we could be old and eat haribos
Havia uma doçura terna no filme de estreia de Taylor. Era agradável, lindamente fotografado e, embora às vezes pouco sutil e improvável, retratava honestamente uma frágil relação entre mãe e filha.
Uma menina de 12 anos chamada Georgie, que morava em uma propriedade no leste de Londres, interpretada pela recém-chegada Lola Campbell, ficava órfã pela morte de seu pai solteiro e depois passava a viver secretamente, e ilegalmente, sozinha em sua casa e distante dos olhos do conselho. Ela estava se metendo em brigas, ganhando dinheiro roubando bicicletas e vendendo-as para um cara que guardava as peças em um galpão; e o tempo todo ela fingia na escola e no serviço social que um tio estava lá com ela. Ela tinha um melhor amigo chamada Ali, que ganhou vida como Alin Uzun, cuja mãe também era enganada pela pretensão do "tio" de Georgie.
A vida precária de Georgie, claramente à beira de algum tipo de desastre, era então abalada pela chegada de Journee - que foi apresentada em uma atuação friamente segura e simpática de Jamie - cujo cabelo tingido de rosa a fazia parecer uma Hayley Williams de uma pound store. Ela era a mãe errante de Georgie, que até aquele momento morava em Ibiza vendendo ingressos para clubes, e assim as circunstâncias de seu encontro original com o pai de Georgie eram esclarecidas de maneira inteligente e pungente.
Journee exigia entrar na casa e na vida de Georgie e ameaçava denunciá-la ao conselho se ela recusasse. Ela parecia sincera o suficiente sobre o desejo de se conectar com ela e assim começava o complicado relacionamento entre as duas.
Scrapper era aquele tipo de realismo social britânico que, de fato, às vezes parecia estranhamente irreal - mas intencionalmente, neste caso, devido às amplas barras laterais da comédia e à fantasia que Taylor inseriu na ação. Era um filme ambientado puramente na tradição britânica de Morvern Callar, de Lynne Ramsay, e Aftersun, de Charlotte Wells - e a surpresa era justamente no fato de que o filme era dirigido por Taylor, uma americana. Mas a visão de Taylor foi compensada por um sonho de verão jogado na tela.
É claro que a história não foi tão complexa, do ponto de vista humano, quanto poderia ser. Ocasionalmente, as probabilidades entravam em conflito, mas a gentileza da conexão entre Journee e Georgie dava calor a Scrapper, porque apenas passar o tempo juntas diante das câmeras era muito mais difícil do que poderia parecer, e Jamie fez isso muito bem com Lola, enquanto Taylor parecia saber orientar aquele relacionamento.
Filmado no início do ano passado, pareceu divertido acompanhar o filme novamente e, saindo de Bedford para Londres, Taylor e Jamie pareciam ansiosas pela primeira exibição do filme em Sundance. As crianças estavam lá, mas Ayse foi a única no tapete da estreia, com os gêmeos hospedados com os pais de Jamie na casa nova deles em Northampstonshire.
A recepção foi muito boa, e quando algumas das primeiras impressões saíram, Taylor estava de volta na parte de trás do carro, ao lado de Jamie e Ayse, enquanto lia a mensagem de Leslie Felperin dizendo: "Ok, Taylor pretendia isso. A mulher que ela escreveu parece encantadora de alguma forma, e o fato de Jamie Swift e Lola Campbell realizarem um ato duplo tão bom nos ajuda a sugar toda aquela chama gentil por um canudo. A lógica emocional claramente não está sendo posta em prática aqui, mas o filme deixa claro que investe mais em momentos visualmente interessantes onde, por exemplo, mãe e filha dançam juntas em um prédio abandonado enquanto a luz de fundo entra pelas janelas vazias e uma linda música pop borbulha. E não posso criticar a escolha de Taylor diante disso".
No dia seguinte, Taylor estava muito animada, atravessando o palco do Picturehouse Central para uma conversa sobre o filme, na companhia de Jamie e Lola, que, aos 13 anos, de um ano para outro parecia ter mudado muito diante do jeito que ela era, o jeito em que ela foi capturada na tela.
— Devo dizer que estou muito satisfeito por ter sido convidado para mediar o painel, porque me lembro quando você mencionou que iria dirigir um filme, logo quando conversamos no Directors on Directors for Variety, ainda em 2022, e é lindo ver a direção que isso tomou — Martin McDonagh falou — E, bem, estamos muito satisfeitos em receber vocês três no Festival de Cinema de Sundance, em Londres. É emocionante que Scrapper esteja abrindo o festival na cidade onde foi filmado, e este incrível filme original deu o tom para um maravilhoso fim de semana repleto de filmes.
— Abrir o 'Sundance Film Festival: London' é uma loucura e não é algo que imaginávamos fazer. Fiquei muito, muito animada para dar um passo a mais na jornada do filme. É ótimo estar aqui.
— O longa-metragem é sua estreia, e faz parte de uma linhagem de Filmes social-realistas britânicos, mas sua paleta pastel e humor surreal resistem um pouco à melancolia do gênero — Martin pontuou — De onde isso veio?
— Eu ouvi muitas histórias de Jamie, de quando ela era criança e passava as férias de verão brincando na rua. Ela me contou como parecia que estava em um parque de férias com todos os seus melhores amigos naquela época. E, bem, naquele tempo, ela morava perto de um prédio residencial no norte de Londres, e uma varanda dava para um playground improvisado. Ela falou sobre como "Parecia mágica" apenas estar ali, e eu fiquei com isso tempo o suficiente na cabeça para revisitar esses detalhes e então ter a ideia de Scrapper. Muito disso também veio depois de passar alguns bons meses com todo o conceito de "Aftersun" na cabeça, e eu apenas pensei "Ok, quero transportar para tela uma relação tão delicada quanto a que vi nesse filme". Eu só sabia que precisava fazer isso.
Taylor revisitou essas memórias, ainda que não fosse as dela, e Jamie também as revisitou quando colocou os pés no set. A atmosfera se tornou algo inexplicável, e a escalação de Lola parecia tão certa que algo apenas clicou.
Em sua fita de audição para o papel de Georgie, Lola fez um monólogo sobre sua obsessão pela Home Bargains, uma loja de variedades britânica. Taylor se lembrava de ter sido atingida pela mistura incomum de maturidade e tolice de Lola. Uma garota de 11 anos que estava tão interessada em comer cachorros-quentes quanto em admirar as almofadas coloridas do sofá, perguntando de que loja eram. Ela era tão adulta, mas tão infantil, e era justamente a ideia que Taylor tinha para o que Georgie deveria ser.
A sagacidade ágil e a arrogância natural de Lola brilharam nela e em sua performance, e muito do diálogo cômico do filme foi improvisado nos ensaios. Taylor brincou que Lola deveria receber seu próprio crédito de escrita, porque ela tinha feito aquilo da própria cabeça. E, com a garota, um medo honesto no fundo de sua cabeça quanto a dirigir uma criança tinha se dispersado por completo.
Em "Scrapper", uma narrativa tradicional da maioria era subvertida, e a ideia de Taylor era basicamente essa. Uma mãe que deve crescer, enquanto sua filha autossuficiente aprende a se permitir ser uma criança. Embora o filme não fosse biográfico, Taylor ainda sim canalizou o mau comportamento brincalhão de Jamie para escrever parte das falas de Journee - o humor do filme era o humor dela.
Outro ponto era que tanto Taylor quanto a diretora de fotografia do filme, Molly Manning Walker, tinha experiência em direção de videoclipes. E ainda que fosse a primeira vez que das duas trabalhando juntas, elas queriam garantir que o visual do filme tivesse um pouco mais de alegria do que os filmes daquele estilo. Jamie adorou isso. Jamie adorava o cinema que retratava Londres e sua classe trabalhadora, mas ela estava cansada de ver a imagem sendo tão dessaturada e sombria. O tom de Taylor para "Scrapper" pareceu certo, vindo daquele humor resiliente que no fim era mais engraçado do que qualquer outra coisa.
Quanto à direção, ter Taylor atrás das câmeras não era uma novidade, mas ter um trabalho conjunto com Jamie definitivamente era. Jamie era uma atriz de método, e quanto mais duro o papel parecesse ser, mais absorta ela ficaria. Em seus últimos filmes ela tinha tentado tirar esse peso de si e voltar a tirar do tempo gravando uma experiência diferente, mas com "Scrapper", parecia honesto o bastante mergulhar em seus velhos hábitos. Então, pelos meses em que esteve no set, ela definitivamente estava tratando aquilo como se fosse Hamlet, e não um filme doce com tom cômico.
"Scrapper" levou o Grande Prêmio do Júri de Cinema Dramático em Sundance, e Taylor ficou com o Prêmio de Direção. E, depois do fim da semana de festival, Taylor voltou para os Estados Unidos com a família, rumo à propriedade afastada em Bedford. A semana então seguiu como o de costume, com Jamie voltando a gravar "Beautiful" e Taylor ocupando sua rotina com as crianças. Na maioria dos dias ela, na verdade, deixava a propriedade com Ayse, Hale e Rowan, na companhia de Noel, e caminhava até a casa de Blake. Ryan estava gravando um novo filme também, então eram apenas as duas com sete crianças - e aquilo até poderia ser muito, mas tirando Rowe e a personalidade caótica do garotinho, o resto dos pequenos se comportava bem. James, com onze anos, e Inez com 9, também estavam sempre focadas em ajudar as mais velhas. Blake tinha criado pessoas incríveis, mas isso não era nenhuma surpresa.
No fim da semana, com o horário de sono das crianças definido e com Jamie longe dos sets de filmagens, ela e Taylor tiraram aquele tempo no fim da noite para algumas horas sozinhas. Taylor tinha dito que queria apenas um tempo mais simples, e Jamie a deu isso.
Com a televisão - que tinha sido trocada recentemente - tocando, o barulho preenchia o espaço, enquanto o silêncio se mantinha entre Taylor e Jamie. As duas estavam ocupando o sofá em tom escuro e formato em L, apoiado na parede em madeira. Jamie estava sentada, encostada no canto do sofá, sua perna mais próxima do encosto do sofá dobrado e reforçado ali. Taylor ficou acomodada entre suas pernas, com as costas apoiadas em seu peito e as pernas estendidas na extensão do sofá. Ela ocupou o pensamento brincando com a mão de Jamie, entrelaçando os dedos com os dela. Jamie, no entanto, parecia bem focada no filme Still Walking, que tomava a televisão. Todd tinha, semanas atrás, passado uma lista de filmes que davam o tom de sua produção, e Still Walking era um deles. Jamie ainda estava gravando "Beautiful", mas ela já tinha começado suas lições de alemão e as aulas pontuais para entender como se atuava como a condutora de uma orquestra, e em cada pausa que tinha voltava ao roteiro de Todd para buscar mais contato com o que faria, porque, ainda que fosse começar a gravar apenas em agosto, aquele papel era muito provavelmente a coisa mais intensa que já tinha visto disposto diante de si.
Taylor achava curioso o processo de Jamie, e como, diferente de outras vezes, ela parecia ainda mais empenhada em passar veracidade na pele do personagem escrito por Todd. Então, a americana até se esforçou para focar a atenção em Still Walking, porque era um bom filme, mas ela já tinha o assistido com Jamie anos atrás, bem quando ficaram presas na casa em Los Angeles, no meio da pandemia, e então ali já não estava tão focada quanto poderia estar.
