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Chapter Two

Desculpem a demora
Depois de 84 anos eu estou postando aqui... Perdão pelos erros e espero que gostem.

Amor, somente nós sabemos de algumas coisas aqui. Quero dizer o quão maravilhosa você é, eu te amo tanto que nem sei explicar o tamanho desse amor. Obrigada por existir, eu espero que goste do capítulo também ❤❤❤

Boa leitura!

------- S • L • H -----

Harry Styles

- Não, Harry! - Observei Louis correndo em direção ao banheiro. Meu coração estava acelerado e eu soube que havia feito merda. Parece que eu só sei fazer isso.

- Lou, po avor! - Tentei abrir a porta. - Vamo ovençar.

- Não, depois a gente conversa. - Ele me impedia de abrir a porta, aquilo me deixava ainda mais tenso.

- Lou! - tentei falar. - Ocê tá chateado?

- Depois a gente conversa! Me deixa tomar banho. - olhei para ele após alguns segundos longos e cedo ao seu pedido.- Eu não estou chateado.

Respirei fundo e senti tudo pesar em mim. Meus ombros foram para frente assim como se parte de mim fosse a pior pessoa de todas. Sei que parece algo dramático, mas não era, eu fiquei chateado comigo mesmo.

Vi Louis fechando a porta e encarei a do quarto da dona Jay - onde estávamos alguns instantes atrás antes de eu acabar com todo o clima.

Várias vozes nervosas gritavam comigo e os homens dentro de mim, batiam em meu rosto dizendo juntamente com as vozes o quão eu consigo ser estúpido. Sempre eu acabo fazendo algo ridículo e isso o machuca.

De cabeça baixa, coço minha nuca e entro no quarto, fechando a porta atrás de mim.

O que eu fiz?

.....
Minutos atrás....

Louis ainda parecia pálido e era de se entender. Queria ter um super poder agora pra poder ser seu super humano.

Mas a verdade é que não posso ser.... Digo não tenho superpoderes para isso. Eu sei que eu não tenho que ter super poderes para fazer alguma coisa boa, eu sei.... Isso foi apenas uma metáfora.

- E...Ele...Eu vou acaba om ele. - eu disse furioso após lembrar das palavras que David havia dito para o Lou.

Sinceramente, posso dizer que ele é um babaca de merda que não sabe seguir sua vida sem machucar os outros. Estou tão revoltado que....Ah!

Passei a mão na cabeça, puxando alguns fios dele e olhei para o Louis que estava tremendo na cama. Às vezes dá tanta revolta porque parece que pessoas como David, são estúpidas - na verdade esse ser é um doente mental. Ele sempre está ali cercando o Lou, meu coração acelera só por estar com tanta raiva.

Tive de jogar aquele celular dele na parede para que não tivesse que lembrar da tal ligação mas se fosse somente aquilo para resolver seria bom; infelizmente as coisas não são tão fáceis como realmente parecem ser.

Ao invés de fazer qualquer coisa, em prol da minha raiva; fiz algo em prol do nosso amor - eu o envolvi ao redor dos meus braços e o apertei conta o meu peito. Eu não sou bom com palavras e muito menos sei usá-las como gostaria mas eu o amo tanto, gostaria de algum dia isso não ser um problema para mim, sabe?

Ter receio de dizer as coisas porque simplesmente travo.

O tanto de palavras que me veem a mente formam um enorme texto que se caracteriza por construtivo e que levantaria a autoestima mas que se perdem quando abro a minha boca para tentar libertá-las. E ultimamente, devido a isso, que eu tenho usado textos e cartas para ele, lhe dado isso como um meio de comunicação secreto - o Lou parece gostar - isso me conforta mas ainda me indigno, não desistirei de dizer o que quero dizer a ele.

Meu peito está molhado pelas suas lágrimas, meu coração aperta demais quando o veja assim, acelera de uma forma imprescindível. Minhas mãos estão lhe fazendo um cafuné e o deixo colocar para fora a angustia que tomara seu coração.

A vida seria muito boa se não existisse pessoas ruins, seria boa se não houvesse tragédia mas infelizmente a vida por ter essas e ademais coisas, só mostra que ela em si não é completamente perfeita. O mundo inteiro está cercado por monstros e monstruosidades, e não falo daqueles que ouvimos em histórias narradas pelas professoras no jardim de infância muito menos daqueles que vemos nos filmes de super-heróis; eu falo daqueles que existem na vida real e que se disfarça com uma carapaça, causando ilusões na visão do cidadão que enxerga tudo como um modo de existir o perfeito na vida de outros e a sua apenas decepções.

A verdade é que essas pessoas estão sendo enganadas pelos próprios pensamentos. Não existe vida perfeita mas existe vida que é repleta de batalhas, não importa quão seja ela. Cada um tem uma batalha para travar; cada um enfraquece por algo; cada um tem seu cada qual; cada um é único e cada um possui uma vida única.

Sua vida única. Ser você e não querer ser ninguém.

Hoje estou vendo o amor da minha vida se cansar de coisas repetidas que parecem um relógio que nunca muda sua hora e apenas para no mesmo ponteiro, toda vez que ele acha que avançou um segundo. Metaforicamente falando, eu entendo que esteja sendo sufocante para ele. Mas o Lou não está sozinho, quando ele estiver sem ar, vou dar um pouco do meu para ele, se o tempo para outra vez, concertarei esse relógio para que ele possa funcionar direito.

O tic-tac continua bater e tudo que mais quero é poder permanecer com ele - o Louis - aqui em meus braços para que eu possa o aquecer com meu amor e que seu coração possa sentir isso.

Eu vou sempre estar aqui por ele.

Alguns instantes que se passaram. Ele se mexe e antes de qualquer coisa, seguro seu rosto vermelho e passo meus dedos sobre as lágrimas que escorreram pelos cantos. Segurei seu queixo para que ele olhasse para mim mas no momento ele apenas tremia sem parar.

- Diga a Demi udo sobre isso. - me referi a mensagem que ele recebeu de Micael.

- Tudo bem. - após muito tempo de silêncio da sua parte, Louis assentiu e colocou sua franja no rosto. - Hazza... - olhei nos seus olhos - Por que ele não me deixa em paz? Por que não poderia seguir a vida sem me atazanar?

Mais algumas lágrimas derramadas. Sequei-as com meu polegar e o abracei dando-lhe um beijo.

- Psicopatas agem aim. - respondi. - Mas ele tá ferrado comigo...esse fi-filho a puta.

Lou sorriu fraco quando me ouviu xingar.

- Tá indo é? - pergunto negando com a cabeça.

- Você é engraçado, amor. - ele segurou meu rosto.

Foi quando encarei seus lábios e percebi o mundo a nossa volta dar uma pausa para que eu pudesse o beijar calmamente. Louis sempre tinha aquela doçura ao mover os lábios doces lentamente e segurar meu rosto quando fazia isso. Gosto de beijá-lo porque gosto de sentir os meus batimentos acelerarem e porque beijá-lo era como recitar o mais lindo poema sem usar as palavras.

Devido a nossa falta de ar, separamos os lábios com um sorriso fraco esboço no rosto. Coloquei seu cabelo atrás da orelha e arrumei sua franja, quando permanecemos em silêncio.

"Ele não vai tocar em você porque eu não viu deixar", comecei a usar minhas mãos para falar com ele através das libras.

- Estou com medo. - admitiu com a voz falha e suspirando. - Nem sei explicar o tamanho dele.

"Anjo, você sabe que esse babaca faz essas coisas justamente por isso mas vamos conversar com a Demi, ver o que ela tem a dizer sobre esse psicopata"

Louis novamente concordou com um aceno e abraçou a minha cintura. Pude ouvir as batidas do seu coração aceleradas.

- Obrigado por estar aqui. Acho que - o vi pausar para se agarrar mais a minha cintura. - não conseguiria sem você.

"Eu não vou a lugar algum"

Ele sorriu e beijou meu queixo. Ficamos mais alguns segundos deitados de barriga para cima, olhando para o teto quando a gatinha siamesa pulou perto dos nossos pés.

- Mia! - Louis se animou ao pegar sua gata de estimação. - Minha buchudinha.

A gata apenas o encarou séria, quando Louis fazia um cafuné na sua cabeça. Acho a Mia tão fofa e vejo o quão sua presença faz bem para o Louis; até comigo é assim. Parece que ela trás algum tipo de paz apenas por ser presente - na verdade o Lou diz isso o tempo todo.

No meu cantinho, fico os observando com um sorriso largo no rosto e acho que estou gravando essa cena, eternamente comigo. Isso deixa meu coração feliz, ver o Louis deixa meu coração feliz para ser sincero.

"Você está bem?", faço os sinais com a mão para ele quando percebo que ficou tudo mais quieto.

- Eu vou ficar. - ele garantiu. - Vem cá! - ele me puxou para mais perto de si, suas mãos estavam um pouco gélidas mas gosto da energia delas quando entram em contato com a minha pele. Louis me encarou, com aqueles belos olhos azuis e fez um carinho no meu rosto. - Eu amo você.

- Eu amo... você. - eu disse para ele.

Sorrimos um para o outro. Ficando longos minutos deitados na cama, abraçados como ficamos quase todas às vezes que temos esse tempinho. Digo que é uma nova visão estar assim, perto do Lou, viver sob o mesmo teto que ele e a família - que são pessoas maravilhosas - não poderei descartar essa verdade. E nunca imaginamos que estaríamos aqui juntos por causa de um site, parece mesmo uma história não é?

Mas não é. De fato é a nossa realidade e estou sentindo que ainda tem mais páginas desse capítulo para serem escritas, estamos no meio dela e falta páginas até final. Contudo não quero ficar pensando em fim, gosto de pensar no agora e gosto de pensar nele.... Louis Tomlinson, o grande amor da minha vida.

Espero um dia poder escrever uma história sobre o nosso amor e que ele possa inspirar outros amores que vale a pena lutar por aqueles que amamos.

....
- Tudo pronto? - Louis me perguntou após colocar seu moletom e arrumar sua franja.

Ele estava na frente do espelho da sua casa e eu sentado na cama, com uma calça jeans escura, camisa preta e tênis. Olhando para ele como se ele fosse uma obra a ser admirada, na verdade Louis é mesmo, mas não sabe disso.

Será que eu conto pra ele ou continuo guardando pra mim esse pensamento?

Balançando a cabeça para os lados, volto a me concentrar na realidade e olho para ele quando me ponho de pé, outra vez.

- Uhum. - me aproximei do ser pequeno de pele corada que estava usando seu belo óculos quadrado. - Você...lindo.

Louis sorriu, baixando a cabeça com as maçãs do rosto coradas. Sei que ele fica sem jeito quando o elogio assim e quer saber?

Gosto de fazer isso porque ele realmente fica fofo todo sem reação. Se eu pudesse falar isso pra ele agora, diria assim: "Desculpa, amor, mas essa é a verdade!"

- Harry... - Louis apenas me abraçou. - Vamos lá!

O segui, com as mãos no bolso, pegando meus documentos antes de sairmos e os dele. Descemos a escada em silêncio e logo nos deparamos como Bryan sentado no sofá assistindo algo no seu celular. Bryan era um rapaz alto, de vinte quatro anos, pele bronzeada como a do seu irmão, olhos claros como o do Lou e cabelo baixo preto. Uma pessoa tão incrível que me faltam palavras para elogiar.

Literalmente...

- Estamos indo. - Louis se pronuncia e atraiu a atenção do seu irmão mais velho.

- Tá bom, tenham cuidado. - Bryan sorriu e acenou para mim. - Até mais tarde meninos velhos!

Rir do modo como ele referiu a nós e acenei para ele de volta. Louis e eu passamos pela porta e ela bateu atrás de nós, entrelaçamos nossas mãos e entramos no meu carro.

Rumo a consulta com a Demi.

Dei um beijo na sua testa antes de dar partida com o carro. Sei que ele estava pensando sobre algumas coisas e isso o deixava apreensivo, espero que a terapia de hoje o ajude. Louis apenas puxou seus lábios e manteve sua mão sobre minha cocha, quando eu ia dirigindo para o centro de Doncaster.

...
- Olá meninos! - Demi apareceu no escritório pessoal que ela tinha e nos abraçou.

Ela sempre com uma luz divina que nos preenche apenas com o sorriso que nos lançava. Ela com o passar dos anos estava mais forte e bonita, o que não era de se surpreender porque Demi é uma grande mulher.

- Pronto, Lou? - Ela perguntou após apontar para sua sala.

Meu esposo me encarou com um olhar apreensivo mas eu apenas acenei para que ele, mostrando que estava tudo bem.

- Sim. - Disse a ela. - Logo eu volto! - me encarou e fiz um sinal positivo com a mão.

Quando os dois entram na sala/consultório, eu me sento em uma das cadeiras azuis que ficava na recepção e respiro fundo. Tem sido dias difíceis para nós depois que voltamos para Londres mas não são impossíveis. Eu e Louis temos projetos para crescermos juntos e sei que vamos ser capazes de o realizar, ter nossas vidas mas aos poucos.

Perdi meu emprego no Canadá, o Lou não conseguiu terminar sua faculdade também e ficamos sem estadia. Com a ajuda da nossa família, voltamos para Londres e fomos para a casa dele. Afinal, sua mãe nos sugeriu o local, aceitamos de primeira e procuramos sempre nos erguer quando pensamos no que ficou para trás. Com o passar desse tempo também, os pais de Louis conseguiram pagar a faculdade para que ele pudesse voltar a fazê-la. Disse para ele não se preocupar com emprego por enquanto que seus estudos seriam importantes no momento e ele agora é um universitário fonoaudiólogo que me dá orgulho.

Eu estou estudando em casa, para poder quem sabe passar em algo e começar uma também... Assim como estou em busca de emprego que realmente não está sendo fácil. Mas não posso desistir. E não vou.

Estamos indo bem, nosso relacionamento cada vez mais fica mais forte e eu o amo muito, Louis sabe disso e vivemos tantas coisas durante esses meses que as lembranças que tenho aqui me fazem sorrir sempre que vejo que vou ficar para baixo e Louis também tem uma contribuição boa ao estar sempre ao meu lado.

Passou-se exatamente meia hora desde sua entrada e logo o vi saindo do consultório com um sorriso e sendo seguido por Demi - que também sorria.

- Até mais! - ela disse rapidamente pois já teria que atender outro paciente.

Espero que da próxima, possamos conversar mais com ela, como amigos que saem juntos. Louis se encaixou embaixo dos meus braços e fomos andando para fora do consultório, decidindo irmos juntos até a praça que ficava de frente para o museu da cidade.

Sentamos em um banco, entre duas árvores e de frente para o chafariz enorme, pessoas e turistas estavam passando por ali, tirando fotos e outros conversando, apenas. Fiquei ao seu lado mantendo nossas mãos juntas e ele por perto.

"Como foi?" pergunto movendo minhas mãos.

- Bem. - ele sorriu. - Conversamos sobre meus meses no tratamento e meio que foi uma revisão de tudo.

"Falou sobre o Micael?"

Engolindo em seco, Louis passou a mão no rosto e olhou para seus pés. Toquei ligeiramente na sua palma para o incentivar a falar.

- A Demi falou que eu terei que saber "conviver" com ele já que moramos na mesma cidade. Que não devo andar sozinho e tomar cuidado quando eu estiver em público. Assim como falou que os sustos que levo, podem ser um "beneficio" para mim saber quem está se aproximando. - Ele fez uma pausa. - Ela me incentivou a falar com meus pais sobre isso mas acho que no momento não quero tocar nesse assunto.

Assenti calmamente, olhando para o que tinha ao nosso redor, afinal havia muitas pessoas perto de nós dois. Louis olhou juntamente pois eu havia me movimentado mas disse a ele que não era nada.

- Eu avancei no tratamento, o que é bom. - disse com um sorriso e eu abri um maior ainda para ele.

- Tenho... orgulho. - o abraço - Orgulho Lou! - eu disse beijando o torso da sua mão.

Ele apenas sorriu para mim. E...puta merda - desculpa o palavrão - mas eu amo muito esse sorriso dele.

Não me contive, eu realmente não consigo fazer isso quando ele está perto de mim portanto, seguro seu rosto e vou me aproximando dele lentamente, sei que as pessoas estão olhando para nós agora e sei que Louis não gosta de beijos em público - em questão de respeito a quem está a nossa volta - mas eu precisava beijá-lo. E foi isso que eu fiz, após juntar nossos lábios em um selinho demorado.

Meu coração acelerou rapidamente porque fico nervoso toda vez que estou perto dele, isso de fato nunca vai mudar, minhas mãos sempre vão tremer e ficarei tímido quando ele fica ao meu lado.

- Eu te amo. - consigo formar as palavras sem errá-las.

Sorrindo, Louis coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Ele estava ficando longo outra vez, quase próximo do meu peito.

- Eu amo você, Hazza. - disse-me com sinceridade. - Hum... Amor?

- Hum?

Louis estava inquieto e parecia nervoso.

- Podemos ir embora? - perguntou. - Acho que estamos sendo vigiados e não gosto dessa sensação.

"Em qual lado?" pergunto.

- No nosso esquerdo e atrás de você. - ele falou.

Percebi o quão ele estava suando e isso não era um bom sinal. Eu sei que por ele ficaríamos um bom tempo ali namorando mas também sei que ele estava assustado.

- Vamos. - Entrelaço nossos dedos e desloco minha mão para atrás de si, podendo colocar meus braços por cima do seu ombro.

Espero que aquele desgraçado esteja longe.

....
Chegando na sua casa, fomos direto para o quarto, Louis começou a se despir para tomar um banho afinal andamos muito até chegarmos no estacionamento onde estava o nosso carro. Coloquei uma música calma no carro para nos distrair e tentei digerir algumas coisas novas que estavam acontecendo na nossa vida.

Se eu pudesse livrar o Lou dessas coisas ruins, eu juro que faria isso sem algum problema. Não hesitaria.

- Amor, estou me sentindo estranho... - ele me tirou dos devaneios. O encarei quietinho no meu canto.

"O que está sentindo?"

- Não sei, estou me sentindo... - mordeu os lábios segurando a toalha na cintura. - Meio que algo parece fechar em mim, não sei.

Arquei a sobrancelha confuso e disse:

"Como se estivesse ficando virgem de novo?"

Louis arregalou os olhos e correu para o banheiro. Eu sabia que havia falado algo errado e agora me sinto uma pessoa ruim.

Porra!

.....
Agora estou aqui, vendo que sou um verdadeiro sacana de merda por não falar direito, eu me sinto a pior pessoa somente por ter "falado" aquilo para ele. Por que eu tenho que ser tão escroto?

Entrei no quarto da sua mãe, enterrando minhas mãos no rosto e respirei rapidamente ao sentir meu coração apertar. Sei que o magoei com meu comentário/pergunta. Agora gostaria de me punir por isso.

...
Minutos depois, o vejo sai do banheiro e pegando suas roupas para se vestir do quarto que eu durmo. Claro que ficou um silêncio chato e eu baixei a cabeça, indo tomar meu banho.

Enquanto estava me lavando, me permiti chorar comigo mesmo ali e me xingando mentalmente pelo que disse. Na minha cabeça também vinha a cena toda do seu olhar e das palavras se repercutindo. Se eu pudesse socava aquela parede mas não ia adiantar nada, o que eu realmente devo fazer é pedir desculpas pela besteira que falei para ele.

Era o que meu coração estava sussurrando para mim naquele momento.

Terminando de me vestir, encaro a porta que estava fechada e engulo em seco.

Será que ele quer falar comigo depois do que eu disse?

Ora, Harry, você peça desculpas e depois de ele disser para que saia do quarto, você faça isso. Minha consciência brigava comigo junto com a voz do meu coração.

Resolvi calar as duas e depois de um tempinho parado, girei a maçaneta, vendo meu Lou, deitado na cama. Meu coração partiu porque eu o vi pensativo outra vez. Quando dei meus passos a frente, ele me encarou e fui calmo ao dizer:

"Me desculpe pelo que disse... Eu falei merda e...me desculpe mesmo"

- Tudo bem. - Louis falou. - Por que seus olhos estão vermelhos?

- O sabão... caiu. - apontei para minha irís.

Ele nada mais disse. E ficamos ali naquele silêncio que parecia um tipo de tortura instantânea. Nocauteando até mesmo mais palavras que eu queria dizer.

"Quer que eu saia?", movimentei minhas mãos.

- Você quer sair? - ele perguntou, se embrulhando com o edredom.

Eu não queria sair, não queria dormir brigado com ele. Então apenas me juntei a ele na cama e fiquei encarando o ar condicionado ligado. Sem saber o que dizer e envergonhado pelo que eu havia lhe dito. Meu olhar estava baixo e meu coração ainda estava apertado.

Se fosse o suficiente, passaria todo aquele dia pedindo desculpas a ele pelo que disse.

Louis estava quieto e começou a se aproximar de mim, minha respiração foi acelerando a medida que ele veio para mais perto. Foi então que eu me vi afagando sua cabeça e iniciando um cafuné, Louis fechou os olhos e suspirou baixinho.

Resolvi me aproximar dele para estar bem perto, pois gosto quando nossos corpos estão juntos. Como agora. E eu não preciso dizer que as batidas do meu coração me entregaram para ele e que parte de mim, queria concertar o que acabei fazendo. Tudo martelava fortemente na minha mente e eu o encarei quando ele fez o mesmo.

Pareceu a primeira vez que nos víamos, tudo se desfocou e somente ele estava ali diante de mim. Eu não sabia se era o certo mais, juntei nossos lábios calmamente. Iniciando um beijo longo e profundo, o tempo não padeceu sobre nós e de alguma forma, acredito que estamos fazendo as pazes.

Não houve mais palavras após isso, apenas ficamos abraçados naquela escuridão do quarto em silêncio.

Eu não sei como serão nossos próximos dias mas quero estar aqui com ele em todos. Não importa o que aconteça, darei meu amor a ele para que seja seu escudo e enfrentarei ao seu lado os leões que estão andando pela nossa morada.

Notas Finais 🔅

Perdão por qualquer coisa... Eu espero não demorar a postar mas caso eu demore tenham em mente que não desisti dessa história ❤

Amor, quero falar uma coisa para você... Sabe que eu te amo muito, você sabe... Assim como sei que me ama. Obrigada por se permitir e por confiar em mim. Nessa caminhada existe uma escuridão que sempre nos cerca mas quando se sentir perdida, posso ser seu farol mais claro que a luz do dia...ou tentar ser. Eu te amo❤

Fiquem bem.
All the love, A..

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