Capítulo 18 - Sinto sua falta, Lan Zhan!
Wei Ying ainda dormia quando WangJi entrou no quarto, parado diante da cama observava-o descansar. Quando acordou as 5 horas percebeu que havia acontecido, não se recordava de nada, mas possivelmente fora levado para o outro quarto pelo rapaz.
Sua preocupação era ter dito ou feito algo com Wei Ying, pois ao acordar notou que estava nu. Inspirou sutilmente e foi trocar as roupas para preparar as malas já que iriam viajar no primeiro trem que saia as 6 horas da manhã. Pouco minutos, tudo estava pronto e voltou para a cama chamando Wei Ying. Este estava coberto dos pés a cabeça e resmungou quando o outro lhe tocou por cima dos lençóis.
— Hmm... Mais um pouco...
— Wei Ying.
— Hmm...
WangJi puxou a manta de seu rosto quando Wei Ying abriu os olhos e sonolento levantou sentando na cama.
— Lan Zhan?! – Bocejou e puxou a manta envolvendo o corpo sentindo um pouco de frio.
— Você... – WangJi parecia receoso ao falar evitando olhar diretamente o rapaz.
Wei Ying esfregou os olhos e bocejou novamente.
— Deveria ter uma lei que proibisse acordar cedo... – Murmurava entre os longos bocejos, foi nesse instante que reparou no outro. – Ei, Lan Zhan está sóbrio?
— Hn.
Percebendo que o outro estava sem jeito um leve sorriso brotou nos lábios e resolveu brincar com ele. Afinal, era a primeira vez que o via dessa forma.
— Lan Zhan estava animado ontem a noite hahahahahaha... – Inclinou o corpo ainda enrolado na manta para olhar direto nos olhos claros do amigo. – Humm, não imaginava que era tão empolgado quando bebia hahahahahaha... – Sua observação tinha um tom sensual e foi assertiva quando notou os olhos do outro oscilarem.
— O que? – WangJi abriu os olhos surpreso, temeroso em ouvir o que poderia ter acontecido entre eles na noite passada. – Wei Ying, eu... Eu fiz...
— Você fez... – Wei Ying caiu na gargalhada, porém preferiu parar a provocativa afim de não trauma o outro. Jogou a manta para o lado mostrando-se. Estava com calça e camisa de manga comprida. – Estou brincando Lan Zhan, você não fez nada de errado. – Aos risos, levantou e procurou seu chinelo. – Não se preocupe homem, não foi nada violado, sou puro hahahahaha... (n/t: Puro? Pura safadeza >D)
WangJi imediatamente mudou a expressão para mais gélida estreitando os olhos.
— Apresse-se o trem sai as 6 horas.
WangJi imediatamente saiu do quarto, deixando-o se trocar para viajarem de volta a capital.
Poucos minutos depois, Wei Ying chegou à recepção da pousada, estava esfregando o rosto, tentando mandar o sono embora.
— Vamos.
— Ahhh Lan Zhan estou morto de sono e fome. – Resmungou arrastando a mala até ele.
— No trem, tomamos café da manhã e você pode dormir durante a viagem.
Concordando seguiram para estação, pouco depois já na cabine, WangJi solicitou o serviço de refeição. Enquanto comiam Wei Ying já desperto do sono, olhava-o vez ou outra recordando da noite passada. Principalmente da mensagem que leu na tela do telefone de WangJi, sorveu um gole do suco e mordeu em seguida um pedaço do bolinho recheado. Pensando nas marcas e na mensagem, lembrou do tio de WangJi dizendo que aqueles que não cumprem as regras do clã Lan recebiam punição.
"Será que aquelas cicatrizes são uma punição que Lan Zhan recebeu? Mas, o que ele fez para ser tão punido severamente? Quebrar as regras sofre tamanha punição? Que horror, eu nunca que quero ser desse clã. Aquelas marcas são horríveis, deve ter doido muito."
