Capítulo 30 - Entre a fúria e o medo
Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim?
Os dias passavam rápido em Gusu, com a presença de SiZhui e JingYi para amenizado os momentos tediosos para Wei Ying que se animou com os treinamentos. Os comentários corriam sussurrantes pelos belos templos dos Recantos da Nuvem. Wei Ying aprendia com uma facilidade impressionante. Foram somente 15 dias e o rapaz já conseguia criar arranjos e cultivar pequenos feitiços. Durante o treinamento com arco e flecha se sentiu muito à vontade, afinal praticava na escola diversos esportes. Treinou com SiZhui alguns golpes de arte marcial, com JingYi treinou feitiços e com WangJi a caligrafia para transcrever em papel e no ar arranjos de invocação e proteção.
WangJi não duvidava da capacidade de Wei Ying, ele acompanhava-o desde que entrou na escola e suas notas sempre elevadas. Apesar de Wei Ying evitar a escola antes de conhecer WangJi, ele era muito esperto e tinha uma capacidade incrível de aprender. Por fim, sabia que aquele preparo de 3 anos o colocaria em um alto nível de cultivo com seu núcleo dourado ainda mais fortalecido.
Era manhã de domingo, dia que retornariam para Pequim e WangJi habitualmente levantava as 5 horas cumprindo suas tarefas e deixando para o final arrumação das malas para a viagem de volta que ocorreria após o almoço. WangJi estava sentado sobre os joelhos na almofada enquanto dobrava as peças de roupas de Wei Ying colocando ordenadamente dentro da mala, quando finalmente o rapaz acordou.
Sonolento e esfregando um dos olhos caminhava arrastando os pés até se ajoelhar de frente a WangJi e se largar nos braços dele.
— Lan Zhannn ~~ - Bocejando, Wei Ying ainda estava de olhos fechados quando se ajeitou nos ombros do outro para continuar dormindo.
WangJi parou de dobrar as roupas e ajeitou o braço para apoia-lo em seguida afagou as costas de Wei Ying. Estava acostumado com aquele jeito do rapaz que toda manhã ao levantar ia direto para os seus braços e tirar o cochilo matinal.
— Wei Ying.
— Hmmmm...
— Eu recebi o relatório de sua escola em Pequim.
— Hmmmm... – Respondia-o de olhos fechados embalado no seu cochilo.
— Wei Ying, o relatório diz que foi suspenso por brigar na escola. – WangJi usava uma das mãos para continuar a dobrar as peças de roupas. – Por que não me contou?
Wei Ying abriu os olhos e bocejou virando o rosto para encarar os olhos claros de WangJi e com um largo sorriso ele afastou a cabeça do ombro do outro e esticou os braços para o alto espreguiçando.
— Eu esqueci, hahahahahahahahaha... – Riu e inclinou a cabeça de lado deixando as mechas dos cabelos castanhos caírem sobre o ombro.
"..."
— Lan Zhan, já passou...
— Wei Ying, estava sofrendo bulling e não falou comigo...
Wei Ying ainda sorrindo levou as mãos a face de WangJi e disse em tom divertido:
— Lan Zhan, eu não ligo para isso e já passou tanto tempo... – Afastou as mãos do rosto do outro e tagarelando levou a ponta do dedo para coçar o nariz. – O que é engraçado, era verdade, afinal eu sou gay e amo você hahahahahahaha...
— Estava em reclusão. – WangJi tinha um tom sutil de frustação naquelas palavras.
Wei Ying voltou a tocar o rosto dele e riu baixinho.
— Lan Zhan, não seja assim, não teve tanta importância. – Sorrindo se afastou do colo do outro e levantou voltando a espreguiçar.
— Quero saber.
— O que?! – Wei Ying caminhava para a mesa onde havia uma refeição preparada.
— Wei Ying.
Olhando para WangJi, ele deu de ombros e sorrindo pegou os palitos e a colher para comer.
— Eu contarei se algo acontecer, prometo.
— Hm. – WangJi demonstrou estar satisfeito e voltou a arrumar as malas de ambos.
A viagem de volta a Pequim foi tranquila e quando chegaram na estação terminal, se despediram de SiZhui e JingYi, para assim WangJi levar Wei Ying de volta ao Templo SanRen, que era o orfanato onde o rapaz vivia. Pouco mais de 40 minutos de carro, chegaram à periferia e foram recebidos pelas 8 crianças do local em festa.
YanLi e ZiXuan conseguiram acalmar agitação e todos seguiram para a sala da refeição onde esperavam pela chegada deles com uma ceia. Wei Ying tagarelava sem parar para sua avó, contando tudo que aprendeu em Gusu, reclamando do silêncio e que tentou agradar o tio de WangJi sem sucesso. Ao cair da noite, WangJi partiu de volta a sua residência, na manhã seguinte teria que assumir sua posição na empresa e comandar algumas reuniões.
A vida parecia entrar no eixo, Wei Ying voltou para as aulas na escola e em seus tempos vagos praticava cultivação com sua avó e ZiXuan. A mestra resolveu preparar as crianças, decidindo encaminha-las no mundo da cultivação. Os 5 meninos e as 3 meninas estavam curiosos observando como ela treinava os maiores. Foi inevitável não despertar o interesse e por fim até Wei Ying ajudava aos pequenos a cultivar.
Os dias passavam rápido, assim a primavera chegou e com ela a promessa do casal sendo cumprida, era o dia do casamento de ZiXuan e YanLi. Todo o templo estava enfeitado de lindos voais vermelhos e dourados, uma farta mesa foi preparada para recepcionar os convidados e um altar no pátio erguido para que o monge consagrasse a união do casal.
O cerimonial aconteceu, após as reverencias o casal trocou no final alianças misturando aquele ato com a tradição, afinal era significativo e bonito. Toda vizinhança compareceu, o casal era querido por todos devido a sempre se colocarem para ajudar a comunidade. E aquele dia de início de primavera ficou marcado nos corações de todos.
Wei Ying estava feliz, olhava da porta do templo todos se divertindo comemorando em volta da mesa de refeições, o casal partiu para a noite de núpcias e alguns convidados já haviam ido embora.
WangJi estava sentado na cadeira que ficava na varanda do templo, observava a movimentação silencioso tomando pequenos goles de suco. XiChen, SiZhui e JingYi conversavam sobre diversos assuntos.
Wei Ying caminhou pela varanda e parou ao lado de WangJi e pegou sua mão, colocando em seguida uma caixinha de veludo azul. Sorrindo se sentou ao lado deles e observou o trio conversando quando decidiu entrar na conversa animada.
WangJi ainda olhava para a caixinha em sua mão, seus olhos sutilmente oscilaram e ao abrir a caixinha havia um par de alianças. Na tampa da mesma um pequeno pedaço de papel com o pedido: "Lan Zhan, aceita casar comigo?"
WangJi inspirou suavemente, fechou a caixinha eguardou-a no bolso de seu paletó, virou o rosto para o quarteto que conversavam animado direcionando o olhar para Wei Ying, se sentido feliz.
"Sim, Wei Ying"
Wei Ying virou o rosto ao notar o olhar deWangJi, corou levemente e suspirou discretamente voltando a conversar com os demais, sabia qual era a resposta, afinal conhecia bem aquele olhar claro luminoso para a qual o olhava.
Alguns dias depois...
— Lan Zhan... – Wei Ying estava sério parado no meio da sala da cobertura onde morava parte da semana. – Eu fiz o pedido e até agora não me falou nada.
O rapaz questionava sobre seu pedido que desde o dia do casamento de sua irmã o outro não lhe deu resposta.
— Está pronto?
WangJi terminava de se arrumar, aquele era o 15º. Dia de primavera e era comemorado com o festival da lanterna, ambos iriam aproveitar o dia para comemorarem.
— Estou pronto. – Resmungou.
WangJi olhou-o por uns instantes e balançou leve a cabeça, virando-se para pegar a chave do carro e seu smartphone. Ele iria o levar para ver a queima de fogos e todos os eventos do festival, além claro do ponto alto que era soltar as lanternas.
Durante todo o evento, passearam pelos lugares, apreciaram as apresentações de danças típicas e a dança do dragão, comeram em algumas barraquinhas e se encontraram com BaoShan que juntamente com YanLi e ZiXuan levavam as crianças para aproveitar as festividades.
Wei Ying apesar de se divertir com tudo que via, vez ou outra alfinetava WangJi sobre a caixinha que lhe deu, estava começando a ficar ansioso com toda aquela demora.
WangJi por sua vez, não respondia, apenas continuava a leva-lo para ver os eventos, quando finalmente chegou a hora de soltar as lanternas. O local estava lotado de pessoas que preparavam suas lanternas.
WangJi pegou uma e armou-a juntamente com Wei Ying, este estava emocionando e sorrindo acendeu a lanterna.
— Lan Zhan, Lan Zhan, Lan Zhan... Vamos? Estar na hora de soltar a lanterna. – Ele andou com a mesma segurando nas pontas e ajudado por WangJi a soltou.
Wei Ying olhou-a subindo e juntou as mãos fechando os olhos fazendo seus pedidos, nesse instante sentiu um suave suspiro em sua orelha e a voz de WangJi ecoou melodiosa.
— Sim.
Wei Ying estremeceu e ainda mantendo os olhos fechados ofegou terminando de fazer seus pedidos. Baixou a mão e virou para WangJi abrindo os olhos que estavam encharcados de lágrimas.
— Você planejou me deixar assim...
— Você planejou desde o início.
— Eu queria te beijar.
— Eu quero te beijar.
Wei Ying fechou os olhos, inspirou fundo e abriu novamente para olhar o céu que nesse momento começava a se iluminar com os fogos de artifícios. WangJi estava parado deslumbrando com o cenário fitando a figura de Wei Ying que sorria olhando o céu, caminhou até perto dele pegando sua mão.
Wei Ying baixou o rosto para ver WangJi tirar do bolso a caixinha de veludo e abrir pegando em seguida o par de aliança colocando o anel dedo médio de Wei Ying, por fim estendeu a ele sua mão esquerda para que fizesse o mesmo.
Wei Ying sorriu emocionado e rapidamente beijou a aliança colocando no dedo médio de WangJi e naquele momento ambos firmaram o compromisso.
— Lan Zhannn~~~ - Wei Ying não se importou com os que estavam em sua volta e pulou nos braços de WangJi abraçando apertado, choramingou. – Eu fico sem jeito, você fez melhor que eu...
— Hm. – Sorriu baixinho no ouvido do outro.
Wei Ying se afastou e mordeu o conto dos lábios desejando beija-lo, mas sabia que não poderiam e foi assim relutante que se separou dos braços de seu amado e futuro marido.
Os meses começaram a correr, o tempo parecia não esperar havia uma pressa silenciosa nos dias que seguiam, talvez fosse pelo desejo de ambos que tudo ocorresse ou mesmo o fato de se ocuparem nas tarefas diárias para não ansiar tanto pelo dia que no tempo passado haviam combinado.
Wei Ying estava cada dia mais forte e seu cultivo se tornando excepcional, era mais do que esperado de alguém que fora um cultivador poderoso no passado. WangJi testava constantemente sua energia espiritual afim de monitorar a energia ressentida, porém nenhuma manifestação da mesma ocorria.
Satisfeito por ver os resultados dos treinamentos que BaoShan dava ao rapaz ansiou pelas férias onde o levaria novamente para Gusu afim de poder instrui-lo diariamente e até cultivarem juntos.
E finalmente as férias escolares chegaram...
WangJi havia se preparado para ficar ausente da empresa naqueles dois meses que partiria para Gusu com Wei Ying, orientou o rapaz a preparar suas malas que no final da tarde passaria para busca-lo no Templo SanRen.
Wei Ying estava agitado com a viagem, apesar de resmungar da quietude dos Recantos da Nuvem, ansiava por ficar aquele tempo com WangJi, queria ouvir mais dele sobre seu passado e aprender a cultivar usando os instrumentos. Ele conseguia usar sua flauta para elaborar alguns arranjos de proteção e estudar as partituras na biblioteca do lugar era uma boa oportunidade de aprimorar aquele recém cultivo que adquiriu.
Era final de tarde quando Wei Ying caminhava pela calçada distraído com seu smatphone estava com fone de fone nos ouvidos totalmente alheio. Ele voltada do mercado onde fora comprar alguns mantimentos e até lanches para levar na mala. Wei Ying não gostava da comida servida nos Recantos, apesar de WangJi cozinhar para ele em grande parte das vezes. No entanto, sentia falta de comer aquelas bobagens e por isso decidiu comprar para levar na viagem.
Quando estava se preparando para atravessar a rua sentiu uma mão tocar seu ombro e rapidamente se virou fazendo um gesto com dois dedos para invocar um feitiço. Ao ver quem era, sorriu baixando a mão.
— Mo XuanYu, não chega dessa forma nas pessoas.
— Ahhh, desculpa Wei Ying, mas eu o chamei... – O rapaz apontou para o ouvido e sorriu sem jeito.
— Ah desculpa, eu realmente não ouvi... – Wei Ying olhou curioso, reparando que o outro estava mais magro e notou uma energia espiritual estranha. – Ei XuanYu, você está bem?
Mo XuanYu sorriu novamente, fez um gesto de seguir andando e ambos atravessaram a rua.
— Eu estou sim, fiquei comportado no internato e deixaram sair... – Coçou a nuca levemente e virou o rosto para Wei Ying. – E você, olha só está tão bem, forte e bonito. – Sorriu baixinho.
— Eu ando praticando esportes na escola. – Disfarçando o real motivo de estar mais forte.
Mo XuanYu sorriu e continuou ao lado dele, soltando em seguida um suspiro.
— Que bom que está cultivando, fico feliz Wei Ying, poderá se defender de pessoas que lhe queiram mal.
Wei Ying olhou-o por um momento, recordando que a família Mo era de cultivadores que cuidavam daquela região.
— Realmente, afinal para muitos eu sou um ser maligno hahahahahahahahaha...
— Não foi o que me contaram.
Wei Ying parou na calçada e olhou-o curioso.
— Eu ouvi muitas coisas, como te disse o fato de acharem que sou maluco falam diversas coisas na minha presença acreditando que não vou falar ou que não vão ligar se um dia eu contar as pessoas... - Mo XuanYu tagarelava gesticulando os braços e olhando para o nada. – É fato que você não era maligno no passado, disseram que foi enganado e levado a crer que tudo foi por culpa de seu cultivo demoníaco.
Wei Ying estava estático olhando para o seu amigo insano, realmente aquelas palavras o perturbaram, inspirou fundo e voltou a andar decidido a entrar no beco para cortar caminho.
— O que mais você ouviu?
— Que o líder Jiang que o matou no passado, ele liderou os demais clãs para invadir a Colina Sepultura e com isso conseguiram te matar.
— Lan Zhan, me contou que não presenciou esse momento.
— E nem podia, ele estava em reclusão depois de te lhe ajudar na Cidade sem noite. – Mo XuanYu olhava para o chão enquanto caminhava junto com Wei Ying. – Ele foi punido severamente, o Clã Lan é muito rigoroso.
Wei Ying engoliu seco, imaginando qual seria a punição, quando questionou os motivos de WangJi não ter impedido o ataque que levou seu eu do passado a morte, obteve como resposta o silêncio e uma ordem para praticar meditação.
— Mo XuanYu, queria saber mais, mas estou indo para Gusu hoje e só voltarei daqui a dois meses.
— É uma pena que não tenha mais tempo, mas vou ficar de ouvidos atentos a todos que falarem algo sobre você e quando voltar te contarei.
Nesse instante, Mo XuanYu parou repentinamente e segurou o braço de Wei Ying.
— Espere! Vamos por outro caminho.
— Por que? – Wei Ying estranhou. – Esse caminho chegamos mais rápido ao templo.
Mo XuanYu olhava para frente e diante deles estava Jiang Cheng que os encarava com olhar sombrio.
— Vamos voltar Wei Ying. – Mo XuanYu tremia assustado.
Wei Ying olhava sério para Jiang Cheng, se questionando o motivo daquele maluco estar na periferia.
— O que você quer?
Jiang Cheng o encarou e invocou Zidian. Wei Ying arregalou os olhos e deu um passo para trás.
— O que ele estar fazendo aqui?
— Wei Ying não sabe? Ele e vários cultivadores estão iniciando uma caçada noturna na região, parece que diversos espíritos e entidades apareceram nos últimos dias. – Tremulo e balbuciando para o outro XuanYu começou a se afastar.
— Wei WuXian, vamos finalmente conversar. – Olhar sombrio de Jiang Cheng se enchia de fúria quando caminhou para a dupla.
— Não tenho nada para conversar com você. – Wei Ying olhou para Mo XuanYu e disse: - Vamos por outro caminho não quero atrapalhar a caçada de ninguém. – Virando de costa para o líder do clã Jiang caminhou apressado puxando pelo braço o amigo.
— Vai fugir como sempre fez Wei WuXian?
— Quantas vezes terei que dizer? – Wei Ying se virou irritado. – Meu nome é Wei Ying.
— Não me engana hahahahahah... – Jiang Cheng gargalhou desdenhando. – Wei WuXian retornou e fingi ser um adolescente inocente, conta outra que essa é difícil de engolir. – Estreitando os olhos voltou a falar entre os dentes. – Eu vejo o nível de seu cultivo, ninguém na sua idade consegue chegar tão longe em tão curto espaço de tempo, meses é pouco tempo... Está fingindo e hoje vou provar a todos.
Wei Ying sentiu o sangue ferver e soltou o braço de seu amigo se aproximando do Jiang Cheng irritado.
— Realmente, só um maluco para achar isso, acreditar que sou alguém que já morreu, não tenho motivos para ser cordial com quem me ataca e quer saber, vai se fuder idiota. – Wei Ying ergueu a mão e fez o sinal com dedo do meio.
Jiang Cheng ainda mais furioso e avançou para a dupla. Wei Ying saltou para trás e empurrou Mo XuanYu quando Zidian chicoteava o ar e acertando o chão ao lado deles.
— Corre XuanYu... – Wei Ying levantou para correr quando sentiu um assobio e mais uma vez o chicote passar rente a sua face quando desviou do novo ataque. – CORRE... – Gritou para o amigo.
Mo XuanYu assustado começou a correr sem olhar para trás, quando saiu do beco chegando à rua principal virou-se e não viu Wei Ying. Voltou para a entrada do beco e ficou apavorado com a cena.
Wei Ying estava preso pelo pescoço por Zidian, ele ainda conseguiu usar uma das mãos para evitar o aperto, mas Jiang Cheng o puxava de volta para si.
— Wei WuXian, vamos, prova para mim que estou errado. – Gritou enfurecido para o rapaz.
Wei Ying mesmo que tivesse vontade de responder não conseguia falar, o aperto do chicote em seu pescoço estava o sufocando e mal conseguia emitir algum som. Por algum motivo imaginou que o maluco queria mesmo testa-lo, mas ao ver que estava começando a se sentir fraco apavorou-se pensando que se continuar daquele jeito poderia perder a sua vida.
Mo XuanYu apavorado começou a gritar por ajuda e correu pela rua indo para o orfanato, ele tinha que ser rápido, sabia que Wei Ying não aguentaria muito tempo.
"Não pode ser, eu preciso dele... Não acredito que ele vai morrer de novo... Não pode, eu preciso dele, não pode morrer Wei WuXian..."
Continua...
https://youtu.be/Yemf56IWnb8
Olá pessoas linda,
O capitulo foi lindo no começo, mas agora a tensão começa. Não se preocupem logo mais tem a continuação. E preparem o coração, tome seus rivotril e deixem o desfribilador do lado.
Até daqui a pouco =.=
PS: Eu juro que vou pirar com mais uma ressaca literária com essas fic's >.<
(mentira, amo escrever isso hahahaha... ^^')
Informações Culturais
O festival da Lanterna - festival da primavera
O é uma das cinco festas tradicionais mais importantes na . Sempre no 15º dia do primeiro mês do calendário lunar, este dia é o auge das festividades de Ano Novo e também marca o final das celebrações do Ano Novo. O Festival das Lanternas, ou "元宵節" (Yuánxiāojié), como é chamado em chinês, tem diversas origens. O nome em si é importante, pois se relaciona com o primeiro mês do ano, 'yuan', e com uma palavra chinesa antiga para noite, 'xiao'. Quanto ao momento, a primeira lua cheia do ano ocorre no 15º dia do primeiro mês lunar.
A maioria das lendas sobre a origem do festival remonta à Dinastia Han (206 a.C.–220 d.C.). Assim como a está intimamente ligada ao mundo natural e a suas crenças, o Festival das Lanternas também está associado à religião e a lendas. Uma das primeiras lendas conta como o primeiro imperador a unificar a China, Qin Shihuang, instituiu cerimônias elaboradas neste dia auspicioso para adorar Tai Yi, o Deus dos Céus. A esperança era receber bênçãos e graça divina no Ano Novo. Mais tarde, em 104 a.C., Han Wudi tornou o evento uma celebração oficial, com uma cerimônia que durava até o dia seguinte. Outras lendas sugerem que lanternas vermelhas e brilhantes foram criadas e eram exibidas para lograr os deuses para fazê-los acreditar que uma aldeia que fora alvo da ira divina já estava em chamas e não havia necessidade de ser destruída. No entanto, outra história sugere que, além da exibição das lanternas, os doces tangyuan, também chamados '', eram feitos para apaziguar um deus ofendido mas que gostava de doces.
Na China, há muitas maneiras de celebrar o festival. No entanto, as lanternas e os yuanxiao são os dois itens mais populares no dia e se tornaram os símbolos do festival.
Lenda Chinesa do uso da aliança no dedo anelar.
O uso da aliança simboliza fidelidade, cumplicidade e seriedade na união. Significa que o casal escolheu permanecer um ao lado do outro, em todos os momentos, sejam bons ou ruins. Mas por que usamos a aliança no quarto dedo da mão? Uma linda lenda chinesa explica o motivo através da junção das nossas mãos.
Considere que cada dedo simboliza uma parte da família. Os nossos polegares representam os pais. Os indicadores representam irmão e amigos. O dedo médio representa a si mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa seu companheiro, marido ou esposa, e o dedo mindinho representa os filhos. Agora, junte as mãos, palma com palma, e abaixe os dedos médios de forma que fiquem apontados para você.
Agora, tente separar os polegares, que representam seus pais. Você vai perceber que eles se separam, pois seus pais não estão destinados a viver com você até o dia de sua morte. Tente fazer o mesmo com os dedos indicadores, que representam seus irmãos e amigos, e você vai perceber que eles também se separam, por que eles têm destinos diferentes, como casar e ter filhos, por exemplo.
Finalmente, tente separar seus dedos anelares, que representam seu companheiro, cônjuge, e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegue separá-los. Isso acontece por que o casal está destinado a viver unido até o último dia da sua vida e é por isso que o anel se usa neste dedo.
Na China o anel ganha diferentes significados dependendo do dedo usado. Os homens devem usar na mão esquerda:
- polegar: a procura de alguém;
- indicador: quer ser encontrado/correspondido;
- médio: em um relacionamento com alguém, namoro
- anelar: casado;
- mindinho: divorciado
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