Chapter Seventeen
Um capítulo curto mas tem um motivo significativo para mim
É importante que leiam pois isso dará entrada ao 18 sz
Obrigada por quem estar comigo ❤
Boa leitura sz
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Harry Styles
Eu estava com medo.
Medo de nunca poder fazer as coisas darem certo. Medo de perder esse garoto incrível cujo está deitado ao meu lado, falando coisas maravilhosas cujo nunca poderei responder usar a minha voz — uma que nunca virá a tona. Eu sei... Isso é totalmente mórbido para o um garoto como eu estar dizendo. Eis que falo agora, sou humano. Demorei para reconhecer que vou sentir dores, viver no preto e branco quando estiver cercados por cores. A vida é um grão que se planta, você decide se quer regar com água ou deixar a semente na terra seca, para que não cresça.
Digo que tenho medo porque Louis é uma das pessoas mais importantes pra mim depois da minha família. Não sei sua história, não sei suas dores ou o motivo delas, apenas quero estar aqui e quero que ele confie em mim. Poder ser sua base quando o caule da sua planta enfraquecer. Poder segurar sua mão quando o relento estiver soprando a ponto de derrubá-lo.
Meu coração está acelerando quando desço meu olhar para os seus lábios, segurando-me para que ele não percebo. Louis está falando e falando.... Eu não me importo com isso, gosto de ouvir sua voz e o que o timbre dela pode me causar.
De vagar, me aproximo mais do seu corpo, deixando minha cabeça ficar sobre seu peito. Da mesma forma sei que ele pode querer que eu me afaste. Da mesma forma sei que ele não quer isso.
Fechando meus olhos, abraço sua cintura. Louis parou de falar e tudo que consegui ouvir foram as batidas do seu coração, estava acelerado e podia sentir o ar quente saindo dos seus lábios para meus cabelos. Molhei a garganta apertando meus dedos fechados desejando que ele volte a falar. Porque eu Viciei na sua voz.
Foi quando ele voltou a falar e eu sorri. Louis começou a fazer um cafuné na minha cabeça e juro que poderia ficar com ele assim o dia inteiro. Por toda a minha vida que não enjoaria.
Mas deve ser chato ficar falando e não poder ouvir. Acredito que a voz chega a enfraquecer por conta disso.
O celular ainda estava entre meus dedos. Caso ele quisesse conversar comigo mas por enquanto não disse nada. Caramba ele tem uma voz incrível, já disse isso?
Bem, é sempre bom poder lembrar.
Comecei a tremer porque dentro de mim, surgiu um daqueles sonhos reais, mas comigo estando acordado. Dava medo, muito mais medo porque não sabia como seria a minha reação.
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“Pode me levar para um passeio?” Eu pergunto depois do silêncio.
“Claro” Louis se levantou, indo para atrás da minha cadeira e segurando no apoio para empurrá-la.
Uma foto fui tirada nossa, por um dos nossos amigos. Na verdade, amigos de Louis cujo olhou para eles que sorriam junto com Eva.
“Larry indo namorar, que lindo!” Justin piscou para nós.
“Já sabem que não devem extrapolar né?” Shawn soltou o comentário após comer o bolo.
“Calem a boca.”
Louis falou e foi empurrando a cadeira pra longe daquele grupo de malucos. Fomos em silêncio pela pequena estradinha que tinha do parque. Admirável eram as árvores que nos cercavam, o cheiro de gramado, meu olhar lançado para cada parte daquelas coisas despedindo me da terra. Dessa vida.
“Ali naquele banco!” Apontei para o mesmo de madeira que parecia um balanço.
Louis concedeu meu pedido, levando-me até o local e parou.
“Consegue me sentar?” perguntou.
“Você está mais leve que uma folha, como não conseguiria.” rir e ele me acompanhou.
“Vamos lá fantasma, faça seu trabalho escravo.”
“Engraçadinho múmia.”
De frente para mim, segurou nas minhas costas passando a mão por debaixo das minhas pernas, desse modo, colocou todo meu peso contra o seu e me levantou para colocar a mim com cuidado no banco, dando certo, arrumou meu corpo em uma posição confortável. Levando a cadeira para o canto, se juntou a mim contudo pegou o cobertor para cobrir nossas pernas pois estava muito frio para nós. Eu seguro sua mão por debaixo dali e comecei a fazer um carinho. A nossa frente estava um lago lindo e tinha alguns cisnes nadando, pequenos barcos que as pessoas usavam para fazer um tuor no parque passando debaixo da ponte de pedras. Era muito lindo de se ver. Assim como me doía dizer adeus a tudo aquilo. Porque eu deixei isso acontecer, tarde demais para arrependimentos. Lágrimas ou um pedido de ajuda.
As risadas próximas o fez olhar para o lado, vendo seus amigos rindo e buscando comer um pouco do lanche que Eva preparou. Fico feliz por eles estarem conseguindo fazer aquilo. Aquelas pessoas tinham algum significado afetivo para mim que não soube explicar. Mas era bom vê-los bem. É assim que tem que ser e assim será quando eu partir. Quero sorrisos ao invés da dor. Eles merecem e o Louis também. Todavia, ele não parecia gostar da cena.
“Como eles conseguem sorrir?” pensou alto.
“Assim ó!” eu o cutuquei com o dedo e Louis me encarou, vendo-me abrir um sorriso largo.
Ele rolou os olhos.
“Eu sei como se sorri.”
“Ué, mas você que acabou de perguntar como se faz isso...” dei de ombros. “ Aposto que não sabe sorri.”
“Boa tentativa... Mas seu comentário não me fará sorriso aqui.”
“Por que você não consegue.” me provocou.
“Harry!”
“Fantasma.” ele abriu um sorriso e acho que eu consegui o que tanto queria. “ Vejamos que dessa aposta eu fui o campeão, viram isso?” me volto para os pombos que estavam bicando o gramado. “Ele perdeu pra mim, acho que sou digno de um prêmio, sim? O que acha Kevin?” aponto para o pombo cinza que bateu as asas mas não voou.
Dei uma risada porque algumas pessoas nos encarava de modo estranho.
"Acho que está ficando louco, múmia." Eu encarei com a sobrancelha erguida. “Hospício é o nome do lugar pra você ficar.”
“Oh Desculpa aí, senhor ‘Sou normal mas não como.’” fiz aspas com os dedos.
“Olha quem fala, não sou eu quem está com um cano no nariz e parece aqueles bichos de terror de animação.” Retrucou.
“Pode até ser... Quem sabe não seja a nova moda?” indago fazendo pose.
Aproveitando o momento Louis tira uma foto minha com o seu celular.
“É quem sabe...” riu encarando a mesma.
“Agora vamos tirar uma aonde Múmia e Fantasma lançam tendência.” Eu tomei o celular da sua mão e ergui para frente.
Louis deitou sua cabeça no meu ombro e depositou um beijo, a câmera deu um disparo e Louis olhou para foto, fora outro disparo e beijou minha nuca dando mais outra foto tirada. Foi quando comecei a tossir e devolvo o celular, aquilo doía, não por eu estar naquela situação mas por ser um aviso do fim estar próximo contudo nunca diria isso ao Louis pois o amo, ele massageou minhas costas até eu voltar ao normal.
“Merda” disse ofegante.
“Você está bem?” Louis perguntou preocupado.
“Tudo bem. É só o câncer dizendo que meu tempo está acabando.” falou baixinho.
Aquilo me doeu tanto.
“Ei, tudo bem... Tá tudo bem.” Eu o conforto. “Vim aqui com você porque quero fazer duas coisas. Posso?”
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Me afastei de Louis, apoiando meu antebraço no gramado e o encarei, com a respiração ofegante.
Por que aquilo tem que ser tudo tão real? Por que eu sentia que parecia uma lembrança esquecida por mim?
Não queria ter que assustar meu melhor amigo devido ao meu jeito de agir. Aposto que ele se encontra assim, afinal tomei distância dele como se tivesse tomado um choque.
— Eu fiz algo? — ele perguntou baixinho.
Droga!
Deve estar achando que estou me afastando dele por conta...dele. Tratei de puxar meu celular para mandar uma mensagem para ele:
“Lou, não se preocupe. Eu acabei tendo um momento... Não sei como te explicar mas me assusta muita”.
Ele leu e me encarou:
— Quer falar sobre isso? Estou aqui para te entender. — abriu um sorriso quente que me esquentou de dentro para fora.
“Bem, venho tendo sonhos com você....”
Digitei e parei. Seria estranho contar dos meus sonhos para Louis, ainda mais por ser tão real assim. Envolver beijos e carícias. Definitivamente é melhor deixar esse assunto de lado. Apaguei a mensagem imediatamente e digitei novamente:
“Eu venho tendo sonhos estranhos, quando estou com a mente vaga ele vem como lembrança. Por enquanto quero não pensar tanto nele.”
— Tudo bem. Como quiser. — Louis respondeu.
“Está com raiva?”
Olhei nos seus olhos para ter a certeza de que não havia o magoado. Louis podia muito bem estar pensando que estou mentindo para ele ou inventando histórias. Ele sorriu negando com a cabeça.
— Está tudo bem, sério. — me garantiu.
Soltei um suspiro por saber que consigo estragar tudo.
“Vim aqui com você porque quero fazer duas coisas. Posso?”
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Narradora
Louis paralisou após ler a mensagem, Harry usou as mesma palavras que Zayn usou quando estiveram no parque, quando estava no seu último dia com ele. Sem contar que o modo de agir do seu amigo era bem parecido com o de Malik. Não querendo fazer comparações dos modos de agir. Qualquer pessoa fala daquele modo. Talvez sua resposta seja a saudade que Louis tinha de Zayn, seu grande amor.
Harry também estranhou o uso das palavras similares ao que acabara de “sonhar”. Dentro de si, era garantido que não foi sua intenção alguma.
“Disse algo que te machucou? Meu modo...?”
Louis foi desperto pela mensagem e deu um pulo. A leu calmamente.
— Está tudo bem.— “Você só me lembra meu namorado/melhor amigo, morto. Pensou Louis. — Estou curioso para saber o que tem aí.
Harry se sentou. Olhando para a cesta ao seu lado, passando a mão dentro dela, era uma carta, um papel vermelho com palavras escritas. Louis olhou para Harry se perguntando porque Harry tem que ser tão bom consigo?
O garoto acreditava que não merecia tudo aquilo. Na verdade que não merecia nada de bom que a vida quisesse lhe oferecer. As únicas coisas boas são sua nova família na casa de campo e Harry.
Estende do o papel, Harry desejou que Louis pudesse a ler... E assim fez o garoto quando desdobrou e sabia que ia se emocionar.
“Anjo, escrevi essa mini carta para poder falar umas coisas que não posso falar diretamente. Bem... Você sabe o motivo porque se eu pudesse, nesse momento que escrevo, seguraria sua mão e diria tudo isso que escrevi ali embaixo. De qualquer forma vou adorar ouvir sua voz em bom som e ver como reagirá a tudo.
Eu quero que saiba que você é importante para mim. E quando olho para as estrelas penso no seu brilho que aquece a minha vida. Eu sei que tantas coisas se passaram a ponto de você quebrar, tanto por fora quanto internamente.
Não, não sei suas dores quanto menos sua história. A única coisa que posso ter a certeza é do seu hoje. Do qual faço parte, quero fazer presença no seu amanhã e lembrar de hoje como ontem vem vivido ao seu lado.
As pessoas costumam abandonar umas às outras, não é? E o quanto isso nos machuca porque precisamos delas, ninguém se aproxima. Foi quando descobri que não temos que esperar nada delas nem recompensas das solidariedade. Nosso amor foi feito para ser distribuído, somos pecaminosos e erramos. Temos o direito perdão e de viver o amor como sentimos que devemos recebê-lo. Eu quero dizer que estou rodando você com esse amor. Pretendo não parar de amar você, anjo.
Não é querendo me vitimizar ou algo parecido. Mas esses dias tenho chorado e tenho rezado para Deus tocar no seu coração como ele tocou no meu. Para que sinta bem e não desista.
Da minha parte garanto não te abandonar. Sabe por quê?
Porque eu vou lutar com você nessa batalha que não parece sem fim, vou estar com você no momento da derrota como na vitória. Além de tudo vou poder te ver bem.
Você é o suficiente para mim. Você é lindo para mim. Você é minha felicidade. Você é a minha vida. A única coisa que peço é para que não me deixe ficar longe. Que não desista e não deixa isso persuadir para a escuridão.
Não desista de si mesmo porque se você fizer isso, eu vou fazer também. Não. O mundo para mim não tem cores quando não está por perto. Quando não está aqui.
Não deixa essa doença matá-lo.. Você não está sozinho!
Eu estou com você. Está bem?”
Louis se emocionou com a carta, levando as mãos nos lábios teve que segurar os solicitado para poder dizer: Harry segurou a sua mão, beijando a ponta dos seus dedos afim de mostrar carinho ao seu amigo. Mas Tomlinson não queria somente aquilo.
Ele abriu os braços para poder abraçar Harry, molhar seus ombros com as lágrimas escorrerem nos ombro.
— Obrigado, Obrigado... Harry... — soluçou o ser menor.
Harry o trouxe para perto. Segurando sua nuca e beijando. Queria cuidar de Louis e ser sua luz... Será que ele conseguiria?
Eram questões a se pensar. Da mesma forma que estava receoso para os próximos passos daquela aventura. Será que Louis ia gostar?
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