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you always say you miss the stars

Jamie se olhou no espelho do banheiro, contando uma hora depois de ter despejado o jantar no vaso sanitário. O céu lá fora ainda estava escuro e ela ainda estava quente; então ela começou a se preocupar um pouco.

Ela suspirou cansada e, depois de pensar por um momento, vestiu o moletom azul de Taylor que estava na cama e girou a chave da porta do quarto, abrindo-a. Ela deu um único passo, e isso foi tudo o que ela conseguiu fazer porque Taylor estava bem ali. A americana arrastou o cobertor do quarto de hóspedes, embrulhou-o com mais dois do armário de roupas de cama e depois fez uma pequena cama improvisada no chão. Ela ainda estava usando a mesma calça de moletom e a mesma camisa branca com uma imagem desgastada do pôster da turnê de Bruce Springsteen em 76, mas o casaco que ela usava era na verdade de Jamie - uma jaqueta de lã, em cor preta, com um zíper, da North Face.

Taylor tinha apagado, mas tinha apagado ali mesmo, e Jamie revirou os olhos deixando um sorriso de lado escapar, porque aquilo era exatamente o tipo de idiotice que Taylor realmente fazia. A inglesa encarou a garota uma última vez e, quando abriu espaço para passar por ela, viu seus olhos se abrirem.

Ela olhou para Jamie sem a irritação da última vez. Ela esfregou os olhos e perguntou: "Há quanto tempo você está aí?"

— Um minuto mais ou menos — Jamie deu de ombros.

— Eu não estava tentando te irritar — Taylor sentou-se, depois levantou-se, bagunçando o monte de cobertores. Ela olhou para Jamie — Eu estava preocupada.

— Com o quê?

— Ouvi o barulho do banheiro, quando estava ali no quarto de hóspedes, e eu só queria ter certeza de que estaria aqui se você abrisse a porta.

— Bem, você estava.

— Eu já disse, não estou realmente tentando te irritar.

— Ok.

— Eu gosto do seu casaco — Taylor acenou, porque era o casaco dela, mas ela realmente adorava vê-lo em Jamie. Ela esfregou os olhos um pouco, tentando se orientar — Você está bem?

— Sim, estou — Jamie respondeu suavemente — Eu só preciso de algo para a febre.

— Você está com febre? — ela encolheu os ombros, então estendeu a mão, mas parou antes de tocar a testa de Jamie, perguntando silenciosamente se poderia fazer isso. Jamie acenou com a cabeça — Ok, não tanto, mas você deveria tomar algo de qualquer maneira — Taylor continuou a olhar para a mais nova. Então ela começou a olhar para o chão e para a meia que estava usando. Ela engoliu em seco e suspirou nervosamente antes de olhar para cima — Posso te fazer companhia? — ela quis saber, e seus olhos estavam úmidos.

— Sim, você pode — Jamie respondeu em voz baixa.

— É bom ouvir isso.

No andar de baixo, Jamie tomou uma aspirina e sentou-se no sofá do lado de fora com Taylor. A mais velha conseguiu colocar o braço esquerdo em volta dos ombros de Jamie, depois tocou em seu cabelo e disse que sentia muito.

— Espero que você não esteja dizendo isso porque eu estou horrível — Jamie comentou, e Taylor ficou quieta por um momento. Por fim, ela quebrou o silêncio.

— Não, eu realmente sinto muito pela maneira como às vezes pareço não me importar com seus sentimentos — ela disse — Eu posso ser bastante alheia, então fecho meus olhos para coisas que deveriam estar claras. Desculpe.

— Eu não vou dizer que está tudo bem — Jamie murmurou, fechando os olhos por um momento ao toque da mulher mais velha em seu cabelo.

— Eu não espero que você diga. Sinto muito pelas últimas noites, e sinto muito por ter mudado nossa música nos últimos shows — ela apontou, e Jamie ficou um pouco surpresa, mas não demonstrou.

— Você só pensou nisso agora, não é?

— Totalmente — ela foi sincera — Eu só não queria cantar Invisible String e começar a chorar no meio da performance, e nós tínhamos ensaiado The 1 dias atrás, foi tão de última hora que parecia a escolha óbvia.

