Chapter 01
Hi!
Espero que gostem do capítulo!!
Desculpem os erros :-(
CHAPTER 01
(Hi, Stranger? Oops, I did this)
— Chegamos Harry! — Ouvi Anne, aumentei o volume do aparelho auditivo e abaixei minha cabeça, olhando para as palavras que apareciam na minha frente, das quais eu não tinha noção do que elas tratavam. E nem queria saber, porque não tem importância.
Estava nervoso porque fiz algo escondido dos meus pais e não queria que eles ficassem chateados caso descobrissem, me sentia um daqueles filhos que quebram algo precioso da mãe e tem medo dela brigar com você ou quando você usa algo do seu pai e acaba perdendo, por descuido, sendo que ele pediu para ter cuidado.
Meus sentimentos apontavam o dedo pra mim como se fizessem que sou um delinquente ou infrator. — Mas eles não precisam descobrir e manteria esse segredo comigo.
“Só não dar bandeira”
A luz vermelha começou a piscar e eu comecei a suar, minha respiração acelerou, era como se eu fosse ser pego com a “boca na butija”. Estava em grande estado de surto, pânico e assustado. Esquecendo que não deveria dar bandeira, ou tudo estaria perdido.
“Respira, Respira”
A porta se abriu e a luz parou de piscar, mamãe surgiu com um sorriso doce nos lábios, seus cabelos estavam bastante ondulados aquela noite; mesmo amarrados fortemente em um rabo de cavalo, Anne não usava muita maquiagem e nem se importava com ela. Acredito, que da minha parte, que ela fica linda de qualquer forma. E no meu canto, fechei o livro como se tivesse cansado depois de horas lendo-o.
— Estudou muito, meu amor? — ela arrumou o coque no cabelo e tentou colocar no lugar os fios rebeldes.
— Uhum. — murmurei, cruzando as pernas na cama.
Não acho bonito as minhas mentiras, porque realmente não são, mas naquele momento são necessárias, não vou durar muito nesse mundo mesmo quando elas vierem a tona, como eu sei disso?
Simplesmente sei.
— Seu pai e eu vamos pedir pizza, o que acha?
Apenas sorri brincando com a sobrancelha, fazendo minha mãe entender que era uma “ótima ideia”, vindo da minha parte. Sinto a sua mão me fazendo um carinho no rosto, fecho os meus olhos apreciando o seu toque. Gostava quando alguém agia assim comigo, de um jeito carinhoso, disso eu não posso reclamar e nem devo.
— Harry?! — Anne me chamou usando seu tom duvidoso, abri meus olhos, encarando os verdes dela. — Fez pesquisas no computador?
Olhei com os olhos arregalados para o monitor que piscava, obviamente eu havia me esquecido daquele detalhe. Meu corpo começou a tremer e a sensação de aperto no peito me deixou com vontade de chorar, as lágrimas se acumulam nas bordas dos meus olhos e estou lutando para que elas não desçam.
— Harry... preciso que me fale a verdade! — Anne segurou meus braços bruscamente, seus olhos buscavam a resposta pelos meus. Não podia desviar, se quer cogitar enfraquecer, pois se fizessem isso iria fracassar.
Engoli em seco e tossi. Abri e fechei a boca diversas vezes, estava com medo, muito medo — sei que se trata da minha mãe — só que eu havia mentido para ela, perto de ser pego devido ao meu descuido, minha falta de atenção.
Era tudo a minha culpa!
Sempre faço as cousas erradas, é por isso que as pessoas brigam comigo.
“Você só tem que permanecer calmo, Harry!”
Aspirei todo o ar que pude e senti meu peito queimar por dentro:
— Uhum. — tentei parecer neutro.
Anne me olhou com a sobrancelha arqueada, deixando os lábios fecharem em linha reta. Sabia que ainda era pouco, a minha resposta dada a ela...
— Má... eu pesquiei o t-tabalho. — odiava o modo errado de como eu falava, mas naquele momento era necessário. — Pesquiei poque estava om úvida. — engoli em seco.
— Não está me enganando? — ela me apertou mais.
Tinha que evitar deixar a mamãe irritada, ela me assustava com a sua compulsiva proteção. Anne não é uma mãe ruim, apenas era preocupada comigo, dei motivos para ela ser assim, motivado pelos acontecimentos passados.
