Capítulo 04
Qualquer dúvida ou erros vcs me falem ok
Boa leitura Beloveds!
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POV NARRADOR
Aeroporto internacional de Miami, Flórida
Ludmilla e Brunna pousaram no aeroporto por volta das 09h32min naquela manhã onde as mesmas pegaram suas malas e se direcionaram para o estacionamento em que ambas já estavam posicionadas em seus devidos carros. A mais velha se aproximou da latina e pegou em sua cintura possessivamente, as duas estavam dando um beijo totalmente intenso, e quando se separaram por falta de ar terminando o beijo com rápidos selinhos uma se despediu da outra, onde Ludmilla foi para sua casa e a latina iria para sua empresa. Ambas marcaram de se encontrar no dia seguinte, pois naquele mesmo dia Brunna estaria com sua agenda lotada devido os compromissos de sua empresa.
POV BRUNNA
Assim que adentrei em meu carro, aproveitei para dar uma última olhada em meu retrovisor, e naquele momento percebi que Ludmilla estava fazendo o mesmo em seu carro. Eu não sei explicar o que essa mulher estaria fazendo comigo - porra essa morena é totalmente maravilhosa, não quero nem comentar as loucuras que ela faz na cama - pensei comigo mesma, sem contar que ela fora capaz de me dar vários orgasmos durante as noites em que transamos. Meu Deus, eu tenho que parar de ficar pensando nessas coisas, se não irei enlouquecer. Liguei meu carro e sai dali arrancando-o logo em seguida. O difícil vai ser esconder esses acontecimentos da minha melhor amiga. Patty é muito esperta, sabe de cada passo que dou. Dirigindo pelas ruas de Miami, cheguei em meu império estacionando na vaga do meu prédio. Sai do meu carro, trancando-o mesmo e caminhando em direção ao elevador apertando o botão para o último andar, onde mais especificamente ficava minha sala. Passei pela minha secretária e acenei para a mesma dando um leve "Bom Dia". Assim que adentrei em minha sala, vi um corpo sentada em minha cadeira presidencial virada de costas para mim olhando o movimento das ruas abaixo.
- Eu ainda me pergunto porque te dei tanta liberdade aqui Srta. Chris - falei de uma forma debochada. A cadeira se virou lentamente onde a morena Polinésia me encarou com um olhar sugestivo - Droga ela já sabe.
- Bom dia pra você também bunduda - desenhou-me se levantando e caminhando em minha direção dando-me um abraço esmagador. Me desfiz do abraço indo me sentar no sofá que tinha ali - E então, como foi de viagem? - perguntou a morena me fitando, com toda certeza tentando descobrir alguma coisa.
- Foi ótima, a reunião também, mas você sabe o caos que estava aquele lugar, uma loucura - suspirei lhe encarando. Patty se aproximou se sentando ao meu lado, me dando um tapa em minhas pernas fazendo a olhar incrédula pelo seu ato inesperado.
- Desembucha logo Cancho, não adianta me esconder nada, quero saber todos os detalhes - meu Deus, como essa garota consegue descobrir essas coisas?
- Não tenho nada pa ... - fui cortada de minha fala por uma Patty totalmente sem paciência.
- Brunna, você jura que vai esconder de mim que passou praticamente essa viagem inteira transando com uma certa morena de olhos castanhos escuros? - Não disse? Ela sabe de coisas que até Deus duvida, sendo assim, preferi contar toda a verdade de uma vez, afinal, de que adiantaria se esconder o inevitável?
- Ela é maravilhosa Cheechee, por Deus eu tive a melhor transa de toda a minha vida, que aliás me proporcionou excelentes orgasmos por sinal. - ok já chega, acabei falando demais. Patty me encarou com os olhos semicerrados, me fazendo não conseguir decifrar o que eles estariam dizendo.
- HÁ! EU SABIA! - gritou a polinésia me assustando - Eu sabia que você estava me escondendo algo, mas eu já sabia - gargalhou da minha cara - Mas então, me diz como ela é em pessoa! - exclamou minha melhor amiga curiosa.
- Como eu disse, ela é maravilhosa, cativante, sorridente e muy agradable - suspiro com minha última palavra, fazendo Patty não conseguia identificar.