— Não me machucou tanto quanto poderia — disse Jamie — Eu mencionei em uma conversa com Paul que você sabia ser completamente desligada quando queria.

— Eu sei.

— Bem, posso te dizer uma coisa? — ela perguntou, e Taylor balançou a cabeça — Eu só queria sentir que você se importa tanto quanto eu.

— Eu me importo.

— Então por que você não me contou sobre sair com Amelia?

— Mas nós não saímos-

— Taylor...

— Ok... — ela fechou os olhos, suspirando ainda um pouco nervosa — Conversamos um pouco e eu bebi algumas taças de vinho branco. Acho que ela estava bem e sóbria. Eu disse a ela que seria bom vê-la no meu apartamento porque íamos continuar a festa lá, mas eu não sabia se ela iria, mas então ela acabou aparecendo. Eu parei de beber, e quando você ligou eu estava bem melhor, e então começamos a conversar e eu não tinha ideia se me sentia bem em cortar o bom humor entre a gente falando sobre outra coisa, e assim que cheguei em casa eu esqueci totalmente disso. Tudo ficou mais confuso e eu não queria soltar a coisa assim e mexer na situação, mas aí ficou parecendo que eu fiz algo muito errado. Eu deveria ter contado já no começo de tudo. Não havia necessidade de fazer você precisar descobrir isso por meio de uma matéria. Eu só estava sendo covarde — elas ficaram em silêncio por alguns segundos. Jamie estava terrivelmente cansada — Eu sei que não sou uma garota legal, mas eu te amo, e você sabe. Desculpa não ter te contado antes sobre tudo isso.

— Você me ama? — Jamie murmurou.

— Antes mesmo de te conhecer — Taylor disse — E eu quero sempre te fazer muito feliz, é apenas uma merda que eu pareça não saber como fazer isso às vezes.

— Eu também te amo — Jamie disse, como se quisesse apenas deixar aquilo claro. Taylor beijou a testa da mais nova quando ouviu isso, e então suspirou com um pouco mais de calma.

Era cedo, ainda madrugada, mas já não estava tão escuro. Taylor olhou adiante, para o véu de chuva que tinha começado a cair. Ela tinha ainda muito sobre o que falar, mas não queria sair disparando tanto sem respirar com calma.

— Acho que é saudável tentarmos consertar a disparidade nessa relação, porque eu entendi de onde você está vindo — Taylor disse.

— Entendeu mesmo?

— Eu acho que sim — ela murmurou — No geral, acho que você pensa que é tudo sobre mim, e eu não tinha muita noção até te ver dizendo isso.

— Você sabe, você adora agradar as pessoas de uma forma obsessiva — Jamie apresentou — Você está tão obcecada em garantir que tudo continue perfeito e bem, que você nunca realmente se certifica de que as coisas estão realmente perfeitas e bem. Você nunca pensa sobre o fato de que eu também tenho meus momentos de insegurança, e é um pouco cansativo quando você chega com coisas como "Você acha que isso vai ficar chato? Você vai parar de achar que sou bonita ou que sou interessante?" e quando eu estou querendo que você apenas me escute você diz que eu estou "sendo dramática".

— Jamie-

— Quanto a outros pontos da nossa vida, eu honestamente acho que estamos nos saindo bem. Em momento algum eu falei sobre as crianças, porque dividimos as coisas por aqui, e você é a melhor mãe que poderia ser para eles — ela disse — Eu preciso de você, e você sabe disso, mas no minuto que você se sente sendo atacada você não pensa por um momento antes de disparar um monte de coisas sem se importar se o que está dizendo vai me machucar. O problema é que faz parecer que você nunca está errada, e...

— Eu nunca disse isso — Taylor a interrompeu.

— Eu não falei que você disse, estou dizendo que é o que parece. Nem toda crítica é um comentário de ódio, Taylor — Jamie falou — Eu não sou perfeita e eu preciso que as pessoas apontem certas coisas na minha direção para que eu entenda o que preciso melhorar, mas eu também tento melhorar por mim mesma. Você escuta muito, mas sempre faz isso da maneira difícil, e só faz isso quando as coisas atingem um nível maior, quando tudo desaba na sua frente.

