Capítulo 10
Hello Beloveds!!
Vamos de capítulo novo?
Boa leitura!
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POV LUDMILLA
Estava sentada em minha cadeira presidencial assinando alguns contratos da reunião passada quando vi minha sala sendo invadida pela pessoa que eu mais queria longe de minha vida, exatamente, se você pensou em Isabelly Costa, acertou.
- Boa Tarde Lud – desejou com um sorriso malicioso nos lábios.
- O que você faz aqui Srta. Costa? – perguntei raivosa – E quem te deu permissão para entrar em minha sala sem ser anunciada?
- Calma amor – levou suas mãos ao peito fingindo indignação – Só vim lhe fazer uma visita agradável – disse com a cara mais deslavada do mundo.
- Desagradável você quis dizer – corrigi sua fala – Isabelly pelo amor de Deus some da minha frente que eu tenho mais o que fazer – esbravejei sem paciência – Eu já disse que não quero mais nada com você – completei exasperada.
- Admita que ainda sente algo por mim Lud – falou com convicção em suas palavras.
- Admito ... – falei vendo seu sorriso se alargar – Admito que a única coisa que eu sinto por você é nojo, e que eu não te suporto mais – acrescentei vendo seu sorriso vitorioso se desmanchar e a mesma trincar sua mandíbula de imediato.
- Você ainda vai ser minha Ludmilla – sorriu convencida – Escreve o que estou lhe dizendo – disse sentando-se à minha frente.
Olhei para a mulher sentada à minha frente sentindo meu estomago embrulhar só de vê-la ali parada, essa mulher ultimamente anda me tirando do sério de um jeito que as vezes eu sinto vontade de socar sua cara, mas felizmente eu sou um tipo de pessoa que respeita muito as mulheres, então não perderei meu tempo com ela. Soltei uma gargalhada sarcástica e apoiei minhas duas mãos sobre a mesa inclinando meu corpo para frente.
- Sabe Isabelly, é até engraçado ouvir você dizendo essas coisas – disse com um sorriso presunçoso nos lábios – Mas se você ...
Minha fala foi interrompida quando novamente minha sala fora invadida, só que dessa vez meu coração gelou quando vi uma silhueta mais que conhecida por mim adentrar a mesma caminhando em minha direção. De olho de canto vi Isabelly fitar minha namorada assim que a mesma parou em minha frente e selou nossos lábios em um selinho demorado fazendo um estalo entre nossas bocas assim que o mesmo foi quebrado.
Parei para prestar atenção na latina e a mesma estava vestida para matar. Brunna usava um vestido preto com detalhes brancos de mangas compridas, com um decote razoável deixando seus pequenos seios avantajados, seu vestido não era curto e muito menos longo, ficando assim à um palmo acima de suas coxas, seus cabelos estavam soltos com algumas ondulações, caindo feito cascata sobre seus ombros, uma maquiagem simples apenas destacando seus olhos amêndoas, e sua boca estava um batom de cor nude e para finalizar em seus pés seus inseparáveis Christian Louboutin. Realmente estava muito linda em suas vestimentas.
- Boa Tarde Cariño – desejou selando nossos lábios novamente.
- Boa Tarde meu amor – cumprimentei aspirando seu maravilhoso cheiro. Iria beijá-la novamente quando escuto alguém pigarrear me fazendo levantar a cabeça e vendo uma Daiane parada com os braços cruzados no batente da porta, não tinha notado que a mesma estava ali todo esse tempo.
- Ludmilla o que significa isso? – ralhou Isabelly pela primeira vez após uns minutos em silencio assim que Brunna adentrou em minha sala apontando para mim e a latina ao mesmo tempo com suas mãos.
- Como eu ia dizendo Isabelly ... – peguei nas mãos da latina depositando um beijo casto na mesma – Eu tenho uma namorada – frisei a palavra para que ela pudesse entender melhor.
Brunna olhava Isabelly de cima à baixo minuciosamente sempre em sua postura superior, queixo erguido sem demonstrar nenhum sinal de nervosismo. Poderia até arriscar em ser atriz pois a mesma se sairia muito bem em seu papel.
- Mas você não pode fazer isso comigo – esbravejou Isabelly. Eu iria responder se não fosse por uma Brunna com um sorriso presunçoso em seus lábios tomar à frente.
- Não só pode, como já fez Srta. Costa – respondeu a latina com toda a sua paciência.
- E quem você pensa que é para falar assim comigo garota? – perguntou Isabelly irônica.
- Brunna Gonçalves, é um desprazer lhe conhecer – sorriu divertida – E atual namorada de Ludmilla Oliveira – pontuou lançando uma piscadela para Isabelly.
Eu e Daiane assistíamos tudo silenciosamente, mas estava em alerta para caso acontecesse algo. Pelo que eu conheço, Isabelly jamais se deixaria sair por baixo, então todo cuidado seria pouco naquele momento.
- O que você disse? – perguntou Costa soltando uma risada cínica.
- Que Ludmilla Oliveira da Silva é minha N.A.M.O.R.A.D.A – disse pausadamente apreciando cada palavra – Entendeu agora? – perguntou revirando os olhos.
- Ludmilla, essa garota não te ama, como eu à amo! – exasperou Isabelly me fitando e apontando para Brunna – Como você pôde me trocar por essa daí? – perguntou apontando para a latina novamente.
- Como você pode ser tão irritante Srta. Costa? – disse a latina tomando à frente da conversa novamente – Aceita que Ludmilla não te quer mais e segue a sua vida.
- Você está muito iludida se acha que Ludmilla não me quer mais – sorriu vitoriosa – Você é só mais uma que Ludmilla está pegando, usando e abusando para depois descarta-la feito um lixo – cuspiu as palavras para a latina.
Naquele momento trinquei a mandíbula sentindo todo meu sangue ferver, olhei para Dai e a mesma negou com a cabeça como se lesse meus pensamentos. Olhei para minha namorada e a mesma estava pacifica ainda com um sorriso nos lábios não se abalando pelas palavras de Isabelly, Brunna olhou para mim e pedi uma "desculpa" com apenas um olhar e a mesma apenas me lançou um singelo sorriso demonstrando de que estava tudo bem para no fim fitar Isabelly novamente.
- Aí que você se engana Isabelly – disse Brunna caminhando em direção ao meu pequeno bar que tinha em minha sala se servindo do meu Whisky preferido - A descartada aqui foi você, e não eu – levou o copo até seus lábios dando um gole generoso na bebida e fechando os olhos logo em seguida saboreando o liquido em sua boca, para abri-los novamente vendo uma Isabelly raivosa à sua frente.
Eu permanecia estática em minha mesa observando cada movimento de Brunna, a latina gesticulava e olhava para a mulher à sua frente impecavelmente não se abalando em nada, sempre demonstrando sua superioridade, uma mulher forte, delicada sempre usando seu charme demonstrando sua atitude através daquela menina-mulher.
- Você deve ser mais uma daquelas mulheres pobrezinhas, tentando arrumar uma pessoa rica para se dar bem na vida – disparou Isabelly com desdém – Aposto que ela só está com você por causa do seu dinheiro Ludmilla – me encarou com desprezo, para logo ouvirmos uma estrondosa gargalhada vindo de Daiane caminhando em minha direção.
- Isabelly por favor – tentou tomar fôlego com suas mãos apoiadas em sua barriga – Para que a Brunninha quer o dinheiro da Ludmilla? Por algum acaso você sabe com quem está falando? – perguntou brincalhona arqueando uma de suas sobrancelhas sugestivamente.
- Claro que eu sei, uma aproveitadora barata, tentando se dar bem de qualquer jeito – disse como se fosse o obvio.
- Isabelly ... Isabelly – sibilou Daiane se divertindo com a expressão confusa que Isabelly estava fazendo – Toma cuidado com o que você fala – estalou a língua apreciando daquele momento e encarou a mulher com um sorrisinho irônico em seus lábios – Brunna tem o poder de comprar toda a agência em que você trabalha e ainda por sinal te colocar no olho da rua – afirmou soltando um sorriso irônico. No mesmo instante fitei Isabelly e a mesma estava com suas orbitas arregaladas não acreditando no que acabara de ouvir, como se lesse meus pensamentos, Daiane tomou à frente novamente e prosseguiu – Deixa eu te apresentar, Brunna Gonçalves Coelho, dona e proprietária de umas das maiores empresas de tecnologia do país – acenou para a latina que lhe sorriu graciosamente e saboreando da cara de espanto que Isabelly fez ao cair sua ficha – Conhece a "Technology Program BGC"? Você está diante da dona da empresa – concluiu encerrando o assunto.
- Se ela não está com você por dinheiro, deve ser apenas por sexo então – falou em tom de deboche.
- Isso é tudo inveja querida? – Brunna tomou adianta com suas palavras.
- Meu Deus Ludmilla, o que você fez para merecer uma mulher tão baixa como essa? – sussurrou Daiane em meu ouvido apontando para Isabelly – Vem, vamos beber um pouco, porque o show está apenas começando – disse me puxando até a mesa do bar nos servindo com dois copos de Whisky, me encostei sobre a mesa de mármore do bar ficando de frente para Brunna, e vi Isabelly fitando a latina com um olhar assassino em sua direção. Brunna não esboçava nervosismo, raiva, nada, muito pelo ao contrário, a mesma estava tranquila até demais.
- Você é uma vadia – ralhou Isabelly para a latina.
- Você tem certeza que a vadia sou eu mesma? – perguntou a latina deixando seu copo de bebida sobre minha mesa – Você que fica correndo atrás da minha namorada, e eu que sou a vadia? – questionou irônica.
- Ela está com você por sexo – esnobou a modelo. Naquele momento não consegui ficar quieta e me aproximei de Brunna rapidamente.
- Olha o jeito que você fala com a minha mulher – esbravejei apontando o dedo em sua cara.
Brunna me olhou e fez um sinal com as mãos dizendo que estava tudo bem, e que não tinha com o que se preocupar, apenas concordei com a cabeça deixando meus ombros relaxarem.
- Posso dizer que não é só por sexo Isabelly. Todos veem Ludmilla como um mero troféu por suas condições, não só financeiras, mas por sua intersexualidade também, mulheres que tentam se aproximar para tirar uma casquinha, e apontar para as outras dizendo que já "pegou" – fez aspas com as mãos – Mas posso te assegurar que não é dessa maneira que enxergo minha namorada. Mas já aproveitando do momento, posso lhe garantir que Ludmilla transa como ninguém, você não faz ideia do quanto nosso sexo é gostoso – passou a língua entre seus lábios saboreando cada palavra que dissera. Olhei pelo canto do olho e vi Dai arregalar os olhos com o que acabara de ouvir, e posso garantir que não estava diferente. Brunna falava como se fosse a coisa mais normal do mundo sobre nossa intimidade fazendo-me ruborizar fortemente – Tenho certeza absoluta que ela nunca nem se quer cogitou em te tocar como ela me toca – aproximou-se de minha mesa novamente – Você está entendendo onde eu quero chegar? Ludmilla me toca com desejo, tesão, seus olhos pegam fogo quando meu corpo nu está sobre o seu.
- Você não sabe do que está falando ...
- Claro que eu sei – cortou a latina me fitando e descendo seus olhos para o meio de minhas pernas fazendo com que Isabelly acompanhasse o seu olhar – Sabe Isabelly, nem você e nem ninguém vai ter Ludmilla como eu tenho. Seu corpo reconhece cada toque meu – levou suas mãos sobre o queixo junto com o indicador e o anelar fingindo estar pensando – Me diz você. Por quantas horas você conseguiu manter o pênis da Ludmilla duro durante uma transa?
- P.U.T.A.Q.U.E.P.A.R.I.U – ouvi Daiane sussurrar ao meu lado com a boca aberta em descrença com o que a latina acabara de dizer. Eu estava em estado de choque com a pergunta da Brunna, se não fosse pelo meu nervosismo, juro que meu pau estaria dando sinal de vida nesse exato momento. Porra de mulher.
- Como você consegue ser uma pessoa tão sórdida? – perguntou com nojo nas palavras.
- E você é uma invejosa, porque eu tenho algo que nunca lhe pertenceu – Isabelly levou sua cabeça para trás explodindo em uma risada irônica para o que a latina lhe disse.
- Mas eu já tive antes – respondeu de forma provocativa.
- Não como eu tenho – retrucou a latina encostando sobre a mesa para logo em seguida cruzar suas pernas – Você nunca teve a Ludmilla da forma mais prazerosa como eu tenho – estalou a língua mordendo seu lábio inferior – Isabelly quando a Ludmilla está dentro de mim ... gozamos tão gostoso ... Eu sou capaz de fazê-la gozar várias vezes em uma noite só ... eu sou tudo o que ela desejar que eu seja em todos os sentidos ... Você me chamando de vadia desse jeito, não irá me ofender em nada, até porque se Ludmilla quiser que eu seja sua vadia ... eu vou ser ... com todo o meu bel-prazer.
Sem ter tempo de assimilar o que acabara de acontecer, Isabelly se aproximou rapidamente de Brunna erguendo uma de suas mãos para lhe desferir um tapa em sua face e mais uma vez a latina foi mais rápida em segurar sua mão no ar demonstrando toda a sua transcendência.
- Sua vagabunda – esbravejou Isabelly puxando suas mãos com força fazendo assim a latina lhe empurrar de modo nada sutil fazendo a mesma cambalear-se para trás.
