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03 | sobre um fumante não desvendado

Bia P.O.V

Quando o despertador tocou, acho que tive o maior susto da minha vida, porque mesmo em meus sonhos, eu podia ouvir o som do despertador. Estendi a mão, deliguei o despertador e, em seguida, liguei a luz e me arrependi. Meus olhos pediram no socorro no mesmo segundo e eu tive que tapar-me com o cobertor tentando, de alguma forma, com que meus olhos se habituassem com a luminosidade do quarto.

— Bia, levanta-te. — Tirei o cobertor de cima da minha face, encarando minha mãe na porta do quarto. — O teu despertador já tocou.

— Eu sei, fui eu que o desliguei. — Sentei-me e espreguicei-me. Levantei mesmo que a cama parecesse que me puxava de volta, mas se eu não me arranjasse agora, com certeza iria me atrasar.

Me dirigi até ao banheiro e abri a água do chuveiro, trancando a porta e me despindo, logo entrando no box após colocar todas as peças de roupa dentro do cesto da roupa, visto que não estava mais adequado para eu dormir mais uma vez, e sim precisando de uma nova lavagem.

Senti a água atingir meu corpo assim que entrei e senti-me a acordar finalmente. Eu nem era para tomar banho, mas hoje me apeteceu realmente, e ainda reclamo do Senhor "Eu tomo banho de manhã".

— A hipocrisia, né Bia. — Ri de mim mesma, lavei meu cabelo com champô e logo passei o condicionador, em pouco tempo. Depois que tudo estava tirado do meu cabelo, saí do chuveiro, desligando-o. Me enrolei em uma toalha, saindo do banheiro e correndo para o quarto, fechando a porta e indo até ao guarda roupa, pegando uma roupa que achei agradável e vestindo-a rapidamente.

Após me vestir, me dirigi até à mochila, colocando lá os livros das disciplinas que iria ter hoje. Ou como eu costumo dizer, as mais secantes.

...

— Tanto t... — Yuta se cortou, rindo em forma de deboche. — Reclamas de mim, mas acabaste de fazer o mesmo.

— Cala-te, eu tomei banho para acordar.

— Nunca mais podes reclamar de mim.

— Se for para reclamar de ti, eu reclamo de qualquer coisa.

— Vamos logo embora, ou chegamos atrasados e é logo com aquela stora, eu juro, se eu quissesse, trocava de curso.

— Yuta, sem querer te expor, mas eu sei bem porque está no mesmo curso que eu. — Yuta revirou os olhos na hora que eu falei, ele não gostava nada quando eu tocava nesse assunto que se soubessem, matavam-no no mesmo segundo. Acredito que ele tenha mudado esse pensamento, mas também, eu gosto de me meter com ele.

— Ok, eu antes achava isso, mas eu gosto da cena, o problema é que eu não entendo nada de Estética e Cosmética, entendes? E também, se é assim o Daniel e Santiago estão para o mesmo.

— O Santiago tem avô massagista e o Daniel nem foi a primeira opção. Igual a mim, se eu não gostasse, eu ia trocar. Agora você, só não te exponho por respeito.

— Eu mudei muito meus pensamentos e atitudes, ok? E como eu falei, gosto da cena, se não gostasse, teria trocado. Agora vamos, não quero chegar atrasado por causa de você.

— Vamos então. — Peguei meus fones, colocando-os no celular enquanto ele abria a porta. Ele fez o mesmo também assim que saímos e foi assim todo o caminho para a escola

Todos os dias era assim. Fazíamos companhia um ao outro com o corpo, mas da mente estava fora dali, presa em todas as músicas que se ouvia enquanto se caminhava para o recinto escolar.

Assim que chegamos, fomos em direção à sala, separando-nos para sentarmos em nossos lugares.

— A Maria? — Perguntei a Daniel, que era na outra mesa e, aparentemente, estava copiando os sumários do caderno de Santiago, que estava do lado dele.

— Ela avisou que ia chegar atrasada hoje. — Sara, que eu nem vi que estava na sala — mas isso porque ela faltou ontem — falou e eu fui até ela, pois ela tinha me chamado. — O Samuel vai fazer festa de anos na sexta, e ele disse-me para te dizer que estás convidada.

— Temos aulas com ele, porque ele não me fala?

— Porque ele é burro. Mas eu desconfio, hein...

— Desconfia do quê?

— Eu conheço o meu irmão, mas não vou levantar suspeitas.

— 'Tá se ouvindo a vossa conversa daqui e olha que eu tô do outro canto da sala.

— Cala a boca, Yuta. — Sara falou, fazendo careta para ele.

— Teu irmão convidou-me desta vez? Já no ano passado evitou-me o ano todo.

— Não tenho nada a ver com a segunda parte, mas sim, ele vai te convidar, ele mandou-me a lista de convidados. Vai-me encher a casa toda.

— A tua sorte é que se a Bia for, eu vou também.

— Olha que eu desconfio, hein. — Sara disse, rindo.

— Desconfia o quê, toina. É porque assim aproveito a boleia do pai dela. Deves pensar que sou burro.

— Nem sabes se eu vou. E se eu não for e tu ires? — Questionei, o olhando.

— Não vou também.

— Poupa-me. Falas isso para te armares em bonzinho.

— Eu não ia ter boleia, minha querida. Para lá até que conseguia, mas para me trazer eu só confio no seu pai porque somos vizinhos. Além que, o Samuel é um bêbado do caraças, então eu vou beber também.

— O fígado que lute. — Comentei, olhando-o com repulsa. — Não estou para te carregar bêbado. Sabes bem que aquela foi a única e última vez.

— Nem me lembro direito desse dia, tu que me falaste.

— Óbvio que ia falar, só fizeste merda. — Imitou-me e virou a cara, ficando concentrado no celular, mas a professora logo entrou dentro da sala. Com isso, me dirigi até ao meu lugar e vi Maria entrando quase correndo.

— Desculpe o atraso.

— Chegaste bem na hora, senta-te. — A professora falou. Maria se sentou e tirou seu caderno para fora. Aproveitei e fiz o mesmo. — Deixem-me só colocar isto sem som e arrumar na minha mala. — Falou e o fez, sem delongas, ligando o computador e projetor da sala. — Meninos, eu sei que ainda não estão aqui todos — Falou enquanto esperava o computador ligar e ainda contando-nos. — mas saibam que eu quero que me façam um trabalho, sobre esta matéria. Pode ser a pares ou individual.

— Que... — Maria ia começar a falar, animada, mas alguém a interrompeu.

— Bia, vais fazer comigo. — Yuta falou do outro lado da sala e eu revirei os meus olhos. — Professora, pode meter já aí eu e a Bia como um grupo.

— Calma, Yuta, eu ainda não acabei de falar. — Eu fuzilei Yuta enquanto a professora escrevia no quadro os tópicos do trabalho. — Escolham um desses tópicos, e digam-me com quem querem ficar.

— Então anote aí, eu e a Bia.

— Qual tópico?

— Pode ser o segundo. — Falei assim que li os tópicos, respirando fundo. Se Yuta não abrisse o bico, iria ficar com a Maria. MAS seria muito mal se eu rejeitasse de forma tão grossa como eu pensei rejeitá-lo.

E também, ele sem mim não passa a Estética e Cosmética.

Eu odeio-te, Yuta.

— É para fazerem depois nas aulas que eu vou dar. Quem trás computador?

— Eu, o dele pifou. — A professora assentiu, anotando nossos nomes. Os outros alunos que faltaram logo chegaram e a professora explicou de novo o que era para fazer, assim anotando os grupos e os temas, que claramente teve repetidos devido a serem poucos temas para uma turma de catorze pessoas.

— Sei que não têm aí agora os computadores, mas também vocês têm os telemóveis* e até mesmo os computadores da mediateca.

— Então podemos ir para lá? — Santiago pergunta, recebendo uma resposta positiva e então saiu com Daniel, que era seu colega de grupo.

— Bia, anda para aqui. — Levantei-me e fui até ao lugar dele, me sentando ao lado dele.

— A Maria ia perguntar-me se queria ficar com ela e tu estragaste tudo.

— Nem notei que ela ia-te pedir. Mas agora estamos os dois, assim garanto-me que tiro positiva.

