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Capitulo 21

Oii de novo rs

Boa leitura!
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POV BRUNNA

- Amor... – Chamou Ludmilla ao meu lado ganhando minha atenção. – Está tudo bem? – Perguntou com um semblante preocupado.

- Sim cariño – Falei respirando fundo para logo em seguida fita-la. – Só estou um pouco cansada por causa do fuso horário – Aleguei, vendo-a assentir.

O grande dia de conhecer seus pais havia chego, e com ele acabei tendo crises de ansiedade no decorrer das semanas que se passaram. Ludmilla não me deixou trabalhar durante esses dias constatando de que precisava descansar minha mente e meu corpo, o que acabei cedendo, pois realmente estava precisando mesmo de um descanso. O melhor é que minha namorada não saiu do meu lado em nenhum momento, a não ser para resolver alguns assuntos pendentes de sua empresa e quando precisava ficar ausente, me ligava de cinco em cinco minutos perguntando se eu estava bem. No começo até era fofo ver a maneira que se preocupava comigo, mas as coisas começaram a mudar quando senti que Ludmilla estava começando a me sufocar. Mesmo que eu a xingasse ou gritasse com ela, a única coisa que fazia era ignorar meus ataques ou surtos se justificando de que estava apenas cuidando de mim, o que acabou me deixando com o coração partido, mas ela só parou um pouco de ficar no meu pé, quando na noite passada tivemos uma pequena discussão onde ameacei arrancar suas bolas fora se não me deixasse respirar um pouco.

Tudo bem, eu admito que peguei um pouco pesado com ela, mas essa era a única maneira de fazer para-la de se preocupar à toa. Mas sem dúvidas nenhuma, Ludmilla é a melhor namorada do mundo, não teria palavras para definir o quanto sua existência em minha vida alegra o meu dia-a-dia com seus sorrisos e palavras certas confortarem o meu coração. Nosso relacionamento está cada dia mais forte com os princípios do nosso amor e do nosso respeito. Eu simplesmente à amo, e não poderia desejar outra pessoa em minha vida que não seja ela.

- Quando chegarmos na casa dos meus pais, teremos tempo para descansar – Disse beijando minhas têmporas assim que o táxi parou em um sinal vermelho.

- É tudo o que eu mais quero – Confessei deixando-me levar pelas suas caricias.

- Já estamos chegando meu anjo – Avisou, e prontamente notei o táxi passando por um condomínio com numerosas casas de luxo e logo em seguida adentrando em um imenso portão com as iniciais do sobrenome de minha namorada, dando-nos a visão de uma enorme mansão com equivalente a dois andares. A casa em si era realmente muito linda, mas o que mais me chamou atenção sem dúvida alguma era o lindo jardim que havia ali, rodeadas de lírios Casablanca, rosas vermelhas, e aglomerações de tulipas. Era realmente fantástico de se ver.

- Isso é lindo – Falei nostálgica assim que saímos do carro, vendo o taxista retirar nossas malas do bagageiro.

- Você gostou? – Perguntou abraçando-me por trás e repousando seu queixo sobre meu ombro esquerdo.

- É perfeito – Suspirei maravilhada. – Olha esse jardim! – Exclamei apontando para a linda decoração a minha frente.

- São lindas iguais a você – Sussurrou Ludmilla em meu ouvido, fazendo-me sentir um arrepio em minha espinha. Me virei de frente para ela entrelaçando minhas mãos ao redor de seu pescoço, vendo-a agarrar minha cintura possessivamente.

- Eu te amo – Falei selando nossos lábios em um selinho demorado.

- Eu amo você – Sussurrou separando nossos lábios e acariciando minhas bochechas. – Acho melhor entrarmos – Diz selando nossos lábios novamente.

- Tudo bem – Concordei com a cabeça vendo minha namorada pagar o taxista que até agora estava todo paciente nos esperando, para logo em seguida sentir Ludmilla entrelaçando nossas mãos nos dirigindo até a porta de entrada da mansão onde apertou a campainha.

- Está tudo bem Bru, não precisa ficar nervosa. – Alegou quando sentiu minhas mãos começando a suar frio e antes mesmo que pudesse responder a porta foi aberta por uma mulher de pele negra, alta estatura, olhos castanhos claros, mas não chegam intensidade dos olhos de Ludmilla, com seu cabelo um pouco abaixo de seus ombros com um largo sorriso em seu rosto.

- Minha filha! – Exclamou a mulher puxando Ludmilla para um abraço apertado demonstrando toda a sua saudade. – Que saudade hija – Comentou lotando seu rosto de beijos.

- Mãe! – Protestou Ludmilla em relação a atitude de sua mãe, deixando visível suas bochechas ruborizadas – Já pode me soltar mulher. – Advertiu se desvencilhando do abraço de sua mãe.

- Filha ingrata essa que eu tenho. –  Reclamou a mulher, dando um tapa em sua filha fazendo-a revirar os olhos pela sua mudança de humor e agora tendo sua atenção sobre mim. – E você deve ser a Brunna! – Disse caminhando em minha direção, me pegando totalmente de surpresa quando me puxou para um abraço caloroso, deixando-me sem reação. – Eu não acredito que minha filha finalmente tirou as teias de aranha. – Constatou a mulher, fazendo-me arregalar os olhos e logo depois fitar Ludmilla de relance vendo-a abrir e fechar a boca para o que sua mãe acabara de dizer.

- Mãe! Por Deus! – Repreendeu ela totalmente sem graça.

- Brunna, minha querida... – Chamou-me atenção quando nos desvencilhamos do abraço, – Não sei como você aguenta essa nega azeda. – Retrucou apontando para sua filha que se encontrava com uma expressão perplexa em seu rosto.

- Com muita paciência Srta. Oliveira. – Respondi entrando em sua brincadeira quando minha sogra piscou um de seus olhos em minha direção, ouvindo Ludmilla bufar ao nosso lado.

- Ah, que isso querida. Para você é apenas Sil. – Corrigiu entrelaçando seus braços nos meus. – Venha, sinta-se em casa – Nos direciona até o hall de entrada de sua casa, sem se importar com Ludmilla caminhando em nosso encalço. – RENATO! –  Sil grita de repente pelo homem nos assustando, assim que chegamos em sua enorme sala de estar, que é muito linda por sinal.

- Para que essa gritaria toda mulher? – Exclamou um homem descendo as escadas. Ele também tinha alta estatura, era um pouco rechonchudo, de uma beleza que me fez lembrar Ludmilla. Estava vestido com uma calça jeans, camisa de botão e com sapatos sociais em seus pés, uma barba muito bem feita moldurando seu rosto e seus olhos eram castanho-claros iguais ao de minha namorada.

- Temos visitas, querido. – Anunciou Silvana com um largo sorriso em seu rosto.

- Oh! Você é ainda mais linda pessoalmente Brunna. – Falou ignorando sua filha ali presente e se aproximando de mim, para logo em seguida me afogar em um grande abraço, fazendo-me me perder entre seus braços e deixando um beijo em minha bochecha. – Muito prazer, Renato Oliveira. – Se apresentou, deixando outro beijo estalado em minhas bochechas, arrancando-me um sorriso tímido.

- Pai... – Chamou Ludmilla caminhando em direção ao homem, sendo recebida com um abraço de urso, deixando-me ainda mais boba com aquela cena à minha frente. – Senti saudades. – Sussurrou com a voz um pouco embargada pela emoção.

- Eu também minha bolinha. – Confessou beijando-lhe sua testa após se desvencilhar de seu abraço.

- Onde estão Luane e Marcos? – Perguntou Ludmilla olhando ao redor do cômodo.

- Eles saírem a um tempinho filha, foram terminar de resolver alguns assuntos pendentes. – Explicou Silvana vendo sua filha apenas concordar com a cabeça, mas não passando despercebido a tensão entre os olhares das duas mulheres.

- Aconteceu alguma coisa? – Me intrometi na conversa ao notar o nervosismo se instalando em suas feições, como se elas estivessem se comunicando apenas com o olhar.

- Nada com que tenha que se preocupar. – Manifestou-se meu sogro com um singelo sorriso nos lábios.

- Mãe, você poderia mostrar onde Brunna e eu iremos ficar? – Ludmilla perguntou, mudando de assunto ao ver minha expressão desconfiada.

- Claro, já mandei preparar o quarto para vocês. – Anunciou Silvana, caminhando em direção as escadas e antes mesmo de subir, olhou para trás fitando seu marido e prosseguiu – Renato, ligue para as crianças e avise que as visitas chegaram. – Pediu vendo o mesmo assentir com a cabeça para logo em seguida sumir de nossas visões.

