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Chapter Twenty One

Chegay novamente!!!
Part 2
Espero que gostem do capítulo e desculpem pelos erros :(

Todo amor

Harry • Styles

— Hazza? — Louis me chamou quando estávamos no hospital, as pessoas logicamente nos encaravam por estarmos sem nossos cabelos, outras evitavam por vergonha. Mas eu não me importo com o que elas pensam, não mais.

Louis estava tomando medicação na veia, aquele soro que passa vitamina para o corpo — nós chamamos esse momento de quimioterapia — e ele segurava a minha mão quando eu fazia um carinho na sua mão. Beijando seus dedos, porque gosto de dar muito carinho para ele. Depois desse soro, íamos para a outra sala para que ele tomasse o soro que daria fome e era uma vitamina, isso, uma vitamina.

Estou com ele para o que der e vier. Tentando ao máximo levar para mim que o Lou não está doente e que podemos sair dessa. Porque eu acredito em milagres e em segundas chances.

— Hum? — murmurei.

Ele deu um sorriso triste e apertou meus dedos.

— Obrigado por vir comigo, sei que não é o passeio dos sonhos mas depois disso se você quiser, podemos.

No meu bolso, puxei meu celular para mandar a ele uma mensagem:

Acho que é melhor voltarmos para o internato, fico com você lá e podemos fazer muitas coisas juntos”

Louis fez um beicinho fraco mas não deixei que ele falasse mais. Meio que o proibi com um sinal por não querer que ele fizesse esforço. Olhando nos seus olhos pedi mentalmente para Deus nos dar toda a força para enfrentarmos essa fase juntos e poder ser maior que ela. Quero que esse garoto aqui, fique bem e eu o amo tanto que não imagino o meu mundo sem ele. E tem noites que deu mesmo vontade de chorar porque eu estava vendo, estava tentando o fazer mudar de ideia, contudo Louis sempre negava. Sim, isso machuca mas não quer dizer que você tenha que desistir da pessoa, eu acredito nele e acredito na mudança para o melhor. Acima de tudo o amor sempre gritando no meu ouvido que posso continuar insistindo para que ele se cuide; seja eu dando sermão ou seja eu dizendo por mensagem palavras amorosas, que o fazem refletir. Eu não vou deixar o Louis, nunca. E falo sério.

Meu coração é dele mesmo que seja de outra pessoa — que também o amou. Às vezes tenho medo de pensar que todo esse amor é do Zayn, então lembro que antes de Zayn ir, eu já sentia algo por Louis. E sorri, porque sei que esse sentimento é meu também e podem dizer o contrário mas não darei ouvidos.

Olhar para ele em uma cadeira de hospital recebendo vitaminas não é triste, sabe por quê? Porque Louis está aqui cuidando de si, ele me revelou que quer tentar mudar e eu acredito que de pouco em pouco ele consegue sim. Existe uma luz dentro dele que é tão forte que o faz ser forte quando está fraco. E ele desmorona às vezes, ele perde esperanças, ele desconta suas frustrações em si mesmo, ele chora e ele é humano. Do outro lado da tela, eu consegui enxergar isso e amei cada falha dele — não por eu gostar de vê-lo cair —, mas por reconhecer a sua humanidade. E agora se tornou maior, por ele estar lutando contra tudo o que fez cair. Estar indo aos poucos de volta ao seu pedestal.

Porque cada um tem um pedestal para chamar de seu, eu tenho, Louis, Demi... Todo ser humano e caminhando em tropeços que chegamos até ele. É um processo que demora mas que você pode sim estar nele.

Uma dica para chegar nele é muito simples: caia (levante), falhe (procure a melhora), chore (para liberar o que guarda), quebre (mas saiba que isso é uma lição para que cresça), ria (pois faz bem), sorria (você está aqui, você está vivo), reconheça (que essas coisas é o que te torna lindamente imperfeito) e seja você, não importa o que aconteça. O que te compõe é o que te levará lá em cima.

A vida é um estágio de aprendizagem. Temos que ter isso em mente.

...

— Estou medicado. — Louis me abraçava enquanto andávamos pelo corredor do hospital. Sorri para ele assentindo e beijando sua testa.

Novamente algumas pessoas nos encaravam, apenas fui gentil sorrindo para cada uma, até aquelas que nos olhavam com nojo. Desejo todo o amor a elas.

Minhas mãos desceram para o quadril de Louis, indo até o bolso detrás da sua calça e coloquei-a dentro do bolso da sua calça, quando ele mantinha suas mãos na minha cintura.

— E estou com medo. — ele me fitou.

Puxei meu celular e com uma mão digitei:

O que tem medo?”

Ele mordeu os lábios com força e suspirou.

— Medo de comer demais e acabar engordando de novo. Ou que essa quimioterapia me faça rejeitar ainda mais o que como a ponto de me emagrecer mais. E eu sei que não vou achar a ideia ruim. — ouvi a sinceridade que saia das suas palavras.

Olhando para o nosso redor, quando passamos pela porta de vidro do hospital, levando Louis até uma parede e coloquei contra ela, com as mãos na sua cintura e a outra no celular. Louis pareceu um pouco apreensivo e sorri para ele, mostrando que estava tudo bem.

Não tenha medo, anjo, primeiro que você tem um cardápio da nutricionista que vai te ajudar a engordar o tanto que você quiser, não tenha medo de recuperar seu peso ideal, pensa que é sua saúde voltando ao normal. Segundo, a quimioterapia vai te ajudar a combater esse mal chamado câncer e você vai vencer. Vou estar aqui para te ajudar e não vou te abandonar, pense acima de tudo que é uma melhoria para sua saúde agora”

Louis sorriu fraco e olhou nos meus olhos, diferente de horas atrás ele estava com um pouquinho mais de vida carregada na imensidão azul. Essa que não paro de encarar.

— Você sempre tem essas palavras... Eu sou tão grato! — ele parecia que ia chorar pois sua voz foi embargando. — Acho que se não fosse pela sua insistência, pela minha família no internato, eu... eu estaria em um verdadeiro declínio. Então obrigado, Harry, palavras.... Nunca serão o suficiente para que eu possa agradecer o amor que sinto por você e por todo o resto.

Me vi limpando suas lágrimas com o polegar.

Eu posso dizer que amo você e que o maior vencedor disso é você, é seu herói e eu serei sua esperança se quiser. Aqui e agora, quando você quiser. Valeu cada segundo do outro lado da tela para estar ao seu lado. Eu vi você cair e agora eu vou ver você se erguer, cada processo estarei aqui e jamais vou desistir”

— É o suficiente para mim, eu... Odeio perder as palavras assim. — ele bufou.

Apenas dei uma risada segurando seu, sentindo cada batida do meu coração aumentar quando prendi meu olhar no mar que o banha e desci para o vermelho rachado dos seus retos lábios. Me aproximando dele bem devagarinho, quando ele ainda liberava suas lágrimas.

— Estou com gosto de remédio. — ele falou quando viu o que eu estava fazendo e envolveu suas mãos na minha nuca.

Acho que não estou me importando com isso não”

Ele deu uma risadinha, assentindo.

— Então me beije. — pareceu tímido ao dizer aquelas palavras e achei muito fofo.

Juntando nossos lábios, mergulhei de ponta no mar de sentimentos que sinto por Louis. Gosto de sentir seu beijo, desde a primeira vez que fiz isso, é muito melhor que nos sonhos e muito mais intenso do que imaginava. O som que ouvíamos era dos estalo dos nossos lábios um contra o outro. As borboletas na minha barriga, deixava tudo ainda mais agitado dentro de mim, sinto que quero mais desses beijos nos próximos dias e dias, por todo o segundo da minha vida.

Nos afastamos sorrindo, Louis me dando vários beijos no meu rosto e queixo, seus dedos na minha nuca e eu sorri.

— Não quero ir para o internato. Eu quero sair com você e ficar com você, por favor prometo me comportar. — ele pediu.

Parecia uma criança pedindo para sair para algum lugar. Se bem que o tamanho dele ainda contribui para isso. Claro, que não vou dizer isso a ele para não ter que entrar em uma discussão da qual ele defende seu grande tamanho.

Lou, você é muito fofo, sabia? Tudo bem, vou ceder aos seus pedidos...”

— Hum... Sou fofo é? Sabia disso não. — ele deu uma risada baixa e parou porque pareceu sentir dor ao fazer tal ato.

— Uhum.

— Aí, Hazza, eu não sou fofo. — ele negou quando voltamos a caminhar para o estacionamento.

Sim, você é, não me contradize porque senão voltamos para o internato”

— Nossa, tudo bem, precisa apelar não.

Dei uma risada.

.....

Meus dedos estavam formigando porque estava vendo muitas pessoas ali no parque de diversões, porém não fiquei tanto por conta de Louis que estava ao meu lado. Ele usava uma touca preta e eu também usava uma verde.

— Tudo bem? — Louis me perguntou.

Assenti e sorri. Ele retribuiu e continuamos caminhando de mãos dadas. Havia jovens nos brinquedos, outros namorando e alguns apenas se divertindo juntos. E aquilo é bom, dar um ar mais confortável para quem está passeando.

Olhando para nosso lado vi uma cabine de tirar fotos sem fila — o que é um milagre —, geralmente elas enchem. Puxei Louis que não entendia nada do que estava acontecendo. Quando chegamos perto da mesma, ela parou negando com a cabeça.

— Não acho que seja uma boa ideia. — fiz careta para ele. — Tá, tudo bem.

Coloquei o dinheiro na máquina e entrei com Louis. Na verdade o coloquei no meu colo.  

— Harry! — ele ri, no momento que o primeiro flash foi disparado. Olhamos para a câmera sorrindo, outra fazendo caretas. Uma em que eu ficava olhando para ele com um olhar bobo. A última tirei sua touca e a minha, juntando nossos lábios.

Foi maravilhoso porque depois disso, pegamos as fotos e andamos pelo parque. Minutos mais tarde, Louis se queixou de fome e soubemos que era a vitamina que fazia efeito. Ele se negou a comer, mas como eu estava ali não lhe dei saída, comprei um lanche para nós. Em seguida procuramos um lugar para ficar. Acabando por optar por ficarmos sentados no capô do carro de frente para um prédio abandonado.

Com as pernas cruzadas e olhando pro céu azul composto por nuvens.

— Até que não é ruim — referir-se ao hambúrguer natural — Não sei como a pessoa não consegue comer. Está muito bom!

Sorri para ele, de lado a lado. Era maravilhoso ouvir aquilo dele, enquanto comíamos. O hambúrguer era de presunto com salada, peguei o mais saudável que tinha na lanchonete.

Me deixa orgulhoso ouvir você falar isso!”

 É por causa da vitamina que me deixa com apetite. — Ele explicou.

Fiz uma careta.

Não tem nada haver, parte de você queria comer é só que ainda não conseguiu se despertar com uma ajudinha”

Ele sorriu.

— Você é gentil. — tocou no meu rosto, mordendo um pedaço pequeno do pão que estava ainda inteiro quando o meu estava quase no fim.

O que acha de uma mordida maior? Te beijo se conseguir comer e beber o suco de manga”, apontei para o seu copo com canudo.

— Manipulando? — indagou com um olhar arqueado. — Sério?

Assenti e mandei um beijo para ele.

Vamos lá, se você quer melhorar tem que começar a reagir. Está tudo bem!”

“Quer que eu dê na sua boca?”

“Vou dar na sua boca!”

Louis começou a rir negando e dizendo que ele mesmo podia fazer isso, então eu falei para ele que estava lento demais e que eu me sentia um troglodita por ter terminado o lanche primeiro. Ele riu mais dizendo que sou engraçado. Peguei o pão da sua mão e cortei em pedaços — em quatro — esticando para que ele comesse. Coloquei o primeiro pedaço na sua boca.

— Você me trata como se eu fosse uma criança de quatro anos. — ele comentou depois de mastigar.

Você age como uma criança mas teimosa”

— Eu não ajo como uma criança teimosa. — ele cruzou os braços parecendo indignado com o que eu disse.

Mas você age sim, e não discute comigo porque você sabe que estou certo. Agora abra a boca para a próxima fatia

Estiquei a minha mão em direção a sua boca, meio receoso ele abriu e voltou a mastigar. Sorri como se fosse minha mãe — Anne costumava me olhar satisfeita quando eu comia uma verdura que ela insistia que eu comesse, mas eu não gosto de verduras. Embora tenha porque elas nos fazem bem —, Louis agora era eu e o pão parecia a verdura que ele não queria comer.

Faltava mais dias e entre diálogos mais outros, ele comeu tudo e bebeu o suco até a metade. Deixei passar porque pra mim o pão comido foi o suficiente. Ele limpava a boca com guardanapo, quando observava seus movimentos, Louis é centrado no que faz, sejam momentos pequenos mas ele sempre se concentra. E gosto disso que vem dele.

Juntando a minha mão embaixo da perna comecei a pensar que estava sem cabelo, tipo eu nunca imaginei na minha vida que faria aquilo e não me arrependeria. E mesmo que eu não ficasse aquelas coisas careca, estava gostando do visual novo. Espero que a minha mãe tenha a mesma reação. Mas não quero pensar muito nisso mas sim no garoto aqui perto de mim.

Em como ele arrancou um sentimento que estava preso em uma caixa velha do meu coração que eu não sabia que poderia se ver livre. Mas Louis tem essa facilidade de me fazer agir de modos/maneiras diferentes.

— E agora? — Louis perguntou deixando o guardanapo no canto.

Molhei meus lábios o trazendo para mais perto e juntando nossas bocas diversas vezes em selinhos fazendo com que ele desse risada ao segurar meu rosto em seguida desci meus beijos para o seu pescoço, meu ato fez estremecer. Quando voltei a encará-lo, Louis estava mordendo os lábios, não resistir ao tocar nos seus lábios e voltei a beijá-lo com vontade.

Quando Louis passou a mão na minha cabeça deixando a minha touca cair, porém não me importei com isso. Ele murmurou alguma coisa durante o beijo mas não consegui entender bem por ser baixinho. E com a ponta dos dedos invadi por debaixo da sua blusa, encostando na sua pele gélida, sentindo seus ossos a cada caminho que eu fazia até sua coluna.

— Harry... — ele segurou meu rosto parando o beijo.

E como resposta, continuei o beijando, aumentado a fricção das nossas línguas, quanto mais o trazia a meu encontro. Louis envolveu as mãos no meu pescoço para se segurar quando o deitei no capô, deixando sua cabeça sobre o vidro. Ficando de lado, sem interromper nosso beijo. Dessa vez coloquei a mão na sua sua cintura, roçando nossas pernas uma na outra.

Louis arqueou as costas quando dei um leve chupão no seu pescoço e rocei meus dentes no seu queixo. Parei o que fazia quando percebi que ele havia ficado assustado.

Ele olhou nos meus olhos com os lábios todo inchado e vermelho, sorri meio sem graça.  

— Desculpe. — ele passou a mão na minha cabeça. Seus olhos estavam cheios, apenas neguei com a cabeça selando meus lábios na ponta do seu nariz.

Anjo, está tudo bem”

— É que eu fiquei com medo, por mais que fosse você. — ele voltou a se sentar e continuei na mesma posição o encarando preocupado.

Tem algo que queira me dizer?”

— Agora não. — ele abraçou as pernas, colocando o queixo nos joelhos. — Me abraça?

— S-Sim. — Respondi e vi que ele sorriu ao ouvir a minha voz mesmo que saísse tudo errado.

Ficando atrás dele, passei minhas pernas e o puxei trás. Suas costas estavam batendo contra meu peito e o abracei de costas. Onde depositei um beijo no seu ombro e inalando seu cheiro gostoso.

— Estamos ficando? — Ele perguntou brincando com os anéis dos meus dedos.

Bem, era o que estávamos fazendo de fato. Eu não sei se fizesse a pergunta agora seria conveniente a ponto dele aceitar um pedido de namoro. É porquê gosto de fazer algo especial antes, como levar para um jantar, ou fazer uma surpresa com flores, sabe?

Mamãe fala que sou muito romântico por causa disso, pois eu penso em me ajoelhar, ter um anel para poder dar a ele e eu não tinha nada ali. Mas pensando bem, estamos em um lugar sozinhos, o céu e o dia estão lindos. Literalmente tivemos um encontro com direito a dar comida na boca e beijos.... Mas será?

Se quer posso falar certo, quem dirá consegui fazer um pedido.

Beijei novamente seu ombro e mexi as pernas um pouco por estarem dormentes.

Isso o incomoda?”

Ele leu a mensagem e me encarou.

— Não é que me incomoda, gosto de beijá-lo e do modo que ficamos juntos. Mas é que não sou de ficar, sabe? — ele riu nervoso, apertando meus dedos podia jurar que ele tremia.

“E se eu, me afastasse de você assim”, desci do carro o encarando com um sorriso nervoso. “Pedisse para que descesse do carro”, estiquei a minha mão quando Louis terminou de ler a mensagem. “Olhasse nos seus olhos mesmo sem saber o que dizer e ter medo de dizer algo pois você sabe que eu não tenho um modo certo”

— Não preciso que fale certo, porque eu gosto do modo como fala e como é incrível quando se permite falar comigo. Não importa, Hazza — Ele segurou meu rosto, esfregando seus dedos na minha bochecha. —, seja você e tá tudo bem.

Acho que eu quem iria chorar, porque nunca pensei que ouviria uma coisa dessas antes. O tanto que pedi para encontrar alguém que me amasse do jeito que sou e de repente eu conheço o Louis. Numa fração de segundo meu mundo muda de uma forma positiva.

Você sabe que eu sou uma pessoa complicada, que eu tenho momentos que eu ainda estou trabalhando com a Demi, e eu não falo, amor”

— Amor? — Louis leu e eu quem comecei a votar feito pimenta na frente dele, acontece que eu também estava tremendo, muito. Até algumas palavras saíram errado. — Harry? — ele me chamou com o olhar perdido. — Você está bem vermelho. Está tudo bem, babe!

Mordi os lábios me perguntando se estou sendo idiota, ficando de joelhos na sua frente mantendo as mãos na cintura.

— Hazza... — Louis tentou negar meu movimento mas resistir.

Deixei o celular de lado, usaria a minha voz ou que tenho dela para poder falar com ele. Ao menos pedir sua mão. Respirei fundo e repeti que estava tudo bem, que Louis não ia rir de mim.

— Eu... Amo.... Você! — sorri com a voz tremida. — Mai... Mais... Do quê tudo. V-Você quer n-na... — respirei fundo. E Louis se abaixou ficando de joelhos na minha frente também.

— Eu amo você. — ele falou. — Namora comio? — odiei falar errado mas Louis começou a chorar na minha frente.

— Sim, sim. — ele me abraçou. — Com certeza.

Voltei a beijá-lo completamente feliz, eu sei que faz pouco tempo que nós conhecemos, eu sei que parece muito rápido. Eu sei. Mas meu sentimento é recíproco e parece que faz anos. Eu gosto muito do Louis e não ligo para a quantidade de tempo que passamos juntos, não foi precipitado essa pergunta, eu sei que não.

— Você falou! — me levantei com ele quando o ouvi gemer de dor. — Sua voz é linda.

Ia pegar meu celular para o responder mas Louis segurou na minha mão.

— Me deixe te ouvir mais um pouco. — pediu envergonhado.

Apenas assenti.

— Um pouco. — fiz um movimento com os dedos.

Olhei para o meu dedo, sabendo que iria comprar uma aliança para nós, não que isso fosse necessário mas é que sou um garoto tradicional e aprendi com meu avô sobre ser romântico a esse ponto.

Louis é tudo de bom, espero que ele saiba disso. Se não... Vou mostrar a ele como deve ser.

....

O clima começou a esquentar e eu estava suando. Londres quando chega a época do calor, não tem quem aguente. Louis e eu estávamos ouvindo uma música depois dele conseguir me fazer dizer algumas palavras. Foi estranho porque tinha me negado a falar, mas mais uma vez, Louis mudou isso.

Mas como minha voz cançou por estar enfraquecendo devido a minha pausa. E bem, eu meio que havia me esquecido como era “falar” novamente.

Louis olhou para mim quando mexia no rádio e eu resolvi fazer um sinal para ele. Comecei apontando para mim, em cruzei os braços acima do coração fazendo um “X” e depois apontei para ele com o indicador.

— O que você disse? — perguntou.

— Eu te amo em... Libras. — Sorri.

Louis então fez o mesmo, apontando para si mesmo, fazendo um X acima do peito onde estava sei coração e apontou para mim. Tornei a sorri adorando ver como ele estava agindo. De repente tive uma ideia. Pulando do capô, fui no banco detrás e puxei o meu violão.

— O que vai fazer, Hazza?

Música e nós vamos fazer isso agora

— Oi? — Louis saiu do carro desligando o rádio e vindo até mim.

Pedi para que ele se sentasse ao meu lado e assim fez, entreguei o caderno que sempre carrego comigo.

Vamos fazer uma música, amor?”

“Eu toco e te ajudo a compor”

Louis coçou a nuca, passando os dedos embaixo do moletom que estava usando. Enquanto isso eu estava suando muito de nervosismo e calor.

— Eu não sei cantar muito bem, você sabe...

Fiz uma careta.

Eu não sei cantar muito bem”, comecei a mover a boca mostrando o quão eu não acreditava no que ele dizia.

— Ei para de me imitar que eu não faço assim. — ele me deu um empurrão de ombro.

Voltei a mover a boca fazendo careta.

Não admito que fale assim dessa voz linda que você tem, não dá Lou, você tem um dor mas não reconhece isso, eu vou pegar a minha frigideira para acertar em você”.

— Você ia me bater? — arqueou a sobrancelha. Olhando desacreditado para mim.  

Não. Porque sou contra a violência e porque você é meu namorado, não bateria no meu namorado nem em ninguém. Te amo demais... Porém, você é teimoso e me induziu a falar assim”

— Eu induzi? — indagou. — Olha que bonito.

Eu sei que você me ama e o que eu faço, gatinho”, pisquei para ele.

— Engraçadinho. — Ele resmungou.

Louis realmente fechou a cara, olhando para o lado como se me dissesse “Não fala comigo agora”, não acredito que ele estava com raiva de mim....

Deixei o violão de lado e sabendo que não sou um garoto que desiste fácil, comecei beijando sua nuca, mas nada da reação dele, apenas um “Para Harry!”, em seguida passei os beijos para seu ombro, fazendo um carinho nas suas bochechas. E com aquele olhar de gatinho do Shrek, o encarei pedindo o perdão. No fundo eu queria dizer “Own amor, eu estava brincando, não fica chateado, babe”.

Louis continuou com a cara dele de que não havia gostado do que fiz. Eu suspirei sabendo que ele não ia ceder aos meus “encantos”. Peguei o violão ficando de costas com os pensamentos nele e fechei meus olhos, dedilhando as primeiras cordas do violão para a música nova. Uma melodia calma e lenta, cujo levava meus murmúrios. Às vezes eu parava por errar uma nota. Olhando por cima ombro, vi Louis com o caderno anotado um primeiro verso.

“ Minhas mãos, suas mãos

Apertadas como dois navios à deriva

Ondas leves tentam quebrá-lo

Eu faria qualquer coisa para salvar isso

Por que é tão difícil de salvar isso?”

Aquele começo mexeu comigo e gostei de ler. De vagar, fui indo para o seu lado com o violão e Louis também veio, embora receoso. Anotei as notas das músicas, e toquei novamente com Louis cantando no seu tom, fecharia meus olhos se tivesse decorado a melodia.

Voltei a dedilhar o violão passando para outra nota, mais suave e parei para poder escrever o segundo verso. Louis e eu fomos fazendo de acordo. Ele cantava, parava e eu tocava e parava. No fim percebemos que escrevemos toda. Fiquei satisfeito e ele pareceu sentir o mesmo. Dessa vez tudo estava certo e quando comecei a tocar pela última vez, já tínhamos esquecido do que aconteceu.

Forte

Minhas mãos, suas mãos

Apertadas como dois navios à deriva

Ondas leves tentam quebrá-lo

Eu faria qualquer coisa para salvar isso

Por que é tão difícil de salvar isso?

Meu coração, seu coração

Sente-se com firmeza como os suportes de livros

Páginas entre nós

Escritas sem fim

Tantas palavras que não estamos dizendo

Não quero esperar até que isso vá embora

Você me faz forte

Me desculpe se eu digo: "Eu preciso de você"

Mas não me importo, não tenho medo do amor

Porque quando não estou com você, sou mais fraco

Isso é tão errado?

É tão errado assim, que você me faz forte?

Pense em quanto o amor que foi desperdiçado

As pessoas sempre tentam escapar

Seguem em frente para que o seu coração pare de se partir

Mas não há nada de que eu esteja fugindo

Você me faz forte

Me desculpe se eu digo: "Eu preciso de você"

Mas não me importo, não tenho medo do amor

Porque quando não estou com você, sou mais fraco

Isso é tão errado?

É tão errado?

Então, querido, segure o meu coração

Preciso de você para que me impeça de cair aos pedaços

Sempre vou aguentar firme

Porque você me faz forte

Me desculpe se eu digo: "Eu preciso de você"

Mas não me importo, não tenho medo do amor

Porque quando não estou com você, sou mais fraco

Isso é tão errado?

É tão errado?

Me desculpe se eu digo: "Eu preciso de você"

Mas não me importo, não tenho medo do amor

Porque quando não estou com você, sou mais fraco

Isso é tão errado?

É tão errado?

Que você me faz forte

Terminando de cantar vi que aquela seria uma das canções que faria com ele daqui para frente porque não sou uma pessoa que desiste fácil. Seguro sua mão e coloco no meu peito para que ele sinta meu coração batendo. Sei que Zayn está falando por mim e tudo bem, acho que estou o conhecendo embora nunca tenhamos nos falado.

....

Quando estava à noite, continuamos ali contudo fomos para um local mais iluminado, porém onde só ficaria eu e ele. Estou amando esses primeiros momentos de namoro com Louis.

E caramba!

Estamos namorando.... Estou um pouco que surtando com isso embora não pareça por eu estar mantendo o equilíbrio para não mostrar a ele. Ainda mais porque eu sou doido e vai que ele se assusta?

Porque por mais que eu não use “minha voz”, eu falo sozinho todo o tempo. Às vezes fico rindo sozinho na rua e as pessoas fica me encarando como se fosse me internar. Mas eu vou o quê? Fingir demência? Ah não, eu vou agir como louco mesmo.

Lembro quando eu era mais novo, colocava uma música ou pensava mentalmente, fingindo que eu estava no clipe ou fazia o meu próprio. Gosto de arrumar a casa com música, bem, música é vida. Concordam?

Louis e eu lanchamos de novo, dessa vez milkshake, foi o máximo que ele quis e estava tomando enquanto olhava para a árvore Flórida na nossa frente. Eu estava logo atrás porque havia acabado de pagar o senhor da lanchonete. E fui me aproximando de Louis com calma, em seguida o agarrei pela cintura, o rodopiando no ar.

Ele gritou — não tão alto — e rindo de tanto que fazíamos isso. Fui parando de girar quando o desci lentamente do meu colo. Mantendo as minhas mãos na sua cintura roubei um pouco do seu milkshake de chocolate.

— Hey! — ele bravejou, me dando alguns tapinhas. — Depois reclama que eu não quero comer nada, você acaba de infligir a regra, da qual rouba o milkshake do namorado indefeso.

E eu achava que fazia drama embora não considere o que ele está falando agora como um. Na verdade é fofo da sua parte.

Nossa, tem que dividir comigo, amor”, fiz careta devolvendo o dele e sugando o meu de menta com pedaços de chocolate.

— Você tem o seu. — ele piscou.

Dei uma risadinha.

Ei, estou gostando da sua mudança.... Promete pra mim que não vai parar?”

Louis soltou o canudo dos lábios, quando o vento passou pelos nossos rostos. Ainda bem que estávamos com a touca, assim não seria necessário sentir frio. Porque Louis sentia mais.

— Eu posso dizer que vou continuar tentando. — ele segurou meu rosto e olhou nos meus olhos. E eu acreditei nele.

Saiba que vou estar aqui te apoiando e te ajudando. Não se esqueça disso, está bem? Somos o apoio um do outro.”

— Eu sei e você pode contar comigo para o que precisar, sei que sou esquisito mas estou aqui por você. É acima de tudo meu melhor amigo. — vi a sinceridade no seu olhar e meu coração foi aquecido. Suas palavras sempre me confortam e quero que ele saiba disso.

Agora somos um do outro. Vamos impedir um ao outro de cair”

Paramos perto de uma árvore e ele deixou o copo em cima de um banco quando eu fiz o mesmo. Colocando nossos corpos ali. Seus olhos estavam vivos outra vez e fazia algum tempinho que não via isso.

— Não tive tempo de agradecer o suficiente por tudo que me fez. — ele tocou na minha cabeça. — Nunca ia imaginar que alguém faria isso por mim, Harry... Sinto esperança quando está ao meu lado. — ele lagrimou. — Por isso eu sou sincero a ponto de dizer que a minha mente me deixa louco, e que não me deixe cair novamente. Eu te amo muito e na música que escrevemos hoje, você me faz forte. Obrigada, amor, por ser você e por fazer parte da minha vida.

E com mais um beijo tomei seus lábios aquele dia, eu estava viciado nos seus beijos, nos seus toques e nas suas carícias. Louis, independente do amanhã quero que saiba que você é capaz, que você tem uma voz incrível que vai te levar longe e que os caminhos, passos que você está dando é bom. Você merece muito mais que o mundo, você merece coisas grandiosas, não importam o que diga e o que façam, estou com você e estarei. Eu queria poder dizer isso mas acredito que meus lábios falavam pelas minhas palavras. Acredito no poder que esse garoto tem para conseguir vencer e ele vai. O amanhã é um novo capítulo para o topo. Tanto meu quanto dele. E isso é bom, bom também é poder o amar.

💮 Notas Finais 💮

Vocês são maravilhosos ❤❤
Amo cada um aqui, fiquem bem e não se esqueçam que não estão sozinhos nunca!!!

All the love, A.

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