— Sério, Yuta. — Revirei meus olhos. — E o que vamos fazer agora?

— Nada, por enquanto. Fazemos quando trouxeres o pc*.

— Então eu podia estar bem no meu lugar.

— Não, depois a stora* acha estranho. Além que precisamos falar uma coisa.

— O que foi?

— Quase falaste para a Sara o que aconteceu naquele dia.

— Quê? Qual dia?

— Sério, és burra ou fazes-te? O dia anterior antes de declararmos ódio um pelo outro.

— Ah, esse dia. Odiei.

— E passaram-se dois anos, vê lá.

— Sério, só não estragaste tudo porque somos vizinhos.

— Desculpa, tá? Eu estava bêbado naquele dia.

— Desculpas não se pedem, evitam-se. Beijaste-me naquele dia.

— Fala baixo, porra.

— Eu estou a sussurrar, palhaço.

— Mesmo assim, as paredes têm ouvidos e eu não quero que saibam que eu te beijei.

— Nem eu, imagina se começam... A shippar-nos. E ainda somos vizinhos, só piora.

— Credo. Bate na madeira. — Bateu três vezes na madeira da mesa, passando a língua pelos lábios, voltando a me olhar. — Mas eu não me lembro desse beijo, seria melhor te odiar ao me lembrar que fiz isso.

— Claramente, se tivesses sóbrio, levavas uma lambada que até ias a andar mais torto do que andavas.

— Então não me bateste porque eu estava bêbado?

— Ya*.

— Que bom. Podias ser assim mais vezes. Mas comigo sóbrio.

— Também não queiras tudo, Yuta.

— Tanta conversa, espero que estejam a fazer algo produtivo.

— E tamos, stora.

— Quero ver depois. — Ela não falou mais nada a respeito. Yuta até quis responder-lhe, mas eu impedi-o, pois também, não valia apena.

Yuta não fez nada, já que, passei as coisas para um docs, assim facilitando muito mais na hora que eu fosse para o computador. Acredito que sobrará mais para mim, pois eu sei bem como o Yuta é.

...

— Ya, ela já me disse. — Estava agora com Santiago, Maria e Daniel numa mesa do refeitório. A comida não estava lá grande coisa, mas pelo menos estava comestível.

— Eu espero conseguir ir, tenho cabeleireiro e dentista nesse dia. Vou até faltar a primeira aula da tarde por causa disso. E depois das aulas tenho o cabeleireiro.

— Quem olha, não pensa que não fazes nada da vida, San. — Daniel comentou rindo. — Olha, sabes o que descobri? A alcunha* que te dei, significa montanha em coreano.

— Sério? Bem top, eu sou uma montanha que poucas podem escalar.

— Arrependi-me agora de ter-te contado. — Ri dos garotos, mesmo que não estava muito infiltrada no assunto, igual Maria.

— Amanhã temos teste de economia, estou nervosa.

— Ai temos? Eia*, nem me lembrava. — Falou Santiago. — Ainda bem que me dizes.

— Rumo ao cinco. — Comentou Daniel, rindo, mas mais parecia de nervosismo.

— Espero não abaixar meu onze. — Por fim, falei, lembrando que pensava que iria tirar negativa, mas assim que vi o onze la, eu festejei.

— Uma coisa é certa, eu tiro negativa. E se tirar cinco já é muito.

— Osh, Yuta tá me ligando. — Maria comentou e atendeu. — Tô?* Ela está aqui ainda... — Encarei-a, confusa. — Tá, tá. Já já ela sai... Ok, peço ao San né? Sei lá, tenho cara de quem sabe qual de vocês fuma? — Fiquei ainda mais confusa. Desde quando Yuta fuma?

X

Telemóveis*: muita gente sabe, mas é sábio lembrar que é celular
Stor/stora*: usamos para chamar os professores
Pc*: básico, mas é o computador portátil, aí acho que é notebook, mas notebook para nós é mais pequeno, igual ao da minha irmã, por exemplo, que é era para as crianças assistirem as aulas on-line
'Tô?: O básico do atendente de um telefonema, mas para mais formal, é "Estou sim?". Digo, por mim, raramente uso o formal 🤡 esqueço até as vezes que existe

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