Ludmilla entrelaçou suas mãos com as minhas e seguimos minha sogra até o quarto em que iriamos nos hospedar. De repente me pego pensando, não querendo ser chata, meu pais eram liberais em certas coisas. Quando era mais nova, eles não se importavam quando levava alguma de minhas poucas namoradas para dormir em casa, claro que com algumas regras que eles declaravam para nós, mas não mudava o fato de fazíamos algumas coisas a mais durante a noite, passando assim por suas "regras".

O problema é que nesse caso seria a primeira vez em que estaria conhecendo meus sogros, então sempre coloquei à frente minha educação que recebi de meus pais. A diferença é que quando minha namorada conheceu os meus, todos estavam em minha casa e não o contrário, por isso queria manter o máximo de respeito possível, pois estava na casa de terceiros, não era nem a minha e muito menos a casa de Ludmilla.

- Hum... Silvana... – Chamei-a assim que adentramos naquele quarto enorme e luxuoso, por fim tendo toda sua atenção voltada para mim. – Onde irei ficar? – Perguntei tentando inutilmente esconder minha timidez.

- Como assim Bru? – Perguntou Ludmilla, apontando para o canto onde um homem adentrou o quarto deixando nossas malas ali mesmo e se retirando, para logo em seguida minha namorada me fitar com o cenho franzido. – Você irá ficar comigo. – Respondeu como se fosse o obvio. Olhei de esguia para minha sogra e notei que ela estava tentando segurar o riso.

- Amor... – Chamei-a em um sussurro. – Estamos na casa dos seus pais. – Aleguei torcendo o nariz para que ela compreendesse onde eu queria chegar com aquele assunto.

- E daí? – Perguntou como se não fosse nada demais. – Você acha que eles não fazem o que nós fazemos? – Perguntou, mal se importando com a presença de sua mãe, deixando-me totalmente desconcertada com sua fala.

- Não é isso... – Respondi corando violentamente. – Dona Silvana, me descul...

- Não precisa se desculpa querida. – Respondeu minha sogra. – Eu entendo que vocês jovens estão à flor da pele nessa idade, por isso não há problemas de vocês dormirem juntas. – Afirmou com um sorriso ingênuo em seus lábios.

- Mas...

- Sem "mas" Bru, eu não vou dormir nesse quarto sem você. – Ludmilla intervém perplexa. – Se você ousar me deixar sozinha nesse quarto, eu vou atrás de você durante a madrugada. – Avisou arqueando uma de suas sobrancelhas sugestivamente.

- Por Deus Ludmilla. – Adverti sentindo minhas bochechas ficarem da cor de um pimentão de tão vermelhas.

- Não se preocupe Brunna. –  Minha sogra diz novamente tentando me tranquilizar. – Acho melhor você ficar aqui mesmo, antes que sua namorada... – Frisou bem a palavra olhando para Ludmilla, vendo-a arregalar seus olhos ao notar o sorriso cínico brotando nos lábios de sua mãe para logo em seguida me fitar novamente. - Coloque essa casa ao chão. – Completou caminhando em minha direção deixando um beijo carinhoso em uma de minhas bochechas. – Seja bem-vinda a família querida. – Sussurrou em meu ouvido mandando-me uma piscadela assim que se afastou se retirando do cômodo deixando a mim e minha namorada a sós.

- O que você estava tentando fazer? – Perguntou a morena em minha direção, espantada.

- Respeito, Ludmilla! – Exclamei horrorizada para sua pergunta.

- E estamos respeitando, eles não irão ver o que iremos fazer nesse quarto enquanto a porta estiver fechada, não sei porque está com essa ideia agora. – Disse em tom de reprovação.

- Pense o que quiser, nada irá mudar mesmo. – Falei levantando minhas mãos em sinal de rendição.

- Não mesmo! – Retrucou desafiadoramente. – Somos um casal de namoradas e não amigas. – Disse com desdém fazendo-me lembrar do que sua mãe acabara de falar minutos atrás.

- O que sua mãe quis dizer com o "namorada"? – Perguntei frisando a palavra vendo Ludmilla ficar tensa novamente.

- Ora, é o que somos, não? – Devolveu a pergunta tentando novamente desviar do assunto.

- Ludmilla, o que vo...

- Vamos tomar um banho? Creio que esteja cansada da viagem. – Mudou de assunto repentinamente, e apenas deixei escapar um longo suspiro concordando com ela, deixando esse assunto pra lá. Ela percebe e então abre um sorriso de vitória.

Caminhamos em direção ao banheiro me deixando ainda mais maravilhada ao notar a incrível decoração que havia ali, nos despimos e adentramos o box onde Ludmilla ligou o registro fazendo-me sentir a água quente cair em jatos fortes sobre minhas costas.

- Está cansada? – Perguntou quando deixar escapar pequenos gemidos ao senti-la passar o sabonete sobre meus ombros.

- Um pouco. – Confessei concordando com a cabeça.

- Sei de uma solução que pode faze-la relaxar. – Sussurrou em meu ouvido. Sente suas mãos macias acariciarem meus seios que já se encontrava enrijecidos.

- Então me mostre. – Pedi, avançando em seus lábios sem dar tempo de ela responder.

Ludmilla levou suas mãos ao redor de minha cintura, apertando-a possessivamente puxando-me para mais perto, fazendo-me sentir seu membro já semiereto roçando em meu abdômen. Ela passa a língua ao redor de meu lábio inferior, pedindo passagem com a sua língua aveludada e eu aceito de imediato, entrelaçando minhas mãos ao redor de seu pescoço, aprofundando ainda mais o nosso beijo deixando-nos escapar gemidos sôfregos assim que senti nossas línguas se enroscarem uma na outra. Beijar Ludmilla Oliveira é pedir para viver mais de cem anos e visitar todos os países do mundo, nada se compara com os momentos em que nos beijávamos. Ludmilla é e sempre será a mulher dos meus sonhos e soube ali que o meu amor por ela duraria para sempre. Separei nossos lábios por falta de ar, sentindo seus beijos descendo em meu ponto de pulso, onde ela fez questão de chupar com força e morder, já imaginando que ficariam marcas no local. Não consegui conter um gemido alto quando senti sua língua contornar um de meus seios, fazendo-me levar as mãos até seus cabelos, onde enrosquei-os em meus dedos, puxando-os com força e flexionando ainda mais sua boca em meu seio.

- Isso... Com mais força! – Pedi ofegante inclinando meu corpo para frente dando-a mais de mim.

Quando Ludmilla se deu por satisfeita naquele seio, avançou para o outro fazendo o mesmo procedimento, chupando-os e apertando-os com gana para logo mais me encarar com suas orbitas claras, dando-me para ver sua expressão de prazer através de seus olhos e, sem esperar por mais, ela deslizou sua língua até o vale entre meus seios, apertando-os ao mesmo tempo em que chupava o local até certo momento que sorriu satisfeita vendo que o local de minha pele começava a ficar arroxeado. Ludmilla desceu com sua língua habilidosa em um caminho reto até chegar em meu abdômen lisinho, se ajoelhando-se à minha frente e apertando fortemente minhas coxas quando encarou minha boceta completamente encharcada. A morena suspendeu minha perna esquerda até seu ombro direito e se inclinou mais à frente, inalando o cheiro de meu sexo para logo em seguida revirar os olhos em deleite.

- Seu cheiro é o meu vício Brunna. – Disse passando sua língua de minha entrada até chegar em meu clitóris onde mordeu de leve fazendo-me remexer cada vez mais afoita.

- Porra! – Ofeguei fechando meus olhos com força quando minha namorada começou a me chupar saboreando minha boceta com sua língua.

- Tão gostosa... – Sussurrou deixando pequenos beijos em meu clitóris, sentindo meu pequeno nervo pulsar em sua boca. Eu estava completamente entorpecida e sedenta por sua língua macia. Ludmilla deslizou mais uma vez sua língua até minha entrada, me invadindo enquanto me privilegiava com a visão dela apertando seu próprio pênis em busca de algum alivio. Sentia sua língua saindo e entrando de minha entrada freneticamente, enquanto seus maravilhosos dedos estimulavam meu clitóris, gemi seu nome quando as paredes de minha boceta se apertaram em sua carne macia fazendo-me bambear as pernas quando senti meu corpo soltar pequenos espasmos dolorosos. Ludmilla sugou tudo o que podia de mim e não se aguentando mais, retirou minhas pernas de seus ombros e em um movimento rápido, me pegou no colo me fazendo-me entrelaçar as pernas ao redor de sua cintura soltando um longo suspiro ao sentir seu pau extremamente duro em minha barriga.

