Capítulo 22 - Wei Ying - Parte 3
"Lan Zhan, diga-me o que é tudo isso? Conte-me por que me sinto assim, angustiado e sem rumo. Lan Zhan... Lan Zhan..."
A mão tocava suavemente os cabelos do rapaz deitado no sofá, um gesto sutil de uma conotação emocional imensa para o segundo mestre Lan. Os olhos claros vagavam na silhueta coberta por manta que aparentemente estava inquieto.
Wei Ying algumas vezes murmurava choroso o nome do outro, WangJi sentou na beira do sofá ao seu lado, segurou a mão dele e lhe enviou energia espiritual. Analisava situação do núcleo dourado que naqueles dias havia ficado nebuloso. Não havia mais como evitar, Wei Ying precisava desenvolver e cultivar para conseguir controlar a energia espiritual que crescia dia a dia de forma descontrolada no seu recém desperto núcleo.
WangJi inspirou suavemente quando o rapaz acalmou o sono, afastou a mão de seu pulso e tocou levemente a testa para em seguida afagar os cabelos que escorriam pela face.
Wei Ying ainda dormia, mas em seu inconsciente sentia o leve toque de alguém lhe confortando, seu corpo reagiu com leves espasmos indo da ponta dos pés até arrepiar os cabelos da nuca. Não precisava abrir os olhos, até porque, os mesmos estavam tão cansados que não conseguiria. Mas ele sabia quem era ao seu lado e com isso relaxou se acomodando embaixo da manta quente e macia.
— Lan Zhan... – Murmurou em resposta aquele afago que sentiu nos cabelos.
WangJi baixou um pouco o corpo acreditando que o rapaz havia acordado, após uma rápida verificação notando por fim que ainda dormia. Apoiando um dos braços na beira do sofá, inclinou mais o corpo ao ponto de seu rosto estar bem próximo ao de Wei Ying. Voltou a afastar as mechas de cabelo quando baixou o rosto e beijou demoradamente a testa dele. Os segundos passaram quando afastou os lábios, roçou leve a ponta do nariz quando fitou os seus lábios.
Recordações passadas vieram em sua mente e seu peito ardeu saudoso ao mesmo tempo envergonhado, aquela não era sua postura, não sabia o que o fez agir tão impulsivamente.
— Wei Ying, naquele tempo quisera poder ter evitado o que sofreu... – Sussurrando o outro aproximou mais os lábios aos do rapaz adormecido. – Foi errado, como estar sendo errado agora... – Inspirou fundo e ergueu o corpo afastando, voltando a posição de sentado ao lado de Wei Ying.
Naquele dia, WangJi caminhava pela floresta da montanha Fênix, ao longe ouviu claramente a flauta de Wei Ying e percebeu que todas as criaturas haviam sumido, tornando a montanha silenciosa. Decidido resolveu se aproximar, caminhou embrenhando-se pela mata até vê-lo descansando no tronco tombado da enorme árvore. Seu coração batia tão forte que por um momento tudo que lhe fazia ter bom senso desapareceu.
Tão logo se aproximou soube que o outro já havia notado a sua presença, para não denunciar quem era manteve-se silencioso ouvindo-o questionar aproximação. Wei Ying estava vendado, sua face um leve sorriso divertido e sentado a vontade como quem esperasse por WangJi.
"— Está aqui pela caçada?" – Ele perguntou.
WangJi não respondeu e continuou se aproximando, verdadeiramente estava em um estado inebrio diante de tudo que sentia por Wei WuXian.
"— Você não será capaz de conseguir nada de bom perto de mim."
WangJi silenciosamente se aproximava encantado com o sorriso solto e relaxado do outro. Em seu peito o coração pulsava tão intensamente que podia dizer que sairia pela boca.
Wei WuXian endireitou o corpo e sentou levando a mão para a venda em seus olhos, WangJi rapidamente se aproximou e o segurou para evitar que tirasse.
As costas de Wei WuXian bateram contra a árvore. Sua mão direita estava quase puxando a venda, quando seu pulso foi torcido para trás. A força era muito intensa; ele não conseguia sequer lutar para se soltar, apesar de não haver intenção assassina. A manga esquerda de Wei WuXian se moveu. Quando ele estava prestes a jogar talismãs, WangJi notou sua intenção e o pegou antes. Suas duas mãos foram pressionadas contra a árvore, com movimentos fortes. Wei WuXian ergueu sua perna e estava pronto para chutar quando sentiu um calor em seus lábios. Ele congelou imediatamente.
