she's so soft like silk chiffon
A primeira noite de Taylor de volta aos palcos após uma pequena pausa foi em 18 de outubro no Hard Rock Stadium em Miami. E ela não podia dizer que estava nervosa, a coisa toda era mais uma mistura de ansiedade e animação.
Naquela noite, no entanto, algumas coisas que se tornaram seu próprio ritual pré-show durante a turnê acabaram ficando de lado. Como quando Jamie não pôde acompanhá-la até o corredor e depois beijá-la antes que ela se dirigisse ao palco. Elas fizeram isso no camarim, enquanto um Rowan irritado ficava mais bravo tentando afastar o rosto de Taylor do de Jamie.
Ele parecia desesperado naquela noite, pois não havia dormido bem durante o dia, e com a mudança de horário, saindo da Inglaterra e indo para Miami, tudo parecia ainda mais difícil. Então, para ele, tudo o que era certo era ganhar a atenção exclusiva de Jamie. Ele queria fechar os olhos e deitar no colo da mãe, e Taylor estava "atrapalhando" isso. A mais velha teve que rir um pouco da expressão irritada do filho, mas deixou isso passar e saiu do camarim, mas não sem antes abraçá-lo e comentar que esperava vê-lo menos irritado quando voltasse.
Naquela noite, Jamie ficou com os filhos, e com Karlie, Cenric e Levi, na área VIP, alguns metros acima da pista, com visão total do palco. Scott e Andrea ficaram na tenda no andar de baixo, reservada para os convidados conhecidos, onde a vista era próxima, mas a comoção era demais - e Rowan não parecia feliz o suficiente para aguentar a agitação dos fãs se aproximando querendo fotos ou mesmo apenas trocar pulseiras.
No estande de cima, ele permaneceu no colo de Jamie enquanto Cenric dançava com uma animada Hale, por todas as músicas do setlist. Karlie estava obviamente animada também, mas sua atenção estava dividida entre duas coisas - o show, e Levi brincando com Ayse, os dois logo ali nos fundos, no sofá próximo a mesa cheia de comida, como se um concerto não estivesse acontecendo.
Nas duas noites seguintes, Rowan parecia muito melhor, e então as coisas simplesmente se encaixaram. No dia 20, após o último show em Miami, porém, as crianças seguiram para Los Angeles com os avós, enquanto Taylor e Jamie seguiram para Big Sur. Taylor havia planejado isso por algum tempo. Com a turnê, a comemoração dos quatro anos de casamento acabou ficando um pouco de lado. Então, depois, a agenda delas acabou sendo atrapalhada pelo machucado de Hale. Com um atraso de três meses elas planejavam comemorar, à sua maneira, com três dias em Big Sur.
O destino específico era a Castro Cabin, a menor e mais remota cabana do Deetjen's Big Sur Inn, uma estrutura rústica de nove por vinte pés datada do final da década de 1930. A equipe de segurança estava ali - Noel tinha ficado em Los Angeles, com as crianças e a equipe principal, mas Max e mais dois seguranças acompanharam Jamie e Taylor. No entanto, eles estavam longe da Castro Cabin, e bem mais perto do restaurante, e do ponto central do Deetjen's Big Sur Inn. Sem ninguém por perto, parecia quase perfeito, e a ideia de Taylor era realmente aquela.
Tudo ali parecia charmoso e fácil como sempre acontecia quando se tratava do espaço das duas. No dia que elas chegaram ali, logo saíram da cabana para passear e, em um momento que dificilmente se repetiria, atravessando o espaço distante, quando Taylor entrou em seu G-Wagon e se dirigiu para Partington Cove, Max ficou para trás - não sem antes dizer que estava mantendo o contato aberto, então se elas precisassem de algo, bastava ligar.