- Fode... – Pedi pegando em seu pau e levando-o em direção a entrada de minha boceta molhada – Fode agora, Oliveira. – Supliquei olhando para o teto e vendo estrelas quando ela estocou forte e fundo dentro de mim.

- Está tudo bem? – Perguntou assim que encostei minha cabeça no azulejo atrás de mim com minhas mãos apoiadas na parede.

- Maravilhosamente bem. – Afirmei dando uma rebolada em seu pau ouvindo-a gemer com a voz rouca. – Agora seja uma boa menina e mete até eu não sentir mais minhas pernas. – Exigi, soltando um grito estrangulado preso em minha garganta assim que senti Ludmilla tirar seu pau de dentro de mim e sem demora, meter novamente com toda a sua força.

- Assim? – Perguntou estocando do jeito que eu sempre gostava.

- Sim. – Respondi entre gemidos, quando ela começou a dar estocadas rápidas, fazendo-me arfar toda vez que sentia seu pau tocar o mais fundo quanto podia em minha boceta. Me agarrei em seus cabelos, apertando ainda mais minhas pernas ao redor de sua cintura enquanto ela me fodia deliciosamente, encostei meu rosto em seu ombro enquanto gemia alto sentindo seu pau me alargar pelo seu tamanho.

- Brunna, eu vou... – Arfou quando as paredes de minha boceta apertaram seu pênis. – Porra... eu não vou aguentar... – Gemeu com a voz rouca quando comecei a morder seus ombros com força. – Apertada... Não vou conseguir me segurar... – Rosnou aumentando suas estocadas dando para ouvir nossos quadris se chocarem com nossos atritos.

Gritei, deixando-me entregar quando senti a cabeça de seu pau atingir meu ponto esponjoso, e aquilo foi minha deixa para gozar mais uma vez demoradamente sobre seu pau. Ludmilla saiu completamente de dentro de mim para logo em seguida sentir seu liquido quente escorrendo sobre minha barriga.

- Odeio não poder gozar dentro de você. – Confessou depois de alguns minutos assim que nossas respirações se amenizaram – E odeio ainda mais ter que usar aquela borracha – Resmungou fazendo-me soltar uma risada anasalada referindo-se ao preservativo.

- Não goza porque não quer. – Falei dando de ombros.

- Você me disse que nunca tomou contraceptivos.  – Retrucou pondo-me no chão quando nossas respirações estavam totalmente estabilizadas, abrindo o registro da ducha novamente e deixando a água cair sobre seu corpo.

- Não, nunca tomei. – Confirmei ao que dissera vendo-a começar a se ensaboar – Mas amor, quantas vezes transamos sem camisinha e nunca aconteceu nada? – perguntei me juntando a ela debaixo do chuveiro.

- Eu faço filhos Bru... – Disse passando o shampoo em seus cabelos. – A não ser que você queira um pequeno Gonçalves-Oliveira. – Brincou abrindo um largo sorriso balançando suas sobrancelhas sugestivamente. Poderia jurar que não foi apenas uma brincadeira de sua parte, Ludmilla sempre sonhou em ser mãe, a algum tempo atrás tivemos a oportunidade de discutir sobre o assunto. Sempre noto que seus olhos brilham em expectativa quando tocamos nesse assunto.

- Com você eu quero tudo meu amor. – Admiti tirando o sabonete de meu corpo. – Mas tudo em seu tempo, sim?

- Eu sei, meu anjo. Tudo em seu tempo. – Sussurrou mais para si do que para mim, mas mesmo assim consegui ouvi-la.

- Agora vamos terminar logo aqui, ainda tenho que escolher minha roupa para o jantar de seus pais hoje à noite. – Avisei, vendo Ludmilla assentir a contragosto.

Terminamos nosso banho entre mimos, carinhos e beijos tentando faze-la esquecer nossa pequena conversa de minutos atrás, o que deu certo. Sempre sonhei em ser mãe e não cogito a possibilidade de que Ludmilla seria a mãe de meus filhos, eu quero muito ter um filho com ela, mas sempre segui minhas regras de ter um bom emprego, casar e quem sabe aumentar a família, por isso não descartaria nenhuma hipótese. Saio do banheiro enrolada em minha toalha caminhando em direção as malas, abrindo-as e escolhendo uma roupa apropriada para usar até a hora do jantar. Assim que me levantei, me apoiei rapidamente com as mãos sobre a cama, sentindo uma leve tontura em minha cabeça, e posso lhe assegurar que se não fosse pelo móvel, poderia dizer que estaria no chão agora.

- Bru, você viu... Ei o que aconteceu? – Perguntou preocupada, caminhando em minha direção antes mesmo de Ludmilla se aproximar, corri apressadamente passando por ela em direção ao banheiro novamente, me debruçando sobre o vaso e colocando toda a comida que comi no avião para fora. Senti a mão esquerda de minha namorada em meus cabelos e a direita em minha testa. – Amor o que você tem? – Perguntou com sua voz carregada em preocupação.

- Merda... – Resmunguei sentindo uma queimação desconfortável em minha garganta começando a chorar igual a uma criança logo depois.

- Ei... – Chamou-me me pegando no colo assim que notou que não tinha mais o que sair de meu estomago, e prontamente escondi meu rosto na curvatura de seu pescoço, deixando escapar alguns soluços. – Amor, pelo amor de Deus, você está me deixando assustada! – Exclamou sentando-me sobre o mármore que havia ali ao lado da pia. – Ei, o que está acontecendo? – Perguntou novamente tirando meus cabelos do meu rosto.

- Eu... Eu na-não sei... – Admiti soluçando vendo-a com um semblante indecifrável. – Senti uma tontura e depois isso... – Falei fazendo gestos com as mãos em direção ao vaso sentindo minha garganta arder.

- Eu vou ligar para um médico – Afirmou e imediatamente a impedi de se afastar de mim.

- Eu não quero amor. – Suspirei cansada. – Eu já estou me sentindo melhor! – Menti, vendo-a me encarar minuciosamente.

- Bru... – Começou se aproximando ainda mais de mim ficando entre minhas pernas. – Amor, notei que durante esses dias você não anda se sentindo muito bem. - Disse cautelosamente. – Não acha melhor ligarmos para um médico e ver o que você tem? – Perguntou pacientemente, acariciando minhas bochechas.

- Não se preocupe, cariño – Afirmei, e quando percebi que ela iria protestar me adiantei. – Prometo que se acontecer de novo deixo você ligar para o médico. – Declarei, vendo-a soltar um longo suspiro.

- Por favor, não me assuste desse jeito. – Postulou em um fio de voz, um pouco apreensiva.

- Me desculpa. – Pedi abaixando minha cabeça e fitando minhas mãos.

- Amor... eu só estou preocupada. – disse inclinando-se em minha direção e quando percebi que iria selar nossos lábios, virei meu rosto rapidamente.

- Preciso escovar meus dentes. – Protestei antes que a mesma se queixasse pela minha ação repentina.

- Tudo bem. – Concordou, me descendo de cima do mármore e logo em seguida me abraça, aconchegando seu rosto na curvatura de meu pescoço – Eu te amo.

- Eu também amo você, cielo – falei acariciando sua nuca, sentindo sua respiração quente em minha pele.

Ficamos ali por mais alguns minutos aproveito o silencio satisfatório. Saberia que Ludmilla ainda não iria se acalmar até que me levasse ao médico, mas por hora consegui persuadi-la dizendo que estava me sentindo melhor e que não tinha com o que se preocupar, depois de muito sacrifício em convence-la de que estava melhor, escovei meus dentes e sem demora nos arrumamos e fomos ver se Silvana precisaria de alguma ajuda para o jantar, o que ocasionou quase um confronto quando me ofereci para ajudá-la, ouvindo-a pestanejar alegando de que não precisava e que era para mim descansar.

Desde o ocorrido de mais cedo, minha namorada não saia de meu encalço perguntando-me de hora em hora se eu estava bem ou se queria algo, me fazendo apenas repetir sempre a mesma coisa falando que estava tudo bem e que não queria nada, mas sua persistência já estava começando a me irritar e quando finalmente iria lhe confrontar, ouço algumas vozes adentrando a sala de estar onde estava com Ludmilla.

