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Capítulo 09

Hello Beloveds!!

Vamos de capítulo novo??

Boa leitura!
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POV BRUNNA

Abri meus olhos lentamente naquela manhã sentindo braços fortes e possessivos ao redor de minha cintura, agradecei a todos os deuses por Ludmilla não ter esquecido de fechar todas as cortinas na noite passada por causa da claridade para não irritar seus olhos quando acordar. Me desvencilhei dos seus braços evitando não acorda-la. Fitei a morena à minha frente vendo que a mesma ressonava profundamente – Deveria estar cansada da noite passada – sorri com os meus pensamentos ao se lembrar dos motivos.

Olhei no relógio e constatei que ainda era cedo, e aproveitei para deslizar uma de minhas mãos pelas suas bochechas rosadas. Ludmilla estava deitada de bruços com o lençol de seda estirado até sua cintura deixando suas costas completamente nuas. Estávamos tão cansadas da noite anterior que não nos preocupamos em vestirmos algo para dormir. Depositei um beijo em suas costas nua e me levantei espreguiçando-me sentindo meus músculos reclamarem sobre tal ato e segui em direção ao banheiro fazendo minha higiene matinal.

Resolvi deixar Ludmilla dormir mais um pouco e sai do meu quarto descendo as escadas e me encaminhando em direção à cozinha preparar nosso café da manhã. Prendi meus cabelos em um coque mal feito e separei os ingredientes para fazer nossas panquecas com calda de chocolate, aproveitei para fazer ovos mexidos com bacon sabendo que Ludmilla adorava, preparei de tudo um pouco, arrumei a bancada com as panquecas, ovos mexidos, algumas frutas e suco de laranja. Depois que terminei de arrumar as coisas voltei para meu quarto e vi que Ludmilla ainda continuava dormindo na mesma posição, caminhei até a cama e me aninhei ao seu lado fazendo uma trilha com meus dedos pelo seu rosto. Tão linda dormindo.

- Cariño – chamei-a com delicadeza – Ei mi amor, está na hora de levantar – sussurrei tirando algumas mechas de seus cabelos que estavam em sua face e lhe dei um selinho prolongado.

Ludmilla se remexeu minimamente e foi abrindo suas orbitas castanhas escuras aos poucos, acostumando-se um pouco da claridade que adentrava naquele cômodo. A morena se levantou devagar e espreguiçou-se deixando seus belos seios a amostra – Meu deus, como essa mulher pode ficar tão linda e ao mesmo tempo tão sexy acordando desse jeito.

- Bom dia amor – saudou bocejando e abrindo um largo sorriso em minha direção, seu sorriso morreu dando a um semblante desconfortável quando a mesma olhou para baixo e bufou logo em seguida vendo sua enorme ereção matinal. Soltei um risinho malicioso e aproveitei para sentar em seu colo e de preferência em cima de seu membro ouvindo um gemido rouco sair de sua boca. A morena prontamente rodeou suas mãos em minha cintura me puxando mais para si e começou a distribuir beijos molhados ao redor de meu pescoço.

- Finalmente acordou – falei sorrindo-lhe o que acabou arrancando um sorriso tímido de seus lábios para logo em seguida receber um selinho da mesma.

- Que horas são? – perguntou soltando mais um bocejo.

- Eu não sei Cielo – menti na cara dura aproveitando para dar uma rebolada em seu pau fazendo a mesma soltar um gemido baixinho. Levei minhas mãos até sua nuca puxando-a em minha direção selando nossos lábios em um beijo calmo, passei minha língua em seus lábios macios e delicados, deslizando a mesma lentamente para dentro de sua boca sentindo sua respiração se alterar quando intensificamos o beijo. Ludmilla aprofundou nosso beijo, inclinando sua cabeça para o lado dando-nos mais acesso ao mesmo me arrancando gemidos sôfregos pelo ato.

Me inclinei para frente, e entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura sentindo seu pênis roçar em minha intimidade fazendo ambas gemermos pelo contato. Ludmilla levou uma de suas mãos aos meus cabelos puxando-os me fazendo sentir uma dorzinha prazerosa e aproveitei do momento levando minha mão esquerda ao seu rosto intensificando ainda mais o nosso beijo que foi quebrado assim que o ar começou a nos faltar. Puxei o lençol de seu corpo deixando amostra sua enorme ereção.