As lágrimas escorreram pelo meu rosto, quando eu vi, estava chorando em soluços. Sou muito medroso, muito frágil e não é por causa da minha deficiência, é algo interno que sempre tive, desde que me entendo por gente.
— Meu amor...perdão. — Anne me aperta em um abraço quente, não gosto de enganar nem mentir as pessoas que amo, porque de alguma forma, isso ad machuca, procuro me afastar quando entro nas minhas crises, para não ter que ver alguém chorando após eu ter feito algo durante a minha crise. As pessoas nunca vão entender isso, eu prefiro que me machuquem do que ser aquele que machuca, com palavras, gestos e modos. E eu estava machucando a minha mãe, psicologicamente. — Eu não queria... parecer uma chata controladora, desculpe, desculpe anjo, mamãe não quer que se assuste, está bem? — mamãe me encarou, limpando minhas lágrimas com a ponta dos seus dedos. — Se você quiser, pode me mostrar o que fazia, o que acha? Prometo ficar na minha, sei que não fez besteira, confio em você.
Eu senti um tapa na cara com as suas últimas palavras: “Confio em você...” , queria balançar seus braços e dizer que ela estava ficando louca, não poderia confiar em um mentiroso como eu. Que finjo todo o tempo, tanto para ela quanto para mim mesmo nessa vida. Contudo, como posso falar?
Quando sua voz simplesmente não existe, porque você nasceu assim, quando suas palavras não são palavras para você. Isso machuca muito, a realidade!
A vi beijando os indicadores, formando um “X”, quando fazia tal ato. Sorri triste, decidindo que ao menos uma mentira eu deveria apagar e substituir pela verdade, essa pelo menos não me colocaria em uma encrenca.
Levantei e liguei o computador, a tela acendeu mostrando a página aberta que eu estava a minutos atrás, arregalei os olhos vendo a notificação no sininho do meu perfil, meu coração faltou sair pela boca e tive vontade de clicar para ver do que se tratava, porém minha mãe já estava ao meu lado, com a mão direita no mouse e movimentando para outro lugar da página e vendo as curiosidades sobre o site.
— Sobre leituras?! — exclama sorrindo para tela e fazendo o mesmo para mim. — E você gosta dessas coisas, não é? — Assenti calmamente. — Hum... me parece um bom site, por que estava com medo de me falar sobre ele?
Baixei o olhar, encarando meus dedos quando perco as palavras que não existem. Ouço Anne suspirando e afagando as minhas costas.
— Desculpe, eu dou meus surtos e isso deve o assustar, esse meu jeito de querer o proteger está ficando fora do controle, novamente peço perdão meu filho. Vou procurar me controlar e ver como lidar comigo mesma, juro de mindinho. — ela levanta seu dedo menor. — Harry, Olhe para mim! — A encarei depois de um tempo. — Não vou impedir que faça suas coisas, a única coisa que peço é que faça o que tem o que fazer, sem se sentir sob pressão, tem que estar bem, apto, eu vou te apoiar, tudo que quero é vê-lo feliz, você promete pra mamãe que fará isso?
— Sim. — Sussurrei.
Anne me abraça e logo eu estou a retribuindo.
— Desce daqui a pouco, OK? — assenti.
Anne encarou a tela do computador e esboça um sorriso meigo.
— Cupcake, hein?! Gostei do nome, Anjo do som.
Minhas bochechas esquentaram e escondi minhas mãos na manga da blusa. Mamãe saiu e vi que as lágrimas escorreram ainda mais dos seus olhos. Era isso que eu não queria, ser o motivo do seu choro, uma preocupação a mais na sua vida. Se eu não tivesse nascido defeituoso, talvez não fosse um problema na vida dos meus pais.
Soltei um suspiro de lamento, apoiando a minha cabeça na quina da mesa do computador. A verdade é que tudo é minha culpa, até o fato da mamãe agir com proteção excessiva comigo.
Tudo porque sou o que sou. Lembrando de algo sutil, voltei a encarar a tela do computador, vendo a notificação que fez meu coração pular, instantes atrás.
“Será que era o autor?”, estava entrando em um surto interno.
Não aguentei esperar mais, seguro o mouse e...
— Cego entrando e você não percebeu, ironia ou não? — Ouvi a voz do Niall, ele passava pela porta com os óculos escuros e seu bastão para cego, em mãos.
Atrás dele, surgiu Liam, logo me vi diminuindo a tela do computador e a desligando.
— O que meu garoto fazia? — Veio me enchendo de abraços e beijos exagerados, estilo Liam Payne, querendo ou não, acabei me acostumando com o jeitão louco dele.
Niall bateu com o bastão de ferro na minha perna sem querer na tentativa de aproximação — eu acho..., às vezes ele fazia de propósito —, Liam deu espaço e me levantei para abraçar meu amigo, senti aquele cheiro de torta de limão que Niall exalava.
— Sua mãe disse para subirmos. — Liam ajudou Niall a se sentar na beirada da cama.— E depois disse para irmos comer pizza com eles lá embaixo, chegamos na hora certa! — Liam se jogou na minha cama e quase derruba Niall que apertou o Edredom para se equilibrar.
Vejo o Horan erguendo o bastão e acertando a cabeça do Payne.
— Au! Esse negócio machuca! — gemeu Liam, me arrancando risada silenciosa.
— Aja como adulto, quase me derruba da cama, demente!
— Da próxima vez eu vou jogar essa porcaria pela janela e quero ver como vai andar!
— Pode tentar... Faço você me carregar para cima e para baixo. Se não fizer isso, falo com a polícia que tem um delinquente jogou meu bastão fora, aí sim, quero ver se escapa! E Harry — apontou para mim — vai ser a minha testemunha.
Liam gargalhou alto.
— Claro! Claro! Ficarei na minha.
— Hazzy? — Niall me chamou. — Não posso te ver mas preciso ouvir sua bela voz.
O único que eu não tinha escolha de poder ficar calado, era o Niall, meio que por causa das condições que me levavam a abrir minha boca, não via problema, não com meus amigos.
— Oi! — disse.
Ele abre um sorriso largo e sincero. Até muito bonito.
— Como foi seu dia, cupcake?
Esse era o motivo de eu ter escolhido o nome do meu usuário de @cupcake, Niall fora quem me apelidou carinhosamente assim.
— Hum... não fiz uita oisa.
Olhei para os lados.
— Liam, como está a expressão dele, agora?
— Tenso. — Payne me avaliou e fiz uma careta brava para ele. — E com raiva por eu ter o entregado!
Bufei.
— Harry, diga-nos a verdade. Saiba que sou cego mas Liam é meus olhos, não pode me enganar cupcake.
Meu peito apertou e eu quis chorar, porque o tom duro que ele usou para falar, indicava que ele estava bravo comigo. As lágrimas escorreram pelo meu rosto.
— Ei, não chora babe! — Liam me abraçou, beijando meu rosto. — Ele não está brigando com você.
— Cupcake, fica calmo.
— Hoje nosso Hazza está sensível. — abracei a cintura de Liam, enterrando meu rosto no seu peito e recebendo um cafuné na minha cabeça do Niall.
Já ouvi as pessoas dizendo que uso minha deficiência para fazer drama, que du sou chorão demais e um besta. Mas não é isso! Segundo a minha psicóloga, Demétria Lovato, conhecida como Demi, havia me dito que devido a minha depressão acabo tendo muita vulnerabilidade com as coisas ou seja, o que faço não é frescura e porque sou mimado.
Fechei os meus olhos, me encontrando em uma situação desesperadora, comigo mesmo. Contei até três e respirei para não voltar a surtar como nos últimos tempos.
— Tudo bem? — Niall pergunta.
— Uhum. — gemi após bater a perna na parede com força. — E-Eu fiz uã c-conta no a, cê, agá. Mãe d-descobiu e ão bigou.
Pareço um bebê falando, como meus amigos não dão risadas disso?
— Vai postar suas histórias? — Liam se animou batendo palmas.
— Não!
— Por quê? — indagou. — Você escreve bem Hazzy, Niall já me ouviu lendo suas histórias, ele sabe que não estou mentindo, não é Nini?
