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Capítulo 23

Fiquei analisando e pensando no bilhete. Não contei a ninguém, nem a polícia. Senti um certo medo depois daquilo. Quanto mais eu descobria, a lista aumentava. E onde aquilo iria parar? Quantas vidas seriam perdidas por mim, ou por sei lá quem? Joguei o bilhete no chão e coloquei as mãos na cabeça, com os braços apoiados nas pernas. As provas finais estavam chegando, eu precisava me concentrar e estudar, mas como eu teria foco em outra coisa além de toda aquela confusão que estava acontecendo? Vi a porta do meu quarto abrir lentamente mas não me mexi. Fechei os olhos e senti alguém sentar ao meu lado.

- Está se sentindo bem, filhão? - era a voz do meu pai.

- Só estou um pouco cansado. - eu disse sem levantar a cabeça.

- Não quer jantar?

- Estou sem fome.

- Tudo bem, garoto. Vá descansar. - ele se levantou e parou na porta. - Filho! - olhei para ele. - Se estiver precisando de ajuda, por favor, fale comigo ou com a sua mãe. - assenti, ele sorriu e fechou a porta.

Meu pai não era de falar muito. Se ele veio falar algo do tipo comigo, era sinal de que eles estavam reparando algo. Era a hora de eu tentar agir de forma normal. Tentei dormir mas estava complicado. Milhões de coisas passavam em minha mente. Eu estava com medo, assustado. Segundo minha teoria, minha mãe seria a próxima da lista. Como eu ficaria tranquilo com a situação? Eu estava cansado e estressado, só queria que tudo aquilo acabasse logo.



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A polícia passou a semana toda no colégio. Vez ou outra eu encontrava um grupo revistando alguns lugares do colégio. Franklin não saia de sua sala por nada. O colégio estava monótono tudo muito quieto, até nos intervalos. Tentei me concentrar ao máximo nas provas para não acabar de recuperação. Tudo tão estranho me incomodava, aquele bilhete me incomodava. Tudo ficou estranho desde que levaram Ben, como se algo pior estivesse por vir. No intervalo do último dia de provas, Lexie e eu nos sentamos sozinhos. Maria e Jonas estudavam geometria espacial em outra mesa. 

- Me diz que você está com um pressentimento ruim, só pra eu não achar que estou louca. - disse Lexie dando um gole no refrigerante.

- Você não está louca. Algo ruim está pra acontecer. - assenti.

- Você sonhou com a perda do meu bebê, então devo confiar. - ela deu um risinho e eu também.

- Estou com medo. - Lexie me olhou. - Eu me sentia assustado desde que tudo começou a acontecer. Mas agora estou com medo.

- Você não é o único. Estar na lista de um assassino não é algo confortável.

- A próxima da lista é a minha mãe. - Lexie me olhou nos olhos.

- Merda!- ela deu o último gole no seu refrigerante e amassou a lata.

- Eles estão vencendo, Lexie. Eles vão nos matar. - senti as lágrimas em meus olhos e respirei fundo.

- Nada disso! Nada de se entregar! Não vamos deixar isso acabar como eles querem, nós vamos vencer. - disse Lexie segurando minha mão.

- Como faremos isso?

Ouvimos uma movimentação dentro do colégio. Não demorou muito para todos correrem para lá para saber o que aconteceu. Franklin estava algemado, sendo levado pelos policiais. Jhonson e Miller estavam logo atrás.

- Liam, preciso que venha conosco. - disse Miller. Apenas assenti e os acompanhei.

Voltamos a sala de interrogatório. Franklin estava algemado e tinha a respiração ofegante. A Detetive caminhava pela sala como da última vez.

- Pode me dizer por que estou aqui? - perguntou Franklin.

- Rastreamos no nosso sistema um celular secreto e o encontramos em sua sala. Para que o Senhor tem esse celular? - Detetive Miller se sentou na mesa.

- Negócios..

- Está traindo sua mulher?

- Claro que não! - ele respondeu imediatamente.

- Conseguimos ouvir a sua última ligação de um número desconhecido. Quer ouvir também?

A Detetive tirou um gravador do bolso. Franklin arregalou os olhos, me aproximei da janela.

- Você não tem que abrir a boca! - a voz estava com um efeito, justamente para não ser reconhecida.

- Eu não contei nada! - era a voz de Franklin.

- Você sabe que se contar, vai entrar na lista.

- Eu não vou contar nada! Vai tudo dar certo.

- Não seja otário, Franklin.

A gravação terminou. Um silêncio tomou conta do lugar. Miller e Franklin se encaravam. Eu olhava para os dois.

- O que você não vai contar? - perguntou Miller.

- Eu.. não posso

- Franklin, precisa me contar. Nós vamos proteger você.

- É muito pior do que parece. Eles estão em todos os lugares, vigiando todos nós.

- Eles quem, Franklin?

- Eu não posso contar. Desculpa.

- Se você não contar, isso nunca vai acabar.

- Se eu contar algo, isso vai acabar mais rápido ainda. Eles vão matar mais pessoas.

- Então confirma que Richard e Lauren foram assassinados. - ele assentiu. - Por quem, Franklin? Por que?

- Eu não posso dizer.

- Então só nos diz onde está a gravação, nós fazemos tudo depois.

- Você não entende, Detetive! - ele gritou. - Eles vão matar todos se descobrirem tudo!