O toque era estranho e desconhecido, úmido e quente. No começo, Wei WuXian não conseguia entender o que estava acontecendo. Sua mente ficou completamente em branco. Quando finalmente compreendeu, ele ficou chocado. WangJi, segurando seus pulsos, estava pressionando-o contra a árvore e o beijando. E Wei WuXian de repente se debateu, querendo se libertar daquilo e puxar a venda, porém falhou.
WangJi sentia a macieis daqueles lábios finos contra os dele e querendo mais e todo seu corpo tremia incontrolavelmente entregue aquele momento. Atento ao outro que parou de lutar e os dois pares de lábios de viraram lado a lado, cuidadosamente, porém inseparáveis. WangJi percebeu que o outro não fez resistência e irritado forçou-o abrir mais a boca e recebe-lo em um beijo mais agressivo, tentando se controlar em vão.
WangJi notou que o outro estava um pouco difícil de respirar, tentando virar a cabeça, mas apertou seu rosto e o virou de volta. Entre a agitação de lábios e línguas, ele também se sentiu tonto, até que mordeu o lábio inferior de Wei WuXian. Após um momento de persistência, os lábios finalmente se afastaram com relutância, e ele enfim conseguiu se recuperar.
WangJi soltou os braços do outro e se afastou rapidamente do lugar, seus olhos estavam encharcados de angustia e seu coração batendo forte pela emoção que sentira com aquele beijo.
Quando finalmente estava longe parou perto das árvores e respirou fundo para buscar um ponto de equilíbrio, sua retidão e preceitos foram todos jogados por terra diante daquele que sempre o provocou. Levando a mão tremula sobre os lábios irritou-se consigo mesmo por e desferiu diversos golpes na árvore a sua frente.
O toque da campainha despertou WangJi de suas lembranças, lançou um breve olhar a Wei Ying quando se levantou para atender a porta. XiChen como havia combinado, sorriu ao irmão quando entrou no apartamento, olhando em volta até chegar na sala e ver Wei Ying dormindo.
— Como ele está?
— Bem.
— Isso é bom. – XiChen andou até perto do sofá, puxou uma cadeira e sentou de frente ao rapaz. – E o núcleo estar estável?
— Hn.
— Nenhum sinal de energia ressentida?
— Não e aparentemente a sua energia espiritual tem evoluído rapidamente.
— Entendo. – XiChen segurou levemente o pulso de Wei Ying e analisou por uns minutos. – WangJi, se o tio o testar é essencial que seja essa a energia que sinta como estou sentido.
— Wei Ying vai precisar cultivar ou a energia o consumira.
— Sim, tenho certeza que a pessoa indicada é você. – XiChen afastou a mão do pulso do rapaz apoiando-a no sofá.
— Irmão, ele não pode voltar para o orfanato.
— WangJi, entendo sua preocupação.
Wei Ying se mexeu e murmurou baixo virando o corpo acomodando-se na manta.
— Vamos acorda-lo, melhor falarmos no seu escritório. – XiChen seguiu para o outro cômodo.
WangJi virou-se e acompanhou-o, tão logo entraram ele fechou a porta.
— WangJi, manter o jovem mestre Wei aqui sem autorização da família é o mesmo que concordar que o tinha mantido preso no apartamento naquele período. – XiChen estava sendo sensato em manter o irmão no foco.
WangJi não respondeu de início, ele já havia falando ao telefone com a irmã que o rapaz estava com ele, pois sofrera um mal-estar e dormia para se recuperar.
XiChen entendia a aflição de seu irmão por ter esperado por tanto tempo e todo aquele impedimento para ficar ao lado do rapaz.
— WangJi tudo irá se resolver, só precisamos tirar o foco do governo sobre a empresa e você, o tio testar a energia espiritual dele e por fim conversar com a família para que permita que seja o tutor dele. – XiChen sabia que a senhora que criara o rapaz como neto era uma cultivadora aposentada e sorriu leve. – A senhora Meng não pode evitar o inevitável, se o destino do jovem mestre Wei é a cultivação ela não poderá segurar por muito tempo. – XiChen levantou e caminhou pelo lugar parando de frente a janela. – Eu acredito que se cuidarmos dele agora evitaremos muitos problemas no futuro, afinal basta conviver com ele para perceber que não existe sentimentos ruins ou vingativos que tanto os demais clãs temem.
— Hn. – WangJi levantou e pegou seu telefone. – Vou informar que o levarei para casa assim que acordar. – Mesmo murmurando aquelas palavras, WangJi sentia o peito arder em ter que se separar novamente do rapaz.
— Faça isso e amanhã combinaremos com o tio para testa-lo.
Na sala, Wei Ying se mexeu e rolou para o lado, seus olhos piscaram algumas vezes até que os abriu por completo. Olhando o ambiente um pouco confuso afastou a manta e sentou. Passou as mãos nos cabelos ajeitando-os e inspirou, lembranças imediatamente adornaram sua mente e recordou como chegou ao apartamento de WangJi.
Seu rosto corou imediatamente ao lembrar que disse ao amigo. Levou uma das mãos aos lábios e tremulo pensava em como iria encara-lo diante do que dissera.
— Lan Zhan, eu não sei o que me deu...? – sussurrou quando se levantou, cambaleando um pouco por ainda se sentir zonzo. – Onde ele está? – Atordoado chegou perto da porta do escritório e ouviu seu nome e um teste. – Por que querem me testar?
Wei Ying afastou da porta e voltou para a sala, voltou a deitar no sofá e resmungou consigo.
A porta se abriu e XiChen apareceu seguindo para a porta do apartamento.
— Eu vou conversar com o tio e me informe quando deixar o jovem mestre Wei em sua residência. – Vestindo seu casaco pesado de frio XiChen curvou em seguida a WangJi se despedindo. – Evite atritos com a senhora Menga, deixo-o e amanhã conversaremos com calma sobre a situação.
WangJi se mantinha silencioso e olhou algumas vezes para Wei Ying deitado no sofá.
— Hm. – Concordou apesar de não estar satisfeito em ter que leva-lo para o orfanato.
XiChen deixa o lugar um pouco mais aliviado por ter convencido WangJi a levar o rapaz para casa.
WangJi fecha a porta e fica um tempo ali parado pensando em tudo que estavam passando, por fim se virou e olhou para o rapaz que estava sentado no sofá olhando para ele com uma leve tristeza no olhar, apesar de forçar o seu sorriso alegre e despreocupado.
— Lan Zhan... Desculpe, dormir no seu sofá. - Olhando para ele, finalmente reparou que WangJi havia cortado os longos cabelos negros. Uma pontada de tristeza atingiu ainda mais seu coração. - Eu estava deixando o meu crescer para ficar igual ao dele... - Murmurou baixinho para si mesmo vendo o outro se aproximar.
— Wei Ying, não precisa se desculpar, conosco não há necessidade de desculpas ... – WangJi caminhou até ele e sentou ao seu lado olhando-o intensamente. – Como se sente?
— Hahahahaha... Ok, eu havia esquecido dessa promessa que fizemos no hospital. – Wei Ying baixou a cabeça e coçou leve a ponta do nariz. – Estou bem, acho que estava em crise de ansiedade... hahahahahaha... Preciso mesmo aprender essas coisas de meditação, me ajudou quando eu fiz ao chegarmos aqui.
— Com o tempo lhe ensinarei mais formas de controlar sua ansiedade. – WangJi chegou a levantar a mão para tocar o rosto de Wei Ying, mas parou no meio do movimento, retrocedendo a mão.
Wei Ying reparou e seu coração deu duas batidas rápidas alarmando-o, seus olhos fixaram na mão de WangJi e instintivamente segurou-a entre a suas mãos.
— Lan Zhan... Eu... Quero seu carinho... – Wei Ying apesar de está sem jeito desejava aquele afago.
— Wei Ying está confuso é... – WangJi estremeceu quando sua mão foi apertada pelas do rapaz. – O dia de hoje foi confuso e quando descansar...
Wei Ying temeu ouvir as palavras de rejeição do outro e o desespero tomou conta de si. Imediatamente ergueu o corpo e avançou sobre WangJi fazendo praticamente encostar no sofá quase deitando sobre o outro.
— Lan Zhan, por favor só me ouça... – Vendo que apesar de surpreso o outro não o afastou, tomou fôlego e falou: - Eu mudei muito desde que te conheci, todos os dias eu penso em como Lan Zhan estar e sinto sua falta. Não quero ficar um dia longe de você, quero ouvir usa voz mesmo que seja só seu "Hn" e só isso já me faz feliz... – Wei Ying abaixou e ficou sobre o outro quase sentando em seu colo. – Eu não estou confuso... Eu só quero que saiba que, não quero ser seu filho... Eu o quero... – Wei Ying aproximou os lábios ao do outro desejando beija-los desesperadamente.
WangJi estava totalmente entregue aquelas palavras, se estava sendo difícil leva-lo para casa, após ouvir aquela declaração, sua mente ficou atordoada. Ele ergueu os braços para o envolver a cintura do rapaz e ofegante aproximou os lábios aos de Wei Ying.
O instante seguinte foi um grande susto que despertou ambos daquele clima, a campainha tocava sem parar e a dupla sem jeito se afastou. Wei Ying sentou no sofá, passou a mão no rosto e depois olhou-o levantar e ir até a porta. Virou o rosto para dar mais uma olhada em Wei Ying e ver se estava bem. Constatando que o outro se acalmara, abriu a porta deparando-se com SiZhui e JingYi com expressão assustada.
— HanGuang-Jun, perdão por incomodar, mas tentamos falar pelo telefone como não atendeu viemos.
WangJi notou a urgência de ambos e seus olhos estreitaram.
— Um ataque na periferia, alguns cult... – JingYi se interrompeu ao ver Wei Ying aproximando deles.
— Ataque na periferia? – Wei Ying tinha os olhos preocupados.
— Vamos todos. – WangJi virou-se para buscar sua espada e seu casaco. – Wei Ying fique aqui, voltamos logo.
— Que ataque é esse? – Negou com a cabeça. – É no orfanato? Eu vou com vocês.
— Wei Ying, vamos cuidar de tudo. – SiZhui se aproximou e segurou-o pelo braço o trazendo para a sala. – Confia em nós, vamos resolver o problema e espere aqui que HanGuang-Jun, voltará para te buscar.
WangJi que havia entrado em seu quarto retornou já vestido em um longo sobretudo branco e carregava nas costas sua Guqin e na cintura a Bichen. Aproximou de Wei Ying e tocou o rosto dele para o encarar.
— Confie.
JingYi olhou para SiZhui que acenou com a cabeça e logo em seguida se retirou do apartamento para juntar mais discípulos do clã.
— Lan Zhan, você promete que me ligará para dizer que estão todos bem e nada aconteceu no orfanato?
— Hm. – Confirmou, virando-se para SiZhui disse: – Fique com ele.
— Claro HanGuang-Jun. – Curvou o corpo com as mãos a frente unidas.
Wei Ying não tinha bom pressentimento, o ar estava tenso e algo gritava dentro dele que a situação não era simples, mesmo assim ficou ali de pé imóvel vendo o outro sumir porta a fora do apartamento.
— Vai ficar tudo bem Wei Ying. – SiZhui se aproximou dele e tocou seu ombro. – Confie em HanGuang-Jun. – Sorrindo gentilmente caminhou para a cozinha. – Que tal comermos algo enquanto esperamos?
— Dr. SiZhui, desculpa eu... – Wei Ying não chegou a terminar a frase, abriu a porta do apartamento e correu para fora seguindo pelas escadas até o andar de baixo.
SiZhui saiu em seguida tentando pará-lo, porém se impressionou com a rapidez que o rapaz desceu as escadas, seguiu no mesmo ritmo e chegou quase junto com ele no amplo salão onde diversos discípulos do clã estavam montando suas espadas e seguindo atrás de WangJi que já estava do lado de fora do prédio montado em Bichen.
— Lan Zhan... – Wei Ying estava em choque vendo aquela cena, olhava para WangJi sem acreditar que o outro flutuava no ar sob uma espada.
— SiZhui, não conseguiu segurar Wei Ying? – JingYi olhava para Wei Ying preocupado.
— Ele foi rápido, bem rápido... – SiZhui se aproximou.
WangJi olhava para Wei Ying, ambos se encaravam silenciosos, até que o rapaz esticou a mão para ele.
— Lan Zhan me leva...
WangJi imediatamente voltou e segurou a mão dele pairando com Bichen a poucos centímetros do chão.
— Pise na lâmina.
Obedecendo, apesar de receoso pisou na lâmina da espada e sentiu o braço do outro envolver sua cintura. Os lábios de WangJi estavam perto de seus ouvidos quando ouviu mais instruções.
— Como é a primeira vez pode sentir náuseas, voaremos rápido e não se preocupe estar seguro.
— Tudo bem Lan Zhan... – Wei Ying finalmente olhou para baixo percebendo a cidade abaixo deles. – Minha nossa... – Arfou o ar e ficou tenso.
— Não olhe para baixo.
— Ok... Não vou olhar... – Tremeu sentindo o ar gelado tocar a face.
WangJi precisava ser rápido, mas ao mesmo tempo manter Wei Ying seguro, apertou o abraço em sua cintura e olhou para os demais acenando com a cabeça para seguirem.
SiZhui se juntou a eles e voava ao lado de JingYi que acenou para os outros cultivadores, o grupo de seis discípulos se juntaram a eles e voaram para a região da periferia.
No orfanato, Meng Su estava invocando arranjos para proteger o lugar, mandava ZiXuan levar as crianças e YanLi para o salão da biblioteca e se trancar com eles lá. Mesmo a contra gosto o rapaz fez o que ela pediu.
No lado de fora, diversos cadáveres ferozes atacavam o entorno do orfanato, tentando invadir o lugar, alguns batiam forte no portão do templo e outros tentavam escalar o muro.
— Ah, seus merdas não vão entrar em minha casa. – Meng Su abanou seu leque e num movimento elegante mais preciso liberou energia atingindo alguns que conseguiam subir no muro. – Ofegou baixo e olhou para o templo, vendo que ZiXuan retornara com uma barra de ferro nas mãos. – O que está fazendo ZiXuan? Volte e cuide dos outros.
— YanLi e as Crianças estão seguras, não vou deixar a vó sozinha com essas coisas. – Ele preparou a barra para atacar os cadáveres que conseguiram pular o muro.
— Garoto desobediente, já não me basta Wei Ying... – A mulher ralhou com o outro quando retirou da manga de seu robe diversos amuletos e atirou naquelas criaturas para para-los.
ZiXuan acertava com barra de ferro a cabeças de alguns e com alguns movimentos derrubava outros.
— São muitos, de onde vem tantos?
— Vamos entrar, não dá para segurar tantos.
A dupla derrubou mais alguns cadáveres e correu para dentro do templo, ao entrarem fecharam as portas e ZiXuan empurrava moveis para bloquear as entradas. Meng Su desenhava arranjos nas janelas e portas para impedir que entrassem.
— Vá cuidar de YanLi e as crianças. – Apontou para o rapaz seguir a biblioteca.
Todas as tentativas de proteger o lugar eram desfeitas com aproximação daquela orda de criaturas mortas que se amontoavam nas portas e janelas do templo.
— Algo está errado, os arranjos deveriam funcionar, mas... – Seus olhos atentos notaram que havia alguém do lado de fora, uma figura negra que sobre o muro não era atacada pelas criaturas e ao que parecia não agia como um cadáver feroz. – Eles são controlados.
Meng Su ficou ainda mais surpresa com o que viu reluzir na mão daquela figura negra sobre o muro e boquiaberta murmurou para si mesma.
— Amuleto do Tigre Estígio...
Continua...
https://youtu.be/XAeIiHtYvpw
Olá pessoas,
Sou daquele tipo tardo, mas não falho... rs
Novo capítulo e cheio de adrenalina né?!
Wei Ying descobrindo coisas importantes e claro chegando em momento crucial dessa história.
Fofo demais Lan Zhan lembrando do beijo que ele deu em Wei WuXian, eu queria escrever o que ele sentiu nesse momento, já que a novel mostra só o ponto de vista de Wei WuXian.
Bjusss até o próximo capítulo.
Novo calendário de publicação das atualizações dos capítulos
📌 Sexta: WangXian - Parceiros de Cultivação
📌Sábado: WangXian The Idol
📌Domingo: Ser não for você, não será mais ninguém!
📣O horário de publicação dos capítulos serão sempre a noite a partir das 21 h.
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