- Panda preto! – Exclamou um rapaz de uma estatura alta, olhos castanhos, cabelos aparados perfeitamente bem e com uma barba muito bem delineada em seu rosto, estava vestido com uma bermuda jeans, uma camiseta de gola v vermelha e um all star de couro preto em seus pés, o que me fez confirmar que não só Ludmila era viciada neles.

- Jóquei de girafa – brincou Ludmilla com um largo sorriso abraçando o rapaz.

- É impressão minha ou você diminuiu? – Perguntou divertido, soltando uma gargalhada logo em seguida quando minha namorada lhe acertou um soco de leve em seu ombro, vendo-o ignorar sua atitude. – Então finalmente irei conhecer a mulher que você pediu...

- Olá, me chamo Luane Oliveira. – Adiantou-se em dizer uma moça, cortando a fala do rapaz parecida com Ludmilla, as duas tinha traços muito parecidos. – Você é realmente muita linda. – Disse Luane depois que nos cumprimentamos com dois beijos no rosto.

- Você também é muito linda Luane. – Admiti vendo-as abrir um largo sorriso. – Prazer Brunna Gonçalves.

- Nossa, minha irmã é uma puta de uma sortuda. – Brincou e imediatamente sinto meu rosto queimar em vergonha. Quando abri a boca para responder, sinto Ludmila e o rapaz parando em nossa frente.

- Porra maninha, você não me disse que sua namorada era tão gostosa assim. – Falou o rapaz me fitando da cabeça aos pés – Perdão jolie fille (moça bonita), sou Marcos Oliveira, a seu dispor – Disse em seu sotaque francês, fazendo uma pequena referência para logo em seguida, pegar uma de minhas mãos levando-a até seus lábios, onde deixou um beijo casto deixando-me ainda mais envergonhada pelo seu ato.

- Le plaisir, (prazer) Brunna Gonçalves – Cumprimentei-o em francês entrando na brincadeira.

- Pode por favor soltar a mão da minha namorada agora? – Perguntou Ludmilla com uma leve irritação em sua voz ao notar que nossas mãos ainda estavam juntas.

- Assim você me ofende, gigolô. – Disse Marcos soltando uma gargalhada ao notar a expressão furiosa que Ludmilla lhe lançou ao ouvir o apelido que seu irmão lhe dera.

- Gigolô é o seu...

- Crianças... – Interveio Silvana adentrando a sala junto com seu marido impedindo minha namorada de completar sua fala ao notar que o ambiente ali estava ficando pesado, o que agradeci internamente pois não saberia o que aconteceria caso os dois não aparecesse naquele momento.

- Relaxa Bru, você ainda não viu nada. – Indagou Luane fitando seus dois irmãos ainda se encarando.

- Tenham o mínimo de respeito na frente de Brunna! – Advertiu Silvana fitando seus filhos.

- Foi ele quem começou. – Rebateu Ludmilla apontando para Marcos.

- Está com medo de perde-la para mim, projeto de asfalto? – Provocou Marcos com um sorriso sacana em seus lábios fazendo-me arquear uma de minhas sobrancelhas pela sua ousadia, mas sabia que o mesmo estava apenas tentando irrita-la.

- Sou melhor que você embuste. – Disse minha namorada desafiadoramente.

- Ai por favor, vocês dois. – Pronunciou Luane impaciente dessa vez. – Parecem duas crianças.

- Vocês estão me envergonhando. – Disse Renato. – E vocês já resolveram o que tinham para resolver? – Perguntou referindo-se a Marcos e Luane vendo-os assentirem. – Ótimo, agora vão caçar o que fazer.

- Credo, estragou o momento. – Brincou Marcos se retirando da sala.

- Velhos! – Indagou Luane brincalhona, arrancando-nos risadas baixinhas tomando o mesmo caminho de seu irmão antes de ouvir os protestos de seus pais.

- Bru... precisamos descansar para o jantar. – Disse Ludmilla ao meu lado fazendo-me lhe encarar com um semblante sério.

- Descanse querida, e não se preocupe com nada – Advertiu minha sogra ao notar que realmente estava exausta por conta da viagem e apenas concordei com a cabeça, pedindo licença para eles e me retirando da sala, subindo as escadas até o quarto onde estava hospedada. Sentindo Ludmilla atrás de mim e sem dizer nada, adentrei ao cômodo sem lhe proferir uma palavra.

- Amor...

- Agora é amor? – Perguntei debochada virando-me para fita-la, a vendo fechar a porta atrás de si – O que foi aquilo na sala, Ludmilla? – Rosnei impaciente pela sua atitude infantil, eu não saberia explicar o que anda acontecendo com o meu humor ultimamente, mas posso assegurar de que Ludmilla anda me tirando do sério.

- Eu não acredito que você ficou chateada pelo o que aconteceu. – Falou com um semblante sério em seu rosto.

- Ludmilla por Deus, seu irmão estava apenas brincando, porque levar tão a sério? – Perguntei tentando-me segurar para não voar em sua garganta.

- Amor...

- Não me venha com amor agora, Oliveira – Adverti exasperada – Você tem que saber brincar e não levar as coisas para o outro lado da história.

- Eu não gostei da maneira que ele falou com você! – Exclamou fazendo-me trincar o maxilar de raiva não acreditando no que acabara de ouvir.

- Idiota, ele é a porra do seu irmão. – Esbravejei apontando o dedo em sua direção – Você acha certo a maneira que você o tratou? – Perguntei repousando minhas mãos em minha cintura sentindo minha respiração alterada.

- Acho! – Rebateu por fim desafiadoramente erguendo seu queixo em superioridade 

Ah sua desgraçada você não sabe com quem está se metendo. Digo ironicamente em pensamento.

- Ludmilla, eu juro por tudo que há de mais sagrado... – Impeli encarando-a seriamente – Se você repetir essa cena novamente, eu juro...

- Jura o quê? – Perguntou cortando-me aproximando-se de mim a passos calculados.

- Eu juro que te deixo sem sexo por tempo indeterminado! – Aleguei seguramente, vendo a mesma arregalar os olhos e entortar a boca em um sorriso malicioso.

- Já provei que você não consegue. – Disse soltando um risinho debochado cruzando os braços a frente de seus seios, parando alguns centímetros à minha frente deixando a raiva tomar conta de mim por seu cinismo.

- SAI DAQUI! – Gritei apontando para a porta – E só volte quando o seu espírito de adulto voltar. – Rosnei, fitando-a com um semblante raivoso não acreditando no que dissera.

- Se eu sair por essa porta eu não volto tão cedo. – Ameaçou-me, semicerrando seus olhos em minha direção verificando quaisquer dúvidas em minhas palavras, o que acabou me gerando uma alta gargalhada vendo-a com uma expressão confusa em seu rosto, e ao perceber de que não estava para brincadeiras ela prosseguiu, com sua voz agora normal. – Amor...

- Amor uma vírgula Ludmilla. – Esbravejei impaciente. – Isso não se faz, só volte quando você pedir desculpas para o seu irmão.

- Nunca! – Exclamou com seu orgulho prepotente.

- Está esperando o que para sair? – Perguntei apontando para a porta não dando ouvidos para o que dissera.

- Brun... AÍ PORRA – Gritou quando lhe acertei com o meu scarpin em sua testa – Ficou louca? – rosnou, passando a mão no local.

- VOCÊ AINDA NÃO VIU A LOUCA QUERIDA – Gritei já sentindo meus olhos marejados de raiva, não passando despercebido por ela. – FORA. – Gritei apontando para a porta novamente.

Deus que mudança de humor, até eu mesma estou me estranhando.

- Amor... – Tentou falar outra vez, mas sua fala foi cortada assim que lhe lancei o outro par do sapato em sua direção, por sorte a desgraçada se esquivou, senão seria outro a ser acertado em sua cara.

- SUMA DA MINHA FRENTE SUA NEGA SEM SAL! – Exasperei de novo, tacando-lhe tudo o que estava a minha frente, vendo-a se esquivar dos objetos. – Só apareça nesse quarto quando você pedir desculpas para o seu irmão. – Arremessei uma jarra de vidro em sua direção, vendo-a se abaixar com os olhos arregalados e logo em seguida ouvimos o barulho do vidro se espatifando ao chão. – Está sem sexo, Oliveira! – Falei jogando um controle remoto, acertando-lhe as costas, vendo-a fazer uma cara de dor. Peguei outro vaso e quando pensei em jogar contra ela, a mesma saiu do quarto rapidamente não sem antes a ouvir me chamando de "louca" novamente, o que me fez chorar ainda mais de raiva – Deus, o que está acontecendo comigo? Eu não sou assim. – Falei comigo mesma, deixando o vaso sobre a mesinha que havia ali, andando de um lado para o outro sentindo meu estômago revirar.

