Capítulo 19
OIII
Como estão?? Espero que bem! Boa leitura Beloveds!!
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POV BRUNNA
O final de semana passou rápido e com ele me despedi de meus pais e Bruno declarando que faria uma visita à eles em breve e que levaria Ludmilla junto comigo, me fazendo achar estranho quando meu pai disse que iriamos nos ver em breve já que era difícil suas visitas devido aos seus compromissos e a minha agenda que abarrotada. Bruno se despediu de mim e fez Ludmilla prometer em visita-love levar Calleb junto, pois o mesmo confessou ter se apaixonado pela bolinha de pelos. Poderia dizer que esse sem dúvidas alguma fora o melhor final de semana que já tive em minha vida, ao lado de pessoas maravilhosas.
E com o final de semana, iniciou-se mais uma ganhando de brinde ganhando diversas dores de cabeça com o Sr. Rene Takaishi, pelo mesmo não querer ceder em pagar alegando ser caro demais uns de nossos programas operacionais cujo esse, evitaria de que seus arquivos fossem escamoteados, depois de excessivas horas conversando com o Sr. Takaishi, conseguimos entrar em um acordo e sem queixar-se aceitou nosso produto não deixando ambos em preeminência.
Tivemos uma reunião com todos os acionistas da empresa junto com o setor de consultoria de TI sobre os novos planejamentos da tecnologia em que conseguimos desenvolver um pequeno programa para pessoas deficientes visuais, de superabundante por sinal, me deixando extremamente feliz. Mas antes de lançarmos ao mercado o aplicativo teria de passar por várias etapas não podendo conter nenhum erro. O que me deixa satisfeita, fazendo-me pensar que pessoas com deficiência visual terá opções em deixar de lado o bastão e muitas vezes o cão guia, dando mais praticidade ao que o aplicativo irá lhe proporcionar.
Encontrava-se em meu quarto terminando de me arrumar para a grande comemoração do ABA que aconteceria daqui a algumas horas naquela noite. Optei por vestir um vestido preto longo de alças finas, com babados na gola decaindo até a fenda que se estabelecera a um palmo acima de minha coxa direta deixando boa parte de minhas costas nuas, preferi deixar meus cabelos soltos com pequenas ondulações nas pontas caídos feito cascatas sobre meus ombros, passando uma maquiagem leve, realçando bem os meus olhos castanhos, e em meus pés calcei uma sandália de salto fino extremamente alto de corrente única enfeitada com pequenas pedrinhas brilhosas. Dei uma última olhava ao espelho conferindo se estava tudo ok para logo sair de meu quarto descendo as escadas até o hall de entrada quando recebi uma mensagem de minha namorada anunciando que já estava à minha espera em frente de meu condomínio. Tranquei a porta atrás de mim avistando Ludmilla parada à alguns metros de distância à minha frente e no mesmo instante senti minhas pernas fraquejarem ao ver suas vestimentas e P.U.T.A.Q.U.E.P.A.R.I.U. desde quando nos conhecemos, nunca em hipótese nenhuma tinha a visto usando vestidos, essa noite estaria sendo a primeira vez e UAU. Ludmilla estava com um vestido preto colado em seu corpo, dando visão das curvaturas do mesmo dando visão de suas coxas definidas, com uma maquiagem forte realçando muito bem os seus olhos castanhos e com um batom vermelho escuro modelando seus lábios carnudos dando-a um charme extremamente sexy, em seus pés, usava uma sandália quase parecida com a minha com uma única diferença, era toda lisa sem nenhum detalhe. Caminhei em sua direção em passos lentos vendo a mesma me estender uma de suas mãos que peguei rapidamente onde deixou um beijo casto sobre as costas da minha.
- Você está fodidamente linda Bru – sussurrou me fitando da cabeça aos pés fazendo-me ruborizar as bochechas.
- Ludmilla você já se olhou no espelho antes de sair de seu apartamento? – perguntei varrendo seu corpo descaradamente notando que a mesma com certeza estaria usando short de compressão quando não avistei seu generoso volume à frente – Uma pena ... – suspirei audivelmente negando com a cabeça.
- O que você disse? – perguntou tirando-me do transe notando que tinha pensando alto demais a última frase.
- Nada amor – respondi rapidamente – Vamos? – chamei-a apontando para o veículo mudando de assunto.
- Claro – concordou com a cabeça abrindo a porta do carro dando-me passagem para que adentrasse primeiro.
- Boa Noite Alfredo – cumprimentei-o me endireitando no banco.
- Boa Noite Srta. Gonçalves – fitou-me pelo retrovisor abrindo um sorriso simpático dando-me para notar suas pequenas rugas devido a sua idade.
- Pode ir Alfredo – comunicou Ludmilla assim que se acomodou ao meu lado pegando em minha mão entrelaçando as mesmas – Como foi seu dia na empresa amor? – perguntou-me assim que Alfredo deu partido no carro.
- Foi tranquilo cielo – respondi pendendo minha cabeça para o lado fitando-a melhor – E como foi o seu dia?
- Cansativo ... – confessou soltando uma lufada de ar – Ao menos iremos descansar um pouco semana que vem – disse referindo-se a nossa viagem à França.
- Sim cariño, notei que você andou muito tensa durante essa semana – falei beijando-lhe suas têmporas – Aconteceu alguma coisa? – perguntei não deixando transparecer minha preocupação.
- Só alguns fornecedores que atrasaram na entrega dos materiais das obras – suspirou audivelmente tentando ocultar sua pequena irritação – Mas conseguimos resolver o problema – acrescentou selando nossos lábios em um selinho prolongado que foi interrompido assim que Alfredo nos comunicou de que tínhamos chego.
Olhei pela janela do carro observando inúmeros fotógrafos aglomerados que havia na entrada do evento me fazendo respirar fundo notando de que nossa hora havia chegado.
- Está pronta? – perguntei para minha namorada vendo a mesma assentir abrindo um largo sorriso.
- Pronta para acabar com a curiosidade deles sobre nós – respondeu selando nossos lábios novamente para logo em seguida ver o manobrista abrir a porta do carro onde saímos do mesmo e prontamente entrelacei nossas mãos sendo recebida por numerosos fleches vindo das câmeras. Uma bela jovem com cujo nome Avril que descobri assim que o li o mesmo em seu pequeno crachá nos recepcionou até o hall de entrada dando para ouvir os gritos dos paparazzi em nossa direção.
- Ludmilla então é verdade que você está namorando Brunna Gonçalves? – perguntou um dos homens.
- Brunna a quanto tempo vocês estão juntas?
- Ouvi dizer que Isabelly Costa estará na premiação, o que você irá fazer quando estiver frente à frente com ela Brunna? – perguntou um deles fazendo-me petrificar no lugar sentindo as mãos de minha namorada apertar as minhas um pedido mudo para que não desce ouvido aos boatos.
- Amor ... – chamou-me quando a mesma tentou me puxar inutilmente para que seguíssemos em frente.
- O que ela faz aqui? – perguntei deixando-a notar minha irritação na voz.
- Amor ... vamos entrar, as meninas já devem ter chegado – chamou-me novamente agora com cautela envolvendo suas mãos ao redor de minha cintura selando nossos lábios em um selinho terno – Me desculpe, eu juro que não sabia que ela estaria aqui – confessou colando nossas testas.
- Tudo bem meu amor – suspirei roçando nossos narizes – Você não tem culpa, a festa é livre, esqueceu? – falei não querendo nem imaginar que outras pessoas estariam na premiação.
- Então vamos, que as meninas já devem estar nos esperando – bicou nossos lábios rapidamente entrelaçando nossas mãos caminhando em direção a entrada do grande salão.
Assim que adentramos o hall de entrada, pude notar inumerados empresários de grandes negócios importantíssimos de Miami. Ludmilla e eu conforme caminhávamos até nossa mesa sempre parávamos para cumprimentar ou conversar com os empresários que já conhecíamos e apenas dávamos acenos com a cabeça para aqueles que julgávamos não conhecer, ou ser novos nesse ano na premiação. Alguns minutos depois, pedimos licença para o grupo de empresários que estávamos conversando caminhando até nossa mesa que já estava reservada, onde avistamos as meninas já sentadas em seus respectivos lugares.
- Porra Ludmilla, como você está gostosa – disse Daiane abraçando sua amiga em um abraço caloroso fazendo-a revirar os olhos – E você Brunninha, está linda – falou após me desvencilhar de seu abraço.
- Você também está muito linda Day – elogiei-a fitando seu lindo vestido longo cor vinho – Oi Feer – cumprimentei-a com dois beijos no rosto – Onde estão Patrícia e Juliana? – perguntei olhando ao redor não encontrando as mesmas.
- Foram ao banheiro – respondeu Fernanda depois de cumprimentar minha namorada o que apenas concordei com a cabeça sentando em uma das cadeiras com Ludmilla ao meu lado direito, Daiane e Fernanda ao meu lado esquerdo.
- E então já souberam da fofoca? – perguntou Daiane ao meu lado chamando-nos atenção para logo mais sentir a mão de Ludmilla apertando as minhas me dizendo que estava ali.
- Se essa fofoca diz respeito a Isabelly ... sim, já sabemos – respondi formalmente tentando inutilmente transparecer minha irritação.
- Relaxa Brunna – se pronunciou Fernanda me encarando com um sorriso terno – Isabelly não seria louca a esse ponto em se meter com você novamente.
- Claro que não – falei com convicção na voz sentindo Ludmilla começar a fazer um carinho em minha coxa direita o que direcionei meu olhar para ela vendo-a abrir um sorriso tímido.
- Eu te amo – sussurrou em meu ouvido para logo em seguida depositar um beijo carinhoso em meu ombro direito.
- Eu amo você – murmurei com meus lábios roçando sobre os seus me fazendo sentir o cheiro de menta vindo de sua boca para logo após selar nossos lábios em um selinho terno, iria entreabrir minha boca para aprofundar nosso beijo quando escuto um barulho nos assustando e quando ergo meu olhar para ver o que era dou de cara com uma Patrícia sorridente intercalando seu olhar entre Ludmilla e eu.
- Boa noite chocolate – desejou minha amiga abraçando a mesma assim que nos levantamos para cumprimenta-las.
- Boa noite pedaço de arvore podre – respondeu minha namorada deixando escapar uma risada alta.
- Bru, você está muito linda – disse Juliana assim que nos desvencilhamos do nosso abraço.
- Obrigada Juuh, mas você é quem está linda nesse vestido dando até para notar a marca que ele fez ao redor de sua barriga – falei acariciando a mesma, já que dava para ver indícios de sua barriga crescendo. Cumprimentei Patrícia enquanto Juliana cumprimentava Ludmilla e logo após nos acomodarmos em nossos lugares.
- E então, já arrumou as malas Bru? – perguntou Patrícia assim que o garçom nos entregou nossas bebidas.
- Já sim, só falta arrumar algumas coisas básicas, mas isso é o de menos – respondi dando de ombros.
- Está nervosa? – perguntou Juliana.
- Poderia dizer ansiosa seria a palavra certa a se falar – admiti vendo a mesma concordar com a cabeça.
- Bru, eu já disse que não tem com o que se preocupar – proferiu Ludmilla ao medo lado fazendo um carinho em minhas mãos.
- Eu sei meu amor – suspirei fitando-a sorrindo-lhe amarelo.
As meninas começaram a conversar sobre alguns planejamentos de nossas empresas, o que só fiquei prestando atenção no que elas falavam, hora ou outra sentia as caricias de Ludmilla em minhas mãos, o que retribuía com sorrisos cumplices para a mesma, ou quando as vezes ela parava para me dar selinhos e perguntar se estava tudo bem me fazendo apenas concordar com a cabeça vendo-a voltara a conversar quando o assunto lhe chamava atenção. Fernanda me puxou assunto ao lado de sua namorada, enquanto as outras meninas discutiam sobre assuntos das empresas adversárias, algumas vezes somos interrompidas quando algumas pessoas conhecidas paravam para nos cumprimentar e as vezes sentava junto conosco para conversar sobre alguns planejamentos futuros ou para marcarmos reuniões de fechamento de contratos importantes. Voltei minha atenção ao que Fernanda me dissera, e quando iria falar algo escuto uma voz masculina chamando-me por meu nome.
- Srta. Gonçalves – chamou-me fazendo-me fitar um rapaz de estatura alta, com a pele clara, olhos castanhos, vestindo em um termo impecável todo alinhado em seu corpo, me levantei ficando de frente para ele sentindo os olhares das meninas e de Ludmilla em nossa direção.
- Sim ...?
- Araújo ... Felipe Araújo – disse o rapaz estendendo uma de suas mãos em minha direção em um cumprimento formal.
- A que devo a honra Sr. Araújo? – perguntei casualmente vendo pelo canto de olho Ludmilla com uma expressão fechada em seu rosto.
- Oh, me desculpe, é que me informaram de que a senhorita estaria no evento, e não pude evitar de lhe fazer um convite pessoalmente – falou sem nem ao menos notar de que não estava sozinha em minha mesa.
- E esse convite seria para ...? – indagou Ludmilla se levantando e parando ao meu lado com uma expressão indecifrável em sua face, o que acabou me chamando atenção da maneira que a mesma se referiu ao rapaz a nossa frente.
- Oliveira – disse Araújo não deixando transparecer a leve irritação em sua voz.
- Em carne e osso Araújo – respondeu debochada.
- Pelo que vejo vocês já se conhecem – conclui alternando meu olhar entre eles.
- Infelizmente sim – proferiu o rapaz com um sorriso um tanto quanto cínico em seus lábios.
- Então Sr. Araújo, o que você deseja com a minha namorada? – enfatizou a palavra laçando suas mãos ao redor de minha cintura sem demonstrar toda a sua irritação.
- Então os boatos são mesmo verdadeiros?! – eu sei que não foi uma pergunta retorica, mas sim uma afirmação para o que acaba de dizer – Bom Srta. Gonçalves, queria lhe perguntar se deseja jantar comigo semana que vem, talvez ter a oportunidade para filiarmos nossa empresa ... – disse direcionando seu olhar para mim, dando para escutar um rosnado vindo de Ludmilla ao meu lado.
- Só trato assuntos sobre negócios Sr. Araújo, caso contrário, irei recusar o seu convite – falei formalmente depositando minhas mãos sobre as de Ludmilla que ainda estavam ao redor de minha cintura.
- Mas são assuntos importantes, devo lhe informar – rebateu sem se importar quando revirei os olhos.
- Então ligue para minha secretária, e agende um horário com ela e conversaremos – conclui vendo o mesmo assentir não muito contente com minha resposta pedindo licença para logo em seguida se retirar.
- Você o conhece? – perguntei a minha namorada assim que nos acomodamos em nossas cadeiras novamente, e notando que as meninas estavam conversando sobre algo que não prestei atenção.
- Sim – respondeu trincando seu maxilar – Felipe é construtor civil assim como eu, e me odeia – disse com irritação em sua voz.
- Já devo até imaginar o motivo – admiti vendo a mesma apenas bufar concordando com a cabeça – Amor, isso é um talento seu, você não tem culpa se sua empresa está no ranking entre as melhores, sem duvidas nenhuma, isso é um mérito seu – falei acariciando seu rosto.
Eu entendia Ludmilla muito bem, pois o mesmo acontece comigo, sempre terá uns e outros querendo disputar seu lugar, como se nossos esforços, nossas conquistas fossem reparadas por um mérito troféu para eles, por isso, ninguém vê os nossos esforços para a cada conquista progredirmos mais.
- Eu sei amor – disse Ludmilla tirando-me de meus pensamentos – Eu odeio essa gente mesquinha que só sabem se preocupar consigo mesmo – rosnou tomando um gole de seu whisky.
- Não ligue para eles meu amor, será sempre assim – acariciei suas bochechas – Vou ao banheiro – anunciei já me levantando.
- Quer que eu vá com você?
- Eu vou! – exclamou minha amiga se levantando de sua cadeira vindo em minha direção – Tudo bem para você chocolate? – perguntou fazendo-me encarar minha namorada vendo a mesma apenas negar com a cabeça.
- Eu já volto – informei-a dando-lhe um selinho rápido para logo mais me retirar caminhando em direção ao banheiro com Patrícia.
- Como anda você e Juliana? – perguntei adentrando a cabine do banheiro.
- Estamos bem Bru – respondeu animadamente – Ela anda tendo um apetite fora do normal – sorriu-me maliciosa assim que liguei a torneira para lavar minhas mãos.
- Patty, sua safada! – exclamei estapeando seu braço entendendo o duplo sentido de sua fala ouvindo a mesma soltar uma gargalhada.
- Nunca pensei que gravidez era tão bom assim – concluiu amenizando sua risada.
- Imagino, só de olhar essa sua ...
- Ora, ora ... – fui interrompida quando avistei quem eu menos queria adentrando ao banheiro notando minha amiga franzi a testa para a mulher a nossa frente.
- Isabelly ... – sussurrei lhe encarando com um sorriso cínico em meus lábios.
- Que bom te reencontrar Brunna – disse em seu tom sarcástico.
- Pena que não poderei lhe responder o mesmo – falei já me virando para sair do banheiro quando sinto suas mãos me puxando pelo braço apertando o mesmo.
- Ainda está se servindo de comida para Ludmilla? – perguntou debochadamente o que me fez sentir meu estomago embrulhar com o seu comentário.
- Acho melhor você me soltar Isabelly – afirmei pacificamente encarando suas mãos ao redor de meu braço.
- Ou o quê? – perguntou em um tom irônico.
- Ou então, eu vou enfiar essa sua cara na privada – ralhou minha amiga puxando meu braço de seu aperto.
- E quem é você? – perguntou desafiadoramente arqueando uma de suas sobrancelhas.
- Eu sou a mulher que você terá o desprazer em conhecer – dito isso só me deu tempo de ouvir o barulho de um estalo ecoar pelo banheiro para logo em seguida arregalar os olhos ao presenciar minha amiga desferindo um tapa na face de Isabelly.
- Sua vagabunda – esbravejou a mulher levando sua mão imediatamente em seu rosto que com certeza ficaria marca dos cinco dedos de Patrícia.
- Não se meta mais com minha família, projeto de vassoura piaçava ... isso só foi um aviso – apontou o dedo em sua cara dando para ver Isabelly trincar o maxilar e sem esperar resposta Patrícia me puxou pelas mãos saindo do banheiro e seguindo até nossa mesa em um silencio desconfortável o que não passou despercebido pelas assim que as mesmas sessaram suas risadas quando nos sentamos em nossos lugares.
- Está tudo bem? – perguntou minha namorada ao meu lado, e por puro instinto levou suas mãos sobre as minhas notando que a mesma se encontrara gélidas – Bru ... – chamou-me novamente quando não lhe respondi por ainda estar atônita ao ocorrido de minutos atrás e então direcionou o seu olhar para minha amiga – O que aconteceu Chris? – perguntou novamente com uma leve preocupação em sua voz.
- Nada demais ... apenas de um tapa na cara daquela vadia ... – ralhou Patrícia dando de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo o que gerou testas franzidas das meninas demonstrando confusão sobre as mesmas.
- De quem você está falando? – perguntou Juliana curiosa intercalando seu olhar entre mim e sua esposa.
- Isabelly ... – me pronunciei pela primeira vez assim que voltei do banheiro.
- Você bateu em Isabelly Costa? – perguntou Daiane não contendo satisfação em sua voz.
- Sim – respondeu Patrícia simplesmente.
- PUTA QUE PARIU – gritou Verônica chamando atenção das outras pessoas ao nosso redor – Porque eu sempre perco umas coisas dessas? – resmungou baixinho formando um bico em seus lábios.
- Bru ... – chamou-me Ludmila novamente - O que aconteceu amor? – perguntou com um semblante sério.
- Vamos deixar esse assunto para lá, sim? – falei tentando não levar aquele assunto adiante.
- O que ela te disse Brunna? – perguntou Fernanda dessa vez fazendo-me fechar os olhos com força assim que senti uma pontada em minha cabeça.
- Brunna, o que Isabelly falou para você? – perguntou novamente minha namorada vendo minha expressão de dor se formar em meu rosto.
- Ela perguntou se Brunna ainda estava se servindo de comida para você – tomou a frente Patrícia fazendo as meninas arregalarem os olhos e quando fitei Ludmilla a mesma estava com sua mandíbula trancada socando a mesa com força chamando novamente a atenção das pessoas ao nosso redor.
- Eu vou matar aquela desgraçada – esbravejou fechando seus punhos com força.
- Amor ... – chamei-a cautelosamente, pois era a primeira vez que via Ludmilla daquela maneira – Não vamos levar esse assunto adiante, o que Isabelly quer é chamar nossa atenção – falei acariciando suas mãos carinhosamente quando notei que a mesma estava tremendo – Olha para mim – pedi vendo a mesma com muito custo me fitar com indícios de seus olhos marejados – Eu te amo, e é isso o que importa, sim?
- Desculpe meu amor – pediu me abraçando forte – Eu sei que você não merece passar por isso, e é tudo culpa ...
- Não termine essa frase Ludmilla – ordenei me desvencilhando do nosso abraço fitando suas esmeraldas esverdeadas – Não se sinta culpada por algo que não é sua culpa, está me ouvindo? O que Isabelly me disse não me afetou em nada, porque eu te conheço, e isso é o mais importante agora – afirmei selando nossos lábios em um selinho demorado.
- Eu te amo – sussurrou separando nossos lábios.
- Te amo mi amor – sorri-lhe acariciando seu rosto vendo a mesma fechar os olhos apreciando dos meus toques.
- É parece que a noite só está começando – comentou minha amiga chamando-nos atenção vendo a mesma acenar com a cabeça para o outro lado do salão que não foi muito difícil de enxergar Caio na companhia de minha secretária para logo em seguida ouvir minha namorada bufar ao meu lado.
- E eu pensei que teria paz hoje – aleguei voltando meu olhar para as meninas.
- Gente vamos beber, e esquecer que essa gente está aqui – concluiu Juliana tomando um gole de seu suco, o que todas nós lhe acompanhamos com nossas taças de champanhe.
- E então chocolate, que dia será a corrida? – perguntou Patty se referindo a disputa de carros com meu pai.
- Depois que chegarmos de viagem – respondeu Ludmilla tomando mais um gole de seu whisky.
- Vocês estão mesmo levando isso a sério? – indagou Fernanda negando com a cabeça.
- Meu amor, estão em jogo uns dos carros mais veloz do mundo, acha mesmo que Ludmilla recusaria uma proposta como essa? – retrucou Daiane balançando suas sobrancelhas sugestivamente.
- Não mesmo – confirmou minha namorada posicionando sua mão esquerda no encosto de minha cadeira.
- Vocês não têm jeito mesmo – falei negando com a cabeça, vendo apenas as meninas darem de ombros dando continuidade na conversa, me fazendo revirar os olhos ouvindo seus comentários.
As horas se passaram pacificamente, sem mais nenhum conflito durante esse tempo, até chegar a hora de alguns empresários serem homenageados, passando algumas imagens sobre o telão, mostrando nosso trabalho, não era a única naquele evento que trabalhava como consultora de tecnologia, assim como Ludmilla também não era a única em construção civil. Desde que conheci minha namorada, tiramos um tempo para ambas conhecer nossos trabalhos de perto, o que nos impressionou bastante, entre essas visitas em obras e planejamento de grande suporte, acabamos por conhecer o Sr. Mike Hans, um dos grandes organizadores de ONG, onde seu trabalho é acolher crianças moradoras de ruas, o que ocasionou em chamar atenção de Ludmilla e eu por ficarmos apaixonadas pelo seu trabalho e sua força de vontade de construir um futuro melhor para as crianças, e então resolvemos marcar uma reunião para aprimorarmos ainda mais sobre o assunto e tentar ajudar de alguma maneira, o que não mediríamos esforços para tal ato. Após ser encerrada a parte da homenagem, o apresentador tomou a frente com suas palavras parabenizando todos nós dando o seu discurso, e para minha surpresa e a de Ludmilla fomos premiadas mais uma vez, como melhores empresarias do ano, o que nos deixou completamente feliz e assim que subimos ao palco, agradecemos a toda nossa equipe de trabalho, nossas famílias e aos nossos amigos dando para ouvir seus gritos e assovios de nossa mesa, saímos do palco dando continuidade as premiações o que mais alguns empresários foram premiados.
- Parabéns meninas, vocês merecem – disse Juliana assim que chegamos a mesa.
- Nós merecemos, você quis dizer – corrigi-a vendo a mesma revirar os olhos – Esse prêmio é nosso, ou você se esqueceu que não levo a empresa sozinha?
- Mais um para a coleção – disse Daiane ao meu lado.
- Nós fazemos um bom trabalho, por isso somos reconhecidas por ele – concluiu minha namorada com um largo sorriso nos lábios.
- Vamos comemorar – falou Patrícia levantando sua taça para o alto o que prontamente fizemos o mesmo brindando mais uma de nossa conquista.
- A nós! – exclamei levantando minha taça para o alto.
- A nós! – responderam em uníssono.
Depois da premiação liberaram a pista de dança, onde ocorreria a festa logo mais. Eu não estava muito afim de ficar, então pedi a Ludmilla para podermos ir embora o que ela concordou de imediato. Nos despedimos das meninas aonde as mesmas pediram para que ficássemos mais um pouco, o que acabei recusando alegando de que estava cansada, o que era verdade, elas resolveram ficar mais um pouco para aproveitarem a festa. Assim que deixamos o salão, parei imediatamente com a cena a minha frente, olhei para Ludmilla e a mesma estava com seu olhar direcionado ao mesmo lugar que o meu segundo atrás vendo a mesma arquear uma de suas sobrancelhas em tamanha surpresa.
- O amor é lindo – sussurrou ela me arrancando uma alta gargalhada sendo acompanhada pela mesma.
- Com certeza – concordei com a cabeça selando nossos lábios para logo mais caminharmos em direção a saída.
- Brunna – chamou-me Caio assim que passamos por ele fazendo-me parar de andar para lhe encarar e ver que o mesmo estava com os olhos arregalados.
- Diga Sr. Duarte – me pronunciei intercalando meu olhar entre ele e Ohana que estava com suas bochechas levemente coradas.
- Não é nada disso que você está pensando – tentou se justificar como se eu me importasse com isso.
- Mas eu não estou pensando em nada Duarte – admiti soltando uma risada sentindo os braços de Ludmilla se entrelaçarem ao redor de minha cintura.
- Vocês formam um bonito casal – alegou minha namorada ao meu lado.
- Mas não somos um casal – interferiu Ohana na conversa.
- Não importa ... Vamos meu amor? – chamou-me Ludmilla o que apenas concordei com a cabeça saindo dali.
- Brunna, a gente pode conversar? – perguntou Caio o que me fez fita-lo novamente notando Ludmilla se enrijecer ao meu lado.
- Sr. Duarte, para você é Srta. Gonçalves, e não, ela não irá conversar com você, temos mais o que fazer – disse a morena elevando seu tom de voz o que notei não ter abalado nada em Caio.
- Não sabia que Brunna tinha um segurança agora – debochou o rapaz – Coitado, não sabe com quem está se metendo – pensei comigo mesma sentindo pena dele se continuar com as provocações.
- Caio, vamos embora – pediu Ohana suplicante.
- Eu preciso falar com você Brunna – retrucou novamente não dando ouvidos para Ohana.
- Escuta aqui seu moleque ... – rosnou Ludmilla alterando seu tom de voz apontando o dedo em sua cara – Eu já disse que para você é Srta. Gonçalves, eu não quero nunca mais ter que ouvir você chamando pelo seu primeiro nome, entendeu? – perguntou vendo o mesmo não esboçar nenhuma reação.
- Você não é a dona dela Ludmilla, é apenas uma namoradinha de meia ti ... sua fala foi interrompida quando Ludmilla lhe acertou um soco em seu rosto vendo o mesmo levar suas mãos ao local dando para notar pequenas gotas de sangue saindo de sua boca, o que acabei ficando no meio dos dois antes que aquela situação piorasse.
- Já chega Caio – esbravejei tirando minha namorada de perto dele.
- Eu vou te processar Ludmilla – avisou apontando o dedo em sua direção.
- Processa, você acha mesmo que eu tenho medo de você? Você se esqueceu com quem está falando Caio – disse abrindo um sorriso sarcástico – Me encarregarei de você não conseguir mais emprego nenhum nesse país.
- Mais eu já tenho um – respondeu de forma debochada.
- Caio, vamos sair daqui, por favor – suplicou Ohana novamente.
- Tem certeza que é com ela que você quer ficar Brunna? – perguntou mais uma vez apontando para Ludmilla ignorando o chamado de Ohana, o que pareceu ser o estopim para minha namorada que no momento seguinte passou por mim as pressas erguendo Caio pela gola de sua camisa fazendo o mesmo arregalar os olhos.
- Eu só vou falar uma única vez – rosnou encostando-o contra a parede que havia ali – Fique longe da minha mulher, ela já te desculpou uma vez pela merda que você fez, e isso não irá se repetir, eu não sou Brunna, e não irei lhe perdoar se você a desrespeitar novamente – ameaçou soltando de uma vez fazendo o mesmo cair ao chão tossindo recuperando seu fôlego.
- Eu não tenho medo de você – tossiu mais uma vez soltando um riso desdenhoso.
- CHEGA – gritei chamando atenção de Caio e Ohana vendo os mesmo com os olhos arregalados – Caio, segunda-feira compareça ao RH da empresa para assinar sua demissão – ralhei vendo-o arregalar ainda mais os olhos se fosse possível.
- Brunna, por favor, eu preciso desse emprego – admitiu se levantando do chão com a cara mais deslavada que já vira.
- Problema é seu, foi você quem pediu por isso – apontei o dedo em sua direção – Eu não admito que você desrespeite a mim e a minha namorada dessa forma, e se você não quer sair daqui ainda mais encrencado, por favor, se retire imediatamente.
- Brunn ... – não esperei ele terminar de formular a frase me virando rapidamente pegando na mão de Ludmilla e saindo as pressas dali. Eu não gosto de tratar meus funcionários dessa maneira, mas faltar com respeito com as pessoas, seja elas quem for, eu não admito nunca.
Avistei Alfredo na saída onde o mesmo abriu a porta para que Ludmilla e eu adentrássemos em seu carro vendo minha namorada ao meu lado com uma expressão irritada em sua face, peguei em sua mão preocupada por ter machucada a mesma.
- Pode ir Alfredo – pediu vendo o mesmo assentir ligando o carro dirigindo sei lá para onde – Está tudo Bru – alegou Ludmilla quando comecei a mexer em sua mão machucada.
- Eu sei que não está – admiti sentindo meus olhos marejarem – Me desculpa, eu não sei o que aconteceu com ele – funguei sentindo minhas lagrimas derramarem em meu rosto.
- Ei ... – me abraçou de modo confortante para logo mais depositar um beijo em minha testa – Não foi nada demais meu amor, está tudo bem – disse acariciando minhas costas.
- Me desculpa – pedi novamente deixando escapar um soluço.
- Você não tem que me pedir desculpas de nada meu anjo – falou se desvencilhando de mim, erguendo meu queixo com uma de suas mãos para me encarar melhor – Já passou meu amor, agora somos só eu e você – concluiu o que apenas concordei com a cabeça sem dizer mais nada me deixando levar pelos seus braços novamente recebendo caricias em minha cabeça, até que escutamos a voz de Alfredo anunciando de que já tínhamos chego e só me dando conta de que estávamos em seu prédio quando saímos do carro.
- Pensei que iriamos para minha casa – admiti adentrando o elevador que dava acesso a sua cobertura.
- Hoje você irá passar a noite comigo Bru – disse Ludmilla assim que as portas do elevador se fecharam – E não se preocupe, Alfredo já se encarregou de trazer a bola de pelos para cá – afirmou lendo meus pensamentos ao me lembrar de Calleb.
- Você é rápida – sorri lhe fitando vendo a mesma curvar seus lábios em um sorriso malicioso.
- Você não imagina o quanto – respondeu se aproximando de mim para logo em seguida selar nossos lábios em um beijo caloroso repleto de saudades e nos guiando às cegas para dentro de seu apartamento assim que as portas do elevador se abriram fazendo-nos separar rapidamente assim que escutamos os latidos do bolinha de pelos descendo os degraus da escada rapidamente vindo em nossa direção – Calleb, não tinha hora melhor para você ser empata foda não? – brincou Ludmilla pegando a mesma em seu colo.
- Ludmilla – adverti com a mesma ao que acabara de ouvir.
- Mas é verdade Bru – resmungou acariciando o animal – Aí Calleb ... – protestou quando o mesmo mordeu seus dedos.
- Bem feito! – exclamei pegando-a de seus braços para logo em seguida soltar uma gargalhada vendo Calleb lamber meu queixo freneticamente.
- Ele não gosta de mim – murmurou a morena ouvindo os latidos do bola de pelos quando Ludmilla tentou se aproximar – Está vendo? – reclamou apontando para o animal fazendo um bico em seus lábios.
- Vamos Calleb, sua mãe Ludmilla deve estar de TPM – brinquei subindo as escadas gargalhando ao ver a cara que Ludmilla fez.
- Não tem graça Brunna – advertiu em meu encalço até adentrarmos em seu quarto.
- Claro que tem – falei soltando Calleb no chão para logo em seguida abrir o zíper lateral de meu vestido vendo o mesmo se deslizar sobre meu corpo caindo aos meus pés ficando apenas de calcinha, já que estava sem sutiã, senti o olhar de Ludmilla sobre mim e ergui minha cabeça em sua direção vendo a mesma estancada no lugar encarando meus seios descaradamente – Vou tomar um banho – anunciei caminhando em direção ao banheiro já que a mesma não se pronunciou até o momento.
- Posso ir com você? – perguntou caminhando atrás de mim.
- Se eu disser que não, você irá me obedecer? – respondi com outra pergunta vendo a mesma abrir largo sorriso.
- Depende ... – me puxou pela cintura colando nossos corpos e sem a mesma notar, já estava com minhas mãos atrás de seu vestido abrindo os botões do mesmo – Se eu te fizer um oral bem gostoso ... você deixa eu te acompanhar no banho? – reformulou sua pergunta roçando seu nariz em meu pescoço fazendo-me arrepiar inteira. Separei nossos corpos ajudando-a a retirar seu vestido junto com seu short de compressão para logo em seguida tirar minha calcinha ficando ambas nuas naquele cômodo.
- Proposta tentadora essa Oliveira – falei fitando seu membro que já se encontrava semiereto – O que você está esperan ... – minha fala foi cortada quando Ludmilla me pegou em seu colo em um movimento rápido para logo mais selar nossos lábios em um beijo urgente como se nós não nos beijássemos a dias. Senti a agua morna cair sobre nossos corpos quando a mesma abriu o registro da ducha me sentando sobre o mármore que havia ali e sem delongas abriu minhas pernas sem pudor algum, aspirando o cheiro de minha boceta que já se encontrava em estado de calamidade.
- Se prepara Brunna – rosnou passando sua língua sobre meu clitóris me arrancando um gemido baixo – Eu só vou parar quando você não aguentar mais.
E foi o que ela fez, Ludmilla cumpriu com sua promessa me proporcionando vários orgasmos naquela noite, onde acabamos transando em seu banheiro, nos quatro cantos de seu quarto de inúmeras posições possíveis, e por último em seu tapete felpudo, só paramos quando começamos a sentir o cansaço nos dominar para logo em seguida cairmos de costas sobre sua cama em um silencio agradável dando para ouvir apenas nossas respirações se normalizando. Virei de frente para ela, apoiando minha mão esquerda em minha cabeça começando a fazer um carinho entre o vale de seus seios até seu abdômen lisinho.
- Amor ... – chamei-a depois de algum tempo ouvindo a mesma apenas soltar um som anasalado para que eu prosseguisse – Posso te fazer uma pergunta? – perguntei tentando não rir com o que acabara de passar pela minha cabeça.
- Claro Bru – disse levando uma de suas mãos atrás de sua cabeça apoiando sobre a mesma.
- Você já fez sexo anal? – perguntei sem rodeios vendo a mesma arregalar os olhos com a minha repentina pergunta.
- Isso é sério? – devolveu a pergunta notando suas bochechas levemente coradas.
- Não Ludmilla, é brincadeira – falei revirando os olhos – Responde logo.
- Bru ... – pigarreou passando suas mãos livre em suas têmporas – Sim, eu já fiz sexo anal – confessou me encarando curiosa.
- Humm ... eu nunca fiz ... – confessei voltando com as caricias em seu abdômen.
- Você sente vontade? – perguntou pondo suas mãos sobre a minha acariciando a mesma.
- Curiosidade – respondi dando de ombros – E você? – perguntei torcendo para que a mesma entendesse a minha pergunta.
- Eu o que Bru? – perguntou arqueando uma de suas sobrancelhas desconversando sobre o assunto.
- Você já deixou alguém fazer sexo anal em você? – perguntei impaciente vendo a mesma soltar uma gargalhada alta levantando da cama rapidamente seguindo até seu closet vendo a mesma vestir uma cueca box branca para logo em seguida deitar em sua cama novamente me puxando para que deitasse a cabeça em seus ombros – Porque está rindo? – perguntei vendo que a mesma não parava de rir.
- Brunna ... – começou tentando tomar fôlego – Você acha mesmo que eu tenho cara de ter deixado alguém relar em meu orifício? – perguntou debochadamente.
- Vai saber ... – respondi soltando uma gargalhada da cara de indignação que a mesma fez para mim – Do jeito que anda esses jovens ... – vaguei em meio aos meus pensamentos tomando fôlego.
- Está me estranhando Brunna? – perguntou a morena fazendo-me rir ainda mais – Ninguém rela em meu buraco – disse me fazendo fita-la balançando minhas sobrancelhas sugestivamente vendo-a arregalar os olhos novamente – Por Deus Brunna, não brinque com umas coisas dessas, aqui só sai, nada entra – revelou exasperada começando uma caricia em meus cabelos.
- Podemos mudar essa lógica, o que você acha? – perguntei levando minha mão por puro instinto até sua bunda apertando-a a mesma.
- Nunca – falou retirando minhas mãos de sua bunda quando iria adentrar em sua cueca fazendo-me soltar uma risada irônica.
- Larga de ser besta Ludmilla – estapeei seu braço vendo a mesma esfregar o local em seguida – Machista! – exclamei soltando um bocejo – Engraçado, para vocês que tem um pênis é fácil pedir para nós mulheres que temos uma vagina, agora quando a gente pede fica fazendo cu doce ... Você não irá se sentir mais gay do que já é Ludmilla – conclui abrindo um largo sorriso para logo mais fechar os meus olhos.
- Dorme Bru ... – disse a morena me puxando mais para si – Dorme que seu mal é sono – completou me fazendo soltar uma risada anasalada antes de sentir minhas pálpebras se fecharem me entregando ao cansaço.
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Até o próximo lindos ;)
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