sittin' with my legs across your torso
Jamie tinha um problema claro, e isso se referia ao fato de que seus horários não a ajudavam em nada, adaptando-se às primeiras horas da manhã com certa facilidade, se ela acordasse, provavelmente não conseguiria ir voltar a dormir. E ela odiava isso, porque, apesar de ter estado completamente ocupada a semana toda, apesar de ser uma manhã fria e chuvosa de quarta-feira em Northamptonshire, sem obrigações, apesar de ter ficado acordada até 1h da noite anterior por causa da última apresentação de Taylor em Paris, e depois de volta para casa, ela estava bem acordada às 4 da manhã, quando não deveria.
Então ela saiu da cama, tomando cuidado para não acordar Taylor, e foi para a cozinha. Ela queria um café para começar bem o dia, mas a cozinha daquela casa ficava muito perto do quarto de Ayse para arriscar ligar o moedor vermelho e acordar a garotinha - ele estava fazendo mais barulho do que deveria, e sim, Jamie já deveria ter trocado, mas ela estava enrolando isso por tanto tempo, e iria enrolar um pouco mais. A garota terminou enchendo a chaleira elétrica, sem o menor sinal de entusiasmo, preparando-se para o chá que viria. Ela também deixou o leite ao lado da pia e por um momento ponderou se estava na energia certa para um pouco de açúcar - embora ela estivesse cortando isso nas próximas semanas, por causa do trabalho.
Tanta coisa aconteceu no último ano. Com a greve dos roteiristas e a greve dos sindicatos dos atores nos Estados Unidos, boa parte das produções foi pausada, outras nem começaram a rodar. Jamie estava sob o Equity, o sindicato dos atores do Reino Unido, mas também era membro do SAG-AFTRA. Quando o filme de Taylor começou a ser filmado, elas estavam trabalhando no Reino Unido em um acordo de participação para uma produtora dos EUA - neste caso, a produtora de Taylor - mas o contrato em si estava sob o Equity, então a produção não foi adiada e elas foram para o trabalho normalmente, porque a greve foi autorizada pela lei dos EUA, mas não era legal pela lei do Reino Unido, e pela lei do Reino Unido a SAG-AFTRA não tinha permissão para punir trabalhos como aquele. Claro que, como gesto de solidariedade, a ideia era interromper a produção, mas o SAG-AFTRA deu o aval - não legalmente necessário, mas algo simbólico, para que a produção de "Scrapper" continuasse normalmente durante quase dois meses, até terminar de filmar bem a tempo do retorno de Taylor aos palcos.
Além disso, Jamie havia finalmente iniciado o processo de preparação para dar vida à sua versão de Carole King, além de ter sido contratada para integrar o elenco de mais três filmes - parte destes também sob contrato do Equity. É claro que a greve já havia terminado, depois de mais meses do que o esperado, e as coisas estavam voltando aos trilhos aos poucos, então certas produções que deveriam ter começado um pouco antes, começariam algum tempo depois. O filme que contava a história de Carole era um desses, começando a rodar apenas no início do ano seguinte. As outras produções no calendário de Jamie eram: "Voyagers", de Sebastian Lelio, contando a história do astrônomo Carl Sagan e da produtora de documentários Ann Druyan, com o co-protagonista de Jamie, o ator Andrew Garfield; "On Swift Horses", um enredo ambientado na década de 1950, seguindo um casal recém-casado enquanto tentavam se estabelecer no Kansas após a Guerra da Coréia; e "Twisters", a continuação do sucesso de 1996. Jamie teria os dois anos seguintes completamente cheios, e ela sabia disso.
— Ei, Benji — a inglesa acenou para o gato, vagando pela cozinha até se acomodar ali. Sua atividade atraiu a atenção das irmãs, e logo Olivia também estava por perto, tentando entender o que Jamie parecia estar fazendo. Meredith apareceu, mas brevemente, o suficiente para que nem um minuto se passasse. Logo ela estava se acomodando na sala, na poltrona perto da janela, ao lado do barulho da chuva.
Jamie sentou-se no banco alto frente a bancada, pegando o celular que havia deixado ali assim que desceu. Ela se perdeu momentaneamente na tela iluminada, percorrendo as mensagens que ainda não tinha visto e todas as atualizações de trabalho, mas logo se encontrou, voltando um pouco para si mesma, e ao seu redor, ao perceber a sensação de dedos roçando sua pele.
— Oh, eu te acordei quando desci? — Jamie perguntou se virando. Ela nem notou se estava sendo alta ao sair da cama, mas imaginou que não. Ela havia saído do quarto com as meias, deixando os chinelos de lado, sem falar que na hora de abrir a porta, o fez com cuidado. Ela pensou sobre essas coisas, muito porque Taylor teve um show na noite anterior, e então elas voaram para Londres e pegaram a estrada de volta para casa. Tudo tinha sido muito cansativo.
— Não, querida — Taylor respondeu, com a voz rouca de sono — Acordei porque me virei e vi que você não estava no quarto, na cama. Eu achei que as crianças tinham acordado, por isso você se levantou, mas não.
— Eu apenas acordei cedo, por puro costume, mas você deveria voltar para a cama, T — Jamie disse, e viu o olhar de Taylor vagando pela bancada. A mais velha se sentou bem em frente a Jamie, com as pernas diretas ao torso dela. A inglesa apoiou a mão em sua perna, e acabou levando o olhar pelo corpo da garota. O cabelo de Taylor tinha estado um pouco maior desde a última vez que tinha o cortado, e naquela manhã ele estava bem como em sua textura natural, com os cachos voltando a aparecer. A escolha de pijama da americana tinha sido uma regata branca, que deixava seu torso aparente, e a parte de baixo era uma cueca boxer Calvin Klein. O tempo era frio, e Jamie reparou como Taylor estava se sentindo diante daquilo, depois de deixar o conforto da cama e dos cobertores. Ela estava começando a ficar arrepiada.
— Eu vou tomar um café com você primeiro — ela disse. Jamie mal ouviu. Com Taylor sentada na mesa, e com as pernas afastadas, a inglesa apenas se distraiu com o fato de que ela era, sem dúvida alguma, a melhor visão que se poderia ter naquela manhã — E você mal me ouviu. O que aconteceu?
— Você é linda — Jamie murmurou. Taylor sorriu para ela. Jamie retribuiu o sorriso e passou levemente as unhas pelas coxas da mais velha. De maneira suave o bastante para que não deixasse nenhum arranhão. Ela então se aproximou, se inclinando o suficiente para que pudesse beijar a parte interna de sua coxa, o que atraiu uma risada arrastada da garota. Jamie estendeu a mão e a puxou para um beijo suave, antes de se afastar gentilmente, mantendo o aperto em sua cintura — Quer fazer amor comigo? — ela perguntou, e esperou pela resposta que veio como um aceno suave. Jamie então se inclinou, apenas para beijar a boca de Taylor, descendo o contato para o pescoço, e terminando em seu torso.
Taylor adorava o jeito que as coisas com Jamie caminhavam. Elas estavam há sete anos juntas, em alguns meses completariam oito, e ainda havia aquele mesmo sentimento das primeiras semanas, o tipo de coisa que ela apenas se imaginava encontrando, mas sem a possibilidade de que fosse realmente acontecer. O calor, o frio na barriga. Mesmo com a mudança completa, o fato de que agora tinham uma rotina ainda mais cheia, por conta dos filhos, não tinha quebrado aquela conexão. Elas ainda encontravam tempo para aqueles momentos, e isso era como um bom estabilizador. A relação delas não tinha sido construída se baseando em sexo, mas sexo ainda era uma parte importante.
As mãos de Jamie exploraram ainda mais o corpo de Taylor, correndo por baixo da blusa para primeiro esfregar a barriga e depois massagear a parte inferior. A mais velha levantou seus quadris da mesa, apenas o suficiente para retirar a peça de baixo e a deixar de lado, no chão. Ela se ajeitou, confiante o bastante, e então sentiu quando Jamie a ajudou a levantar parte de sua perna e apoiou em si. Ela se inclinou.
Jamie passou a língua pela abertura de seu núcleo, ela parecia não querer gastar o tempo, muito porque, com bons meses de prática, já era evidente que se demorar naquele tipo de coisa poderia ser muito satisfatório, claro, ou então acabar terrivelmente mal, porque se qualquer uma das crianças despertasse era um corte real. Elas não estavam buscando aquilo.
Um pouco mais tarde, assim que Taylor apoiou as costas na bancada, aproveitando seu orgasmo, e Jamie se deixou levar, o chá acabou ficando de lado, e elas terminaram subindo as escadas, porque Taylor ainda queria voltar a dormir, e o céu lá fora ainda estava escuro.
Jamie adormeceu também, mas, pela segunda vez, ela acordou primeiro. O corpo de Taylor estava colado ao seu, com o rosto da mais velha muito bem acomodado na curva de seu pescoço. Antes de fecharem os olhos, Taylor tinha comentado que queria acordar com a garota ainda do lado. Jamie lembrou disso, e, imóvel, ela continuou ali, olhando o teto e então desviando a atenção para a janela, com a cortina entreaberta, entregando que pouco mais de uma hora tinha se passado especificamente, entre acordar e voltar a dormir.
Jamie acabou levando a mão para os cabelos de Taylor, e sem nem reparar, começou a brincar com eles, com cuidado. Ainda sonolenta, a mais velha abriu os olhos, e agradeceu silenciosamente por ainda estar ali, naquela posição.
— Normalmente sou eu quem não consigo dormir. O que você está fazendo? — perguntou Taylor, brincando.
— Meu horário de sono aprendeu com o seu.
— Eu quase sinto falta de ser a pessoa que te acorda.
— Você quer que eu finja que estava dormindo para que você possa me acordar? — ela perguntou, e sorriu de lado — Eu sou uma atriz até que decente.
— Nah — disse Taylor. Ela se moveu na cama, copiando a posição de Jamie por um momento, e então se arrastou para cima, apoiando as costas na cabeceira. Foi a vez de Jamie de copiar a mais velha — Eu gosto disso, você sabe.
— Disso?
— Dessas manhãs mais calmas. A coisa chata sobre estar em turnê é que, da minha semana, pelo menos metade dela é dedicada aos dias de concerto, e então não temos isso aqui. Sem contar as sessões no estúdio.
— Mas são dias divertidos — Jamie disse — Foi divertido estar em Paris.
— Claro, foi. Eu concordo. Mas é bom quando não temos nada para fazer.
— Você odeia não ter nada para fazer, Taylor — Jamie riu.
— Claro que odeio não ter nada para fazer, mas também gosto de não ter nada para fazer — ela disse — Não tente entender.
— Eu não estou tentando — Jamie disse — E honestamente, a nossa rotina parece mais estabilizada do que por todos esses anos anteriores. Você poderia estar do outro lado do mundo, e eu aqui sozinha, mas não. Você tem suas datas, eu te acompanho, as crianças estão sempre com a gente. Você tem seu momento, e nós voltamos para casa. Funciona.
— Você não pensa às vezes em um pouco mais de calma?
— Como assim?
— Sei lá. Sem as semanas cheias, apenas a gente aqui, criando nossa família, apenas fazendo nossas coisas de maneira simples. Como o filme idiota de Greta Gerwig que assistimos outro dia.
— Sua conclusão de Little Women é que deveríamos apenas viver uma vida familiar simples e com calma? E, ok, filme idiota? Respeito no nome da Saoirse.
— Não, eu amo o filme — Taylor se defendeu — Eu só não sei não usar "idiota" para qualquer besteira que digo. E, quero dizer, eu tiro muito mais coisa do filme, é claro, e eu não estou falando da história em si. É só um exemplo, cara. Tipo, as cenas em que tudo parece bem, algo como as cenas divertidas de 12 é Demais, ou então Modern Family.
— Você pegou uma curva completamente maluca aqui, mas eu estou vendo o padrão.
— Certo?! Eu quis dizer que seria bom estar envolta em uma realidade em que não temos que nos preocupar com as partes chatas do que eu tenho como trabalho. Não se preocupar com ninguém, e, não sei, apenas viver um dia de cada vez.
— Você não duraria um dia nisso, Taylor.
— Quem disse isso?
— Eu estou dizendo.
— E como você tem tanta certeza?
— Porque é claro como você ainda gosta disso, mesmo das partes chatas do seu trabalho. Você gosta de falar sobre, e de ver a opinião das pessoas quanto a tudo que você faz.
— Sim, mas, a única opinião que me importa realmente é a sua.
— Minha opinião importa, mas não é a única, e você sabe disso.
— Ok, ok, você está fazendo parecer que sou obcecada com a aprovação alheia, mas não é isso. É tipo quando você passou 2017 inteiro buscando projetos que fossem boas cartas para o Oscar.
— Eu não fiz isso de propósito!
— Cara, eu te conheço há uma vida, você estava maluca por um Oscar, porra. Eu quero apenas que meus trabalhos tenham um bom desempenho, uma coisa não é diferente da outra.
— Eu não estava maluca por um Oscar, caralho — Jamie riu. Taylor revirou os olhos, mas a acompanhou — Eu não tinha ideia que poderia sequer pensar em um, sendo que estava apenas no meu segundo filme. Agora sim, agora eu estou maluca por outro Oscar, e não vou mentir. Por isso a Biopic da Carole King, por isso "Voyagers", por isso "On Swift Horses", e por isso "Scrapper".
— Tá, tá, certo. Mas... você pensa nisso?
— Nisso? Eu me perdi um pouco aqui, T. Na coisa toda de 12 é Demais? Se é isso, então não. Três crianças e eu me aposentei.
— Não isso, Jamie — Taylor disse — Quero dizer, não especificamente isso, você sabe, mas a coisa toda da vida simples.
— Posso ser honesta?
— Eu estou contando com isso.
— Já passamos disso, Taylor. Eu gosto da nossa vida, e gosto das nossas casas, dos nossos amigos, do nosso trabalho e do que temos por aqui. Meu Deus, eu gosto até do seu pai e isso exige um esforço genuíno porque dois dias atrás ele estava concordando com toda a legislação que proibia as apresentações de Drag no Tennessee e falando que Ron DeSantis tem boas ideias para o país de vocês — Taylor acenou positivamente, rindo um pouco. Aquilo era terrível, Scott estava em uma linha contrária, mas ainda era o pai dela — E você também gosta. Isso é só o seu cansaço falando. Você se enfiou em mais de 100 datas nessa turnê-
— E agora isso está me pegando um pouco — ela comentou.
— Claro que está. Você é completamente insana, mulher.
— Eu talvez seja um pouco — ela disse — E sua resposta foi muito bem articulada, mas nada romântica.
— Você quer que eu minta um pouco e diga que não me importo com nada realmente contanto que eu tenha você sem roupa na minha cama?
— Em qual mundo isso é romântico?
— É um elogio, Taylor!
— Ugh, você é péssima isso — ela brincou.
— Você quer que eu diga palavras bonitas? — Jamie perguntou, um meio riso pingando no canto de seus lábios. Ela se virou na cama, e com uma boa facilidade terminou sentada no colo de Taylor, com as mãos em seus ombros, enquanto sentia os dedos da garota em sua cintura — Minha Musa não gosta de ficção: Reúne exclusivamente um rol de fatos com alguma reserva ou restrição, mas fala de coisas humanas e atos, e é onde encontra uma desigualdade; pois a verdade dói nos meus retratos. E se eu corresse atrás da minha glória, teria que inventar uma outra história. Amor, guerra, tro-
— Eu vou te parar aqui com essa besteira de Wordsworth.
— Byron — Jamie corrigiu — Lord Byron, não Wordsworth.
— Eu sempre os misturo, por qualquer razão idiota.
— É bem fácil de não os misturar, Taylor. Wordsworth não era tão divertido, mas era complexo o bastante, e era o cara que morava com a irmã. Lord Byron era o cara com prazeres mórbidos.
— Por que você escolheu a poesia do cara com prazeres mórbidos para recitar sentada em cima de mim?
— Porque ele era mais divertido — ela deu de ombros.
— Ele era? — Jamie acenou — Ok, então eu prefiro Byron.
— Vamos esquecer que você ficou uma semana querendo acabar como Wordsworth, indo para o Lake District, e fugindo de tudo.
— Esse é um tema recorrente em meus pensamentos, eu vejo — ela disse, segurando a barra da camisa de Jamie. Taylor acabou enfiando a mão direita ali, mantendo o contato junto ao abdômen da garota — Você sabe como Lord Byron morreu?
— Ele foi lutar na guerra da independência da Grécia, contraiu uma doença e morreu.
— Oh, chato — ela falou — Wordsworth morreu de Pleurisia, não?
— Algo assim — Jamie deu de ombros.
— Você acha que sou um pouco estúpida por não diferenciar Wordsworth de Byron? — perguntou Taylor, sem tempo para um pensamento. Foi repentino, e por um momento Jamie pensou que ela estava falando apenas como uma brincadeira, mas não. Ela parecia estar bem séria fazendo aquela pergunta.
— De onde isso veio?
— É só um pensamento.
— Eu não acho que isso seja importante, Taylor.
— Você recitou Byron de cabeça, Jamie. Parece importante.
— Eu te garanto, é a única coisa que me lembro dele.
— Ok, eu acho que estou pensando demais, né? — ela sorriu com cuidado. Jamie levou a mão esquerda até seu rosto, e acariciou o espaço com cuidado.
— Só um pouco, T — ela riu — Mas hey, eu te amo muito.
— Ah, obrigada. Eu também te amo muito — ela disse, e se inclinou para beijá-la nos lábios. Jamie respondeu e logo as duas estavam perdidas no momento. Taylor se levou, puxando o lábio inferior de Jamie, com cuidado o bastante para que soasse apenas como provocação.
— Eu estava pensando... — Jamie começou — O sol saiu, acho que deveríamos caminhar um pouco lá fora, levar as crianças para pegar um pouco de sol.
— Podemos fazer isso — Taylor concordou, e então se perdeu por um momento na visão que estava tendo — Eu queria tirar uma foto sua, exatamente aqui, agora. Você fica linda nessa luz.
— Cadê seu celular?
— Você vai me deixar tirar? — ela riu.
— Vamos lá — Jamie disse. O celular de Taylor estava logo ali na mesinha ao lado da cama, e foi a inglesa quem precisou se inclinar e o alcançar, mas a loira terminou com o aparelho na mão, e apontou a câmera na direção da esposa. Antes de poder tirar realmente uma foto, Taylor quis brincar um pouco com a própria sorte.
— Você pode tirar isso? — ela puxou de maneira suave o tecido que cobria o torso de Jamie, uma camiseta branca, simples.
— Isso é para quando estivermos longe? — Jamie a provocou, mas não se opôs, ela fez isso levantando a camisa e ficando sem nada que a cobrisse da cintura para cima.
— Se eu precisar de algo assim basta ligar para você — Taylor deu de ombros — FaceTime resolve as coisas.
— Chegamos nesse ponto — Jamie falou, e Taylor riu levemente.
A mais velha voltou a apontar o celular na direção de Jamie, e então, dois ou três segundos depois, e algumas fotos mais a frente, o registro parecia ótimo. Com o quarto suavemente coberto pela luz de fora, havia uma parte do corpo de Jamie que não tinha sido tão iluminada diante da câmera; entregava muito, sem revelar tudo.
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