encara com as mãos na cintura.

— Não!

— É meu aniversário, e meu presente! Por que eu não posso ver?!

— Quem disse que é para você?

— A etiqueta! Está escrito "Para Namjoon"!

Aish, não era para você ter visto! Quem deixou você fuçar nas minhas coisas?

— O que?! Fuçar?! Estava ali em cima da poltrona!

— Mesmo assim! — viro meu rosto, o enterrando no sofá.

— É sério, porque você não quer me dar?

— Porque não ficou bom, vou te comprar outra coisa depois, eu prometo!

— Pare de agir como uma criança! — ele solta um suspiro. — Vamos, por favor! Me deixe ver, o presente é para mim, sou eu quem tem que julgar se é bom ou não!

Aish, está bem! — me rendo.

Receosa, me sento no sofá e estendo o embrulho reluzente para ele.

Observo nervosa ele desamarrando o laço branco que envolvia a embalagem, e então tirando o conteúdo do pacote.

— É... Perfeito! — ele abre um enorme sorriso exibindo suas covinhas.

• • •

Acharam que não iria ter nada?? Ahhh, muito enganados.
Com certeza nós iríamos fazer algo para nosso líder precioso.

Fizemos com muito carinho, pensamos nos momentos de felicidade e ajuda que nosso Joonie proporcionou para nós AMI.

Deem muito amor a nossa escrita, por favor.

Até outra vez Leitores.

Feliz aniversário Kim Namjoon 💜

12.09.1994

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