— Claro, você é um maravilhoso escritor, só precisa acreditar em si mesmo. Mas se não quer postar, então não poste, faça isso quando seu coração disser que é o momento certo. Cupcake, só não deixe que essa margem que a sociedade impõe, sobre nós deficientes, de: “São especiais, o tratamento tem que ser diferente”, falar mais alto que você, saiba que somos normais do nosso modo, diferente do nosso modo, todos são diferentes nessa vida, qual a graça da normalidade afinal? Entende o que digo? Temos sonhos e devemos pensar sim alto, somos iguais em relação aos nosso direitos.
— Escuta a voz da sabedoria meu amigo, Niall sabe o que diz e está mais do que certo. — Liam começou a massagear meus cachos.
— O que bocês fassem auí? — perguntei, acariciando o rosto do Niall.
— Acabou a energia lá em casa e você sabe como tudo fica escuro lá, ainda mais no meu quarto no porão, enfim, gritei que nem louco, daí o Niall não sabia o que se passava, mandou eu parar com o escândalo e sugeriu vir fazer uma visita para você, até meus pais chegarem.
— Eu fico no escuro todo o dia e nem por isso fico chorando. — Niall comenta ironicamente.
Liam bufou.
— Por quê você faz comentários sobre a sua deficiência? Isso não é legal cara.
— Eu sou o cego aqui, então eu posso.
Rimos como todas as vezes que Niall fazia piadas tanto sobre si, como outras coisas e assuntos, ele não ligava, gostava de ver a graça em tudo, até quando tudo está uma “merda” na sua vida.
....
Ligamos o rádio e deixamos nos envolver pela música do Justin Timberlake, eu gostava de Mirrors, que era a que tocava agora. Não cantava para ouvirem os meus erros mas mentalmente conseguia perfeitamente. Se eu tivesse uma fala menos complicada com certeza iria cantar pelos pulmões, contudo não tenho e invejo aqueles que tem uma mas reclamam, se eles soubessem que eu daria de tudo para ter a minha não importa se afinada ou não, eu só desejava uma.
Fechei os meus olhos, enquanto tocava minha música preferida, ajustei o volume do meu aparelho auditivo para ficar melhor.
“Ontem é a história
O amanhã é um mistério”
As palavras circulavam na minha mente.
Era o que a música dizia. Como deve ser o amor? Como deve ser senti-lo?
Nunca vou saber, pois ninguém será capaz de me amar quando souber meus defeitos físicos. Eu acho que desisti do amor da mesma forma que ele desistiu de mim. Então tudo bem, já aceitei e encarei a minha realidade.
Céus eu sou um panaca mesmo, por que tenho que pensar essas coisas?
A música chega ao fim, mudando para Fragile da banda gnash:
“
Sinto muito por você ter me visto agitada
Fique comigo por um dia
Eu não tenho ninguém para me abraçar
Por que eu, eu faço todos Irem embora
Eu não quero estar sozinha
Mas sou melhor sozinha
Porque eu sou frágil
Deus, eu sou frágil
Sinto muito que você tenha me visto quebrar
Mas fique comigo, não se afaste
Deus, eu gostaria que você me segurasse perto
Mas não pense que eu não sinto o mesmo
Eu sou melhor sozinho
Mas não quero ficar sozinho
Deus, eu queria poder te amar
”
Conseguia ouvir as minhas palavras, meus sentimentos sendo representados naquela música. Meus olhos lagrimam. Então resolvi que era melhor esquecer a ideia de que o autor famoso, iria querer ser meu amigo, pelo fato deu ter lido sua história.
Sequei as lágrimas e continuei ouvindo a música com meus amigos. Às vezes algumas coisas não são para ser.
• * • * •
— Que pizza divina! — Niall gemia após comer mais um pedaço de pizza de mozzarella.
Ele é bem fanático por essas comidas e quando alguém fala sobre qualquer cardápio, Niall já aparece animado.
— Eu estou cheio! — Liam segurou a barriga, fazendo careta.
— Comeu uas vinte! — ironizei, bebendo o refrigerante de uva — meu preferido porque sim.
Niall jogou a cabeça para trás gargalhando, e a eclodiu pela sala. Posso descrever como contagiante.
— Harry olha a palhaçada. — levei um peteleco seco na nuca, revidei com uma travesseirada no seu rosto.
Liam tentou vir pra cima de mim e acabou acertando Niall e a sua pizza. Arregalei os olhos, colocando a mão sobre a boca para tapar meus lábios e abafar a risada.
— Tia, tão abusadamente da minha cegueira! — Niall escandalizou.
— Crianças, vamos tentar não fazer muita bagunça. — Robin saiu catando os pratos sujos e vazios. Antes de voltar para a cozinha, parou olhando severo para Liam. — Pare de abusar do Niall!
Horan riu perverso, bem baixinho para meu pai não ouvir.
Com os ombros encolhidos, Liam nem nos encarou:
— Você me paga Niall, ainda vou te abandonar em uma rodovia!
• * • * •
Me despedi dos meus amigos horas mais tarde, fiquei na sala com meus pais ouvindo suas histórias com a clientela de hoje, também comentaram sobre a Gemma não vir para casa hoje, de fato isso foi me deixando apreensivo e com ciúmes do Tony estar levando a minha irmã de mim.
Subi para meu quarto, me despi e entro debaixo do chuveiro, deixando a agua quente relaxar meus músculos tensos. Em seguida, vesti uma camisa de manga e o short de dormir. Após pendurar a toalha na porta, olhei para o computador, ocioso, mordi os lábios movido pela curiosidade.
Por quê não?
Sei que havia dito que não faria nada daquilo, que iria esquecer, mas alguma coisa dentro de mim estava gritando para abrir e ver do que se tratava.
Arrastei-me até a cadeira e mexi o mouse, aonde a tela acendeu, mostrando a janela minimizada no canto, meu coração acelerou, minhas mãos suaram e eu estava com uma sensação estranha. Cliquei na mesma, aonde a tela abriu no meu perfil; mostrando a notificação ativa ali. Mordi os lábios com força, sem mais delongas fui ver do que se tratava:
@boobear aceitou sua solicitação de amizade
E foi quando meu coração saiu pela boca quase que parou, todavia estava feliz demais, tanto que faltou um pouco para sair da minha boca. Eu estava sorrindo e não tinha ideia do porquê. E no bate-papo, mostrou-se a bolinha verde ao lado do seu nome — indicando que ele estava online. Tremendo e me sentindo tolo, cliquei abrindo o chat para nós dois, com a garganta seca engoli a saliva grossa e escrevi:
“Olá, @boobear?”
Enviei querendo sair correndo e me trancar no meu closet.
Visualizada ✔
Tremi da cabeça aos pés, abracei as minhas pernas querendo mesmo correr.
Digitando...
Prendi o ar, o que ele vai dizer? Tipo, ele será grosso? Ah não sei.
@boobear: Oops, eu fiz isso!
@boobear: Desculpa, digitei demoradamente e bem...
@boobear: Olá, @cupcake (^.^)♥
ELE ME RESOPONDEU! ELE ME RESPONDEU!
Notas Finais
Bem, como prometi, vou explicar sobre o Harry, tentarei encurtar aqui!
Harry é surdo e mudo, contudo há um modo dele falar, surdos e mudos conseguem se comunicar, além dos sinais de libras, eles possuem falas, mas como não se ouvem, formar as palavras torna-se bem difícil.
Com o uso do aparelho, isso ajuda um pouco, eles se tornam aprendizes, como bebês aprendendo a falar. Claro, que eles não falam como nós, 100% mas conseguem e podemos entender. Minha avó, minha tia e tio, são surdos e mudos, eu converso com a minha avó. Ela não tem o aparelho, mas lê meus lábios, tenho que falar de vagar para que ela me entenda, ela fala comigo, eu entendo super bem ♥ Minha tia usa o aparelho auditivo, ela também fala comigo, de várias formas — conversando e usando as mãos — inclusive aprendi a falar obrigado com elas. Enfim, meu Tio, não fala e nem ouve mesmo. Ele já temos que mexer as mãos e fazer gestos. Sobre esse assunto eu sei tratar bem, e vou pegar inspiração dos meus avós, sim, meu avô não tem deficiência auditiva e se apaixonou pela minha avó do jeito que ela é ♥♥♥
enfim, mais a frente irei explicar mais, assim como vão logo conhecer nosso Louis com ele também vamos trabalhar outro assunto importante!!
Perdão pelos erros e tudo mais, de verdade!
Espero não decepcionar ninguém!!
All the Love, A.
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