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Capítulo 3

Oiii genteee!! E aí, estão gostando da história? Deixe sua opinião nos comentários!!

**OBS: Vocês repararam que na capa do livro a foto é de um raio, uma tempestade? Fiquem ligados, isso faz referência a alguns capítulos!

Beijinhos, ótima leitura!! 




Três semanas. Três semanas haviam se passado e eu não tinha ido a escola depois do acontecido. Alexia me ligava e mandava mensagens todos os dias, não respondi nenhuma. Eu estava vivendo um período de raiva. Não conseguia entender. Sentia raiva de todas aquelas pessoas do colégio porque eu sabia que eles iriam me tratar maravilhosamente bem depois do que Josh me fez, mas por que elas não me tratavam bem antes? Aquelas pessoas sentiriam pena de mim, eu não era nenhum coitadinho! Sentia raiva da Alexia, ela não tinha que se meter! Tudo aquilo era culpa dela, eu não queria ver a cara daquela garota.

Mas finalmente, depois de três semanas, Dona Jenna me convenceu a ir a escola. Tentei ignorar o máximo possível as pessoas ao meu redor, tentei ignorar todos os olhares. Tentei ser simpático com as pessoas que vieram falar comigo. - "tudo bem, Liam?" Sim, obrigado!" - e eu sabia que cedo ou tarde a notícia de que eu estava no colégio iria se espalhar e Alexia iria me encontrar. E foi no primeiro tempo de aula. Avistei seu sorriso de longe. Não demorou muito para ela perceber minha presença e veio quase voando em minha direção. Seu semblante mudou de menina alegre para "irmã" preocupada.

- Liam, pelo amor de Deus! Onde você se meteu? - ela sussurrou segurando o grito.

- Não é da sua conta!

- Eu fiquei muito preocupada! Você não atendeu minhas ligações, não respondeu minhas mensagens. Até pensei que você tinha feito alguma besteira..

- Você achou que eu tinha cometido suicídio? Só pode estar de brincadeira!

- Eu liguei para sua mãe. Pensei que ir lá de surpresa não seria algo legal.

Peguei Alexia pelo braço e a joguei contra a parede de uma sala vazia. Fechei a porta.

- Alexia, o negócio é o seguinte: Eu não sei quem você é e nem por que me salvou. Só põe uma coisa na sua cabeça: você não vai ser minha melhor amiga por causa disso, eu não preciso de você! Você não me salvou, você só piorou tudo para mim! Você já viu como as pessoas desse lugar estão me olhando? Estão com pena de mim! E alguns estão falando comigo por remorso, eu tenho nojo dessas pessoas. E tudo isso é culpa sua! - gritei todas essas palavras na cara de Alexia que me olhava com lágrimas nos olhos. - Eu não pedi para ser salvo, Alexia.

Sai da sala batendo a porta e caminhando como um touro para o banheiro. Três semanas haviam se passado. Entrei e toda a dor que senti naquele dia veio a tona novamente. Coloquei as mãos na cabeça e me apoiei na pia. Fechei os olhos e vi Alexia encarando os garotos, consegui lembrar dela apanhando de Josh e meu coração deu um nó. Ela parecia uma boneca frágil apanhando de um ogro. Se levantava várias vezes, cuspindo sangue e ia para cima de Josh com toda força, que nem sempre era suficiente. Abri os olhos e vi meu reflexo no espelho. Os machucados haviam cicatrizado, só havia um pequeno corte no meu nariz e no lado direito do meu lábio. Passei uma água no rosto para tirar o suor e me recompor.

Diante de todo o ódio que eu estava sentindo por Alexia, nem consegui prestar atenção nela. Não consegui ver se seus machucados haviam desaparecido, e nem a marca do braço. Eu estava fora de mim, minha cabeça doía. Respirei fundo e sai do colégio. Eu não estava nem aí para as aulas naquele dia, só queria sair daquele lugar. Fiz uma parada em um bar lá perto e pedi uma garrafinha de Heineken, o homem parrudo que me deu a cerveja nem se deu o trabalho de pedir minha identidade. Sentei no balcão e bebi lentamente. Tentei esfriar a cabeça. Pensei no que eu tinha feito. Talvez eu tivesse sido muito grosseiro com Alexia. Ela estava assustada e decepcionada comigo, dava para ver em seus olhos. Pedi mais uma, duas, três cervejas e depois umas quatro doses de vodka. Sai um tanto quanto tonto do bar. Me sentia aliviado, anestesiado. Era a primeira vez que eu bebia. Senti vontade de beber mais, parei em um pequeno armazém e comprei uma garrafa de vinho. Quando cheguei em casa, fui para meu quarto, coloquei música Indie para tocar bem alto e bebi aquela garrafa inteira, sozinho.

Acordei e a música não estava mais tocando. Eu estava deitado no chão e a garrafa vazia na minha frente. Tentei levantar e senti minha cabeça pesar toneladas, mas a vontade de vomitar veio a tona e tive que correr para o meu banheiro. Depois de vomitar meu fígado todo, tomei um banho bem gelado e percebi a burrada que eu tinha feito. Primeira vez que eu bebi e ainda passei mal, muito bom, Liam. Olhei no celular e marcavam duas da manhã. Puta merda, certeza de que eu não iria para o colégio no dia seguinte. Coloquei minha roupa e fui para a cozinha procurar algo para comer e algum remédio para enjoo. Passei perto do quarto dos meus pais e ouvi os dois discutindo. Andei lentamente até a porta para ouvir tudo.

- Ele encheu a cara, Mark! Nosso filho virou um bêbado!

"Quanto drama, Dona Jenna! Minha nossa!"

- Ele está chateado, Jenna! Ele está passando por um momento difícil. Vai ficar tudo bem.

- Vou encaminha-lo para um psicólogo. Ele não conversa mais conosco. Depois do que aconteceu ele mudou da água para o vinho.

Aquela palavra me deu uma ideia. Vinho. A garrafa estava no meu quarto e eu fui busca-la. Entrei no quarto deles sem bater. Os dois fizeram um silêncio absoluto.

- É sério que vocês estão brigando por isso? - levantei a garrafa. - Eu estou bem, tá legal? E não preciso de nenhum psicólogo. Eu só precisava tomar um porre. Foi o primeiro e último da minha vida! Que ressaca horrível!

Fechei a porta e eles ficaram em silêncio por mais um tempo. Fui até a cozinha e achei o bendito remédio para enjoo. Comi um resto de bolo de chocolate e voltei para meu quarto ainda com a cabeça explodindo devido ao álcool. "Como as pessoas aguentam isso? Credo!". Peguei meu celular e fiquei lendo as mensagens de Alexia.

"Oiiiii, como você está? Aqui é a Alexia, salva meu número"

"Liaammmm, fala comigoooo"

"Estou preocupada.. está tudo bem?"

"A Senhora Morgan está sentindo sua falta! Acredita que ela veio perguntar sobre você?!"

"Você é um chato antissocial!"

Sorri com aquelas mensagens. Eu estava confuso. Nada fazia sentido para mim. Queria voltar a estudar, principalmente matemática. Mas ir para aquele lugar não estava me fazendo bem. Pensei em conversar com meus pais sobre pedir minha transferência para outro colégio, mas de certa forma, eu sentiria falta da Alexia. Ao mesmo tempo que eu a queria perto de mim, eu não queria. Eu estava confuso, precisava colocar a cabeça no lugar. Decidi que era melhor ficar mais alguns dias afastado do colégio.

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