Eu nunca tratei Ludmilla desse jeito, o que ela irá pensar a meu respeito? Louca, como ela mesma disse. Eu sou uma louca. Só de lembrar dessas palavras comecei a chorar novamente deixando soluços sôfregos escaparem por minha boca. Parei de andar pelo quarto no instante em que ouvi a porta do quarto sendo aberta novamente por uma Ludmilla toda escabelada, assustada por minhas atitudes, fazendo-me sentir ainda mais culpada quando notei que sua testa estava avermelhada. Ludmila entrou com um pé atrás dentro do quarto, fechou a porta atrás de si e me fitou com um semblante triste em sua face.

- Amor, a briga já acabou? Eu quero voltar. – Disse baixinho depois de alguns minutos em silêncio. Deus como eu amo essa mulher, como sou uma idiota por ter a tratado daquela maneira. Antes mesmo de lhe responder corri em sua direção pulando sobre a cama e por fim atirar-me em seu colo entrelaçando minhas pernas ao redor de sua cintura sentindo suas mãos apertarem ao redor de minha cintura.

- Sim... desculpa amor. desculpa. – Pedi com os olhos marejados distribuindo beijos por todo o seu rosto – Desculpa. Desculpa. eu sou uma idiota. – Falei dando vários selinhos em seus lábios. – Eu não queria ter brigado com você, cariño. – Confessei deixando um longo selinho em seu corte na testa deixando-me escapar um soluço.

- Amor... – Chamou-me fazendo-me encara-la. – Me desculpa também. – Pediu selando nossos lábios. – Eu também estou errada, não deveria ter lhe provocado. desculpa! Eu não deveria ter sentido ciúmes de você com meu irmão. – Confessou acariciando meu rosto com uma de suas mãos enxugando minhas lagrimas que teimavam em cair. – Eu te amo.

- Eu te amo muito. – Falei juntando nossos lábios novamente e não aguentando, acabei aprofundando o nosso beijo e invadi a sua boca com a minha língua em um beijo desesperado, fazendo-nos soltar gemidos sôfregos em uma batalha agonizante de quem dominava o beijo. Senti Ludmilla apertando minha bunda com força, me fazendo suspirar entre nossas bocas assim que senti seu pau já completamente duro roçando em minha intimidade.

- Deus Bru... Você está me deixando louca de tesão. – Disse a morena separando nossas bocas por falta de ar. Abaixei minhas pernas saindo de seu colo e antes mesmo de ouvi-la protestar algo, apenas comecei a me despir e já adivinhando o que eu queria Ludmilla fez o mesmo. Assim que ficamos completamente nuas, nos encaramos profundamente e avançamos uma na outra, sentindo nossos corpos se chocarem para logo em seguida selarmos nossos lábios em um beijo urgente. Ludmilla agarrou-me pela cintura e nos guiou às cegas até estarmos deitadas sobre a cama, ficando por cima de mim, me fazendo arranhar suas costas sem pudor quando a senti flexionar seu sexo sobre o meu.

- Amor... – Chamei-a assim que separamos nossas bocas. – Eu preciso de você dentro de mim... Agora! – Exigi sentindo as paredes de minha boceta se fecharem contra o nada. Sem esperar mais nenhum segundo, Ludmilla me fitou com seus olhos penetrantes e apenas concordou com a cabeça, levando seu membro até minha entrada e me penetrando lentamente, arrancando-me um murmúrio cobiçoso.

- Abra mais as pernas Bru... – Impôs o que fiz de bom grado sem me lastimar. – Isso... que buceta apertada amor... olha como meu pau entra todinho em você... – Grunhiu dando uma estocada tão forte dentro de mim, que senti minhas paredes vaginais se apertaram sobre seu membro. – Porra... assim eu não vou aguentar... – Rosnou quando apertei seu pau propositalmente mais uma vez.

- Vous ne pouvez pas le supporter, Oliveira? (Não consegue suportar) – Provoquei em meu sotaque francês, vendo-a abrir um sorriso malicioso em minha direção.

- Préparez-vous, je ne m'arrêterai que lorsque vous n'en pourrez plus. (Prepare-se, eu só vou parar quando você não aguentar mais) – avisou agarrando em minha cintura possessivamente começando a estocar forte, duro e fundo do jeito que eu gostava. Nossos corpos começaram a suar mesmo com o frio que estava fazendo no cômodo devido ao ar condicionado. Agarrei a bunda de minha namorada cravando minhas unhas sem dó e elevei um pouco minhas pernas para o alto. Prontamente gritei de prazer quando senti seu pau alcançar meu ponto G.

- Isso... dios mio... assim. Mais rápido! – Pedi desesperadamente quando senti as paredes de minha boceta se contraírem novamente, já imaginando o que estaria por vir. Ludmila estocava dentro de mim graciosamente sem demonstrar nenhum cansaço sobre suas investidas.

- Amor... eu vou go-gozar... – Avisou estocando cada vez mais fundo fazendo-me entrelaçar minhas pernas ao redor de sua cintura, flexionando meus pés em sua bunda a cada estocada forte que sentia. Puta merda que sensação maravilhosa essa. Antes mesmo deu lhe responder, com mais algumas estocadas fundas, senti meu ventre se contrair para no fim meu orgasmo vir forte e avassalador, melando toda a extensão de seu membro

– Porra... – Gemeu Ludmilla saindo rapidamente de dentro de mim melando todo meu abdômen com seus jatos de gozo. – Isso foi... UAU... – Suspirou sem ar caindo de bruços ao meu lado dando para ouvir apenas nossas respirações descompassadas.

- Aguenta mais uma rodada? – Perguntei sentando sobre seu quadril depois de alguns minutos em silencio quando ela já tinha se virado de barriga para cima na cama.

- Só se for agora. – Sorriu-me concordando e selando nossos lábios agora em um beijo calmo, aproveitando naquele momento entre beijos e carícias uma da outra.

(...)

Depois de transarmos novamente, resolvemos tomar outro banho onde fizemos amor novamente debaixo do chuveiro, e a cada minuto que se passava, me sentia ainda mais culpada por ver o hematoma que se formava na testa de minha namorada. Mesmo que em todos os momentos em que perguntava Ludmilla alegasse que estava tudo bem, eu ainda me sentia ainda mais culpada e arrependida pelo o que fiz, fazendo-me ainda mais constatar de que eu realmente era uma louca compulsiva com mudanças de temperamento a cada minuto. Ouvimos alguém bater na porta do quarto quando terminamos de tomar nosso banho, Ludmilla vai até, abrindo-a e fazendo-nos dar de cara com Silvana com um semblante indecifrável em seu rosto, intercalando seu olhar entre mim e minha namorada, não deixando passar despercebido toda a bagunça que se encontrara aquele cômodo.

- Deus Ludmilla, pega leve com a sua namorada. – disse depois de um tempo tentando entender o que havia acontecido ali. – O que foi isso em sua testa? – perguntou com os olhos arregalados ao ver o pequeno hematoma que se formava ali – Brunna, você está bem querida?

- Sim Silvana... – respondi envergonhada me aproximando de minha sogra – Me desculpa pelo o que aconteceu, eu prometo que irei comprar tudo o que eu...

- Imagina Brunna. – Interrompeu-me antes que terminasse de completar minha fala. – Não precisa se preocupar, irei mandar alguém limpar o quarto de vocês – afirmou, fitando Ludmilla dessa vez. – Tenho certeza que esse machucado foi por uma boa causa, se antes já gostava de sua namorada, agora amo mil vezes mais. – Gargalhou antes de nos dar as costas e sair dali perdendo-a de vista e ouvi Ludmilla bufar ao meu lado.

- Desculpa amor. – Pedi pela milésima vez novamente. – Eu não sei o que está acontecendo comigo. – Confessei baixinho já sentindo meus olhos lacrimejarem.

- Amor... – Chamou-me cautelosamente, fitando-me com um pequeno brilho em seus olhos. – Você percebeu que foi a nossa primeira briga? – Perguntou com um sorriso divertido nos lábios o que me fez parar para pensar. ela tinha toda razão.

- E uma das piores. – Confessei caminhando em direção a cama sendo acompanhada por ela. – Eu não gostei de ter brigado com você. – Aconcheguei-me em seus braços descansando minha cabeça em seu peito.

- Se todas as nossas brigas terminarem da maneira que essa terminou, eu quero brigar todos os dias com você. – brincou começando a fazer um carinho em meus cabelos onde soltei um longo suspiro.

- Não tem graça. – falei abrindo a boca em um bocejo com seus olhos atentos sobre mim.

- Descansa, Bru. – disse baixinho beijando minha testa. – Mais tarde eu te acordo para nos preparar para o jantar. – Certificou selando nossos lábios em um selinho demorado e eu apenas concordei com a cabeça ouvindo-a sussurrar um "eu te amo" antes de fechar meus olhos, me entregando de vez ao cansaço.

POV LUDMILLA

Após alguns minutos acariciando seus cabelos, ouvi a respiração de Brunna baixinho se amenizando, já notando que ela tinha adormecido. Continuei com as caricias até me certificar de que ela estaria realmente dormindo, me desvencilhei de seu corpo com cuidado para não a acordar e acomodei alguns travesseiros ao seu lado para que não sentisse minha falta, deixei um beijo casto em seu ombro direito e me retirei da cama para finalizar com o meu plano para aquela noite. Tinha recebido uma mensagem de Daiane naquela manhã me informando de que ela, as meninas e os pais de Brunna junto com Brunno já tinham chego e estariam hospedados em uma outra casa que meus pais tinham na França. Ainda era cedo, então daria tempo de resolver alguns assuntos pendentes e examinar se estava tudo indo do jeito que pedi para meus irmãos. Pedi para que eles contratassem uma empresa na qual ficariam encarregados de organizar uma pequena festa no imenso jardim que havia ao fundo da casa de meus pais, não era uma festa luxuosa e nem muito grande, mas sim uma pequena comemoração e alguns convidados de nossa família mais íntimos. Conheço Brunna o suficiente para saber que ela odiava esbanjar riqueza por mais que ela fosse a maior milionária do país. Foi difícil para mim, quando lhe avisei que o jantar fora substituído por uma pequena comemoração, argumentando que meu pai queria comemorar a data de aniversário de casamento com minha mãe, o que de certo modo não era mentira, daqui alguns dias meus pais completariam trinta anos de casados, então aproveitaram do meu plano para que pudéssemos omitir esse pequeno "imbróglio" para minha latina. Seria uma idiota se não admitisse que ela estaria desconfiada de algo, até porque estava, mas sempre conseguia desviar do assunto quando algo não batia com o que falávamos.

Desci as escadas caminhando até o jardim onde os funcionários da empresa já estavam arrumando as mesas, e mais à frente avistei um pequeno palco onde os músicos estariam fazendo suas apresentações naquela noite, senti alguém parar ao meu lado e não foi preciso olha-lo para saber que era meu pai.

- Como você está? – Perguntou fazendo-me encara-lo distinguindo seus olhos compenetrados em toda a movimentação em que havia ali.

- Nervosa – Confessei olhando para frente vendo os funcionários trabalharem soltando um longo suspiro.

- É comum se sentir assim... – Pronunciou depois de um tempo em silencio para no fim me encarar pela primeira vez com um olhar sério e por fim, acabar arregalando os mesmos e eu já poderia imaginar o que ele estaria pensando. – Jesus filha, o que aconteceu? – Perguntou apreensivo intercalando seu olhar entre mim e minha testa.

- Não foi nada de mais, papa. – Respondi tentando tranquiliza-lo com um sorriso amarelo nos lábios – Brunna anda estranha ultimamente – Revelei lembrando de suas mudanças de temperamento.

- Mulheres, hija... – Disse meu pai divertido soltando uma gargalhada logo em seguida fazendo-me acompanha-lo. – Bolinha... – Chamou-me depois de cessar sua risada, agora com uma postura mais séria. – Eu queria dizer que, estou muito orgulhoso de você... E estou muito feliz com esse grande passo que você escolheu dar em sua vida. – Confidenciou fazendo-me notar seus olhos começarem a ficar marejados. – Quero que saiba que a sua grandeza não está no quanto você sabe, mas no quanto você tem consciência que não sabe. O destino não é frequentemente inevitável, mas é uma questão de escolha. Se você faz a sua escolha, você mesma quem escreverá sua própria história e construirá seus próprios caminhos. – Expressou-me me puxando para um abraço apertado deixando um beijo em meu rosto e sem dizer mais nada se retirou adentrando a casa novamente deixando-me absorta com o que acabara de ouvir.

Não saberia dizer por quanto tempo fiquei ali parada olhando para o nada ainda reflexiva com as palavras de meu pai, e só sai de meus pensamentos quando observei meus dois irmãos chamando-me para logo em seguida caminharem em minha direção.

- E então panda albina, como está esse seu coração? – Perguntou Marcos assim que parou em minha frente ao lado de Luane.

- Está bastante ansioso. – Falei com um modesto sorriso nos lábios.

- Você tem certeza disso? – Perguntou Luane se referindo ao pedido.

- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida, Lulu. – Confirmei convicta vendo-a abrir um largo sorriso – Hum... Marcos, eu queria...

- Não tem problema, maninha. – Advertiu meu irmão cortando-me a fala. – Eu estava apenas brincando, e sei que passei dos limites.

- Eu sei, mas eu também agi como uma idiota – Revelei vendo-o revirar os olhos.

- Eu queria te pedir desculpas por ter feito vocês brigarem. – Pediu com um sorriso amarelo coçando sua nuca sem jeito. – Pelo jeito sua namorada tem sangue quente mesmo. – Afirmou referindo-se ao pequeno hematoma que se formou em minha testa.

- Não se preocupe, já nos resolvemos. – Aleguei deixando escapar uma risada baixa lembrando-me do pequeno ocorrido depois da nossa discussão.

- Percebemos... – Alegou minha irmã com um sorriso malicioso nos lábios me fazendo arregalar os olhos para sua picuinha. – Qual é Lud, acho que até os empregados ouviu os gemidos vindo do quarto de vocês. – Brincou soltando uma gargalhada alta sendo acompanhada pelo meu irmão.

- Vocês são ridículos! – Falei dando-lhe as costas caminhando em direção ao hall de entrada ainda dando para ouvir as provocações vindo deles.

Algumas horas se passarem e entre elas resolvi tudo o que tinha para ser resolvido, recebi inúmeras ligações das meninas o tempo inteiro, as vezes para encher o meu saco e outras para tentar me tranquilizar o que foi inútil para mim. Minha mãe fez questão de contratar a melhor empresa de buffet de paris com comidas ao gosto de minha namorada já que dona Silvana alegou de que seria uma noite muito especial para Brunna. Me senti extremamente feliz e agradecida por minha família ter gostado dela, algo que me fez respirar aliviada mesmo meus pais dizendo que eu fiz a escolha certa.

As horas passaram voando e então resolvi subir para acordar minha latina o que me custou muito, depois de numerosos beijos distribuídos em suas costas e algumas mãos bobas rolando pelo seu corpo finalmente ela acordou e quando olhou no relógio que estava na cabeceira da cama a mesma quase caiu ao chão proferindo palavrões em espanhol sobre minha pessoa por ter deixado ela dormir demais.

Resolvi deixar minha Bru tomar banho em nosso quarto, enquanto fui para outro cômodo já me preparar, avisei Brunna de que estaria no primeiro andar ao pé da escada a sua espera. A organização da festa estava muito linda com algumas mesas e cadeiras espalhadas pelo enorme jardim. A banda já tinha chego e se posicionado em seus devidos lugares, meus pais e meus irmãos ficaram responsáveis por receberem os convidados. Fernanda me mandou uma mensagem dizendo que ela e as meninas já estavam prontas, assim como meus sogros e Brunno também e que já estavam a caminho para cá.

Como combinado, assim que terminei de me arrumar, desci as escadas a espera de minha futura noiva – bom era assim o que pensava. Eu estava usando um vestido vinho de caimento sobre meus ombros modelando muito bem meu corpo, não era longo e muito menos curto, apenas à um palmo acima de meus joelhos, em meus pés um scarpin preto de salto alto fino, deixei meus cabelos soltos caídos feito cascatas sobre meus ombros jogados de lado com pequenas ondulações no mesmo, usava uma maquiagem leve, realçando apenas meus olhos, e um gloss incolor na boca.

De onde estava dava-se para notar alguns garçons andando de um lado para o outro segurando uma bandeja com algumas taças de champanhe, entre outras bebidas, comecei a andar de um lado para o outro de modo em vão tentando aliviar a minha ansiedade.

Me certificava de minutos em minutos meu relógio de pulso para constatar a hora e estaquei no local de onde estava quando escutei passos vindo da escada, e então olhei para cima petrificada no lugar quando avistei Brunna descendo os degraus gloriosamente e assim que a mesma me avistou deu espaço para um sorriso tímido aparecer em seus lábios. Senti meus pulmões queimarem e só então distingui de que estava segurando minha respiração – Porra – senti uma pontada em meu pau quando contemplei a roupa que a latina estava usando, graças a todos os deuses que minha pessoa estava usando short de compressão, caso contrário passaria a maior vergonha na frente dos convidados.  

Brunna ultrajava um vestido curto de manga cumprida, com uma gola alta tampando toda a extensão de seu pescoço, ao lado esquerdo de seu vestido tinha grandes desenhos em uma prata brilhosa pegando toda a sua vertical até o seu antebraço. Seu cabelo estava em um coque desarrumado deixando alguns fios soltos, seus olhos estavam em um delineado forte modelando muito bem os mesmos, e sua maravilhosa boca carnuda estava moldurada com um gloss nude realçando ainda mais seus lábios, em seus pés a latina usava uma sandália preta de salto alto fino, minha latina estava incrivelmente gostosa com aqueles trajes. Sai de meus devaneios quando escutei a latina pigarrear a minha frente chamando-me atenção.

- Estou quase desistindo desse jantar, te levar para o quarto e fazer coisas inapropriadas com o seu corpo. – Relatei de uma vez tentando inutilmente não passar todo o tesão que estava sentindo naquele momento.

- Teremos a noite toda para isso. – Provocou com um sorriso malicioso em seus lábios. – Você está linda, cariño. – Disse varrendo com seus olhos por todo meu corpo.

- Não mais que você, meu anjo. – Aleguei soltando um longo suspiro quebrando a distância que se instalara entre nós duas, para logo em seguida selar nossos lábios em um selinho prolongado. – Eu te amo! – Sussurrei colando nossas testas fazendo um leve carinho em suas bochechas sentindo suas mãos se apossar de minha cintura.

- Eu te amo tanto, meu amor. – Sussurrou de volta. – Eu sinto tanto pelo o que te fiz hoje mais cedo – Confessou com a voz já embargada. – Me des... – Calei-a com outro selinho ouvindo-a suspirar entre nossas bocas.

- Já disse que não foi nada, meu amor. – Afirmei fitando suas orbitas castanhas. – Vamos? – Perguntei vendo-a assentir e rapidamente entrelacei nossas mãos caminhando em direção aos fundos onde já haviam alguns convidados sentados em seus devidos lugares. Avistei meus pais sentados junto aos meus irmãos mais à frente em uma única mesa com quinze cadeiras reservadas para nossos amigos e meus sogros ao meu pedido.

Eu queria toda a nossa família e amigos sentados conosco para aquele dia especial, assim que nos avistaram os mesmos se levantaram para nos cumprimentar.

- Nossa, vocês estão muito lindas! – Disse Luane nos cumprimentando com dois beijos no rosto.

- Obrigada Luane, você também está muito linda. – Elogiou Brunna para minha irmã, e por sinal estava mesmo o que posso confirmar.

Luane usava um vestido preto justo em seu corpo com um salto alto também preto deixando seus cabelos longos lisos caindo sobre suas costas, meus pais não estavam diferentes, exceto Marcos e Renato que estavam usando ternos perfeitamente alinhados em seus corpos. Minha mãe estava com um vestido longo branco pérola de alça fina com algumas rendas no vão de seus seios e em sua cintura deixando um charme ainda mais elegante.

- Como minhas crianças estão lindas! – Alegou dona Silvana intercalando seu olhar entre mim e Brunna fazendo a mesma ruborizar deixando sua timidez nítida.

- Obrigada Silvana, digo o mesmo. – Disse a latina com um lindo sorriso nos lábios.

- Devo concordar com Silvana, meninas. – Admitiu meu pai nos encarando. – Brunna devo reconhecer que estou muito feliz com o namoro de vocês duas, e seja bem-vinda a essa família de loucos. – Completou fazendo todos nós rirmos com o seu divertimento.

- Devo aderir que também estou muito feliz por todos vocês terem me recebido muito bem em sua casa. – Agradeceu minha namorada com um inconfundível brilho nos olhos, aproveitei do momento e puxei a cadeira para que a mesma se sentasse murmurando uma "obrigada" sendo acompanhada por meus pais e meus irmãos que se sentarem também, fiz o mesmo me acomodando na cadeira ao seu lado. – Lud, porque somos as únicas pessoas que estamos sentadas em uma mesa maior? – Perguntou a latina curiosa fitando as outras mesas ao nosso redor e prontamente soltei um ruído de dor assim que senti Brunna apertar minha coxa esquerda com força olhando mais a frente com um semblante confuso e rapidamente foquei meu olhar na mesma direção em que ela estava olhando para logo em seguida entender o porquê de seu nervosismo.

- Sua pergunta já foi respondida. – Sussurrei em seu ouvido vendo-a se arrepiar com o contato de meus lábios em sua orelha.

- O que eles estão fazendo aqui? – Perguntou a latina com uma de suas sobrancelhas arqueadas ainda encarando seus pais, sua irmã e nossas amigas se aproximarem de nossa mesa.

- Hija... – Disse Jorge com um largo sorriso o que sem demora Brunna se levantou para abraça-lo ainda atônita.

- Papa... – Saudou ao seu pai se desvencilhando de seu abraço. – O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntou novamente não contendo sua curiosidade.

- Eu os convidei, espero que não tenha nenhum problema Brunna. – Interveio meu pai cumprimentando meus sogros e as meninas.

- Bubu... – Enunciou Brunno animada pulando no colo da latina toda desengonçada.

- Brunno meu amor – Disse Brunna abraçando sua irmã para logo mais beijar suas bochechas gorduchas.

Aproveitei da distração das duas e cumprimentei as meninas e Troy, apresentando-o ao meus pais e meus irmãos. Brunno em um súbito movimento veio para meu colo enroscando seus bracinhos ao redor de meu pescoço dando-me um abraço apertado.

- Promete que irá cuidar da Bubu e não vai se esquecer de mim? – Sussurrou bem baixinho em meu ouvido de modo que só eu escutasse aproveitando enquanto Brunna cumprimentava nossos amigos.

- Eu prometo, príncipe. – Respondi deixando um beijo na pontinha de seu nariz vendo-a sorrir dando para reparar suas lindas covinhas aparecendo.

- Senti saudades, Lud – Admitiu fazendo um lindo bico em seus lábios. Brunno por ser uma criança de quatro anos, era muito esperta, por isso não me espantaria pelo mesmo saber de meu plano e por sinal é uma garotinha muito confiável.

- Também senti, pequeno. – Falei sentando em minha cadeira com ele ainda em meu colo.

Fiquei conversando com meu cunhado mais um pouco e depois apresentei todo o pessoal que não conhecia meus pais, cumprimentei meus sogros com singelos abraços e me parabenizaram baixinho pela decoração da festa. Depois das devidas apresentações e cumprimentos, o pessoal entrou em uma conversa aleatória sobre alguns assuntos relacionados a empresas até Patty chamar minha atenção.

- O que foi isso aí? – Perguntou cerrando os olhos na direção de minha testa, fazendo-me agradecer internamente pelos meus pais estarem entretidos com meus sogros o que não ouviram quando DJ se pronunciou.

- Você não vai acreditar! – Exclamou Luane se intrometendo na conversa sem ser convidada.

- Estou curiosa! – Falou a polinésia arqueando uma de suas sobrancelhas.

- A Bru presentou minha irmã com um bom sexo. – Brincou Luane fazendo-me arregalar os olhos chamando atenção de nossos amigos na mesa pela escandalosa gargalhada da polinésia.

- Não sabia que você gostava de sado, Ludconda. – Disse Daiane divertida.

- Agora vocês vão querer falar da minha vida? – Perguntei notando o desconforto de Brunna ao meu lado.

- Isso mesmo, dá uma trégua para elas, pelo menos por hoje... – Indagou a baixinha para as meninas para logo em seguida piscar em minha direção.

- Estávamos apenas brincando. – Disse Patty, debochadamente.