- Já chega Isabelly – ralhei nervosa – Eu já te disse que não quero ver você nunca mais na minha frente – esbravejei – Por favor pegue um pouco a porra de sua dignidade que lhe resta e saí agora mesmo da minha sala – apontei para a porta – E por favor deixe a mim e minha namorada em paz. Eu não quero mais ver a sua cara daqui em diante. Está me ouvindo? – perguntei irritada.
- Se você acha que eu vou desistir fácil assim, está muito enganada meu amor – disse pegando sua bolsa – Você ainda será minha – afirmou com convicção em suas palavras.
- FORA ... – gritei pela última vez, vendo a mesma se retirar de minha sala no instante seguinte.
Respirei fundo e fitei minha latina à minha frente onde a mesma tinha um lindo sorriso em seus lábios, sorri abobalhada para a mesma tentando me relaxar um pouco e me aproximei lentamente dela juntando nossos corpos de modo que ficasse entre suas pernas. Selei nossos lábios e quando iria pensar em aprofundar nosso beijo o mesmo é interrompido por um pigarro. Encarei minha melhor amiga fuzilando-a com meu olhar.
- O que foi? – provocou Dai com seu gracejo – Olha, preciso dizer que eu amei o espetáculo Brunninha. Mas eu que não irei ficar aqui para ver quantos orgasmos você é capaz de fazer Ludmilla ter – disse com cara de nojo – Por isso ... fui – caminhou em direção a porta, e antes de sair nos olhou sobre seus ombros e prosseguiu – E por favor, não quebrem a sala – disse por fim se retirando de minha sala. Olhei para a latina vendo um brilho lindo em seus olhos.
- Desculpa – sussurrei depois de algum tempo.
- Não precisa se desculpar Cariño – encostou sua testa sobre a minha bicando meus lábios – Estamos juntas nessa, lembre-se disso – acrescentou soltando um longo suspiro.
- Eu sei amor – levei uma de minhas mãos sobre sua face acariciando a mesma – Eu te amo tanto sabia ... – murmurei entre seus lábios.
- Eu também te amo Cielo – disse depositando um beijo demorado em meus lábios me fazendo sentir a maciez do mesmo. Camila entrelaçou suas mãos em volta do meu pescoço aprofundando o nosso beijo, pedi passagem deslizando minha língua sobre a sua com volúpia. Meus lábios esmagavam os seus em um beijo quente, nos beijávamos com toda paixão, como se precisássemos daquele beijo para sobreviver de certa forma. Nos separamos quando o ar nos faltou dando-lhe vários selinhos consecutivos em seguida.
- Hummm ... que saudade dos seus beijos – murmurou entre um selinho e outro.
- São todos seu meu amor – respondi sorrindo-lhe maliciosamente.
- Ah! – exclamou a latina rapidamente demonstrando lembrar-se de algo – Porque os seus seguranças não me esbarraram quando entrei no hall de entrada do seu prédio? – perguntou curiosa. Me desvencilhei dos seus braços e caminhei em direção a mesinha do bar me servindo de mais uma dose de whisky.
- Porque deixei todos eles avisados de que você tinha autorização para entrar e sair a hora que a senhorita quiser – respondi simplesmente dando um gole em minha bebida – E por falar nisso ... eu amei a surpresa – falei me sentando no sofá que tinha em minha sala. Brunna caminhou em minha direção sentando-se em meu colo, e aproveitei para repousar minha mão livre em suas coxas possessivamente.
- Eu vim porque hoje à noite irei ter um jantar importante com alguns acionistas da empresa – falou com uma carinha de desgosto – Queria passar essa noite com você, mas infelizmente não vai dar – murmurou magoada.
- Tudo bem Bru – falei fazendo um carinho em suas pernas – Isso irá mudar – comuniquei simplesmente e aproveitei para mudar de assunto ao ver sua expressão confusa se apossar de seu rosto – Então ... Vamos almoçar amanhã juntas, o que você acha? – perguntei colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.
- Eu acho ótimo amor – respondeu dando um largo sorriso. Selei nossos lábios em um selinho demorado e a latina sobressaltou de meu colo ao olhar a hora em meu relógio de pulso – Desculpa Cariño, mas eu tenho que ir antes que me atrase – disse fazendo um biquinho nos lábios.
- Não fique assim meu anjo – me levantei entrelaçando nossas mãos acompanhando-a até o elevador, após a latina pegar sua bolsa que estava em cima de minha mesa. Brunna acenou para minha secretária dizendo um "até logo" onde Bia acenou de volta com um olhar cúmplice com minha namorada – Me manda uma mensagem assim que acabar o jantar – falei apertando o botão chamando o elevador – Se precisar de algo, não hesite em me ligar ok?
- Pode deixar mi amor – beijou meus lábios em um selinho prolongado – Eu te amo – completou entrando no elevador assim que o mesmo chegou.
- Eu te amo e se cuida – falei antes da porta do elevador se fechar. Suspirei totalmente nostálgica por essa mulher. Brunna é a única capaz de fazer meu coração bater ligeiramente forte. Pode-se dizer que hoje a latina me surpreendeu bastante com o que aconteceu algumas horas atrás. Soltei um sorriso anasalado me virando e caminhando em direção a minha sala quando dou de cara com Daiane atrás de mim – Que susto porra – levei as mãos sobre meu peito.
- Calma aí nega ... Isabelly já foi embora – zombou minha melhor amiga vendo minha cara de assustada – Você é realmente trouxa por essa mulher, não é? Segura a baba, ta escorrendo – apontou para o canto de sua boca.
- Vá se foder Daiane – ralhei entrando em minha sala com uma Dai rindo divertida em meu encalço – Realmente Dai, eu sou muito trouxa por Brunna Gonçalves – confirmei soltando um longo suspiro sentando em minha cadeira ouvindo sua gargalhada ecoar por toda a minha sala sendo acompanhada por mim.
- Eu sei o que você está sentindo Lud – disse tentando recuperar o fôlego – Mas vem cá ... sua namorada mandou bem calando a boca da Isabelly em, saiu daqui com o rabinho entre as pernas – gargalhou mais uma vez – É pelo visto Brunninha não é tão santa como imaginávamos – sorriu maliciosa – Você é uma filha de uma mãe sortuda sua nega sem sal – brincou sentando-se na poltrona à minha frente.
- Dai, eu vou pedir a Brunna em casamento – falei de uma vez mudando de assunto.
- Como é que é? – arregalou os olhos em surpresa do que acabara de ouvir – Ludmilla ... você tem certeza disso? – perguntou procurando algum resquício de dúvida em meus olhos.
- Nunca tive tanta certeza em toda a minha vida – afirmei convicta – Eu amo aquela latina com todo o meu ser.
- Você não acha que está indo rápido demais? – tornou a perguntar com seu semblante sério.
- Não – respondi de imediato – Eu não tenho dúvidas do que eu sinto por Brunna.
- Então se é isso que você deseja – disse cautelosa – Pode ter certeza de que irei te apoiar sempre em suas decisões.
- Obrigada Dai – agradeci me levantando de minha cadeira rodeando a mesa e lhe dando um abraço apertado. Não importava as circunstancias, Daiane sempre estaria ao meu lado. Me desvencilhei do abraço e lhe fitei abrindo um sorriso singelo – Está na hora da senhorita avançar em seu relacionamento também, não acha?
- Tudo no seu tempo Lud – desconversou do assunto – Tudo no seu tempo ... – repetiu sem graça saindo de minha sala. Lhe lancei um sorriso cumplice negando com a cabeça percebendo que Daiane não mudava mesmo.
Voltei a me sentar em minha cadeira, pensando na decisão que havia tomado. Eu não queria esperar um ou dois anos para pedir a latina em casamento, poderia ser cedo demais para quem está de fora, mas para mim está no momento certo. Brunna é linda, elegante, charmosa, dona de um corpo esculpido por deuses, atraente e sexy. Brunna tem que ser minha mulher, e vai ser, seu lugar é ao meu lado assim que lhe vi pela primeira vez, e é assim que vai ser. Eu à amo muito e por isso tomei a decisão de minha vida. Com esses pensamentos, me lembrei de que teria que fazer uma ligação mais tarde para meus pais.
Voltei a focar nos papeis em minha mesa, lendo e relendo os contratos que teria de assinar, e marcar uma reunião com alguns acionistas relatando o procedimento das obras. Estava tão focada nos papeis e não percebi a hora passar. Juntei todas as folhas e os coloquei em minha pasta e desligando meu computador saindo da minha sala logo em seguida caminhando em direção ao elevador. Tudo o que eu mais necessitava naquele momento era de um bom banho relaxante em minha banheira, já que infelizmente não irei passar a noite com minha namorada hoje. Me direcionei ao estacionamento adentrando em meu carro, dando partida no mesmo e dirigindo sobre as ruas de Miami até o meu apartamento.
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Até o próximo bunitos!!
Comentem aii
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