Por isso, não foi uma surpresa quando ela acabou fechando os olhos, e apagou por alguns minutos. Mas voltou a acordar quando o barulho do filme chamou sua atenção. Taylor então se reposicionou, tentando ficar mais confortável. Ela se virou para ficar deitada de lado, e agarrou o braço de Jamie, o envolveu em si mesma, e então apoiou o rosto na curva do pescoço da mais nova. Ela acabou apagando uma segunda vez, e acordou com os créditos do filme tomando a tela.
Jamie murmurou com cuidado que precisava se levantar, e, no caminho para a cozinha, perguntou se Taylor iria querer uma xícara de chá, porque ela estava indo fazer uma. A resposta foi positiva, e alguns minutos depois elas estavam com seus celulares na mão, perdidas em mensagens de trabalho enquanto tomavam chá preto - o de Jamie completado com leite.
Jamie bloqueou o celular e o apoiou no sofá primeiro. Taylor parecia absorta nos e-mails de trabalho que tinha acumulado, mas logo ela seguiu os movimentos de Jamie, deixando o celular de lado, e então encarou a mais nova, ao seu lado no sofá.
— Você quer falar algo — Jamie comentou depois de alguns segundos, quando o olhar de Taylor sobre si parecia muito mais intenso que o normal.
— Por que você acha isso?
— Porque eu te conheço — ela deu de ombros. Taylor ficou em silêncio, por um minuto ou dois. Logo ela estava suspirando fundo antes de dizer qualquer coisa.
— Acabei de ver uma mensagem de Claire e só fiquei pensativa, porque eu estava conversando com ela sobre isso um dia dessas.
— Você conseguiu ser absurdamente vaga agora.
— Não, ok... — Taylor revirou os olhos — Claire está grávida.
— Ah... — Jamie levantou as sobrancelhas, um pouco surpresa. A garota estaria indo para o segundo filho. Jack estava com sete anos, e, era um pouco como uma surpresa que Claire estava tentando de novo — Isso é incrível! Vocês estavam falando sobre isso? Uma gravidez? Ela planejou?
— É, ela queria fazer isso outra vez — Taylor deu de ombros — E então conversamos sobre esses planos, alguns meses atrás, e aí... — ela se interrompeu, pensando muito se deveria pontuar aquilo. Mas ela prometeu para si mesma que não esconderia nada de Jamie, principalmente quando a coisa se referisse a seus próprios pensamentos. Chris já tinha dito, e pontuava toda semana, que a honestidade era um ponto importante e que Taylor e Jamie deveriam se lembrar disso, e isso a mais velha sabia. Então foi honesta — Eu pensei sobre como me vi no lugar dela. Ela vai fazer quarenta anos, e no último ano sentiu que era a última oportunidade de tentar, e, ainda é um risco, mas um que ela parecia disposta a assumir.
— Ok, hm, não acho que entendi-
— Eu fiz 35, amor — ela falou — E engravidar depois dos 40 é realmente como assumir um risco.
— E você quer tentar...? — Jamie deixou no ar, muito porque parecia até complicado pontuar aquilo. Anos atrás, quando elas estavam pensando em construir uma família, Taylor parecia muito certa quando disse que não queria ser a pessoa a gerar um filho. A dinâmica de toda a situação a assustava um pouco, e ela queria muito ver Jamie grávida. Então, saber que isso tinha mudado era uma surpresa, mas as pessoas mudavam, e as duas não eram as mesmas do dia anterior.
— Acho que sim — Taylor acenou — Não, não acho. Eu sei que quero. E é o meu corpo, mas somos uma família, e eu sei como você se sente sobre aumentar nosso trabalho.
— Não, eu não teria um problema com isso — Jamie foi honesta — É só uma surpresa que você tenha pensado sobre.
— Quatro parece um número assustador, não? — ela quis saber — Mas eu meio que sempre falei que queria ter muitos filhos.
— Sua mãe me mandou sua entrevista na época do Speak Now — Jamie comentou. Alguns dias atrás, Andrea tinha enviado o link com essa matéria antiga em que Taylor falava sobre como se via sendo mãe de quatro filhos, ela pontuava que queria um relacionamento como os dos avós também, e, pelo menos parte daquilo parecia bem encaminhado. Ela tinha definitivamente achado a pessoa certa, e não tinha dúvidas sobre.
— É, ela me enviou também. E eu mal lembrava disso, mas o pensamento estava lá — Jamie esqueceu por um momento que estava conversando com Taylor porque acabou um pouco consumida por seus próprios pensamentos, então quando a voz da mais velha rompeu o silêncio, Jamie levantou o olhar um pouco surpresa — Então, o que você acha? — era uma pergunta simples, mas decisiva, que poderia mudar completamente os próximos meses - e então anos.
Jamie encolheu os ombros levemente. Ela suspirou por um momento, tentando achar o que parecia correto em dizer.
— Eu já pontuei que não teria um problema com isso, mas você sabe, é o tipo de coisa que precisamos planejar, e então você precisa estar mesmo disposta a passar por todos os passos... — ela respondeu — E então precisamos entender como vamos fazer isso, se vai ser como da última vez-
— Eu queria dizer que não estou com pressa — Taylor comentou — Mas eu estou um pouco, no sentido de que, não sei, eu queria aproveitar que esse ano parece muito mais calmo do que os últimos dois.
— Ok, eu entendo — Jamie falou, e Taylor a encarou por um momento. Tinha algo ali que não havia sido dito, e ela sabia.
— Você está com medo? — Jamie não precisou pensar em uma resposta para a pergunta de Taylor. Um simples "não" deixou seus lábios, e a resposta fez Taylor ganhar uma expressão desconfiada no próprio rosto. Jamie reparou.
— Eu não estou com medo, honestamente. Já pensei muito sobre essa questão, você sabe, eu só achei que levaríamos mais tempo até tocar nisso.
Taylor ocupou o espaço brincando com a bainha da camiseta de Jamie. Ela levantou a cabeça para que seus olhos tivessem contato com os dela, mas ficou em silêncio, pelo menos por um tempo.
— É uma coisa que vem me mantendo acordada por muitas e muitas noites. Porque antes, se eu me fizesse essa pergunta, sobre eu querer passar por isso... dois ou três anos atrás, minha resposta teria sido muito diferente da que acabei de despejar aqui.
Jamie agarrou uma das mãos de Taylor na sua, depois de ter deixado sua xícara de chá pela metade logo ali na mesa em frente ao sofá. A conversa parecia longe de acabar, e então elas realmente permaneceram no assunto, o mantendo vivo. Em algum ponto, pareceu muito como quando a ideia de filhos se tornou um assunto real, lá em 2020. Aquela mesma conversa.
Elas estavam deitadas, com a luz de fora sendo a única coisa que iluminava o espaço. Jamie se inclinou para frente de modo que seus lábios quase tocassem os de Taylor, e a americana se moveu o resto do caminho para frente, beijando-a gentilmente. Jamie se afastou um pouco, movendo a mão para o lado do rosto dela, contra sua bochecha, olhando como se ela fosse a coisa mais importante do mundo - e, de algum jeito, realmente era.
— Você sabe, você torna meu mundo um pouco mais maravilhoso — a inglesa sussurrou.
— Só um pouco? — Taylor a questionou, erguendo uma sobrancelha por um momento, brincando.
— Não, ok — Jamie riu, se inclinando para outro beijo — Você torna minha vida muito maravilhosa.
notes.
como comentei ali no meu perfil dois dias atrás, eu vou dar uma pausa na publicação de sea of love por uma semana - duas, no máximo - apenas para me organizar quanto a história em si. tem um bocado de coisa que ainda quero pontuar nessa história, e eu pretendo fazer isso. então, pelos próximos capítulos vamos dar uma acelerada no tempo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro