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Capítulo 14

Olaaaa não me matem kkk

Segue capítulos :D

Sdds de vcs!!!
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POV LUDMILLA

Acordei na manhã seguinte já sentindo uma leve dor de cabeça, mas logo sorri igual uma idiota ao me lembrar da noite passada com minha namorada. Espreguicei-me estralando meu pescoço olhando para o lado esquerdo da cama encontrando-a vazia, franzi o cenho ao perceber que Brunna não se encontrava na cama, o que achei estranho, olhei para os lados e só então avistei um bilhete em cima de seu travesseiro com uma caligrafia impecável que reconheci de imediato, li o bilhete abrindo um largo sorriso ao que dizia.

"Amor, mil desculpas por não estar ao seu lado assim que acordar, recebi uma ligação de extrema urgência da empresa solicitando minha presença. Não se assuste com a Sra. Mafalda, pedi para que lhe preparasse seu café da manhã com tudo que você gosta, já separei suas roupas que se encontra no closet, tome um banho relaxante de banheira, devo ter acabado com suas energias ontem, te espero aqui na empresa para almoçarmos juntas.
Com amor, sua Bru. Te amo"

Suspirei ao terminar de ler o papel, realmente Brunna era uma mulher perfeita, apesar de não ter gostado da ideia de ter acordado e notando que estava sozinha em sua cama, me levantei da mesma caminhando em direção ao banheiro para tomar um banho de banheira, eu realmente precisava relaxar meus músculos depois da noite de ontem.
Cerca de alguns minutos depois terminei meu banho envolvendo a toalha em minha cintura como de costume, caminhei em direção ao closet da latina onde avistei minha roupa que já se encontrara separada pela mesma, me surpreendi pelo bom gosto de minha namorada, vesti minha cueca box preta e calcei minha calça saruel de couro também na cor preta, acompanhada com um cropped branco deixando a amostra minha barriga saliente, o cropped tinha um singelo decote em V realçando ainda mais meus seios perfeitamente, vesti minha jaqueta de couro preta fosca por cima e nos pés calcei meu tênis botinha branco. Como sempre, joguei meus cabelos de lado totalmente rebeldes caindo em ondulações magistrais, fiz uma maquiagem para destacar bem meus olhos com um batom nude em minha boca, assim que terminei de me arrumar dei uma olhada na frente do espelho, e realmente estava muito bonita com aquela roupa, mesmo a calça sendo folgada na parte da frente, ainda assim deixava meu membro marcado, mas eu não me importava, praticamente todos sabiam das minhas condições, não escondia de ninguém, e graças ao apoio de meus familiares não tinha vergonha do que eu era.

Lembro-me muito bem que na escola sempre fazia sucesso com as meninas e que naquela época dava o que falar pelo volume que se fazia presente em minhas calças, mas claro que tinha os meninos para implicarem comigo pelas minhas condições. Nunca me senti melhor do que ninguém, e muito menos estou me gabando pelo meu tamanho, mas por incrível que pareça, acho o meu pau no tamanho ideal para mim. Brunna sempre me admirou em todas as formas, pelas minhas qualidades e principalmente o meu caráter, e foi isso o que me encantou ainda mais nela, ela me amava do jeito que eu sou, e nunca buscou interesse apenas em meu corpo, sorri ao me lembrar de sua cara demonstrando surpresa quando me viu nua pela primeira vez não escondendo o seu nervosismo ao ver o meu tamanho.
Sai do quarto descendo as escadas e caminhando em direção a cozinha, onde encontrei uma senhora de estatura baixa, um pouco rechonchuda, cabelos grisalhos com os olhos cor de mel, aparentando ter seus cinquenta anos. Dona Mafalda estava pondo a mesa e assim que me viu lançou-me um sorriso tímido, o que acabei achando fofo ao notar sua timidez.

- Bom dia Srta. Oliveira – cumprimentou-me um pouco acanhada – Me chamo Mafalda, a Srta. Bruna me passou as coordenadas fazendo questão que lhe preparasse tudo o que a senhora gosta.

- Bom dia Mafalda, não precisava se incomodar, eu como qualquer coisa – falei lhe lançando um sorriso e me sentando em uns dos bancos que havia ali.

- Que isso menina, não é incomodo algum – disse simpática – Estarei na cozinha caso precise de algo.

- Obrigada Mafalda, não queria te dar trabalho – agradeci colocando um pouco de suco em meu copo.

- Já disse que não atrapalha em nada, espero que goste dos ovos mexidos, qualquer coisa que a senhora precisar é só me chamar.

- Obrigada mais uma vez – agradeci novamente vendo a mulher sorrir e se retirando do cômodo.

Tomei meu café da manhã me fazendo arrancar gemidos baixos a cada garfada que dava em meus ovos mexidos, realmente aquilo estava divino, comi até me sentir satisfeita fazendo-me lembrar de que meus pais queriam conhecer minha namorada o que acabei esquecendo de conversar com ela. Tinha uma leve sensação de que hoje o dia seria cheio, teria que conversar ainda com as meninas já que eu precisava mais que tudo do apoio delas para o que iria fazer, queria que todas as pessoas que são importantes para mim estejam presentes quando fizesse a surpresa.

Me levantei da mesa subindo para o quarto da latina adentrando o seu banheiro para escovar meus dentes, assim que estava tudo pronto desci novamente me despedindo da Mafalda pegando meus pertences e saindo da casa de Brunna seguindo em direção a garagem onde já se encontrava o meu carro, me fazendo agradecer mentalmente por Alfredo nunca se esquecer de nada, realmente ele era um ótimo motorista e muito eficiente, olhei em meu relógio de pulso, e notei que ainda era um pouco cedo, graças a todos os santos não tinha nada de importante para fazer em minha empresa, entrei em meu carro dando partida no mesmo dirigindo à caminho da empresa da latina.

Estava focada no transito quando algo me chamou atenção me fazendo sorrir com a ideia que acabara de ter fazendo-me estacionar o carro imediatamente em uma vaga à frente da loja. Lembro quando Brunna me disse que amava animais de estimação, então acredito que a mesma irá amar o meu presente. Sai do carro adentrando o local onde uma moça magra, cabelos loiros e olhos castanhos veio me atender.

- Bom dia, em que posso lhe ajudar? – perguntou a mulher simpática.

- Bom dia – sorri gentilmente – Hum ... eu queria saber se essa raça cresce muito? – perguntei vendo a coisa fofa à minha frente de uma pelagem exuberante lamber os meus dedos.

- Não Srta. ...?

- Oliveira – acrescentei.

- Não Srta. Oliveira, o porte dele vareia aproximadamente de 43 a 50 cm de altura.

- É que minha namorada ama cachorros e queria presenteá-la com um – sorri para a moça notando seus olhos se iluminar me deixando um pouco confusa, pigarrei chamando-lhe atenção.

- Oh, me desculpe – pronunciou envergonhada – Se me permite, essa raça é muito dócil, a maioria das pessoas compra para presenteá-los, é uma ótima escolha.

- Hum ... acho que vou leva-lo então – falei vendo o cachorrinho abanar o rabo me fitando com aqueles olhinhos minúsculos.

Segui a mulher até o balcão para fazer o pagamento e aproveitei para mandarem dar um banho no animal enquanto comprava sua cadeirinha, afinal, os animais também têm que andar em segurança. Vi a atendente se aproximar me entregando aquela coisa fofa já com o seu banho tomado enquanto em sua cabeça havia um bonezinho, realmente Brunna com certeza iria amar aquele ser minúsculo, me despedi da moça saindo da loja acomodando o filhote em sua cadeirinha em meu carro e quando percebi que estava tudo ok adentrei o mesmo dirigindo a caminho da empresa de minha namorada.
Enquanto andava sobre as avenidas de Miami ora ou outra olhava para o retrovisor vendo se estava tudo bem com o cachorro. Não demorou muito quando estacionei meu carro na vaga ao lado do carro de Brunna, sai do mesmo pegando em meus braços o que se pareceria mais com um mini urso trancando meu carro em seguida e caminhando em direção ao hall de entrada do prédio cumprimentando os seguranças, como eles já me conheciam me deram passagem e segui em direção ao elevador tendo alguns olhares curiosos dos funcionários voltados para mim, apenas ignorei apertando o botão para o último andar, eu estava feliz e ao mesmo tempo nervosa com a reação da latina. Assim que o bipe do elevador tocou indicando o meu destino, vi as portas do elevador se abrirem dando-me a visão de sua secretária, não conseguiria entender o motivo por ela não ter gostado de mim, apenas dei de ombros caminhando em sua direção para a sua frente e como ela estava distraída apenas pigarrei chamando-lhe atenção, e notei que ao me ver, seu olhar desceu para o animal que estava em meus braços fazendo Ohana arregalar os olhos em surpresa.

- Bom dia Srta. Lefundes – desejei-lhe gentilmente – Por favor, avise a Brunna que já cheguei.

- Bom dia Srta. Oliveira, pode entrar, ela já está lhe esperando – comunicou me fazendo sentir um pouquinho de ironia em sua voz. Não disse, ela realmente não foi com a minha cara, concordei com a cabeça agradecendo a mesma e caminhei em direção a sala da latina, bati em sua porta dando para ouvir um "entra" logo em seguida, e foi o que eu fiz, abri a porta fechando a mesma atrás de mim e avistei Brunna sentada em sua cadeira, com seus cabelos longos caídos sobre seus ombros usando seus óculos de grau sobre a medida de seu rosto fino, caminhei em sua direção parando à sua frente, fazendo-a no momento seguinte levantar o seu olhar em minha direção abrindo um largo sorriso ao me ver, a latina fez questão de me olhar dos pés à cabeça vendo seus olhos demorar um pouco mais em minha intimidade me arrancando uma leve risadinha o que fez chamar-lhe atenção.

- Bom dia amor – desejou-lhe saindo de seu transe se levantando de sua cadeira me fazendo reparar em suas roupas, linda como sempre.

Brunna usava uma saia preta social um palmo acima de seus joelhos, acompanhada por uma blusinha branca bem colada ao seu corpo, e por cima um smoking preto com detalhes em branco feminino com as mangas dobradas até o seu antebraço, um salto alto preto e uma maquiagem leve no rosto. Sai de meu transe quando a mesma parou em minha frente bicando meus lábios em um selinho demorado.

- Bom dia meu anjo – falei vendo a latina abaixar seu olhar encarando aquela bolinha de pelos em meu colo.

- Que lindo Ludmilla – disse pegando o filhote de meus braços – Não sabia que você tinha um Spitz Alemão anão – completou soltando uma gargalhada quando a bolinha de pelos começou a lamber seu rosto todo agitado em seu colo.

- Hum ... Bru ... – chamei a latina com cautela, porra, eu realmente estava muito nervosa – Hum ... ela ... quer dizer, ele ... er ... – cocei minha nuca sem jeito quando vi a latina arquear uma de suas sobrancelhas em um pedido mudo para que eu continuasse – E-eu não te-tenho um ca-cachorro – praguejei-me internamente por ter gaguejado.

- Não? – perguntou ainda sorrindo para o animal e fazendo um carinho em seus pelos macios – Então de quem é essa coisa fofa amor?

- É seu ... – falei de uma vez vendo Brunna petrificar no lugar assim que ouviu o que eu tinha acabado de dizer não conseguindo identificar a expressão que se formou em seu rosto fui logo me adiantando – Eu estava vindo para cá, foi quando passei em frente ao pet shop e vi ele – apontei para o animal em seu colo – Bom eu sabia que você gostava de cachorros, então acabei comprando ele para você – falei sem jeito vendo que Brunna ainda continuava com a mesma expressão, e aquilo estava começando a me deixar acanhada – Desculpa, se você não gos ...

- Eu amei amor – cortou-me a latina sorrindo largo depois de algum tempo – Nunca ganhei um presente tão lindo como esse – disse me fazendo soltar o ar dos pulmões que nem tinha notado que estava prendendo-o – Obrigada, você é a melhor namorada do mundo – completou me abraçando com uma de suas mãos livres e aproveitando para bicar meus lábios ouvindo um latido da bola de pelos nos arrancando um sorriso divertido de nós duas.

- Acho que ele está com ciúmes – falei fazendo um biquinho em meus lábios – Já pensou em algum nome para ele? – perguntei assim que Brunna desfez o meu bico com os seus dedos.

- Hum ... deixa eu pensar ... – fez um gesto com a cabeça como se estivesse pensando, a latina olhou para o animal abrindo um largo sorriso – O que você acha de ... Calleb? – perguntou para a bola de pelos que latiu alto começando a abanar o rabo freneticamente – Humm ... eu acho que você gostou desse nome – cheirou seus pelos macios – E que tal ... Calleb Gonçalves Oliveira? – perguntou novamente fazendo-me abrir um largo sorriso com suas palavras. Brunna me fitou procurando alguma dúvida querendo saber se eu tinha gostado da ideia, sorri abobalhada para ela como uma trouxa que eu era por aquela mulher.

- Eu acho um ótimo nome – falei chegando perto da latina, colando nossos corpos sem deixar nenhum espaço entre nós – Eu te amo – completei selando nossos lábios em um beijo repleto de saudades, iria aprofundar o beijo se não fosse a porta da sala ser aberta abruptamente, o que fez com que nos separássemos na mesma hora – Patty ... – resmunguei baixinho assim que vi a mulher à nossa frente.

- Pelo amor de Deus, isso não é hora para sexo chocolate – brincou me fazendo revirar os olhos com sua insinuação.

- Não estava fazendo nada demais Patty – a olhei incrédula – Só estávamos dando alguns beijos.

- Sei ... – semicerrou os olhos desconfiada desviando seu olhar para o pequeno animal que estava no colo de Brunna arregalando seus olhos em seguida – Oh meu Deus, que coisa mais linda – disse se aproximando do animal.

- Não é? – perguntou Brunna com um largo sorriso – Ganhei de presente da Ludmilla.

- Até que enfim você deu algo útil para Brunna – provocou a polinésia me fazendo lhe mostrar o dedo do meio.

- Patty, pelo amor de Deus – retrucou a latina.

- Deixa ela Bru ... isso ainda é inveja – provoquei vendo a mesma mostrar a língua para mim.

- Continua sonhando achocolatado azedo – disse com desdém pegando o cachorro dos braços de Brunna – Olha que coisa mais fofa – falou em uma voz fina – Já vão se preparando para quando vocês me derem sobrinhos – soltou como se fosse a coisa mais normal do mundo deixando eu e Brunna sem jeito – O que foi gente? Não estou brincando, quero sobrinhos.

- Patty, me dá logo esse cachorro que você já está falando demais – retrucou a latina ao meu lado.

- Porquê Chancho? Você sempre disse que seu sonho era ser mãe – disse a polinésia piscando para mim – Aproveita bunduda, agora que encontrou a pessoa certa, e de brinde com um ...

- Patty – esbravejou a latina cortando-a – Não ouse terminar essa frase.

- Então quer dizer que seu sonho é ser mãe? – perguntei depois de algum tempo com uma expressão feliz em meu rosto, aquilo era uma novidade para mim, em saber que Brunna sonhava em ser mãe, o que só aumentava ainda mais as minhas expectativas.

- Hum ... sim amor – respondeu um pouco tímida – Desde mais nova, sempre sonhei em casar e ter filhos – confessou minha namorada.

- Eu que o diga – pronunciou a polinésia – Brunna sempre sonhou em ter um bom emprego, casar e ter filhos – confirmou a amiga da latina.

- Eu também sempre sonhei com isso, em construir uma família e ter um bom emprego – admiti sem pensar vendo os olhos de Brunna se iluminarem com o que acabara de ouvir.

- Não é querendo ser estraga prazer, mas vamos almoçar porque estou morrendo de fome – resmungou a loira.

- Vamos? – perguntou a latina me fitando com seus lindos olhos.

- Claro ..., mas e o Calleb amor? – perguntei já me preocupando.

- Quem é Calleb? – perguntou Patty arqueando as sobrancelhas curiosa.

- É essa coisa fofa que você não quer me devolver – resmungou a latina.

- Entendi – disse a loira – Podemos leva-la com a gente Walz, o restaurante que escolhi não tem proibição da entrada de animais – sorriu marota em minha direção – Afinal, se proibissem, com toda certeza a chocolate aí não entraria – gargalhou a polinésia com mais uma de suas piadas sem graça.

- Você não tem jeito Patty, por Deus, deixe minha namorada em paz – esbravejou Brunna lhe acertando um tapa.

- Deixa ela Bru – falei lhe abraçando por trás – A pau de sebo aí me ama – sorri depositando um beijo estalado em seu pescoço vendo a mesma se arrepiar com meu ato não passando despercebido por mim – E como anda a gravida do ano? – perguntei fitando Patty fazendo um carinho na bola de pelos.

- Enjoada – disse a loira suspirando – Nunca pensei que gravidez de início daria enjoos.

- Vai se acostumando, depois vem os desejos na madrugada, com hormônios a flor da pele – pisquei-lhe para a loira.

- Nem me fale Oliveira, falando nisso deixa eu buscar minha mulher – informou caminhando em direção a porta e antes mesmo de sair da mesma anunciou – Vou levar essa coisa fofa comigo e estaremos esperando vocês no estacionamento, e não demorem, sexo só depois do expediente – saiu soltando uma gargalhada alta dando para ouvir os latidos do Calleb. Olhei para Brunna vendo a mesma virar ficando de frente para mim.

- Desculpe pelas brincadeiras da Patty amor – pediu fazendo um carinho em meu rosto – Às vezes ela não tem freio na língua.

- Não se preocupe meu anjo, já estou me acostumando – beijei-lhe seus lábios puxando-a lentamente pela sua cintura colando nossos corpos. Brunna começou a me beijar sem pressa alguma demonstrando todo o seu carinho no beijo, pedi passagem com a minha língua o que a latina aceitou de prontidão intensificando ainda mais o beijo, serpentei sua língua sobre a minha com maestria fazendo-nos degustar de todas as formas possíveis o beijo, e eu não queria que o mesmo acabasse nem tão cedo, mas infelizmente o ar começou a nos faltar me fazendo afrouxar minhas mãos de sua cintura devagar parando o beijo gradativamente e finalizando com vários selinhos consecutivos.

- Acho melhor nós irmos, antes que sua amiga volte aqui e faça um escândalo – falei soltando uma risadinha com a cena que veio em minha mente.

- Eu não duvido disso – gargalhou a latina entrelaçando nossas mãos saindo de sua sala passando pela sua secretária que mais uma vez não consegui descobrir qual era o seu problema comigo. Brunna parou em frente à sua mesa, fazendo Ohana notar a nossa presença baixando o olhar para nossas mãos entrelaçadas.

- Ohana, estou saindo com minha namorada, Juliana e Patrícia, estarei no celular caso precise de algo.

- Desculpe a intromissão Srta. Gonçalves – falou com uma expressão nada amigável – Mas a senhora disse namorada? – perguntou se espantando com o que escutara me fazendo arquear minhas sobrancelhas pela sua ousadia.

- Sim Srta. Lefundes, Ludmilla é minha namorada – sorriu-me lançando uma piscadela em minha direção – Você está dispensada para o seu horário de almoço, volto mais tarde – concluiu acenando para a secretária me puxando em direção ao elevador onde adentramos no mesmo.

- Não sei porque, mas tenho uma leve impressão de que sua secretária não gosta de mim amor – confessei fitando a latina assim que as portas do elevador se fecharam.

- Patty acha que Ohana gosta de mim cariño, o que acho uma grande bobagem – disse me dando um selinho me fazendo entender que agora sim tudo faz sentido para mim desde a primeira vez que vim visitar Brunna, comecei a cogitar a possibilidade daquela conversa ser uma grande verdade sobre os pensamentos da polinésia. Sai de meus pensamentos quando as portas do elevador se abriram onde eu e Brunna saímos do mesmo sobre os olhares espantados de alguns funcionários, me fazendo ter uma leve curiosidade sobre o que eles estariam pensando naquele momento ao me ver saindo com a chefe deles daquela empresa.

- Srta. Gonçalves! – paramos de andar assim que ouvimos alguém chamando pela latina, o que nos fez girar nossos corpos à procura daquela voz masculina.

- Sim Sr. Duarte – pronunciou Brunna assim que um homem parou à nossa frente com um largo sorriso no rosto direcionado para minha namorada, o cujo ser chamado Duarte estava vestido em um terno preto aninhado ao seu corpo, olhos verdes, e seus cabelos era um pouco, como posso dizer, lambidos em um penteado avantajado cheios de gel.

- A senhorita tem um minuto? – perguntou sem nem importar com a minha presença.

- Acredito que não seja nada de tão importante que possa esperar sim? – perguntou minha namorada sem ânimo em sua voz.

- Eu queria saber se você aceitaria sair para jantar comigo essa noite? – perguntou esboçando um largo sorriso o que me fez acabar revirando os olhos para aquele garoto abusado.

- Ela não vai – me intrometi na conversa sem nem me importar tendo agora sua atenção voltada para mim.

- Desculpe, mas quem é você? – perguntou me encarando agora com umas de suas sobrancelhas arqueadas.

- Suas perguntas ficam para depois garoto – falei ríspida agora fitando minha namorada – Amor, temos que ir – anunciei querendo sair da frente daquele moleque, porém ...

- Amor? – perguntou o garoto franzindo a testa com uma expressão confusa em seu rosto.

- Caio ... Ludmilla Oliveira, minha namorada – disse a latina sem rodeios – Desculpe, mas tenho algo mais importante a fazer agora – declarou minha namorada para o rapaz e me puxando dali sem nem ao menos dar chance do mesmo lhe responder o que me aliviou e muito.
Avistamos as meninas parada em frente ao meu carro nos esperando e assim que as duas nos avistaram notei que as mesmas não estavam nada contentes pela nossa demora.

- Pensei que iria ter que subir e atrapalhar a foda de vocês – zombou a polinésia assim que paramos a sua frente. Cumprimente Juliana antes de lhe responder.

- Antes fosse Chris – falei em um tom mais sério fazendo a mesma notar o meu desconforto.

- O que foi? Não conseguiu gozar direito? – provocou arqueando uma de suas sobrancelhas – Aí Juliana, isso dói, está louca? – resmungou a polinésia esfregando seu braço pelo tapa que acabara de levar de sua esposa.

- Cala a boca Patrícia, vou te mostrar a louca aqui – ralhou a negra ao seu lado para logo em seguida me fitar – Aconteceu alguma coisa Ludmilla? – perguntou preocupada.

- Caio me chamou para jantar – disparou a latina sem nem me dar tempo para responder primeiro.

- O QUÊ? – gritou as duas em uníssono.

- Isso mesmo – adiantou a latina agora ficando de frente para mim – Amor, desmancha essa cara por favor, você viu que eu nem dei ouvidos a ele – disse fazendo um carinho leve em minhas bochechas o que prontamente levei minha mão direita sobre a sua depositando um beijo casto na mesma.

- Desculpa amor, mas aquele garoto é abusado demais – falei lembrando da ousadia do garoto.

- Prometo que isso não irá se repetir – afirmou a latina selando nossos lábios sem nem se importar com as meninas a nossa frente.

- Relaxa chocolate – disse Patty abrindo a porta de meu carro dando passagem para Juliana se sentar no banco de trás o que ela fez o mesmo, esperei Brunna se aconchegar do banco da frente para logo em seguida fechar a porta e contornar o carro fazendo o mesmo – Aquele garoto não é páreo para você – concluiu quando adentrei ao meu carro dando partida no mesmo vendo pelo retrovisor a mesma me lançar uma piscadela com a sua frase de duplo sentido.

- Vamos logo almoçar que agora eu como por dois – disse Juliana irritada pela nossa demora me fazendo revirar os olhos.

- Não sabia que gostava de carros antigos chocolate – pronunciou a polinésia vendo o interior de meu carro enquanto tentava ao máximo me livrar do congestionamento das avenidas de Miami.

- Isso porque você não viu suas coleções – disse a latina ligando o rádio em uma estação qualquer.

- Sempre gostei de carros antigos, mas esse sem dúvidas alguma é o meu xodó – respondi com emoção na voz.

- Temos que marcar um dia para gente ver então – disse Juliana fazendo todas nós concordarmos com a cabeça.

- Então Ludmilla ... – começou a polinésia atrás de mim – Como você conseguiu ser dona de uma das maiores empresas de construção de todo o país nessa sua idade? – perguntou curiosa.

- Bom ... eu sou apenas dona da matriz de Miami, quando era mais nova acabei entrando na escola muito cedo, conseguindo adiantar dois anos dos meus estudos, então terminei minha faculdade dois anos mais cedo o que fez meu pai me presentear no dia de meu aniversário como a nova CEO da Construction Executive Oliveira de Miami – falei orgulhosa de mim mesma.

- Então tem mais empresas pelo mundo? – perguntou Juliana chocada.

- Sim ... meu irmão é presidente da filial de Londres, e minha irmã está se preparando para tomar posse da filial na França – respondi dando de ombros.

- Nossa! – exclamou Patty – Todos fizeram a mesma faculdade?

- Eu e o Marcos sim, mas Luane está cursando apenas administração – respondi assim que estacionei meu carro no estacionamento do restaurante, onde descemos do mesmo adentrando aquele local sofisticado e assim que chegamos no hall de entrada, Brunna prontamente disse seu nome ao maître que já tivera reservado nossas mesas.
Patty já tinha me comunicado que deixaria o Calleb na empresa mesmo, aos cuidados da secretária da latina. Nossa mesa ficava de frente para a grande janela nos dando uma bela imagem de um jardim esplendido que havia ali, nos sentamos em nossos assentos vendo o garçom nos estender o cardápio, e logo de cara já escolhi o meu prato favorito da culinária italiana.

- Hum ... por favor, de entrada eu quero Bruschetta, o prato principal pode ser Tortellini de Bolonha acompanhado com o vinho Conterno Barolo 1982 – pedi gentilmente para o garçom notando as meninas me encararem me deixando um pouco sem jeito.

- Surpreendente chocolate – Patty se pronunciou depois de algum tempo.

- Perdi algo? – perguntei constrangida.

- Não sabia que você entendia tanto da culinária italiana amor, e pelo visto conhece muito bem – falou a latina se virando para o garçom a nossa frente – O mesmo que o dela por favor – pediu vendo Juliana e Patty pedirem o mesmo dando a desculpa de que queriam ver se eu tinha bom gosto, com exceção de que a morena pediu um suco no lugar do vinho.
Enquanto aguardávamos nossos pratos, Brunna e Juliana aproveitaram para irem ao banheiro, me dando uma grande oportunidade de antecipar minha conversa com a polinésia.

- Hum ... Patty ... – chamei-lhe sua atenção um pouco acanhada – Eu queria que você me ajudasse com algo.

- Não vai me dizer que a bunduda está grávida? – perguntou alto fazendo as pessoas ao redor nos olharem assustados.

- Shhh ... claro que não idiota ... – falei baixinho revirando os olhos – Apesar de ser o meu sonho ... Bom, meus pais me ligaram dizendo que queria conhecer a Brunna – comecei vendo a polinésia arregalar os olhos em surpresa.

- Nossa ... – foi tudo o que escutei saindo de sua boca depois de um tempo me fitando.

- E eu queria marcar um jantar mês que vem, e quero que todos vocês compareçam.

- Você está nervosa, não é? – perguntou com um semblante tranquilo me fazendo assentir veemente – Não se preocupe tanto com isso chocolate, vai dar tudo certo – assegurou me passando segurança sentindo minhas mãos suarem o que não passou despercebido pela loira que semicerrou os olhos em minha direção como se descobrisse algo – Não acredito! – exclamou abrindo um largo sorriso – Ela vai amar Ludmilla, Brunna sempre levou esse sonho junto com ela.

- Eu tenho medo Patty, e se eu não for o suficiente para ela? – perguntei deixando claro o meu nervosismo.

- A Bru te ama Ludmilla, isso basta, casamento não vem com manual de instruções, sempre haverá os erros e acertos na vida, e por incrível que pareça ser, o amor de vocês é recíproco – disse me confortando, o que gerou uma solitária lagrima caindo sobre minha face.

- Mas ...

- Não tem, "mas" chocolate – cortou-me a polinésia – Faça o que tem para ser feito.

- Obrigada Patty – agradeci encerrando aquele assunto assim que avistei as meninas voltarem do banheiro.

Nossos pratos não demoraram a chegar e começamos a comer em um silencio muito agradável, claro que algumas implicações de Patty e reclamações de uma Juliana com os seus hormônios atacados.

- Mas então Juliana, como anda a gravidez? – perguntei curiosa vendo a morena me fitar.

- Muito bem – respondeu após engolir a sua comida – Alguns enjoos momentâneos, mas nada que não possa ser resolvido.

- Eu vou ter dó de você Ludmilla – comentou a polinésia, fazendo eu, Brunna e Juliana a encara-la não entendo o que ela quis dizer.

- Porque Patty? – perguntei curiosa querendo saber sua resposta.

- Imagina você, se um essa bunduda aí resolve engravidar de um filho seu, acordar de madrugada com os hormônios a flor da pele ... – deixou a frase morrer me deixando ainda mais confusa – Sangue latino chocolate – concluiu revirando os olhos.

- Verdade Ludmilla, coitada de você – admitiu Juliana entrando na brincadeira.

- Calem a boca – esbravejou a latina ao meu lado fazendo todas nós nos assustarem com sua repentina mudança de humor – Vocês falam de mim como se eu fosse uma pessoa histérica.

- Só um pouquinho Bru – zombou Patty brincando com as bordas do guardanapo encarando a latina – Fiquei sabendo por fontes sabe ... – tomou um gole de seu vinho dando continuidade – Que uma certa latina colocou para correr uma certa mulher ... – disse com a cara mais cínica que já vi, mas eu sabia perfeitamente onde a polinésia queria chegar com aquele assunto.

- Só defendi o que é meu Patty, e espero ter deixado bem claro para Isabelly, ela que não se meta em meu caminho outra vez – completou com um semblante sério fazendo-me arrepiar a espinha.

- Que Deus te proteja Ludmilla – brincou Juliana.

- Amém – respondi entrando na brincadeira para logo em seguida receber um tapa em meu braço – Aí amor, seus tapas doem sabia? – perguntei esfregando o local notando que o mesmo começara a ficar vermelho.

- Vocês são tão idiotas – resmungou a latina com um bico nos lábios.

- Ui, poderosa – disse a polinésia soltando uma gargalhada – Estou brincando Bru.

- Não quero saber, só aceito suas desculpas se eu for a madrinha do meu sobrinho ou sobrinha – chantageou a latina arqueando suas sobrancelhas sugestivamente.

- Hum ... então Bru ... eu e a Patty marcamos esse almoço justamente por isso, para saber se você acei ...

- Mas é claro que eu aceito – cortou a latina dando pulinhos de alegria em sua cadeira parecendo mais com uma criança – Mesmo se vocês não me convidarem, já saberiam que iria sair morte – brincou debochada.

- Mas você sabe que irá sair amor – me interferi na conversa vendo a latina me fitar desconfiada – Não se esqueça das meninas, pode apostar que todas elas queriam ser a madrinha da criança também – comentei cautelosa.

- Eu sei, mas eu conheço a Patty desde quando erámos pequenas, então, esse mérito é só meu – concluiu com um sorriso divertido nos lábios.

- Tudo bem amor – suspirei dando de ombros dando por encerrada aquela conversa.

Ficamos conversando mais com alguns minutos até que decidimos pagar a conta, feito isso, seguimos para o carro onde adentramos no mesmo e levei as meninas de volta a empresa da latina, porque segundo a mesma fora informada de que necessitava de sua presença, pois tinha uma suposta invasão nos computadores de uma das maiores agencia bancária.
Assim que estacionei meu carro em frente ao prédio, me despedi de Patrícia e Juliana quando as mesmas desceram do carro adentrando o prédio dando mais privacidade a mim e minha namorada, como se acendesse uma luz em minha cabeça me fazendo lembrar do jantar na casa dos meus pais.

- Hum ... amor ... – chamei-lhe atenção – Meus pais me ligaram perguntando sobre você ... – falei lhe fitando um pouco receosa – E ... er ... ah ... você sabe né ... e-eles que-querem te co-conhecer – praguejei-me internamente ao gaguejar – Eles querem dar um jantar para te conhecer pessoalmente.

- Não precisa ficar nervosa amor, esqueceu que você também irá conhecer os meus nesse fim de semana? – perguntou a latina me fazendo sentir um frio em minha espinha só de imaginar que terei que enfrentar seu pai – Pode confirmar minha presença, que nós iremos – disse abrindo o meu sorriso preferido.

- Vou ligar para eles confirmando então – falei abrindo um largo sorriso não contendo minha felicidade – Hum ... daqui a um mês, tudo bem para você? Assim dará tempo de você arrumar suas coisas – completei vendo a latina arquear uma de suas sobrancelhas demonstrando sua confusão – Droga, tinha me esquecido de falar onde meus pais moravam – falei em meus pensamentos me sentindo uma completa idiota.

- Ludmilla, onde os seus pais moram? – apressou a latina em perguntar lendo meus pensamentos.

- Hum ... onde eles moram? – perguntei não deixando transparecer o meu nervosismo – Ah Bru, você sabe ... elesmoramnafrança – respondi rápido demais vendo a expressão de confusão da latina aumentar.

- Amor ... poder por favor falar um pouco mais devagar? – perguntou preocupada me fazendo soltar um longo suspiro antes de fita-la novamente.

- França ... – falei cabisbaixa – Eles moram na França amor – completei fitando a latina abrir e fechar a boca seguidas vezes me deixando ainda mais nervosa ouvindo-a depois de alguns minutos soltar um murmuro desconexo o que não consegui entender. Brunna me olhou novamente para logo em seguida abrir um largo sorriso.

- Então vamos para o país do amor – disse Brunna selando nossos lábios em um beijo carinhoso terminando o mesmo com vários selinhos demorados – Hummm ... está tão bom aqui, mas eu preciso ir amor, a gente se fala mais tarde? – perguntou com um semblante em expectativa.

- Claro meu anjo – respondi acariciando suas bochechas – Te amo – falei selando nossos lábios novamente.

- Te amo cariño – sussurrou a latina antes de sair do carro caminhando em direção ao hall de entrada de sua empresa.

Esperei Brunna adentrar seu prédio para logo em seguida dar partida no carro dirigindo em direção a Construction Executive Oliveira.
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Bye bye gente ;)

Emm não desistam de mim kkk

Comentem aí pra eu voltar com mais obg de nada, bjs

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