Manhã

O fim de semana passou de forma diferente e estranha pra cada um de um certo modo , foram momentos românticos,festas ,bebedeiras e paixões calorosas ,mas tudo que é bom dura pouco e depois de tanta festa e confusão a segunda chegou trazendo todos de volta a rotina .

De manhã cedo era bem claro o clima estranho que pairava no ar , Rose e Luiza estavam próximas como de costume,mas Daniel parecia durma um trisal porque não ddsgrudava delas ,Mabel estava em uma beleza ressaca oque resultava em uma ruiva sonolenta pelos cantos da escola ,mas ainda sim atenta.
Não era como se ninguém tivesse notado mas Regina e Adriana nunca estiveram tão estranhas na vida ,ambas pareciam como medo de estarem perto uma da outra e a tensão sempre existente parecia mil vezes pior .Assim se passou o turno da manhã, inocênte e estranho.

Turno da tarde

O turno da tarde chegou trazendo somente Fernanda à escola ,a outra coordenadora ficou responsável pelo turno e tudo parecia mais calmo , não foi preciso muito pra tirarem a conclusão óbvia de que o clima tenso era compra direta de duas certas morenas .Mas tudo se seguio sem problemas, professores dando aula, alunos em sala ,monitores trabalhando e tudo na mais perfeita paz .

Turno da noite

A noite chegou com um vento frio cortando o horizonte,do por do sol em diante a atmosfera da escola pareceu mudar para um cenário de filme de terror,ninguém falava ,ouvia música ou interragia. O silêncio reinou como um decreto, os alunos entraram em silêncio,a cantina , as salas , todos estavam complemente calados .
Mas regras não eram o forte da monitora da quele turno e mesmo sem proferir uma mísera palavra a mente de Mabel trabalhava a tudo vapor .
As responsáveis pelo turno eram novamente Regina e Adriana ,só faltava a névoa para completar o cenário de filme de terro. Mas nada podia ser feito sobre isso já que as duas se mantiveram trancadas em suas respectivas salas,até que a opurtinade perfeita surgio.

Já era por volta do quarto turno noturno na escola, logo chegaria o quinto e assim seria um dia inteiro perdido somente pensando no que havia acontecido naquela noite que passara. Regina não tinha ideia do que pensar sobre Adriana, mas não podia se enganar, havia gostado, e gostado muito, não se sentia certa, porém não podia negar a irrefutável verdade.

Pelo jeito a sorte que o mundo lhe dava havia acabado, tinha se encontrado com a coordenadora poucas e breves vezes ao dia, porém dessa vez, a coordenadora vinha com um ou outro caderno qualquer no braço e com um vestido de manga soltinho que ia até um pouco acima do joelho. Regina também não sabia porque havia reparado tanto ou porque seus batimentos aceleraram...

- Eu te vi pouco hoje amiga... - a moça de cabelos cacheados havia entrado pela sala e estava se aproximando da mesa. - poderia pensar que você está me evitando.

E de fato estava.

- Bobagem sua... Mais estou com os pensamentos confusos.

- E eu poderia ajudar, sou ótima em ouvir.

- Não sei se você seria a pessoa ideal... - falou dando uma fraca risada. - mais podemos tentar.

Adriana então abre um sorriso maior e deixa os cadernos em cima da mesa a par que Regina lhe convida para o sofá.

- Sabe que pode me falar o que quis...

- Sei Adriana, mais porém o que quero falar é sobre você... Sobre... Nós.

- Acho que não entendi.

A expressão confusa no rosto de Adriana era evidente.

- Acho que aquela noite foi um erro.

- Em qual parte ?

- Em todas ! Nas palavras, nos carinhos, na bebida...

- Até na parte que você estremecia nos meus dedos e gemia meu nome ? - Sutileza não era bem o estilo de Adriana.

- ADRIANA !¿... - A moça de cabelos cacheados dava uma leve risada... - As coisas não funcionam assim, eu recém me divorciei, tenho filho não acho que seja certo.

- Ei Ei, calma Regina, também tenho filhos e sou solteira, mais que mal tem ou teve ? Os tempos são outros, essas coisas acontecem.

- E se alguém descobrisse ? Comprometeria a nós duas.

- Ninguém vai descobrir... E também podemos dizer que eu era apenas uma amiga tentando consolar você do divórcio. Na pior das hipóteses falamos que foi o álcool.

Regina agora tocava de leve a coxa exposta de Adriana pelo vestido, ainda olhando baixo.

- Acho que isso é meu maior medo.

A cabeça de Adriana se iluminou com uma ideia maliciosa, mais não sabia se devia ou não conceber.

- Queria que não estivéssemos embriagadas ?

- Na.Não quis dizer isso. - Sua voz falhou em resposta.

- Tem medo de não ter sido real ? de eu não ter gostado ? De não ter algo realmente verdadeiro entre nós ?

Nesse momento Adriana percorria levemente a pele clara do pescoço de Regina com a ponta da unha.

- Não é isso... É só qu...

- Quer fazer de novo. - Falou se aproximando mais.

- A.Aqui n.não...

- Tem razão, venha aqui...

Puxando a Diretora da escola pelo pulso, Adriana a conduziu até um depósito além de sua sala, com algumas prateleiras cheias de quaisquer coisas que poderiam ser aproveitadas.

- Sei que esse depósito não tem câmeras.

- Adriana isso não é certo.

- Quem não te conhece acha que você é tão impossível, uma leõa realmente, mas... - Adriana agora já dentro do depósito pressionando Paula em uma prateleira aproximava sua boca do ouvido da diretora. - Mais eu que te conheço tão bem, sei que não é tão imponente, e certamente não é tão certinha...

Começava-se alguns selinhos perigosos no canto da boca.

- Alguém pode chegar aqui sua louca. - Regina também começava a entrar no clima, nesse ponto não havia mais volta.

- Além de mim, só um ou outro monitor vem a sua sala, bem... Um faltou e Mabel está organizando um projeto na biblioteca. E também, o quê é a vida sem riscos não é mesmo. - Agora Adriana esboçava um sorriso totalmente felino antes de Regina intensificar o beijo na amiga, Adriana a enlouquecera e havia a transformado numa mulher desinibida de qualquer decência.

- Não consegui esquecer seu cheiro, seu cabelo, seu toque... - Regina que agora se via pressionada na prateleira com as mãos de Adriana lhe percorrendo o corpo todo. Não se restringiu somente a isso. Ao intensificar dos beijos, as mãos de Adriana iam entrando pelo macacão preto pelas laterais da cintura ou pelo belo decote central, Regina só conseguia firmar as unhas no corpo torneado de Adriana. Conforme as mãos da mulher desciam mais para dentro do macacão, mais os suspiros aumentavam, só não foi maior que o som de cartolinas batendo numa estante e derrubando um pote de tinta. As duas abruptamente pararam e olhavam na direção de Mabel, a monitora que deveria estar na biblioteca.

- E.Eu juro q.que não foi minha intenção, a porta estava encostada e eu precisava de cartolinas.

As duas amigas se olharam em choque e novamente olharam para a aluna.

A quanto tempo está olhando Mabel ? - Perguntou Regina .

- O bastante... Perdão, devia ter batido na porta. - A garota pega a cartolina e saí correndo da do depósito e da sala.

Mabel saio do depósito totalmente disnorteada , a surpresa com a cena que presenciou a fez entra em um estado de choque, parecia que o destino estava lhe pregando uma peça, sempre tinha que ser ela pra ver tudo ,uma hora isso ia da b.o e Deus proteja quem estiver no meio desse furacão.

A melhor equipe do mundo 🔥🔥🔥

Obrigada meus amigos
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