- NÃO ACREDITO - levando a morena depressa e explodindo em uma estrondosa gargalhada novamente - Brunna Gonçalves apaixonada, é isso mesmo? - perguntou perplexa.
- Grita mais alto Chris, aposto que as pessoas lá fora não escutaram ainda - ralhei nervosa, fazendo a polinésia sentar-se novamente ao meu lado, aproveitei para repousar minha cabeça em seu colo, onde a mesma prontamente começou a fazer um carinho gostoso.
- Quero conhecer ela pessoalmente - disse Patty após alguns minutos em silêncio - Precisamos marcar algo com as meninas para fazermos uma socialite em sua casa, o que acha? - perguntou-me com ar de esperança.
- Eu não sei Cancho, preciso falar com Ludmilla mais tarde para depois confirmar com vocês - respondi vendo Patty se levantar do sofá e me encarar com uma expressão séria.
- É pra ontem Brunna, resolve esse assunto logo, e de preferência agora, temos muito trabalho à fazer, e você sabe muito bem do que estou falando, então levanta essa sua bunda daí é vamos trabalhar, porque a patroa aqui é a senhorita - terminou apontando para mim e me mandando um beijo no ar antes de se retirar de minha sala.
Me levantei do sofá soltando um longo suspiro extremamente cansada da viagem - Hoje o dia vai ser longo - pensei comigo mesma.
Sentei em minha cadeira pegando o telefone e discando para minha secretária, enquanto a mesma não atendia, me lembrei das suposições em que Patty tinha me falado alguns dias atrás, dizendo que não confiava à mesma, por cujos motivos de achar que Srta. Lefundes sente algo por mim, o que acho uma grande besteira, pois nunca lhe dei motivos para tal ato, sempre a trato com formalidades é muito profissionalismo, sendo assim, Ohana nunca me tratou de forma contrária.
- Srta. Lefundes, por favor me traga um café puro em minha sala - disse-lhe quando a mesma atendeu o telefone.
- Um minuto Srta. Gonçalves.
Desliguei o telefone e prontamente peguei meu celular discando o número de Ludmilla, enquanto aguardava meu café. Estava começando a sentir umas pontadas em minha cabeça, e sabia que era falta da cafeína, sai de meu grande quando escuto Ludmilla atender o celular no quarto toque.
- Já está com saudades amor? - perguntou a morena, e poderia apostar que a mesma estaria com um sorriso brincalhão em seus lábios.
- Pode apostar que sim Oliveira - respondi marota, ouvindo a mesma soltar um risinho do outro lado da linha - Estou ligando para lhe perguntar se você gostaria de jantar comigo e com minhas amigas amanhã em minha casa? - perguntei sem rodeios vendo Ohana entrar em minha sala e pondo meu café em minha mesa, sussurrei apenas um "obrigado" para logo em seguida ver a mesma se retirar do cômodo.
- Será uma honra Srta. Gonçalves, só me passe o seu endereço por mensagem e estarei lá sem atrasos.
- Mandarei o endereço - confirmei com a cabeça mesmo ela não vendo meu ato - Estou com saudades - falei em um sussurro soltando uma lufada de ar.
- Também estou Bru, e pode apostar que amanhã iremos matar ela ... - disse ficando em silêncio para logo em seguida continuar - Eu tenho que ir agora, depois a gente se fala Bru.
- Ok até amanhã Oliveira - disse encerrando a ligação após a mesma se despedir e prontamente mandei uma mensagem lhe enviando o endereço do meu condomínio. - Amanhã, você não perde por esperar Oliveira - pensei comigo mesma ao imaginar minhas amigas conhecendo Ludmilla pela primeira vez - Meu Deus segurem Patrícia Chris - concluí rindo de mim mesma do que acabara de pensar.