Taylor se virou um pouco, e então colocou a boca perto da orelha de Jamie. Seus olhos estavam fechados, e então ela sentiu como se estivesse fazendo algo de muito errado, ouvindo tudo aquilo. Elas estavam mantendo uma conversa honesta, mas Taylor sentiu quase como se estivesse a um passo de começarem a conversar sobre um colapso, porque sim - e ela assumiu naquele momento - ela fazia exatamente aquilo. E então começou a pensar como Jamie conseguia aguentar as coisas e não se perder completamente.

No geral, aquela era talvez a primeira vez que Jamie abria a "bolsa" de problemas  que estava dentro da casa delas já há algum tempo. Como se elas observassem aquilo e estivessem apenas tentando não pensar tanto, e então, era como uma surpresa mexer dentro daquela bolsa e ver o que tinha por ali. E, não parecia nada bom.

— Eu te deixo infeliz?

— Você não me deixa infeliz — Jamie assegurou — Não é isso. Você subestima seu próprio poder de mudança para não ter que culpar a si mesma por algumas das coisas que acontece entre a gente. Você faz isso. Isso é irritante, mas isso não me deixa como a pessoa mais miserável do mundo porque você é uma pessoa boa, cara.

— Ok... Poderíamos ir para o aconselhamento.

— Você acha que quer fazer isso? — ela perguntou — Você odiava ter que ir ao psicólogo, e parou assim que teve uma chance.

— Eu odiar ter que ir ao psicólogo não está acima do que nós temos — Taylor falou — Eu posso ser boa para você, e se precisamos conversar sobre isso, então vamos conversar sobre isso.

Por alguns segundos Jamie não disse nada, mas ali, no silêncio, ela olhou para Taylor. Na verdade, ela a encarou por alguns segundos, bem nos olhos. Taylor estava um pouco apreensiva, e ela pensou nisso. E então, por um momento, pensou em como anos atrás tinha estado com aquele medo absurdo de estragar tudo e ver Jamie indo embora. O mesmo medo tinha voltado.

Todos os dias, Taylor ficava surpresa por Jamie não ter se cansado dela. Ela não queria comparar, mas tendo que lidar com certas situações... Era difícil não pensar que qualquer relacionamento em que ela estivesse implodiria espontaneamente assim que a oportunidade surgisse. No começo, tudo isso fazia Taylor mergulhar em sua visão pessimista, e, com a situação recente, ela estava apenas agradecendo que tinha tido a oportunidade de tentar entender no que estava errando, porque não queria apenas acordar um dia e brigar com Jamie até que se odiassem no final.

— Você quer entrar na piscina comigo? — Jamie perguntou, e Taylor respirou com mais calma, mas então devolveu o olhar; confuso.

— Estamos conversando, amor.

— E podemos conversar depois — ela falou — Eu só quero entrar ali e te abraçar por um momento antes de pararmos para fazer o que precisamos.

Taylor olhou para Jamie com cuidado. Por um momento ela estava apenas a admirando, e então ela cedeu ao pedido de segundos atrás sem muito esforço, e as duas entraram na piscina com a roupa de baixo, sob a chuva fina. Taylor tirou o cabelo molhado de Jamie de sua testa, quando elas se apoiaram na borda da piscina. A inglesa colocou o braço em volta da cintura dela, virou o rosto e o apoiou em seu ombro nu.

Jamie tinha muito claro em sua mente que não estava no poder total de Taylor a fazer feliz. Não. Ela era sua própria pessoa e ela poderia achar alegria em outros pontos da vida, e justamente nesses ela parecia bem contente. Mas manter as coisas com Taylor caminhando da maneira que deveria caminhar era sempre algo. Era algo que poderia sim iluminar seu dia.

— Você sabe que eu te amo, mas eu queria falar isso mais uma vez — Taylor sussurrou, mesclando sua voz junto às gotas da chuva — E eu vou estar sempre aqui, enquanto você me quiser — ela acenou com a cabeça. Ela estava dizendo a verdade.

Jamie fechou os olhos.

— Eu vou querer você para sempre, Taylor.

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