- Dizem que sexo matinal faz um bem danado para o corpo – sorri fitando-a maliciosa.

Eu sabia que mexer com fogo poderia acabar se queimando, mais meu amor, ter uma Ludmilla Oliveira em sua cama completamente nua, com um pênis maravilhoso roçando em sua boceta, eu quero é mais que joguem gasolina e deixa que tudo se exploda. Sem perder tempo a morena arrancou minha blusa e seus olhos brilharam quando a mesma notou que eu estava sem sutiã, suas mãos sem demora se chocaram contra meus seios onde a mesma começou a massageá-los ao mesmo tempo aperta-los de uma forma prazerosa me arrancando gemidos altos. Arranhei sua nuca possessivamente e com a outra mão acomodei sobre as suas que estavam em meus seios estimulando-os ainda mais. Ludmilla ficou vidrada com aquele simples gesto, e vi seus olhos faiscando sobre mim.

- Meu Deus Bru ... eu amo tanto seus seios – rosnou rodando seus dedos em minha aréola – São tão perfeitos.

E sem esperar mais nenhum segundo a mesma abocanhou meus seios com gana, chupando-os e rodeando sua língua aveludada em torno do bico do meu peito fazendo-me soltar lamurias de prazer ouvindo a sucção que sua boca estava fazendo sobre eles, quando a morena se deu por satisfeita avançou sobre meu outro seio me estimulando ainda mais ao meu bel-prazer. Estava sentindo tanto prazer que eu tinha pressa para tê-la dentro de mim, e sem esperar por mais levantei meu quadril e entendendo o que eu queria Ludmilla me ajudou a retirar o meu short junto com minha calcinha e sem perder tempo peguei em seu membro guiando-o até minha entrada que se encontrava deplorável e sem cerimonias sentei de uma vez, ouvindo seus rangidos pelo ato inesperado.

- Puta.Que.Pariu – murmurou pausadamente fechando seus olhos em contentamento apertando ainda mais minha cintura – Tão apertada – gemeu revirando seus olhos em prazer.

Comecei a fazer movimentos lentos, subindo e descendo até a base do seu pau para logo em seguida sentar novamente de forma bruta, sentindo seu membro alcançar meu ponto esponjoso, me fazendo deliciar-se em prazer. Ludmilla agarrou minha bunda cravando suas unhas na mesma e me dando apoio com os movimentos. Nossos movimentos eram perfeitamente sincronizados, me dando uma estocada tão forte que quase vi estrelas quando seu pênis tocou novamente em meu ponto G.

- El amor ... mete fondo va ... – supliquei sabendo que a mesma adorava quando eu falava em espanhol durante o sexo – Isso porra aí ... bem aí – clamei com minha voz arrastada ao senti-la ir fundo e acertando diversas vezes meu ponto esponjoso.

- Gostosa ... – rosnou com sua voz rouca – Diz que você é minha Gonçalves ... – pediu estocando ainda mais forte.

- Carajo de celo delicioso – ralhei cravando meus dentes em seus ombros, tamanho era o prazer que meu corpo estava sentindo – Sua porra ... sou só sua ... – esbravejei quando a mesma ameaçou a parar de estocar. Gemi arranhando suas costas fazendo fileiras com fios de sangue na mesma arrancando gritos altos de Ludmilla com meu ato inesperado.

- Merda Brunna ... – resmungou a morena deitando de costa sobre a cama e aproveitei o embalo e comecei a quicar em seu pau subindo e descendo fundo com minhas mãos apoiadas sobre seu quadril. Ludmilla me puxou para frente e apoiei minhas mãos ao redor de seu rosto de modo que ficasse inclinada em posição de quatro deixando minha bunda completamente empinada e a mesma apertou minha bunda começando a estocar duro, forte e rápido – Porra Brunna ... – rosnou acertando um tapa em minha bunda – Porra de boceta gostosa ... – estapeou outra vez.

- Lud ... eu ... – tentei recuperar o folego – E-eu vou gozar mierda ... – avisei sentindo um formigamento em meu ventre. A parede de minha boceta começou a apertar seu pênis, e a morena entendeu que estava prestes a gozar, foram precisas mais algumas estocadas para chegar ao clímax, gozando violentamente em todo o seu comprimento. Sai de cima dela e antes que a mesma protestasse algo, abocanhei seu pênis descendo o mais fundo que minha garganta aguentasse e subi raspando meus dentes por toda sua extensão mesmo sabendo que Ludmilla ficava louca com aquele ato.

- Caralho Brunna ... – rangeu os dentes de prazer agarrando os lençóis com força – Porra! Assim eu vou gozar.

Rodeei minha língua em sua glande e enfiei-o novamente em minha boca subindo e descendo e ao mesmo tempo apertando-o com minhas mãos até sentir seus jatos de gozo quente descendo pela minha garganta fazendo-me sugar toda sua porra e com a cara mais lavada do mundo engatinhei sobre seu corpo até chegar em seu ouvido fazendo a mesma ouvir o som de seu liquido descendo por minha garganta sentindo o ar quente de sua boca bater sobre meu pescoço. Me aninhei em seu corpo deixando uma sequência de beijos em sua face arrancando-lhe uma risada gostosa.

- Realmente sexo matinal é muito bom – disse Ludmilla após um tempo bicando meus lábios em um selinho casto.

- Uhum – resmunguei manhosa enfiando meu rosto na curvatura de seu pescoço – Preparei nosso café da manhã Cariño. Não queria sair dessa cama por nada, mas infelizmente tenho alguns assuntos para resolver na empresa – falei a contragosto, pois não queria mesmo sair daquela cama sentindo suas caricias em minhas costas.

- Tudo bem amor – suspirou a morena ao meu lado levantando-se – Vamos tomar um banho, e depois descemos para tomar nosso café – disse jogando seus cabelos para um lado deixando-os ainda mais rebeldes – Eu também preciso ver como anda as coisas na empresa.

Apenas assenti acompanhando Ludmilla até o banheiro para tomarmos nosso banho juntas, entre beijos roubados e caricias, Deus como eu queria congelar o tempo para podermos passar aquele dia só nós duas, mas infelizmente temos nossos compromissos e não podemos adia-los. Depois de longos minutos, quase horas, terminamos nosso banho, nos trocamos e descemos as escadas para o andar de baixo em direção a cozinha onde o café da manhã já estava exposto na bancada.

- Uau – disse Ludmilla toda abobalhada – Minha namorada é muito eficiente – brincou puxando a cadeira para me sentar e murmurei um "obrigado" vendo a morena fazer o mesmo logo em seguida.

- Tudo por você Cariño – falei bicando seus lábios – Te amo tanto sabia?!

Era sempre assim, quando eu estava com ela, nada a minha volta me importava. Ludmilla tinha o dom de me desestabilizar, e não se preocupar com o mundo lá fora. Ludmilla é minha calmaria, minha paz, e por ela eu seria capaz de largar tudo, sou capaz de mendigar, roubar, matar até nas coisas mais banais, para mim é tudo ou nunca mais.

- Eu também te amo meu amor – prontificou em dizer me tirando de meus devaneios, levando uma de minhas mãos até seus lábios onde deixou um beijo singelo na mesma. Tomávamos nosso café em uma conversa aleatória sobre as obras que a empresa de Ludmilla estava sendo responsabilizadas.

Assim que nos demos por satisfeita, levei as louças sujas na pia, e seguimos para o meu quarto escovar os dentes e depois de tudo pronto desci as escadas pegando minha bolsa, celular e as chaves caminhando em direção a garagem onde se encontrava meu carro sendo acompanhada por Ludmilla.
Adentrei em meu carro e a morena fez o mesmo e dando partida e dirigindo até minha empresa onde se encontrava o carro de minha namorada. O transito estava completamente um caos e fazia um calor infernal naquela manhã em Miami. Depois de pegar um engarrafamento nas avenidas, estacionei o carro em minha vaga desligando-o em seguida. Desci do carro sendo acompanhada por Ludmilla levando minha morena até o seu.

- A gente se fala depois? – perguntou com seus olhinhos brilhantes encostando-se na lateral de seu carro e me puxando pela cintura de modo que ficasse entre suas pernas.

- Com certeza Cielo – afirmei passando meus braços ao redor de seu pescoço – Terei uma reunião daqui a uma hora, e depois irei almoçar com as meninas ok? – selei nossos lábios em um selinho demorado.

