Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

02 | competição com prêmio de viagem para o Dubai

Fiquei no meu quarto fazendo alguns exercícios de física e química de revisão para o próximo teste, até que oiço a porta de casa sendo aberta, indicando imediatamente que meu pai tinha chegado.

— Bia! — Falou num tom alto para que eu ouvisse, mas eu já estava indo para o corredor, logo ele me viu. — Vamos lá.

— Antes de irmos, o que eu fiz? Ou o Yuta? Não quero saber do Yuta, mas também não quero ficar de castigo.

— Desta vez não fizeram nada. — Suspirei um pouco de alívio, mas ainda assim eu queria saber porque o Yuta estava metido. Mas eu só saberia se fosse lá, não é mesmo?

Meu pai não tardou a abrir a porta de novo assim que se vê livre da mochila e cumprimenta minha mãe com seus típicos selares. Saímos e subimos as escadas em puro silêncio, ele indo na frente e eu um pouco atrás. Respirei fundo e olhei-o a tocar imediatamente na campainha, enquanto eu esperava um pouco afastada, apoiada no corrimão das escadas.

— Entrem, entrem! — Assim que o senhor Nakamoto abriu a porta e nos pediu para entrar, não perdemos tempo em tirar nossos sapatos — já que eles faziam isso e nós respeitávamos muito, sobretudo já pedi para fazerem em nossa casa pois assim não acumula tanta sujeira — e andamos até a sala, onde eu me sentei, mas me assustei completamente com a face de Yuta no outro sofá.

— Credo, quase tive um ataque cardíaco só de ver essa fuça.

— Já vão começar? Mal acabaram de se encontrar de novo.

— Eu já passo tempo demais com ela, mãe, e olha que não recomendo nada, só de ver essa cara dá vontade de pular de paraquedas, mas sem o paraquedas.

— Olha a maneira como fala, Yuta Nakamoto! — Ri. Quando os pais de Yuta o chamavam pelo nome completo, sempre era para brigar. Meus pais também são assim, mas como é com ele, tenho todo direito de rir porque eu não o suporto.

— Antes que vocês discutam de novo e eu e a minha querida mulher termos que intervir, vou falar agora o que temos para falar. Bia, Yuta, eu e o senhor Marco iremos dar a vocês uma oportunidade de realmente competirem um contra o outro, já que parecem duas crianças.

— Fizemos isso quando eles eram crianças e olha no que deu, Daichi, não acho boa ideia e você sabe meu ponto de vista.

— Mãe, não sei se sabes, mas eu ainda sei japonês. — Yuta comentou e eu fiquei totalmente confusa porque eu não entendi o que a senhora Nakamoto falou, já que eu não sei japonês.

— O que ela disse?

— Não interessa. Soubesses japonês.

— Nunca me ensinaste.

— E nem quero.

— Parem! Desculpa-me, Bia, mas eu falo em japonês quando fico nervosa ou preocupada com algo, e meio que quando fizemos essa brincadeira com vocês em crianças, não correu nada bem.

— Eu não me lembro de nada disso. — Comentei olhando Yuta. — Tu lembras-te?

— Nem me lembro do que comi no jantar de ontem, ia lembrar-me de algo que aconteceu à não sei quantos anos atrás?

— Nada vai acontecer desta vez e o objetivo é bom. Parece que não, mas é. — Meu pai falou e eu fiz uma careta, não esperava nada de bom vir pois envolvia o paspalho que estava no outro sofá.

— Qual é o prêmio? Só vou competir com ela se realmente valer apena o prêmio.

— O prêmio é uma viajem ao Dubai. Vocês estão grandinhos, sempre pediram férias em diversos sítios e também sempre falaram "um dia quero viajar com os meus amigos". Então, temos dois bilhetes disponíveis, o ano letivo está a acabar então quanto mais depressa vocês competirem, melhor.

— Então nós podemos levar um amigo? 

— Sim. — Senhor Nakamoto respondeu-me e eu respirei fundo, olhando Yuta vendo-o sorrir de lado. 

— Aceitas?

— É uma viagem para o Dubai, acha que eu não vou aceitar? Todos sabem que eu vou ganhar.

— Então agora somos rivais. — Yuta se levantou e estendeu sua mão. Fiquei meio à toa com sua ação, mas logo entendi. Apertei a mão dele, me separando de seguida depois que falo:

— Rivais.

.

— Pai... Posso fazer uma pergunta? — Perguntei-lhe assim que descemos as escadas e esperava-o abrir a nossa porta.

— Claro.

— O que aconteceu quando vocês fizeram uma dessas brincadeiras de competição quando éramos crianças?

— Não foi nada demais, meu amor, apenas não correu bem.

— Mas eu assim fico na mesma, eu quero saber o que aconteceu.

— Vamos comer primeiro. — Bufei fraco, eu queria realmente saber o que aconteceu, mas parece que ele estava querendo desviar o assunto.

Será que Yuta também sabia e não lhe contou porque já estava levando a sério a competição?

Não... Yuta não se lembra de nada do que faz, mas eu, particularmente, não me lembro de alguns episódios da minha infância. Sei que passei-a junto de Yuta, mas tem um vazio entre os dez e onze anos, não sei porquê, não me lembro de nada. Meus pais me mostram fotos e eu simplesmente não me lembro. Eu sei que é normal não se lembrar, mas é normal nos familiarizar-mos com tal foto, já eu, dizia até que não sabia onde era, sendo que no final, descobri que eram lugares que sempre frequentava. Eu simplesmente queria entender porquê essa branca no meu cérebro.

.

Yuta P.O.V 

— Yuta!

— Que é? — Yuta fala indo até à cozinha onde estava seu pai e sua mãe, conversando. — Estou aqui.

— Queremos te pedir uma coisa, pois sabemos que você não é tão esquecido assim, só esquece do que não tem convém.

— Claro. — Admiti, rindo fraco. — Mas fala lá o que é, estava vendo um filme mega bom, tens que ver depois.

— Ok, ok. Depois vê-se isso. O que temos para falar é sério, filho.

— Podem falar.

— Tu lembras-te do que aconteceu com a Bia quando ela tinha dez anos, não te lembras? 

— Sim. Jurei protegê-la, mas declarámos ódio um pelo outro à cerca de dois anos.

— Não sei pra quê, vocês eram melhores amigos na infância, Yuta. Você prometeu protegê-la. Bom, eu sei que faz isso, mas dói-me a mim e à tua mãe ver-vos brigando.

— Ai pai, um dia passa. Sobretudo quando eu estiver no Dubai.

— Pode ser que ganhes juízo. Voltando ao assunto, eu não quero que nenhuma palavra sobre o que aconteceu saia da tua boca, tu sabes muito bem que foi por tua culpa, não sabes?

— Sei, eu que a empurrei do telhado da antiga casa quando estávamos a ir buscar a bola surpresa.

— Espero que nada aconteça nesta brincadeira, eu só coloquei vocês dois competindo pois vocês iriam nos odiar se eu e o Senhor Marco falássemos era para vocês dois viajarem juntos. Originalmente, era essa a ideia, mas pensámos melhor.

— Ainda bem que pensaram melhor e fizeram-nos competir.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro