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Chapter Fifteen

Hi lovers!

Como eu sei que estão esperando por esse capítulo faz tempo... Vou deixar para me explicar nas notas finais!! Por favor, leiam as notas ❤

Desculpem os erros :-(

Larry is Real 💙💚

......... X x ..........

15 — The Hug

E ninguém sabia que eles estavam na borda

Porque a vida é curta e o amor é doce

Então ame até sua morte

— Love is Fragile Dance —

Harry Styles

Uma simples troca de olhar me fez ser capaz de bambear as pernas de modo que eu também conseguisse travar todo o meu ser. Primeiramente acreditava estar dormindo e aquele fosse mais um dos meus sonhos reais: aqueles que nos permitem toques, sensações e mexem com você. Da mesma forma que me encontro, sem acreditar que os olhos azuis cujo pareciam o mais belo céu azul me encarava arregalados, me dando mais detalhes da sua íris, como as veias contornando ainda mais dentro do seu olhar. Os lábios finos e pouco rosados estavam entre abertos agora, provavelmente saindo um ar quente dali, a franja dele caía sobre o rosto tapando sua testa de modo tão sútil, as ondas do seu nariz pequeno eram encantadoras, Louis tinha poucos dentes tortinhos... São encantadores.

O moletom vermelho que usava cobria todo o seu corpo, o modo que era real me deixava travado. E eu não sabia como reagir, o que dizer — não tinha o que dizer por eu não poder — eu realmente não poderia ecoar a minha voz, ele não me ouviria. Contudo quero dizer algo para ele. Embora estivéssemos no meio de um corredor do supermercado. Eu não poderia esperar mais do que já esperei. Deixando de lado o que estava prestes a fazer, tomei coragem antes mesmo de acovardar com meus atos.

Foi difícil dar os primeiros passos sem sentir toda a tensão do meu corpo voltada para as minhas pernas, talvez fosse a minha mente dizendo para mim que ele é real mesmo, posso tocá-lo depois de muito tempo e meu coração propenso a estar dizendo que era uma ilusão que não poderia ser mas sendo. Meu coração..

Estava acelerado, batendo contra meu peito tão forte e perguntei-me se Louis poderia ouvir o quão alto estava. Ele gritava para poder estar perto do pequeno ser paralisado na minha frente. O mundo pareceu girar e tive a certeza que a qualquer momento eu poderia desmaiar contudo fui mais forte que isso. Tudo dentro de mim estava em um comoção e agoniados para o esperado momento. Dependia de mim qualquer ato e movimento, estava nas minhas mãos e meu corpo estava ansioso para saber como seria ter o de Louis friccionado.

Vi sua boca abrindo e fechando, tendo a certeza que “Harry” fora o que ele dizia. E eu ainda estou bobo com o fato de Louis ser tão lindo de perto, minha vontade é de protegê-lo. Proteger ele de tudo o que pode o machucar e fazer ele chorar. Daria meu mundo particular pra ele agora, caso me pedisse. Mas eu sei... Sei que tudo o que precisamos é estar juntos, como devemos ficar. Como deve ser.

Engoli em seco quando meus pés ficaram juntos e meu corpo reto assim que estava de frente para ele. Nas suas mãos ele pareceu apertá-las uma na outra, colocando um perna atrás da outra: aquele era um ato de nervosismo. Eu estava nervoso também tanto que meu peito subia e descia sem parar. Nossos olhos se encontraram perdidos no nosso espaço de tempo particular. Estiquei a minha mão quando Louis respirou deixando seus braços caírem para o lado — o moletom a cobriu toda — foi quando as lágrimas saíram dos seus olhos que eu trouxe ele para perto de mim. Foi quando as minhas lágrimas também saíram e eu desejei que nada interrompesse nosso momento. Seus braços estavam envoltos da minha cintura e podia sentir meu peito molhar devido ao seu choro de emoção. Meu nariz estava afundado no seu cabelo, eu aspirava seu perfume entrando em um paraíso. Trouxe-o para mais perto e o apertei com cuidado, não queria machucá-lo.

Os dois sob efeito de soluços. Eu estava feliz por estar com ele agora. Não tinha realização mais satisfatória de ver o garoto que amo.... É o garoto que eu amo de perto. Nós choramos no corredor de um supermercado, com pessoas nos encarando estranho, mas na verdade elas não nos interessavam. Na minha cabeça estava tocando “More than Words”, eu sentia a melodia me tocar e deixar as lágrimas escorrerem por completo.

Desfazer do abraço quando passou muito tempo sem ele, é como pedir para que um escritor pare de escrever para sempre, você simplesmente sabe que não tem como porque você precisa daquilo, porque você ama aquilo. Ficamos longos segundos assim, quando ele e eu resolvemos manter um pouco a distância sem desfazer o abraço. Nossos olhares trocados fizeram com que puxássemos os sorrisos melancólicos.

Nenhuma palavra dele por enquanto...

Batendo na minha testa mentalmente, lembrei de abaixar o volume do meu aparelho, mantendo a mão direita no alto das suas costas, ajustei o volume com a esquerda. Eu queria escutar o som da sua voz, queria poder fazer muita coisa mas deveria dar um passou de cada vez. Ainda não acreditava que estava ali, que Louis estava entre meus braços... Se estou sonhando não quero que me acordem.

Levo minhas mãos até o seu rosto, a pele ainda macia e exalava um perfume de lavanda, ali fiz um carinho suave com o polegar, sorrindo sob lágrimas, subi os toques para seu nariz — Louis sorria, agarrado a minha cintura — eles vagaram para sua sobrancelha; cuja desenhei, elas voltam o caminho que percorriam parando no seu cabelo mesmo fraco estava lindamente arrumado, macio e cheiroso, calmamente passei para sua orelha, fechei os olhos indo de encontro com sua nuca, senti os dedos de Louis apertando minha cintura e mesmo assim continuei, até meus toques pousarem nas suas costas e eu voltar a abraçá-las. E se eu soubesse o que dizer, se eu pudesse dizer com alguma voz: “É tão bom te ver, é tão bom estar com você”.

Mas eu não tinha o modo certo de falar...  

Por isso o encarei mais uma vez aquele dia; não iria a partir de agora. Umedeci meus lábios e os deixei sobre sua testa por longos minutos, sentindo sua respiração contra meu peito. Sentindo seu corpo subindo e descendo contra a minha palma nas suas costas.

Deus ele estava aqui! Louis estava bem aqui e ele é real!

Naquela posição que ficamos acabamos sendo abordados por uma mulher da mesma altura que eu com um laço na cabeça mudando o olhar de bravo para um suave e preocupado:

— Vocês estão bem? — mamãe perguntou.

Louis se virou, a encarando sem jeito e como nosso abraço se discerniu, mantive a mão na sua cintura certificando-me que ele não iria para longe. Trocamos um olhar antes de fitar Anne com um sorriso. Havia muito a ser explicado... Precisávamos de um lugar para isso acontecer.

乂•乂•

— Então você é famoso, Louis? — mamãe perguntou enquanto dirigia para algum lugar. Não prestei atenção desde que estive com Louis. Ele é tudo o que estou observando agora.

No banco da frente mexi minhas pernas mostrando o desconforto nas palavras da minha mãe. Fazendo meus olhos irem atrás de Louis para saber como seria a sua reação. Com os dedos entrelaçados um nos outros, vi que suas bochechas estavam coradas e de fato, o modo como ele olhava para os lados sem parar mostrava seu nervosismo. Mas ele me surpreende quando abre um sorriso para minha mãe. Meu coração acelerou quando ele fez isso e automaticamente meu corpo super aqueceu.

— Acho que sou. — respondeu.

O timbre da sua voz me fez tremer, ao mesmo desejar que ele fale mais. Será que Louis tem noção de como sua voz é linda? A melodia dela ecoa pela minha cabeça e sobressaí pela minha alma. Se eu pudesse gritar ou dizer a ele, imploraria por mais falas, mais palavras e som. Discretamente, fechei meus olhos gravando bem sua voz. E sorri com as mãos nos lábios para ninguém ver, me sentia uma criança após ganhar um presente dos pais.

— Anjo do som, fala muito de você, querido. — Engasguei com a saliva por ver minha mãe me expondo daquela forma se quer me dando a oportunidade de me deixar se defender. Fora que ela usou o apelido “fofo” na frente de Louis, era constrangedor demais pra mim. Coloquei a mão no rosto escondendo a cara tapa depois dessa.

— Fala? — Louis deu uma risada silenciosa.

Olhei de canto para ele com a face corada. Ele sorriu de volta para mim.

— Muito. Ainda mais porque se trata do Louis dele, sabe? — Anne girou o volante e acelerou o carro. — Achamos adorável o modo como entrou na vida dele, querido, Harry tem agido de modo diferente e isso é bom de ver.

Por que as mães gostam de constranger os filhos? Será que elas tem certo prazer em fazer isso?

Pois eu não duvido muito.

— E-Eu não sabia... Nem sei como reagir... — Louis engasgava no meio da frase. Dessa vez era a minha vez de apreciar o momento em que ele era o envergonhado. — Harry é um ótimo amigo. Eu estou... estou feliz que posso estar com ele.

Seus olhos azuis encontram os meus.

— Tenho certeza que Harry pensa da mesma forma. — mamãe olhou para mim e logo balancei a cabeça concordando. — Me fale um pouco mais sobre você. Harry não entre em detalhes quando pergunto, então vou ter que bancar a tia chata que parece uma senhora do FBI.

Deus do céu, eu passo cada vergonha com Anne. Não sei como ainda não enterrei minha cabeça em algum lugar. Louis novamente riu e dessa vez pude ouvir o ruído mas angelical da sua voz. Eu ficava calmo quando ele falava.

— Bem.... Eu atualmente moro em uma casa de campo com alguns amigos, tenho dezenove anos, Eva é nossa tutora. Tranquei minha faculdade de Jornalismo, hum... Acho que somente isso.

— E seus pais?

Louis suspirou e eu juro que iria fazer minha mãe parar com as perguntas.

— Não tenho entrado em contato. Mas sei que estão bem, muito bem.

Olhei para a Anne que entendeu que já era hora de parar com as perguntas, apenas um olhar e ela acenou com a cabeça.

— Saiba que vai ser como um filho para mim esse tempo que passarmos em Doncaster. Esperamos também vê-lo no casamento de Gemma, querido. Você vai, certo?

Antes que Louis respondesse, fiz um sinal com os dedos para mamãe nos deixar caminhar no parque do centro da cidade. Somente assim evitaria o Q&A da Anne para cima do meu amigo. As perguntas não eram pra mim e estava agoniado. Mamãe logo procurou a sua vaga no estacionamento do Cusworth Hall. Parecia um castelo mas o que eu via era o museu. Não tinha muitas pessoas ali por estarmos no começo na semana e metade dos moradores/pessoas deveriam estar trabalhando. Vi pelo retrovisor, Louis concentrado na mensagem que escrevia — deveria ser para sua tutora.

Fiquei quieto, olhando para a vaga que minha mãe parava o carro e eu fui logo tirando o cinto. Aproveitando que Louis estava distraído com o seu celular. Falei com sinais para ela:

“Se importa de eu ficar com ele sozinho?”  

Anne franziu o cenho, sorrindo para mim logo em seguida. “Tudo bem, mande mensagem quando saírem do parque”.

Retribui o sorriso, arrumando meu celular no bolso da calça jeans e levantei, Louis ergue o olhar guardando o aparelho dele no bolso do moletom.

— Foi um prazer conhecê-lo, Louis! Cuida do meu filho, OK? — Rolei os olhos não acreditava que ela insiste em me tratar como um bebê. Louis sorri, colocando a mão no rosto após fazer isso. Tão encantador.

— Pode deixar, senhora...

— Anne. Me chame de Anne, querido.

— Tudo bem, Anne. — mamãe sorriu.

Eles trocaram mais algumas palavras. Quando fomos andando e olhei para trás, vi ela sibilando que era para mim usar camisinha. Queimei rapidamente e tenho que conversar com a dona Anne impor seus limites que eu sou o adolescente idiota não ela. Mas não estou a chamando de idiota, foi apenas um exemplo. Louis foi andando calado ao meu lado, passamos pelo gramado verde e olhava com enquanto para a ponte de pedras do outro lado e o lago que brilhava. Passamos por ele e sorrimos. Entendo todo o seu silêncio, eu não tinha como dizer a ele ou quebrar aquele silêncio propagado. Não culpo ninguém de se sentir inseguro em falar comigo. Seria hipócrita da minha parte fazer isso. Caminhando para o lado mais verde do parque, avistamos um playground, intacto e lindo, com vários brinquedos para as crianças. Também não as via, naquele lugar estava apenas Louis e eu.

— Você quer sentar? — Apontou para o balanço. Era fofo os gestos que ele fazia com a mão. Um pouco perdido em tentar se comunicar comigo. Assenti e enterrei minhas mãos no bolso. Ele foi o primeiro a sentar e eu fiz o mesmo no outro, movendo as pernas para frente e trás.

O vento beijava meu rosto, estava gelado e fazia com que eu ficasse com frio, Louis pareceu sentir o mesmo, tanto que encolheu-se e esfregou a palma no rosto para se aquecer.

Provavelmente Louis não soubesse o que fazer. Não queria que ele sentisse assim. Com as mãos na calça, puxei meu celular, escrevendo o seguinte:

Lou, não precisa ficar retraído... Posso te ouvir bem e vou te responder por mensagem, o que acha?”

O som da notificação fez com que ele desse um pulo, olhou para mim bastante perdido, apenas apontei para seu celular. Louis abriu a boca e a fechou, deixando-o sob as mãos, assim leu toda a mensagem. Demorou alguns instantes para ele voltar a me encarar, sem jeito.

— Tudo bem. Desculpe. — respondeu.

Encarei a tela e digitei.

“Ei... Não precisa pedir desculpas, estou amando ficar com você aqui e caramba, já parou pra pensar que estamos juntos aqui?”

— Não consigo acreditar também. — Louis disse, fungando novamente. — Conseguimos, Hazza...estamos aqui, estamos-

Não deixei que ele falasse pois o puxei para outro abraço. Eu não conseguia parar de fazer isso, era como um imã que sempre nos fazendo estar juntos. Acho que passamos tempo demais longe um do outro. Meu peito gritava toda vez que o corpinho de Louis estava envolto do meu. Seus lábios tremeram quando ele beijou meu peito por cima da blusa, e eu tremi também quando o beijei na testa. Fechei os olhos, deixando o vento ser o único movimento repetitivo daquele dia.

— Estou feliz que esteja aqui. — Disse baixinho, tive que me esforçar um pouco mais para entender. Louis acabou se dando conta disso e olhou para mim corado. — Desculpe, eu esqueci que.... Desculpe.

Neguei com a cabeça.

Tudo bem, não me peça desculpas... Não fez nada, Lou.”

Ele leu a mensagem, olhou para mim sorrindo e eu fiz o mesmo.

Vamos continuar, andando?”

— Claro.

Um do lado do outro, mantive meu olhar sob Louis, incrível como ele poderia ser descrito como uma obra de arte humana. Por mais que eu tentasse desviar o olhar não conseguia. Percebi que um pouco mais acima da sua roupa, a clavícula exposta, Louis tinha dedos finos e gélidos — e eu queria minha mão cobrindo a sua —, olhos fundos com olheiras, lábios estavam rachados, pude perceber também como ele estava com algumas manchas bem dentro do moletom, ele escondia quando elas apareciam. Eu não senti repulsa por isso, apenas um forte aperto no peito e de querer poder abraçá-lo de novo. Contudo eu evitei porque ele deveria achar que sou bastante grudento.

O playground ficou para trás e as árvores do parque entraram no nosso campo de visão. Louis brincou com os dedos na barra do suéter, enquanto eu me beliscava várias vezes.

— Então — ele me encarou, espremendo os olhos. — Anjo do som?

Meu coração faltou saltar da boca e eu senti todo o meu rosto queimar. Minha mãe acaba de revelar um dos nossos segredos íntimos para o verdadeiro anjo. Minhas covinhas afundaram quando eu sorri timidamente.

Pois é, um apelido que a mamãe me deu quando eu era pequeno”

Louis sorri.

— É um apelido fofo, eu gostei.

Aham, admita que está com vontade de rir da minha cara, Tomlinson!”

— Não acredita em mim? — me questionou e não sabia se ele estava magoado com o meu comentário. Comecei a ficar nervoso e com medo de fazer as coisas erradas com ele. Porque eu tenho esse talento de estragar tudo, porque ninguém suporta meu jeito de ser, nem eu suporto.

Molhei a garganta, voltando a digitar:

Eu acredito em você.” Suspirei um tanto pensativo. “Tudo bem pra você conversar comigo assim?”

Louis deve se sentir estranho por estar falando e eu não poder fazer o mesmo. Deve ser estranho também não vou culpá-lo de achar isso porque eu acharia. Afinal era melhor conversar com a parede do que comigo.

— Estou bem. Não se preocupe, Hazza!

Não te incomoda?”

— Não, está tudo bem. — ele tocou no meu braço e seu toque me fez super aquecer por dentro daquela roupa.

Ainda bem que Louis não se importava. Estava quase chorando ali por não ser uma pessoal normal para ele.

Tenho presentes para você”

— Harry... — ele me olhou com os olhos arregalados. Apenas dei uma risada. Gostava do modo da sua pele ganhar cor, estava amando ficar perto do Louis e desfrutar dele apenas por observações. — Você não precisava perder seu tempo tentando comprar alguma coisa para mim.

Olhei feio para ele e neguei com a cabeça ao mesmo tempo que a minha mão se esticou no ar.

Pare de se colocar para baixo, Lou, você merece o mundo.”

— Não... Harry, não mereço nada.

Meu coração faltou lamentar por ouvir suas palavras. Dei um passo na sua direção e ele parou sua caminhada.

Você está errado. Eu sei o que estou dizendo, e sei que pra você é muito mais difícil de aceitar isso mas acredite nas minhas palavras. Meu coração diz exatamente a mesma coisa”

Louis negou com a cabeça e com o polegar, segurei seu rosto e olhei nos seus olhos. Era como se eu já tivesse feito esse ato antes, estado tão perto dele quanto agora, parecia um dejavu. Beijaria ele se aquele fosse o momento para fazer isso, não sei o que Louis sente por mim e se o sinal verde piscava para mim avançar alguma coisa. A única coisa que poderia tentar fazer ao meu alcance é tentar mostrar meu amor por ele.

Algo dentro de mim queria soltar minha voz perdida no espaço de tempo, eu tinha vergonha do Louis me ouvir falar errado, sei que também minha voz incomodava muitas pessoas. Se eu pudesse.... Se eu tivesse nascido normal, falaria muitas coisas bonitas para meu amigo.

Tudo o que fiz foi um carinho no seu rosto, aproximando-me suavemente dele, com o coração “mostre-o como é lindo”. E eu faria de tudo para Louis ficar bem, mesmo sabendo sobre sua doença, como ela pode se agravar. Eu vou estar com ele. Porque Louis é alguém que vale a pena.

Quero que você saiba que é uma estrelinha na minha vida, gosto muito de você Louis e espero poder fazer essa semana uma das melhores da sua vida”

O observei lendo a mensagem com os olhos marejados, eu também estava com meus marejados. Talvez no momento aquilo fosse as únicas coisas que faríamos até nos acostumarmos a estar perto um do outro.

— Obrigado, obrigado. — ele repetia com a voz embargada.

乂•乂•

— Hazza o que está fazendo? — Louis perguntou rindo.

Minhas mãos tapavam os seus olhos. Estávamos no meu quarto — seria meu quando eu viesse morar com Gemma e Tony — mamãe estava no andar debaixo preparando alguma coisa. Papai, Gemma e Tony saíram por isso não apresentei Louis a eles. Ainda não. O trouxe aqui, pois era aonde seus presentes estavam.

— Harry...

— Shii.... — murmurei perto do seu ouvido e percebi que ele se mexeu devido a isso.

Parando seu corpo de frente para a minha cama, tinha uma caixa ali e eu pretendia dar a ele quando nos víssemos, como isso aconteceu mais rápido então não tinha motivos para adiar. Ainda com as mãos nos seus olhos, fui andando para ficar na sua frente e o observei por alguns segundos, fitando seus lábios e umedecendo os meus. Balancei a cabeça quando meu coração bateu contra meu peito.

— Posso abrir? — perguntou.

— Uhum.

Tirei minha mão e ele foi abrindo os olhos, direcionando o olhar para a caixa prateada e um laço vermelho. Lembro de passar horas na loja de presentes pegando vários tipos e pensando qual Louis gostaria de receber. Nervoso por pegar alguma coisa que o fizesse estar com raiva. Algo assim. Gemma foi comigo e ela me deu algumas dicas boas.

Me afaste dele e peguei o presente, esticando na sua direção. Louis de primeira olhou como se fosse recusar mas fiz um biquinho que fizera ele rir e segurar o mesmo. Apontei para a cama e fomos nos sentar nela — Louis sentou enquanto eu o observava desembrulhar o presente.

— Oh Hazza! — Ele puxou o porta-retrados branco com vermelho de madeira lisa, estava sem foto mas eu tinha um motivo para dar assim. Um cartão também estava na caixa e um anel prateado com pedrinhas brilhantes. Louis olhava para tudo aquilo emocionado. Intercalando o olhar entre eles e eu.

Apenas sorria pela sua felicidade de estar recebendo-os. Puxei meu celular para mandar uma mensagem:

Enquanto você fica paralisado diante de tudo, vou te explicar cada um desses presentes...”

Louis balançou a cabeça passando os dedos sobre o cartão. Tinha a certeza que ele queria lê-lo.

“Te dei o porta-retratos porque é para podermos colocar nossa foto, e você ter em mente que eu vou voltar para te ver. O anel vai simbolizar nosso laço, eu também tenho um... Pode ser nosso anel da amizade e terceiro, quero dizer que você é especial pra mim!”

Estava ofegante e nem havia dito nada. Mas estar perto de Louis me deixa nervoso, ainda mais por estarmos tão perto agora.

— Obrigado Harry! — Ele levantou rapidamente, pulando assim nos meus braços.

Agarrei sua cintura para mantê-lo firme contra meu corpo, sorri ouvindo ele repetir os vários “obrigados”, ele estava feliz depois de tudo o que aconteceu pude fazer bem a ele. Meu coração estava sorrindo para meu melhor amigo. Era tão bom vê-lo bem. Afundei meu nariz no cabelo, aspirando perfume deles.

— Eu não tenho palavras para agradecer a você, eu sempre consigo perder as palavras.... — ele resmungou e passei os dedos na sua cintura. — Eu prometo recompensar, okay?

Louis foi se afastando para me encarar, neguei com a cabeça fazendo careta. Não quero presentes dele, quero que ele lute pela vida dele para ficar bem e ficar comigo.

Mas eu não escrevi na mensagem, ele não se afastou e trocamos olhares singelos. Meu polegar acariciava sua bochecha e Louis olhou para os meus lábios, da mesma forma que eu fiz em direção aos seus. Sua respiração começou a ficar ofegante. Meu coração disse para mim beijá-lo e ele estava gritando para mim fazer isso. Fui indo para próximo dos seus lábios quando Nemo entrou no quarto pulando na minha perna.

Louis me encarou sem jeito e se afastou. Desvio para o peludo que passava suas unhas na minha perna pedindo carinho. Nemo havia crescido um pouco mais porém ainda conseguia o segurar no colo. Me agachei e o trouxe para cima, Louis abriu um sorriso a ele.

— Esse é o famoso, Nemo. — acariciou seu pelo e ganhou uma lambida nas mãos. Ele riu e acabei fazendo o mesmo. — Ei garoto, você é uma graça.

Aquela cena era tão adorável, guardaria eternamente comigo.

Duas batidas na porta, fizera Nemo pular do meu colo e me fazer gemer pois acabara me machucando. Anne estava na porta com dois sucos e sanduíches na bandeja. Meus olhos se arregalaram porque não sabia como explicar pra ela sobre Louis. Lancei um olhar para meu amigo e molhei a garganta.

— Fiz um lanchinho pra vocês, devem estar com fome.

Nesse mesmo instante o seu celular tocou, e sei que assim como eu, Louis suspirou aliviado. Não cabia a mim falar sobre sua saúde com a minha mãe, não sei como ele ficaria. Louis atendeu a ligação e em seguida a desligou.

— Preciso voltar para casa. — sorriu triste.

— Tão cedo, querido? Mal chegou! — Anne parecia desapontado com o fato de ter preparado tudo e ninguém fosse comer.

Olhei para ele e falei por sinais: “Chegando aqui, podemos comer mamãe mas Louis precisa ir, não quero problemas pra ele, sabe?”, precisava os dois tranquilos diante a situação embora eu estivesse surtando.

— Okay. — Anne suspirou abrindo seu sorriso carinhoso. — Harry pode levá-lo no meu carro, espero te ver amanhã querido, adorei conhecer você.

— Eu também, senhora Styles...

— Anne. — ela o corrigiu. — Não precisamos de formalidades, sou a mãe louca do seu amigo.

Rir do jeito que mamãe falava, Louis relaxou os ombros fazendo o mesmo.

— Certo, não vou ficar empacando aqui, Harry as chaves estão na parede do hall de entrada. Louis, volte sempre meu amor.

— Com certeza, Anne. Obrigada!

Eles sorriram um para o outro. Após ela sumir do nosso campo de visão, Nemo foi junto por ser muito apegado a mamãe. Me virei para Louis que estava juntando suas coisas. Vi que estava atrapalhado com os presentes. Fui para o seu lado, puxando uma sacola e gentilmente toquei na sua mão, sentindo um leve choque e o encarei. Louis respirou fundo e pareceu fazer uma careta de desconforto, achei que havia feito algo, mas ele logo trouxe um sorriso.

— Obrigado. — sinto seus lábios sob as minhas bochechas.

Corei rapidamente. Louis se retraiu e sorri.

乂•乂•

Dirigi e ouvia Louis me indicando o caminho, claramente estaria falando com ele para não fazer todo aquele silêncio. Quando o sinal ficou vermelho no semáforo, vi Louis segurando o anel e de modo quieto, estiquei minha mão e pousei sobre a sua. Ele arregalou os olhos parecendo assustado com a atitude, mas suavizou o olhar para mim. Estendi a palma apontando para o anel e me olhando confuso e o entregou. Mantive minha mão segurando na sua, em seguida coloquei o anel no seu dedo médio. Louis sorriu e eu também. Puxei sua mão para perto dos meus lábios e beijei seus dedos.

Ele ficou me encarando com a respiração desregular, nunca tentaria nada contra a sua vontade, não queria que ele ficasse nervoso por causa de algum ato meu. Por isso fui me afastando e antes do sinal abrir mandei uma mensagem para ele:

Fique tranquilo, você tem cheiro de Limão e baunilha!”

Escuto sua risada.

— Okay, acaba de me deixar sem graça! — comentou olhando para mim.

Apenas pisquei, ligando o motor do carro novamente.

....

Chegamos na sua casa, God Save Ours Lives, era interessante o nome e essa casa: acolhedora de se olhar, possuía flores na frente, uma fonte de pedras, árvores e mensagens positivas pendurada na parede da varanda. Prometi a mim mesmo que não esqueceria o caminho.

Louis me encarou, eu não queria deixar ele ir... Tínhamos ficado perto um do outro. Mas a noticia boa era que poderia vê-lo amanhã.

Quer sair comigo amanhã?”

Mandei a mensagem. Louis pareceu morder as bochechas virando-se para olhar nos meus olhos. Estava tão inseguro e imaginando ele dizer: “Não posso”.

— Eu adoraria, Hazza! — quem sorriu bobo fora eu, parecia que era a única coisa que conseguia fazer agora. — Ei, me desculpe por ter que ir embora tão rápido.

Neguei com a cabeça.

Você precisava vir. É frustrante para mim e me deixa feliz porque amanhã temos um longo dia assim como duas semanas.”

— Vão ser as melhores. — ele aperta a minha mão. Apertei a sua de volta. — Podemos conversar por mensagem? É claro que se você....

O celular dele apitou.

Eu quero, quero poder fazer muita coisa com você, anjo!”

Suas bochechas estavam vermelhas novamente, Louis mordeu os lábios — percebi que esse era outra mania dele se mostrar envergonhado. Eu estava amando. Quando seus olhos encontraram os meus, pude ver meu coração reagir a isso. Meu coração conhecia Louis, era o que eu sentia.

— Estou feliz que esteja aqui, parece um sonho — ele deu uma risada. — Obrigado pelos presentes, vou guardá-los com carinho e obrigado por tudo.

Não precisa, agradecer...”

— Nos falamos logo. — Louis voltou a me beijar na bochecha.

Aquilo me deixava ainda mais...louco, isso! Louis me deixa louco com simples gestos. O vejo saindo do carro após fazer outra careta e parecia estar com dor. Eu franzi o cenho, vendo ele piscar os olhos várias vezes, quando Louis bateu a porta do carro o vi ficar pálido tão rápido, seu corpo não se aguentou e ele caiu no chão. Destravei o cinto e sai desesperado para poder me aproximar dele, dando a volta no carro peguei seu corpo e olhei para ele. Não sabia o que fazer pois Louis havia desmaiado e estava gelado...

Oh não, Anjo!

Notas finais

Hey, hey
Eu estava de hiatus porque estava com bloqueio criativo, nada saia, não conseguia me agradar com a minha escrita! Chorei muito por causa disso, gente, de soluçar, achei que tinha perdido tudo... Mas consegui passar esse dias e escrever esse capítulo ❤

Perdoem, eu?

Quero deixar um aviso, Nos próximos capítulos vamos trabalhar toques, como Harry se recusa a falar...

Prometo tirar muitas lágrimas de vocês, então espero que continuem comigo! Eu amo tanto vocês e os comentários que deixam aqui Sz

Espero não decepcionar ninguém ❤
Até o próximo capítulos!!

All the Love, A.

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