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CAPÍTULO 01

Tenham uma boa leitura!

Nunca nunca nunca abra aquela porta, as coisas não serão mais as mesmas.

- Coraline e o Mundo Secreto

- O que você vai fazer mais tarde? - Ana, minha amiga, me perguntou. 

- Dormir apenas, por quê? 

- Por nada, só curiosidade - dei de ombros e continuei a caminhar ao seu lado pela calçada.

Já estava anoitecendo, o dia na faculdade havia sido difícil e cansativo. Teve entrega de trabalho e provas. Além de algumas confusões de alunos no horário de almoço que deixou todo mundo irritado e estressado. 

Me despedi da garota quando tive que mudar de direção que a mesma estava indo, entrando na minha rua e encarando alguns cantos escuros por causa da falha de algum poste de luz.

- Que assustador... - murmurei e quando finalmente havia chegado em frente ao portão de minha casa suspirei aliviada. - Que cansaço.

Destranquei a porta e entrei em casa, deixando os meus tênis em um canto, e tranquei a porta novamente. Com um suspiro caminho até meu quarto e deixo minha mochila num canto, caminhando até o banheiro enquanto tirava minhas roupas no caminho. 

Após tomar uma ducha com água morna, caminho até a pequena cozinha e abro a geladeira, a encarando vazia e revirei os olhos. Procurei nos armários e achei um pacote de biscoitos fechada, me contentei em comer apenas aquilo enquanto assistia o noticiário. 

" Mas uma mulher hoje é morta pelo marido, por causa de ciúmes. Carlos acreditava que Raquel, sua esposa, estava o traindo..."

Encarei a televisão prestando a atenção na notícia, e senti pena da garota, e ânsia de vomito quando apareceu a foto do assassino. Nojento, pensei.

Homem é um ser tão, imprestável sabe? Não que todos sejam assim, mas... sei lá. Se eles não existissem, não reclamaria.

Me alevantei do sofá no intuito de ir até o lixo na cozinha para jogar o pacote de biscoitos, mas parei no meio do caminho quando vi a cartela de Zolpidem, um remédio que eu tomo para tratamento de insonia. Peguei uma das pílulas e coloquei na boca, indo até a geladeira abrindo-a e pegando uma garrafinha de água, a abrindo e tomando um gole considerável. O suficiente para que fizesse a pílula descer pela garganta. 

Após guardar a garrafinha na geladeira novamente, joguei o pacote de biscoito no lixo e caminhei para a sala de forma preguiçosa, me sentando. Coloco na opção YouTube que havia na minha televisão e pesquiso por: Coraline e o Mundo Secreto.

Esse filme eu havia assistido quando era mais nova, a trilha sonora e algumas partes do filme me faziam ficar com medo. Mas eu nunca parava de assistir, não importasse o quão assustada eu ficava. 

O filme era sobre uma garotinha chamada Coraline, que havia se mudado para o palácio cor de rosa, a qual era uma casa dividida, junto com seus pais. Enquanto explora sua nova casa à noite, a pequena Coraline descobre uma porta secreta que contém um mundo parecido com o dela, porém melhor em muitas maneiras. Todos têm botões no lugar dos olhos, os pais são carinhosos e os sonhos de Coraline viram realidade por lá. Ela se encanta com essa descoberta, mas logo percebe que segredos estranhos estão em ação: uma outra mãe e o resto de sua família tentam mantê-la eternamente nesse mundo paralelo.

Eu já estava no meio do filme, quando senti o sono batendo com força, mas tentei até o último momento ficar acordada. Queria terminar de ver o filme. Mas eu acabei apagando logo em seguida.

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Tudo ao meu redor estava escuro, era de madrugada. Grunhi me endireitando no sofá. Estava toda dolorida. Franzi o rosto quando notei uma claridade vinda de um dos cantos da sala. 

Havia uma pequena porta, do lado da porta do banheiro. Ela não chegava nem na metade do tamanho de uma porta normal. Aquela porta não estava ali. Ela nunca esteve ali.

Dela emanava uma luz roxa, com algum tom em rosa. E piscava, várias e várias vezes. Me aproximei e me abaixei, ficando na altura da porta. Na fechadura havia uma pequena chave, a coloração dela era um dourado mais para uma cor de ferrugem, e havia um desenho de coroa com alguns detalhes. Era linda.

Virei a chave e ouvi o barulho da porta sendo destrancada. E coloquei a mão a abrindo devagar, arfei quando vi um pequeno caminho, como se fosse um túnel, com as paredes em cores roxas e rosas. Excitante eu comecei a caminhar pelo pequeno espaço, e agradeci mentalmente por não ter claustrofobia.

Quando finalmente cheguei ao final, empurrei a porta e agradeci por voltar a uma posição normal. Mas minha preocupação não era com minha coluna, e sim, aonde eu estava.

Eu não estava do lado de fora da minha casa, e muito menos em um lugar que eu conhecia. Eu estava em uma casa, era ela bonita, e bem, luxuosa? Era o que parecia. 

Eu estava em um quarto, mas pelos móveis e pelo tamanho do quarto, devia ser um quarto reserva. Se é que isto existia. Olhei em volta e caminhei devagar e sem tentar fazer barulho até a porta, mas antes de eu abrir, encarei uma última vez a porta pequena, com iluminação roxa e rosa. Abri a porta e a fechei atrás de mim. Sem tentar fazer barulho.

Eu não sabia aonde eu estava. E nem de quem era essa casa. Então eu devia tomar cuidado. 