POV LUDMILLA
Sala de estar
Cozinha e Sala de Jantar
Área de Lazer, Segundo Andar e Cobertura
Quarto de Hóspedes
Quarto de Ludmilla
Assim que encerrei a ligação com Brunna, senti meu celular vibrar recebendo uma mensagem da mesma informando o local de sua residência, eu conhecia muito bem aquele condômino, e pôde-se dizer que era um dos locais mais luxuosos de toda Miami, coloquei meu celular na bolsa, pronta para treinar um pouco de boxe, fazia duas semanas que não treinava, e já estava mais do que na hora de praticar um pouco de exercícios e manter meu corpo em forma. Saí de meu apartamento seguindo em direção ao estacionamento do prédio onde se encontrava meu carro, mais especificamente meu bebê, tenho um amor platônico pelo mesmo, minha amiga sempre me dizia que com o dinheiro que eu tenho poderia arrumar algo melhor, mas o que eu posso fazer se sou completamente apaixonada pelo meu Gran Torino, motor V8. Nunca me deixou na mão, até porque quando comprei o mesmo em um leilão de carros antigos, mandei reformá-lo do zero, não tem um ser humano em que não olha para meu carro quando ando com ele nas ruas de Miami, adentro o mesmo dando partida e dirigindo em direção a academia.
Cerca de vinte minutos depois estacionei meu carro na vaga do edifício, saindo do mesmo ligando o alarme e adentrando a academia, cumprimentei as pessoas que passavam por mim, e caminhei aí vestiário encontrando Day, minha melhor amiga.
- E aí Ludconda - disse cumprimentando com dois beijos na bochecha - Chegou de viagem e nem se importou em me avisar - disse tentando parecer séria, enquanto trocava de roupas.
- E desde quando preciso avisar que cheguei, mesmo você sabendo cada passo que dou idiota - retruquei negando com a cabeça.
- Qual é Lud, não me venha com esse papo furado de invasão de privacidade novamente - falou arrumando suas coisas - Você sabe tanto quando eu que é necessário fazer isso, não precisamos ficar lembrando uma a outra sobre esse assunto novamente - retrucou dando de ombros.
Daiane Oliveira é minha parceira é melhor amiga de todas as horas, a mesma sabe dos meus serviços secretos, não só sabe como também faz parte, ela assim como eu é uma das melhores agentes onde trabalhamos, Day é minha companheira em todas as missões, assim como Fernanda, sua namorada e uma das melhores advogados de Miami. As duas são excelentes em computadores por isso todas as vezes em que saiamos ao nosso trabalho secreto, elas me monitoravam a cada passo que eu dava, com algumas exceções de minha vida pessoal que levo fora desse ramo. Trabalhamos para uma das melhores empresas como assassinas de aluguel, e algumas vezes fazíamos alguns serviços discretos para a INTERPOL, por isso somos as melhores agentes da empresa, levamos nossas vidas normais, Daiane e Fernanda trabalham para mim na "Construction Executive Oliveira", o que sai meu braço direito na empresa.
- Eu sei Day ... - resmunguei terminando de me trocar - Sei que é o nosso trabalho.
- Então como ela é? - perguntou me fitando com seus olhos esperançosos para que eu lhe dissesse algo. Olhei-a levantando uma de minha sobrancelhas não acreditando em sua pergunta - Você já deveria imaginar que eu iria descobrir sem antes de você me contar, você sabe ... - sorriu-me maliciosa - Faz parte do trabalho - completou soltando uma risada nada discreta.
- Amanhã irá ter um jantar na casa dela - falei querendo mudar de assunto - Ela me chamou, disse que suas amigas também irão comparecer, e eu queria saber se você não iria comigo ... - antes que a mesma perguntasse, aprontei em concluir - Poder levar a Feer se quiser, afinal as amigas delas também estarão lá, e quero que as minhas também estejam.
- Bom se não for atrapalhar vocês duas - lançou-me um sorriso cúmplice - Nós iremos sim, afinal de contas, comida de graça nunca é demais - finalizou soltando uma alta gargalhada, o que me ocasionou a revirar os olhos com sua cara de pau.
- Ok, passo na sua casa amanhã à noite - avisei saindo do vestiário - Agora vamos ao que interessa, quero acabar com esse seu rostinho de donzela - falei rindo de sua expressão desafiadora.
- Vai sonhando poste de luz - concluiu gargalhando caminhando em direção ao tatame.
(...)