- Então Juliana, como está lidando com a gravidez? – Perguntou Marcos mudando o foco do assunto o que agradeci profundamente quando as meninas começaram a falar sobre seus três meses de gestação. Já era nítida sua barriga, apesar de ser apenas de treze semanas. Não passando despercebido algumas mudanças mais perceptíveis no corpo de Mani, sempre admirava o brilho nos olhos de Patty quando a mesma falava sobre a gestação de sua mulher, e pensar que em poucos minutos estava a um passo de pedir minha namorada em casamento e quem sabe depois de alguns anos ela não me presenteasse com um mini Gonçalves-Oliveira e realizando meu sonho de ser mãe.

Ficamos conversando mais alguns minutos vendo os garçons repondo as bebidas de nossa mesa, e então preferi ficar com meu whisky escocês tentando aliviar um pouco a tensão que se instalara em meu corpo. Olhei para meu pai acenando disfarçadamente com a cabeça em sua direção e já me compreendendo de que a hora já havia chego o mesmo se levantou de seus aposentos pedindo licença para todos nós e caminhando em direção ao pequeno palco onde se encontravam os músicos chamando atenção das pessoas ao redor quando o mesmo pegou um dos microfones que havia ali, sussurrando algo no ouvido dos músicos o que eles apenas concordaram com a cabeça dando espaço para que meu pai falasse algo.

- Boa Noite! – Desejou entusiasmado vendo as pessoas ali no local presente pararem de falar dando-lhe total atenção. – Como todos vocês já sabem sou Renato Oliveira, marido da melhor esposa do mundo e pai de três filhos rabugentos... – Disse arrancando risadas dos convidados e inclusive dos nossos amigos. – Semana que vem eu e Silvana completaremos trinta anos de casados, e todos vocês devem estar me achando louco por resolvermos dar a festa hoje... – Brincou arrancando mais risadas nossas. – Bem... Acontece que minha linda nora está aqui e então resolvemos aproveitar do momento já que ela mora em Miami... – Explicou apontando em direção a latina e como se fosse combinado a maioria dos convidados olhou em direção a Brunna deixando-a ainda mais envergonhada. – Então... Eu queria agradece-los pela presença de todos vocês em nossa festa e queria dizer para minha esposa Silvana Oliveira que daqui alguns dias estaremos completando anos de casados, um dia muito especial, daqueles que nunca esquecemos, e que nunca se apagam de nossas memorias: o aniversário de nosso casamento. Passamos por muitas dificuldades na vida, muita luta vencemos juntos, isso é uma das nossas demonstrações de amor, carinho e perseverança. Foi preciso ter muita coragem para vencermos tudo o que nós vencemos e tudo o que passamos. – Disse fitando minha mãe que já se encontrava com os olhos completos de lagrimas, não só ela, mas como as meninas também. – Isso tudo é um grande exemplo em nossas vidas, do verdadeiro sentimento que nós temos um pelo o outro. E nesta data bonita e alegre que estamos comemorando nosso aniversário de casamento, quero nos desejar muitas felicidades, muito sucesso, e que nosso casamento dure para sempre meu amor, esse é o meu desejo sincero. Parabéns a nós! – Concluiu recebendo uma salva de palmas levantando seu whisky o que todos nós fizemos o mesmo desejando felicidades ao casal para logo em seguida tomarmos um gole de nossa bebida. – Agora é com você bolinha. – Disse meu pai caminhando em minha direção entregando-me o microfone que no mesmo instante peguei-o me levantando de minha cadeira dando-lhe um abraço caloroso sentindo suas bochechas molhadas pela sua emoção, olhei de soslaio para meus sogros vendo-os sorrir em minha direção recebendo uma piscadela de ambos tentando me transmitir confiança. Me desvencilhei de meu pai e olhei todos naquela mesa vendo seus olhos brilhantes direcionados para mim o que me fez respirar fundo soltando uma grande lufada de ar para logo em seguida encarar minha namorada e acabei notando que a mesma estava com um semblante sereno em sua face, sorri para ela vendo-a retribuir o sorriso para mim. É agora.

(Deem play na música Ed Sheeran – Perfect)

- Boa Noite a todos... – Desejei-lhes olhando ao redor ouvindo um coro das pessoas desejando o mesmo. – Bem... Como vocês todos já me conhecem, então acredito que não será necessário me apresentar... – Iniciei tentando conter o meu nervosismo que estava impossível para mim naquele momento. – Eu só queria tomar um pouco do tempo de vocês para falar algo a uma pessoa que entrou em minha vida a alguns meses atrás e se depender de mim não saíra nunca mais... Mas antes, eu queria parabenizar meus pais por daqui alguns dias estarem completando trinta anos de casados... Parabéns mama... Papa... E queria agradecer a presença de vocês por terem vindo a essa "pequena festa" que organizei com ajuda de meus pais, meus sogros, e minhas amigas... – Comuniquei fitando cada um deles que estavam com largos sorrisos em seus rostos e por último encarei minha namorada que estava com uma expressão surpresa em seu rosto, aproveitei para pegar em uma de suas mãos e constatei que Brunna estava tremendo e se eu não a conhecesse poderia jurar que a mesma estava nervosa assim como eu. – Bru... – Chamei-a tendo toda sua atenção voltada para mim e por puro instinto levei sua mão que estava junto a minha e deixei um beijo casto nas costas da mesma. – Meu amor... Desde o primeiro dia que nos conhecemos, senti que havia encontrado a pessoa que iria me completar. Alguém que sempre sonhei em ter ao meu lado, e que nas minhas horas de tristeza eu pudesse me apoiar. A pessoa que poderia me entender e também me fazer feliz. Hoje posso lhe dizer que tudo o que vi em você é verdadeiro. Isso fez com que eu me apaixonasse ainda mais por você, me fez sentir que realmente você era tudo o que faltava em minha vida. Hoje, você é minha razão de viver. O meu hoje, o meu amanhã, o meu eterno amor, porque nada nessa vida acontece por acaso e hoje não poderia ser diferente, tudo tem o seu propósito e o nosso foi orquestrado por Deus. Essa nossa conexão é inexplicável, um sentimento que não é possível traduzir em palavras, nem mensurar a importância que você tem em minha vida, em nossa relação de respeito, de carinho, de cumplicidade e amor, muito amor... Você trouxe a paz que eu precisava, preencheu o espaço vazio em meu coração que esperava por você, nem mais nem menos, na medida exata... – Respirei fundo novamente tomando folego fitando suas orbitas amêndoas vendo-as sendo preenchidas por suas lagrimas que já caiam sem esforço algum, me inclinei em sua direção beijando suas têmporas ouvindo Brunna fungar para logo em seguida fita-la novamente. – Eu descobri que o amor... O amor é difícil para os indecisos, é assustador para os medrosos, avassalador para os apaixonados..., mas... os vencedores no amor são fortes. Os que sabem o que querem e querem o que têm! Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz, isso com certeza é para poucos... – Levantei minha mão esquerda enxugando as lagrimas que teimavam em cair dos olhos da minha latina, eu não estava diferente, estava nervosa, ansiosa, mas teria que me controlar, aproveitei e selei nossos lábios em um selinho terno ouvindo um coro de "awn" vindo de nossa mesa fazendo eu e Brunna sorrir entre nossos lábios, tomei minha posição de antes e prossegui. – Brunna... Se você me perguntasse uma confissão, um desejo, um voto, um sonho, uma emoção, um objetivo, um lembrete, e um pedido, sem dúvidas nenhuma te responderia todas elas... – Sorri-lhe em sua direção deixando minhas lagrimas tomarem conta de minhas emoções. – Minha CONFISSÃO é que eu te amo... O meu DESEJO seria estar sempre com você... Meu VOTO sem evidencias alguma é a sua felicidade... Meu SONHO é ter você eternamente... Minha EMOÇÃO foi o nosso primeiro beijo... O meu OBJETIVO com todo meu ser é ter uma vida a dois ao seu lado... O meu LEMBRETE é que eu te amarei para sempre... – Olhei para Patty onde a mesma me estendeu uma caixinha preta aveludada e de imediato peguei-a de suas mãos vendo que a mesma se encontrara emocionada e sem demora fitei minha namorada novamente abrindo a pequena caixinha revelando um anel de noivado feito de ouro branco todo trabalhado em "diamante lapidado" com uma única generosa pedra de "moussaieff vermelho" em formato de um coração, encarei Brunna e a mesma estava com os olhos arregalados fitando a joia abrindo sua boca em um perfeito "O". – Bru... – Chamei-a sua atenção para mim novamente. – O meu PEDIDO Brunna Gonçalves Coelho é: você aceita se casar comigo?

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Bye Bye!

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