No final da tarde, Taylor parou no Sierra Mar, um restaurante no alto das montanhas com vista para o oceano. Voltando a Castro Cabin, os planos do dia seguinte ainda pareciam um pouco fora de foco, então foi ela quem tocou no assunto do que poderiam fazer no dia seguinte. Jamie estava lá, na ponta da cama. A mais nova estava olhando para sua mala de mão, remexendo nela em busca do cabo de energia do iPhone, que, ao sair do Sierra Mar, tinha desligado completamente.
— Tudo bem aí? — Taylor perguntou.
— É, só acho que esqueci de colocar o fio do celular na bolsa — Jamie suspirou, deixando a bolsa de lado.
— Eu tenho o meu — ela apontou para a mesinha do lado oposto, do lado de Jamie na cama — Você pode usar se quiser.
— Eu farei isso — disse a mais nova — Você pode mandar uma mensagem para sua mãe? Só para ter certeza de que tudo está bem em casa.
— Nós saímos há menos de um dia, amor. Se algo estivesse errado, minha mãe já teria ligado, e falamos com eles logo pela manhã.
— Eu sei, eu sei — ela assentiu com a cabeça e sentou-se ao lado de Taylor assim que conectou o celular para carregar totalmente — Acho que estou um pouco acostumada a não passar mais do que algumas horas longe deles.
— Eu entendo — disse Taylor. Ela se inclinou para um beijo e passou os braços em volta de Jamie enquanto se afastavam — Mas eles estão bem, e em dois dias nos encontraremos. Agora... — Taylor encarou a inglesa, e então continuou — O que você acha de um banho? Encher a banheira e passar um tempo lá.
Não parecia uma má ideia, e assim pensou Jamie. Embora o banheiro da cabana não fosse tão luxuoso quanto o das casas em que moravam - pelo contrário, parecia consideravelmente antigo, com a banheira em estilo vitoriano, com seus ornamentos dourados, mas tudo muito gasto - ainda sim era charmoso. Taylor quem entrou primeiro. Ela ajeitou o que precisava, abriu a torneira, e então adicionou alguns sais de banho sob a água corrente.
A mais velha saiu do banheiro e voltou a fazer seu caminho para o espaço com Jamie. A mais nova quem começou a tirar a roupa que vestia, começando pela calça, mas Taylor estendeu a mão para deter o movimento. Taylor ficou atrás da garota, e então, ao invés de puxar a parte de baixo, se livrando dela, ela fez isso com a blusa de Jamie, de maneira delicada, suave, passando pela cabeça da garota. Taylor acompanhou o movimento com alguns beijos ao longo da curva do pescoço da garota, e em seus ombros, parando por um momento ali, onde ela sabia que a sensação para Jamie era muito mais de cócegas do que qualquer outra coisa. Ela ganhou uma risada leve em troca, e sorriu da mesma maneira.
Jamie deu um passo para trás, cortando para muito pouco a distância, e as mãos de Taylor acariciaram seu abdômen, deslizando sua calça para baixo. Ela não tinha mais nada em seu corpo, e, se virando, entrou de maneira cuidadosa na banheira, encarando Taylor com um sorriso no canto dos lábios.
— Você é absurdamente ridícula às vezes, sabia? — ela jogou.
— Eu sou — Taylor concordou, sorrindo. Ela se livrou da roupa que usava, e então se sentou no apoio da banheira, de frente para Jamie, esticando as pernas na água — Mas você me ama, então eu posso conviver com isso.
Jamie alcançou a esponja ali do lado e a estendeu na direção de Taylor, em um pedido silencioso.
— Pode fazer isso?
— Claro, amor.
— Ótimo — Jamie sorriu. Ela se ajeitou, um pouco mais perto de Taylor, de frente para ela, e então brincou — Eu tenho a sensação de que você é realmente a única pessoa com quem posso ter momentos assim.
— Bem, eu espero que eu seja mesmo — Taylor soltou um riso anasalado — Você é linda, cara, mas eu estou torcendo para que ninguém além de mim esteja te vendo sem roupa.
— Ok, eu não falei nesse sentido — Jamie riu, se explicando — Eu comentei mais como em, você sabe... A energia em si, às vezes é realmente barulhento viver a vida que a gente vive e você torna tudo menos complicado.
— Eu me sinto assim também, se você quer saber. No geral, acho que posso ser delicada com você, de uma maneira que não sou com outras pessoas, e isso não faz você pensar que sou completamente fraca. Eu consigo ser sensível, e é até um pouco assustador, porque... Sinceramente, no meio em que estamos é difícil manter esse lado das coisas — Taylor disse, mergulhando a esponja na água e então a levantando, traçando a linha do pescoço de Jamie, e depois descendo pelos seus seios.
— Eu nunca pensaria isso, você sabe. E esse é o seu melhor lado. Eu gosto de te sentir como você é — ela disse, e Taylor acenou suavemente. O silêncio se manteve no espaço por um momento, até que Taylor o quebrou.
— Posso ser honesta sobre algo?
— Claro, amor.
— Eu... acho que gosto de pensar que você precisa de mim em certos momentos — ela foi sincera — Ok, hm, não quero que isso seja idiota da minha parte, mas eu gosto de pensar que existem esses momentos específicos em que as coisas se invertem e sou eu quem estou na posição de te ajudar, porque... sei lá, no início do nosso namoro era sempre você quem resolvia as coisas e então ia consertar cada situação mínima que eu parecia não saber navegar sobre. Acho que, a sensação é de que agora as coisas são mais equilibradas.
— Elas são, se você quer saber — Jamie disse — E eu preciso de você em todos os momentos, T. Falando pelos últimos três, quatro anos, em que nós aprendemos como fazer disso algo bom e equilibrado, caminhamos muito para chegar até aqui.
— Você é meu relacionamento mais longo — Taylor comentou, e então sorriu brincando — Isso é algum tipo de recorde.
— Oito anos...
— E ainda contando — Taylor disse, estendendo a mão para puxar o rosto de Jamie com cuidado, e então a beijá-la. Os braços molhados da inglesa se envolveram ao redor de Taylor, e a espuma pelo corpo dela terminou caindo na loira, o que rendeu uma risada compartilhada — Você me deixou molhada, cara.
— Eu vi essa vindo muito de longe — Jamie riu.
— Eu precisei aproveitar a oportunidade.
— E eu entendo, você é praticamente a rainha da comédia por aqui.
— Bem, meu objetivo é bem claro. Eu estou tentando te fazer rir sempre. Se estou me saindo bem nisso então é uma vitória.
— Vem cá — Jamie se mexeu um pouco na banheira, abrindo espaço para que Taylor pudesse enfim mergulhar junto dela. Ela levantou as pernas e então se virou, descansando a cabeça no ombro da mais velha. Taylor aproveitou o contato para passar o braço em volta de Jamie.
— Você acha que em algum momento isso não vai mais ser algo? — ela perguntou um pouco do nada, depois que o silêncio tomou o espaço.
— Como assim?
— Isso, quero dizer... Acha que isso vai ficar chato? Eu sempre penso que em algum momento eu vou parar de ser engraçada, e você vai parar de achar que eu sou, e também vai parar de achar que sou bonita ou que sou, sei lá... interessante.
— Eu não acho que isso possa acontecer.
— Eu não sei... — ela deu de ombros, pensativa — Você é mais nova que eu, e às vezes isso pode contar como algo.
— Temos pouco mais de dois anos de diferença, Taylor.
— Eu sei, mas, em alguns anos eu faço quarenta e então as coisas talvez não sejam como agora, e você continua igual, Jamie.
— Ok, primeiro, que ótimo jeito de dizer que eu ainda pareço estar com vinte anos — ela brincou — E, segundo, é idiota pensar nisso sendo que eu tenho plena certeza de que é o tipo de coisa que não vai fazer a mínima diferença. É literalmente só um número, e, quero dizer, você já se olhou no espelho, amor?! Você não mudou nada desde que eu te conheci. Você vai fazer trinta e cinco e continua igual.
— Você está sendo gentil.
— Eu não estou sendo gentil, Taylor — Jamie falou — E, eu não sei o que posso falar para que fique claro que não é apenas gentileza. Eu não tenho ideia do que você quer ouvir.
Taylor ficou quieta por um momento. Ela também não tinha ideia do que gostaria de ouvir. Por um momento, e ela reconheceu, sua mente acabou seguindo muito adiante do que deveria. Ela pensava demais, isso era claro, e não era realmente algo que podia controlar.
— Eu também não sei muito bem o que quero ouvir — Taylor assumiu.
Jamie alcançou a mão direita de Taylor, puxando-a para mais perto, e então deixou um beijo ali, mantendo o contato por um tempo, até voltar a se acomodar da mesma maneira, por um momento breve. Quando ela se inclinou, alguns minutos depois, voltando seu corpo para Taylor, sua boca alcançou a dela, e então o contato seguinte foi doce e demorado, com suas bocas se encontrando. Jamie não tinha tanta ideia do que dizer, ou talvez tivesse. Se fosse ser honesta, no fundo de sua mente tinha essa repetição, dizendo que ela não queria, e nem mesmo conseguia, se imaginar desejando outra pessoa se não Taylor.
Taylor queria ouvir aquilo, e ela ouviu, quando, murmurando contra sua boca Jamie deixou a confissão ressoar. Elas não tinham tantos planos para o resto daquele dia, mas então, de uma hora para outra, com os olhos de Jamie sobre Taylor, e a água calma ao redor delas, provando os corpos uma da outra, elas estenderam o tempo naquele espaço próprio, até que um êxtase já conhecido as atingisse.
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▪ A CO-COMPOSITORA E CO-PRODUTORA DE HARRY STYLES DETALHA POR QUE TRABALHAR DURO, OUVIR MUITO E COLOCAR A MÚSICA EM PRIMEIRO LUGAR É SEMPRE UMA BOA POLÍTICA. EMIL J WALKER (TAMBÉM CONHECIDA POR SEU NOME REAL, AMELIA RAYNE) COMEÇOU EM MEADOS DOS ANOS 2000 COMO CANTORA E COMPOSITORA, COM O VIOLÃO NA MÃO, TOCANDO NA NOITE DE NOVA IORQUE. MAS, DESDE ENTÃO, ELA SE TORNOU CONHECIDA COMO UMA COMPOSITORA E PRODUTORA REQUISITADA. ELA CO-ESCREVEU COM MAGGIE ROGERS E FLORENCE WELCH, E RECENTEMENTE RETOMOU A PARCERIA COM HARRY STYLES, CO-PRODUZINDO E CO-ESCREVENDO OS SUCESSOS DE HARRY'S HOUSE. O QUE ESTÁ POR TRÁS DO SUCESSO DELA? VOCÊ TEM QUE FAZER O TRABALHO DA MANEIRA CERTA, AMELIA DIZ.
▪ WE NEVER GO OUT OF STYLE? MAIS DE UM MÊS APÓS A AFTER PARTY DO VMA'S NO BOWERY HOTEL, SURGIRAM FOTOS DE TAYLOR SWIFT AO LADO DA PRODUTORA AMELIA RAYNE EM NEW YORK. O TMZ DIVULGOU OS CLIQUES, ATÉ ENTÃO DESCONHECIDOS, EM QUE ELAS FORAM FOTOGRAFADAS EM UM CLIMA AMIGÁVEL NO EVENTO QUE TOMOU ESPAÇO NO BOWERY HOTEL, CONVERSANDO ENTRE SI E COM ALGUNS CONVIDADOS, INCLUINDO O PRODUTOR, JACK ANTONOFF. OUTRAS FOTOS CAPTURAM AMELIA CHEGANDO NA SEGUNDA FESTA, NO APARTAMENTO DE TAYLOR EM TRIBECA, ACOMPANHADA DE SEU COLOBORADOR E AMIGO PESSOAL, HARRY STYLES.
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