Ouvi vozes e risadas, e segui o som. E franzi o cenho e um grande ponto de interrogação se formou em meu rosto ao eu não entender nada do que eles estavam falando. 

Me aproximei mais e mais, até que pudi ver alguns garotos, eram sete no total. Estavam espalhados pela sala, todos rindo e brincando entre si. Mas tudo ficou em silêncio quando notaram minha presente, e a atenção de todos foi direcionada para mim. 

- Nuguseyo? (quem é você?)

Ele estava falando comigo? Eu não sei que língua era aquela, nem sei aonde estou. O que eu faço? 

Encarei ao meu redor. Encarando os garotos agora de pé me encarando da cabeça aos pés, enquanto um de cabelos pretos e lábios grossos estava com os braços cruzados. Eu acho que a casa era dele.

- Naneun dangsin-i nugunyago mul-eossseubnida! (eu perguntei quem você é!)

- Eu... - comecei a dizer. - Eu não entendo o que você está dizendo. Onde eu estou?

Os garotos a minha frente se olharam entre si, e eu acho que eles também não estavam me entendendo. Olhei o relógio que fazia um barulho chato e incessante. Eram quatro da tarde. Mas como? Estava a noite não faz nem dez minutos.

- Gyeongchal-eul buleulkkeyo! (eu vou chamar a polícia). - Eotteohge deul-eo wass-eo? (como entrou aqui?)

O rapaz apenas falava e falava, cada vez mais alto. Como se estivesse perdendo a paciência. Seus amigos estavam o tentando acalmar, pelo menos era o que parecia. 

A porta pequena. Eu preciso ir ao quarto. Eu precisava fazer o caminho de volta para onde quer que eu esteja. Então, encarei os sete garotos a minha frente, antes de dar meia volta e começar a correr. 

- Ya! Dol-awa! (ei! volte!)

Ouvi passos atrás de mim e acelerei. Abri a porta do quarto em um brusco e encarei a porta pequena e luminosa, suspirando antes de correr até ela e e fecha-lá. Andando pelo pequeno espaço até abrir a pequena porta e voltar a minha casa. 

Fechei e tranquei a porta. Encarando a chave a coloco em cima da estante e passo a mão pelo rosto. 

- O que foi que acabou de acontecer? 

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- Você está me dizendo que teve alucinações ontem de madrugada?

Encarei Ana a minha frente, enquanto tomava um copo de achocolatado quente. Eu acreditava que o que havia acontecido nessa madrugada, tenha sido as consequências da pílula para dormir, já que caso você tente continuar acordada, mesmo com a pílula tentando fazer efeito, pode te dar alucinações visuais e auditivas. Mas, a questão é, parecia ser tudo tão real.

- Sim. 

- E como foi? - perguntou interessada e eu contei tudo a ela, sem deixar nenhum detalhe de fora. - Que estranho. 

- Mas, a questão é... - suspirei e a encarei. - Parecia ser tudo tão real.

- S/n, uma alucinação pode ser definida como uma percepção na ausência de estímulo, podendo acontecer em estado consciente e acordado. Essas percepções parecem reais e vívidas.

Concordei com a cabeça, terminando de tomar meu achocolatado e me alevantando. - Vamos, o horário de almoço já vai acabar.

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Eu já estava voltando da faculdade, e estava em uma luta interna comigo mesma se eu deveria continuar tomando as pílulas para dormir ou não. Não queria mais passar por alucinações. É uma sensação estranha. Você acha que é real, mas na verdade não é. E eu não gostava nada disso.

Paulo Coelho disse uma vez: "Nós sempre temos tendência de ver coisas que não existem, e ficar cegos para as grandes lições que estão diante de nossos olhos."

Essa frase fazia tanto sentido neste momento. E a minha lição era, não tomar mais pílulas para dormir. Ponto.

Entrei em casa e tranquei a porta, fazendo o mesmo processo do dia anterior de deixar minha mochila no quarto e voltar a cozinha a procura de alguma coisa para comer. 

Encarei a cartela de pílulas e fiquei excitante por um momento, eu não podia mais tomar isso, se continuasse a ter alucinações daquele jeito, poderia enlouquecer. Pois eu não saberia mais distinguir o que era real, e o que não era. 

Joguei as cartelas no lixo e preparei um sanduíche, caminhei até o sofá e liguei a televisão. Coloquei na opção YouTube e procurei por: Eu, a patroa e as crianças.

Era um seriado interessante e engraçado. E não demorou muito para que eu me distraísse por completo e esquecesse de tudo que aconteceu. Mas não vi a hora que acabei adormecendo. 

{Dêem play na mídia}

Uma luz roxa e rosa incomodavam minha vista. E não demorou muito para que eu abrisse os olhos e me sentasse no sofá pequeno e desconfortável.

- Droga, peguei no sono... - murmurei e cocei os olhos. - Mas o que?

Encarei ás luzes roxas e rosas e a pequena porta, ao lado do banheiro. Igual a última vez que eu a vi, na alucinação. 

- Eu estou alucinando de novo? 

Me alevantei e toquei na porta, sentindo a madeira. Não, não, impossível. Eu não tomei a pílula, como posso estar alucinando?

- A chave, eu coloquei a chave na estante.. - me alevantei. - Se ela não estiver ali, aonde eu coloquei da última vez, eu estou alucinando.

Me virei e fui até a estante, e paralisei quando vi a chave no mesmo lugar que eu havia colocado antes. 

- Isso... - peguei a chave e a encarei. - Isso é real?

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