Duas horas depois de treinamento, me despedi de minha amiga e do restante do pessoal e segui em direção ao meu apartamento, apesar de gostar de treinar, meu corpo ficava bastante cansado e pesado, me fazendo lembrar de que eu precisava treinar mais vezes, para que meu corpo não perdesse o ritmo e mantê-lo em forma por causa do meu trabalho e também minha saúde que era o mais importante. Adentrei meu apartamento, colocando as chaves do carro em cima da mesinha de centro da sala de estar e subindo as escadas em direção ao meu quarto, eu precisava de um banho urgente, por isso assim que entrei no mesmo, fui logo retirando minhas roupas colocando-as dentro do cesto de roupas sujas e segundo para o banheiro tomar um banho gelado.
Enquanto me lavava, meus pensamentos foram em uma certa latina. Brunna era diferente de todas as outras mulheres que já sai algumas vezes, ela era de uma beleza invejável de todas as outras, uma personalidade forte, inteligente, carismática e ao mesmo tempo com um ar de arrogância e superioridade, e com um corpo muito bem definido e sem contar com seu traseiro para lá de gostosa. - Meu Deus - pensei comigo mesma, meu pensamento não era nada sutiã ao lembrar-me daquele monumento, dissipei meus pensamentos quando meu amiguinho começou a se alegrar e prontamente terminei meu banho e colocando uma roupa confortável para ficar dentro de casa, afinal, não iria sair mesmo. Desci as escadas e fui para a cozinha assim que senti meu estômago reclamar de fome, quando iria começar a preparar algo para comer escuto a campainha tocar. Eu definitivamente não estava esperando por ninguém, caminhei em direção a porta e quando abro a mesma imediatamente petrifico no lugar não acreditando no ser que se encontrava parada à minha frente.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei com irritação sem me importar com sua expressão de surpresa ao me ouvir falar daquele jeito.
- Boa tarde para você também Lud - disse com aquele seu tom arrogante - Não vai me convidar para entrar? - perguntou com deboche nas palavras.
- Isabelly, se você não entendeu a minha pergunta, irei reformula-la - respirei fundo serrando meus punhos demonstrando toda a minha fúria - O. Que. Você. Está. Fazendo. Aqui? - perguntei pausadamente para que a mesma entenda.
- Estava com saudades, e queria conversar com você - respondeu se aproximando de mim o que me fez prontamente levantar uma de minhas mãos sinalizando para que a mesma não se aproximasse é que ficasse onde estava.
- Eu não tenho nada para falar com você Isabelly - falei ríspida - Por favor vai embora e não volte mais aqui - iria fechando a porta, quando a mulher a minha frente segurou a mesma impedindo-me de fecha-lá.
- Ludmilla vamos conversar, por fa ... - não esperei ela terminar a frase e prontamente a interrompi.
- Não temos mais nada para conversar Isabelly - e antes de finalmente fechar a porta, completei - E não volte mais a me procurar - conclui fechando a porta na sua cara - Era só o que me faltava agora.
Isabelly Costa era minha Ex-namorada, uma mulher totalmente prepotente, arrogante e egocêntrica é que só pensava nela mesma, no começo do nosso relacionamento era tudo maravilhoso até a mesma surgir com seus ciúmes doentio, Isabelly nunca aceitou o fim do nosso namoro, eram brigas e mais brigas, e eu precisava urgentemente tomar alguma atitude antes que virasse algo trágico. Eu assumi que gostava dela, até porque antes de tudo acontecer ela era uma pessoa maravilhosa, mas infelizmente, hoje, ela não passa de uma pessoa que sem duvidas alguma quero manter distância, por ser uma mulher totalmente fria, mimada e articulosa. Isabelly é dona de um corpo esbelto, olhos bonitos, cabelos compridos e castanhos, a mesma é modelo e trabalha na agência de modelos Victoria's Secret. Não tinha noção de que a mesma se encontrava em Miami, por isso o meu espanto, pensando assim teria que comunicar Daiane sobre sua vinda ao meu apartamento, tendo Isabelly por perto, terei que abrir meus olhos ao que estará por vir, Isabelly pode ser muito manipuladora quando quer, por isso terei que ficar esperta a qualquer passo em que a mesma irá dar.
Segui em direção a cozinha e preparei algo para comer para logo em seguida subir para o meu quarto onde deitei em minha cama para tentar dormir um pouco. Estava muito cansada afinal de contas, bocejei antes de fechar meus olhos e cair no sono.
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Aí ai... um leve ranço por Isabelly rs
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