- Vão matar se não descobrirmos também. Se eu morrer, quero resolver esse caso antes. Não seja covarde, Franklin! Pelo menos uma vez na sua vida, não seja covarde! 

Franklin encarou a mesa. Fechou os olhos e respirou fundo. Ele suava e balançava as pernas colo fazia quando estava nervoso.

- As gravações estão no armário de Liam Floyd. Tem um fundo falso. Só tirar e pegar.

Arregalei os olhos e me afastei da janela. Miller olhou em minha direção. Senti meu coração acelerar. Miller veio até mim.

- Tem algum amigo seu no colégio? - assenti. - Pede para algum deles pegarem a gravação e guardar bem. Pelo o que ele disse, precisamos ter cautela com isso. Peça para trazerem para cá. Jhonson está lá, vou avisar a ele. 

Minhas mãos tremiam e tive dificuldade para pegar o telefone. Respirei fundo e engoli a seco.

- Lexie?

- Oi Liam.

- Está no colégio?

- Sim, por que?

- Vá até meu armário e procure um fundo falso.

- O que?

- Lexie, rápido por favor!

- Tá bom. - ficou um silêncio por alguns segundos. - Achei!

- Tem algum Pen drive ou CD aí?

- Tem dois CDs. Um escrito Lauren e outro escrito Richard.. Liam o que está acontecendo? - Lexie parecia apavorada.

- Mantenha a calma e me escuta. Pegue esses CDs e leve até Jhonson. - olhei para Miller que estava no celular, ela assentiu. - Ele vai trazer você para a delegacia em segurança com os CDs.

- Liam, o que aconteceu?

- São as gravações, Lexie. Tenha cuidado, por favor.

- Tá bom.

Andei de um lado para o outro até Lexie chegar com Jhonson, que demorou cerca de quinze minutos. Assim que chegaram, fomos direto para a sala onde tinha os computadores. Nós quatro estávamos apreensivos. Jhonson colocou o CD escrito Richard no computador e o vídeo começou.

Richard estava andando em um corredor que parecia estar vazio. De repente, alguém o empurra para uma sala, onde ele foi encontrado morto. Eram duas pessoas, estavam com os rostos cobertos. Eles falavam algo, mas não tinha som. Richard estava apavorado, caído no chão. Uma das pessoas amarrou a corda no pescoço de Richard que chorava, mas não lutou em nenhum momento, parecia aceitar a situação. O outro indivíduo mandou Richard subir em uma cadeira e amarrou a corda no ferro que tinha um pouco abaixo do teto. Assim que amarrou, chutaram a cadeira e Richard se enforcou. A cena foi horrível, Lexie se virou para trás, Miller abaixou a cabeça e sussurrou "Meu Deus". Jhonson trocou o CD e colocou o de Lauren.

Lauren foi arrastada para a mesma sala que Richard. Ela parecia não entender o que acontecia. Eram duas pessoas como da outra vez, também com os rostos cobertos. Um dos indivíduos pegou uma faca e começou a cortar os pulsos de Lauren, que tentava se livrar da mão do assassino, mas não deu certo. Depois de tanto sangue, os dois levaram Lauren para o corredor que estava vazio, pois as turmas estavam em aula. Eles limparam toda a sujeira, todo o sangue e foram embora. A gravação terminou.

Ficamos em silêncio. Não tinha nada a ser dito. As gravações apenas confirmaram o que já sabíamos. Eram assassinatos, dois assassinos, era o que se via nas gravações.



- O que eu me pergunto, é o que esse jovens fizeram para terminarem desse jeito? - disse Miller virando para mim e Lexie.

- E o que isso tem a ver comigo? - os três me olharam. - Antes de morrerem, eles escreveram bilhetes e deixaram no meu armário. Lauren e Richard sabiam de algo e deixaram os bilhetes para me avisar do que ia acontecer. Depois disso, surgiram todas as pistas.

- Richard não lutou contra os assassinos, mas Lauren tentou resistir. - disse Lexie.

- Talvez os dois sabiam de algo. Richard sabia que iria morrer e aceitou. Lauren sabia, mas de alguma forma, não quis aceitar. - disse Jhonson.

- Tenho a teoria de que eles dois sabiam de algo sobre um dos assassinos. Um segredo muito perigoso e acabaram morrendo por isso. - disse Miller.

- E só vamos descobrir o que o Liam tem a ver com isso quando descobrirmos quem são os assassinos. - disse Jhonson olhando para Miller.

- Me deram isso aqui recentemente. - entreguei o bilhete para Miller. - Posso estar errado, mas acho que esse bilhete se refere ao Franklin.

De repente, ouvimos um tiro vindo do lado de fora. Jhonson e Miller pegaram suas armas e foram andando na frente. Seguimos a agitação e fomos parar na cafeteria da delegacia. Haviam policiais na rua, olhando para o alto, foi quando eu vi o que aconteceu. Franklin estava sentado na cadeira ensanguentado. Ele tentava falar algo, mas mal conseguia respirar. Miller gritava para chamarem uma ambulância. Franklin pegou forte na minha mão.

- Eles..sabem sobre as gravações..- ele se esforçava para falar. - Eles..estão..seguindo a lista.

A lista estava correndo. O próximo alvo estava por vir. O nome a seguir.. era o da minha mãe. Jenna Floyd. 

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