- Sim senhora – bateu continência me arrancando uma leve risada pelo seu ato – Vou indo amor, qualquer coisa me liga – selou nossos lábios novamente se desvencilhando logo em seguida, mas antes de deixa-la se afastar, lhe prensei novamente selando nossos lábios em um beijo calmo, cheios de saudades, aprofundando o beijo chupando sua língua de uma forma totalmente prazerosa. Terminei nosso beijo mordendo seu lábio inferior e lotando seu rosto de selinhos arrancando-lhe uma risada alta pelo meu gesto infantil, afinal era assim que minha namorada me deixava, toda idiota aos seus pés.

- Vai antes que não te solto mais – falei me afastando dela.

- Não seria uma má ideia – piscou-me arqueando suas sobrancelhas de forma sugestiva.

Ri negando com a cabeça vendo a morena se afastar adentrando seu carro, dando partida no mesmo movimentando-o e parando com o carro ao meu lado, me fazendo inclinar meu tronco para frente e me debruçando sobre a janela do mesmo para lhe fitar.

- Você é minha Oliveira – declarei convicta – Não quero você conversando com essas putas por aí – falei por fim vendo-a engolir em seco. Lancei o meu sorriso mais cafajeste para ela e me virei caminhando em direção ao elevador, podia sentir seus olhares queimando sobre mim e assim que adentrei o mesmo, virei-me minuciosamente ficando de frente para a mesma e antes que as portas do elevador se fechassem mandei-lhe uma piscadela e um beijo no ar.

Se tem uma coisa que eu gostava muito de fazer essa com toda certeza era provocar Ludmilla, deixando-a sem palavras e desnorteada. E mesmo assim a morena tinha um poder sobre mim que nem eu e nem meu corpo era capaz de entender. Sai do elevador assim que as portas se abriram e me dirigi à mesa de minha secretária que se encontrava inerte aos movimentos daquele andar.

- Bom dia Srta. Lefundes – saudei vendo a mesma se sobressaltar de sua cadeira ao me notar à sua frente – Desculpe, não foi minha intenção assustá-la – ressaltei lhe lançando um sorriso singelo – Quais são meus compromissos para hoje?

- Bom dia Srta. Gonçalves – cumprimentou pegando sua agenda – A senhora tem uma reunião daqui meia hora e ... – pigarreou antes de dar continuidade – A Srta. Carvalho está a sua espera em sua sala.

- Obrigada Ohana – agradeci seguindo em direção a minha sala e antes de fechar a porta fitei minha secretaria sobre os ombros e acrescentei – Não quero que ninguém me interrompa enquanto estivermos aqui dentro.

- Sim Srta. Gonçalves – assentiu veemente com a cabeça.

Adentrei em minha sala fechando as portas fitando a baixinha que se encontrara sentada na poltrona à frente de minha mesa.

- Bom Dia Lary – cumprimentei com dois beijos em seu rosto assim que a loira se levantou de seu assento.

- Bom dia Bru – retribuiu com o mesmo gesto.

Acenei para que a loira se sentasse em sua poltrona novamente o que imediatamente fiz o mesmo em minha cadeira presidencial. Apertei o botão travando a porta e vendo as persianas se abaixarem automaticamente logo após. Minha sala era toda programada com isolamento de qualquer som, sendo assim ninguém escutava o que se era anunciado dentro da mesma.

- E então, qual a missão? – perguntei curiosa sem prolongar aquela conversa.

Lary abriu sua pasta me estendendo um envelope amarelado, o que abri rapidamente vendo primeiro a foto da vítima. Ouvi Larissa pigarrear dando assim início ao assunto.

- O nome dele é Brian Johnson, segundo fontes, ele é uns dos maiores mafiosos do país. Brian tem um laticínio em seu nome, mas pelo visto a empresa é só de faixada para poder exportar armas de fogo para países estrangeiros. Ele é casado com Megan Johnson a cerca de cinco anos, segundo parentes próximos relatam que o casamento deles está em desavença, ou seja, anda de mal a pior. Aproveitei essas informações e investiguei mais a fundo o caso e descobri que a Sra. Johnson andou colocando investigador na cola de seu marido com algumas suposições sobre traição e a mesma acabou descobrindo sua verdadeira função por detrás da empresa. A dois dias atrás eu grampeei o celular de Brian e em várias ligações recebidas de um de seus capangas, o próprio esta urdindo para confisca-la ... – deu uma pausa me fitando seriamente – Ou seja, ele mandou matá-la, como sempre, queima de arquivo. Ele reside em uns dos mais caros condomínios de toda a Miami – vi a loira engolir em seco e percebendo sua expressão de angustia larguei a foto de sua esposa e peguei a ficha completa do criminoso, arregalando os olhos ao que acabara de ler.

- Mas o condomínio fica ...

- Exatamente – Lary me cortou sem dar tempo de terminar a frase – Ele mora a duas ruas de sua casa – disse a menor respirando fundo – Ele estará em um hotel luxuoso hoje por volta das 21h00min. O mesmo se encontrará com sua amante, ou seja, uma prostituta.

- E onde eu entro nisso Lary? – perguntei não gostando nada daquela conversa.

- Bom Bru ... – pigarreou mostrando um certo desconforto ao me ver semicerrando minuciosamente os olhos em sua direção – Você sabe que o Sr. Jorge é muito rigoroso quando manda suas missões para nós finalizarmos, portanto, como todos nós sabemos que você é uma das melhores agentes dele ...

- Onde você quer chegar com isso Lary? – perguntei sem demora para saber a resposta.

- Hum ... então como eu ia dizendo ... o Sr. Jorge disse que você se enquadra perfeitamente no papel para substituir ... – vi a loira puxar a gola de sua camisa social demonstrando todo o seu nervosismo antes de prosseguir – Ah Bru ... hum ... você sabe ... a ...

- O QUÊ? – vociferei encaixando o quebra cabeça em meus pensamentos, me fazendo entender completamente o que a loira queria dizer – Ele está ficando louco? – esbravejei me levantando da minha cadeira e espalmando minhas mãos sobre a mesa.

- Calma Bru – proferiu a morena tentando me acalmar – Toda a nossa equipe estará lá para te dar o auxílio no que for necessário.

- Lary eu vou matar aquele filho da puta – berrei socando a mesa novamente – Você sabe muito bem o que aconteceu comigo da última vez, ele não tem o direito de me colocar nessa enrascada novamente.

- Tenta se acalmar – advertiu Lary novamente – E você já deveria ter se acostumado – disse como se fosse a coisa mais normal do mundo – Brunna não foi nada demais.

- Não foi nada demais? – perguntei soltando uma gargalhada sarcástica – Lary, por Deus, eu tive que escalar um prédio de trinta andares – frisei as palavras erguendo três de meus dedos gesticulando com minha mão – Trinta andares, e o pior ... – murmurei sentindo minhas bochechas ruborizarem – Só de lingerie porque aquele filho da puta fez questão de rasgar minhas roupas – disse baixinho vendo Lary soltar uma risada que foi cortada no mesmo instante em que a fitei com um olhar mortal.

- Relaxa Bru – insistiu a morena – Estaremos lá com você. Preciso avisar as meninas – disse se levantando.

- Avisa o seu patrão que irei acabar com ele – revelei raivosa.

- Acho melhor você dizer à ele pessoalmente – comunicou a loira se direcionando a porta onde prontamente destravei-a, vendo minha expressão confusa em meu rosto a loira se adiantou – Ele estará na cidade esse final de semana – arregalei os olhos em tamanha surpresa ao que acabara de ouvir – E de preferência em sua casa – e saiu da sala sem falar mais nada.

Deixei o ar sair de meus pulmões e nem me dei conta de que estava prendendo-os – isso só poderia ser um pesadelo, terei de me preparar psicologicamente para o que estaria por vir – pensei comigo mesma soltando um longo suspiro.

Juntei todo o material que Lary tinha me entregado e guardei-os em minha gaveta acionando a trava de segurança. Eu precisava por meu plano em ação para não me atrasar ainda mais. Peguei minha pasta com os contratos e caminhei apressadamente em direção a sala de reuniões onde o grupo de empresários estariam à minha espera, respirei fundo antes de adentrar o ambiente e me sentar em minha cadeira presidencial, onde avistei minha melhor amiga sentada na cadeira ao lado. Soltei um longo suspiro balançando a cabeça negativamente tentando espantar a minha conversa de minutos atrás.

- Vai dar tudo certo Brunna – sussurrou a polinésia em meu ouvido de modo que só eu ouvisse, apenas concordei com a cabeça silenciando aquele assunto.

Claro que Patrícia não estava se referindo a reunião, Patty sabia meu desalento da nossa última missão, assim de tal maneira a mesma só faltou fazer xixi nas calças de tanto rir do improviso de última hora.
Fiquei vagando em meus pensamentos, não estava conseguindo me concentrar na tal reunião, por sorte tinha Patty ao meu lado para supervisionar e dar sua opinião no que a polinésia achasse melhor, sempre foi assim, minha melhor amiga sempre teve monopólio para manifestar ou expor qualquer opinião sobre aquilo que a mesma esteja de acordo ou não.
Dei graças à Deus quando a reunião deu por encerrada, e como sempre estava morrendo de fome.
Guardei as papeladas em minha sala para revisar depois, e rumei para o estacionamento onde Patty e Juliana já me esperavam. Resolvemos ir em um restaurante mexicano que ficava próximo a empresa de Ludmilla, e de lá iria lhe fazer uma surpresa, já que a noite não nos veríamos.

Assim que chegamos ao restaurante, o mesmo se encontrara abarrotado. O garçom nos conduziu a uma mesa próxima à sacada e prontamente nos sentamos nas cadeiras fazendo nossos pedidos logo em seguida. Assim que o garçom se retirou eu e as meninas engatamos em uma conversa agradável, até que Juliana tocou no assunto que eu menos queria falar.

- E então Bru ... – começou bebendo um gole de sua agua – Preparada para hoje?

- Para falar a verdade ... nenhum pouco – bufei soltando um longo suspiro.

- Vai dar tudo certo Bru – adiantou-se a morena à minha frente – Estaremos lá para o que você precisar.

- Se Jorge aparecesse em minha frente agora, juro que o matava – rosnei irritada.

- Chancho ... – chamou-me Patty – Todo mundo sabe que a melhor pessoa para fazer esse trabalho no caso seria você – explicou calmamente.

- Eu sei Chee ... – ponderei antes de continuar – Mais não sou só eu que trabalho nesse ramo – falei apontando para as duas mulheres à minha frente – Vocês são tão boas quanto eu – encerrei a conversa avistando o garçom chegar com os nossos pratos.

Começamos à comer, o que tenho que confessar, comida mexicana era meu ponto fraco, realmente maravilhosa. Enquanto comíamos, meus pensamentos foram para uma certa morena de olhos castanhos escuros. É estranho quando as coisas acontecem rápido demais, como se do dia para a noite você conhece alguém que foi capaz de derrubar o muro que você demorou anos para construir. Ludmilla entrou em minha vida trazendo consigo a paz, o que eu tanto procurava durante anos, me mostrou o verdadeiro significado da palavra amor. Uma mulher simplesmente incrível e totalmente respeitada por todos. Tem uma pegada de tirar o folego, e aquela sua comissão de frente então, nem se fala. Só de imaginar que aquele monumento todo é só meu, me começa a dar um formigamento em meu ventre, fazendo-me sentir um calor infernal. Deus não acredito que meu próprio pensamento me trai. Balancei a cabeça sorrindo negando veemente quando por fim gerou a atenção de minhas amigas.

- Algum problema Chancho? – perguntou a morena preocupada.

- Nenhum Patty – neguei com a cabeça – Estava aqui pensando na ...

- Ludmilla – disseram em uníssono me fazendo encara-las incrédulas com suas afirmações.

- Você realmente está apaixonada né Bru?! – não foi uma pergunta e sim uma afirmação de Juliana.

- Na verdade ... – suspirei após tomar um gole do meu suco – Eu a amo – brinquei com a borda do meu copo.

- Eu sei que sim Walz – disse Patty acariciando minha mão – E fico feliz por vocês duas – beijou-me a bochecha e eu apenas concordei com a cabeça com um sorriso singelo nos lábios murmurando uma "obrigada".

Ficamos mais alguns minutos conversando sobre coisas contingentes. Pagamos a conta e me despedi das meninas saindo do restaurante caminhando em direção ao meu carro, dando partida no mesmo e dirigindo ao meu destino principal, aproveitei para ligar o rádio e abri um largo sorriso ao ouvir a música que estava tocando, era a mesma quando dancei para Ludmilla em Cuba, "La Diabla" na voz de Romeo Santos. Dançamos em perfeita sincronia. Naquele dia tinha descoberto que Ludmilla amava danças latinas assim como eu, está no sangue é claro, afinal somos cubana-americana.

Estacionei meu carro ao lado do carro da minha namorada – Minha Namorada – repeti em meus pensamentos sorrindo abobalhada. Nunca tinha vindo em sua empresa e confesso que estou um pouco nervosa, lembro-me quando a mesma me disse que sua sala ficava no último andar de seu prédio, assim como a minha, o prédio de Ludmilla era lindo, todo espelhado por fora, ao equivalente de uns quinze andares. Sai de meu carro caminhando em direção ao hall de entrada e acenei para os seguranças quando passei pelos mesmos, o que estranhei pois nenhum deles se manifestaram em me esbarrar na portaria, apenas dei de ombros seguindo ao elevador adentrando o mesmo e apertando o botão para a sala da presidência, notei uma certa movimentação no local, onde todos os funcionários do local me olharam da cabeça aos pés, uns com os olhos arregalados e outros com expressões de surpresas, devem estar se perguntando o que eu Brunna Gonçalves estaria fazendo naquele prédio. Com esses pensamentos lembraria de comentar com Ludmilla sobre o assunto da portaria. Assim que as portas do elevador se abriram saí do mesmo respirando aliviada por reconhecer uma silhueta à minha frente andando em direção a uma mesa julgo eu ser a mesa da secretária de Ludmilla.
Caminhei em direção à Daiane e a mesma assim que me viu abriu um largo sorriso.

- Brunninha que surpresa! – disse me abraçando para logo mais deixar um beijo em minha bochecha – A que devo a honra de sua visita inusitada? – levou suas mãos junto com o polegar e o indicador em seu queixo fingindo pensar – Já sei, você veio me ver porque já estava com saudades da gostosa aqui, não é? – brincou me fazendo gargalhar com o seu comentário.

- Boa tarde para você também Day – falei ainda rindo com o seu bom senso de humor – Vim fazer uma surpresa para a minha linda e maravilhosa namorada – sorri gentilmente – Ela está? – perguntei com expectativa.

- Poxa ... – disse fazendo um biquinho nos lábios – Assim eu fico triste Brunninha – Daiane é uma mulher muito linda, assim como sua namorada Fernanda, que por sinal formam um lindo casal – Mas respondendo a sua pergunta – acenou com a cabeça para que eu a acompanhasse até a secretária – Ela está sim – fitou a moça à nossa frente de pele clara, cabelos castanhos longos e olhos cor de mel – Bia essa aqui é Brunna Gonçalves – apontou para mim dando continuidade – Namorada da Ludmilla – vi a tal Bia arregalar os olhos, e eu não soube decifrar sua expressão naquele momento, o mesmo demonstrava medo, angustia ou nervosismo. Mas ela me pareceu muito simpática.

- Prazer Bia – falei lhe estendendo a mão em um gesto educado onde a mesma apertou sem hesitar.

- Prazer Srta. Gonçalves – cumprimentou gentilmente se levantando de sua cadeira, deixando escancarado o seu nervosismo.

- Bia, por favor informe a Ludmilla que sua namorada está aqui querendo vê-la – Bia ficou parada à nossa frente sem mover um musculo sequer, olhando para um ponto especifico sem piscar os olhos – Bia ... – chamou Daiane, sem resposta – Bia ... – chamou novamente alterando um pouco sua voz fazendo a mesma se assustar.

- Perdão Srta. Oliveira – piscou seguidas vezes agora intercalando seu olhar de mim para Day – Er ... vo-você ... quer dizer ... a Srta. ... ela ... – apontou para mim tentando não gaguejar.

- Bia ... respira – aconselhei-a vendo a mulher à minha frente respirando fundo.

- O que está acontecendo Bia? – Day perguntou impaciente.

- É que ... a Srta. Oliveira ... ela está com visita – coçou a nuca sem jeito.

- E quem está com ela naquela sala Bia? – perguntei aflita apontando para a porta da sala de Ludmilla, tendo a leve impressão de que não vou gostar nadinha da sua resposta em seguida.

- A Srta. Isabelly Costa – respondeu aflita.

Ouvir aquele nome fez meu estômago embrulhar, só de imaginar aquela mulher dando em cima da minha namorada, fiquei possessa de raiva, e a única coisa que escutei no segundo seguinte foi meu nome sendo chamado por uma Daiane eufórica, apenas ignorei o chamado, e saí em disparada em direção a sala de Ludmilla. E que ela me segure porque irei acabar com aquela vadia.
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Visshhh o negócio vai pegar fogo em...

Comentem bastante Beloveds, e votem!!

Até o próximo, beijão!!

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