Wei Ying ofegou baixinho com olhar perdido naqueles pensamentos que não notou que WangJi o observava com uma expressão preocupada.
— Wei Ying?
Erguendo o olhar, Wei Ying percebeu o olhar preocupado do outro e para disfarçar sorriu, mordendo novamente o bolinho.
— Sim, Lan Zhan?
WangJi parecia querer perguntar algo, mas não continuou a sentença, simplesmente voltou a face para o copo descartável com chá.
— Lan Zhan, eu realmente gostei da nossa viagem e não se preocupe com nada de errado que possa ter feito. – Fez uma breve pausa. – Eu é que não agradei seu tio, mas acho que com o tempo ele pode vir a gostar de mim. – Balançou leve a cabeça e sorriu em seguida. - Não que eu ligue, verdadeiramente prefiro somente agradar você, Lan Zhan, que é o melhor amigo que eu pude encontrar.
WangJi ouvia-o, seus olhos atentos que tinham um brilho sutil, até que a palavra amigo o fez desviar o olhar.
— Amigo... – Murmurou, levando a copo descartável com chá quente aos lábios, sorvendo pequenos goles. – Termine sua refeição e descanse. – WangJi pegou seu smartphone e voltou atenção para as noticias e mensagens.
Wei Ying observou-o mexer no aparelho, estava muito curioso, porém se perguntasse, denunciaria que ele viu a mensagem e deixando-o sem jeito com WangJi.
— Vou descansar, afinal nem terei tempo quando chegarmos. – Wei Ying terminou de comer e limpou os lábios com lenço de papel. Pegou um pequeno travesseiro e ajeitou no banco o reclinando. – Lan Zhan, quando chegarmos vou trocar rápido de roupa, pôr o uniforme, me dá carona até a escola?
— Não se preocupe, vai chegar na hora. – Ele continuava olhando a tela do aparelho. – Descanse.
Wei Ying concordou e encostou a cabeça no banco, virou o rosto para a janela. A bela paisagem de campos e montanhas passavam apressados e em poucos minutos o sono chegou.
A viagem correu tranquila, faltando vinte minutos para chegarem e WangJi resolveu acordar Wei Ying. Olhando-o com a cabeça deitada em seu colo, passou levemente a mão em seus cabelos. Pouco depois de adormecer o garoto acabou encostando em WangJi e agarrando seu braço. Como estava em uma posição desconfortável, WangJi reclinou seu banco e colocou o travesseiro no colo deitando a cabeça de Wei Ying.
— Wei Ying.
Wei Ying pestanejou, mexendo um pouco a cabeça até abrir os olhos. Sonolento virou o rosto quando se deparou com a face alva lhe olhando de cima.
Surpreso por perceber que estava com a cabeça deitada no colo de WangJi levantou rapidamente, ajeitando seu casaco e depois passou a mão nos cabelos penteando-os com os dedos.
— Eu dormi no seu colo Lan Zhan, desculpe.
— Hn.
— Eu tenho mania de agarrar qualquer coisa para dormir geralmente um travesseiro hahahahahaha... – Sorriu sem jeito.
— Não se preocupe. – WangJi ajeitou o corpo e retrocedeu o encosto da poltrona. – Estamos chegando.
— Ah, que bom eu pequei realmente no sono. – Wei Ying pegou sua mochila e abriu-a retirando de dentro pente e uma fita vermelha. Penteando os cabelos ele por fim amarrou um pequeno coque com a mesma.
WangJi olhou a cena curioso.
— Por que a fita vermelha?
— Ah, gostou Lan Zhan? – Ele virou a cabeça para mostrar. – Eu comprei ontem no festival, gostei tanto que vou amarrar meus cabelos com ela. – Guardou o pente na mochila e calçou o tênis. – Lan Zhan, eu pensei que já que você está usando a fita na testa, vou usar uma também, mas do meu jeito hahahahaha ~
WangJi olhava-o estranhando o fato dele mencionar que estava usando a fita na testa. Geralmente para continuar com a tradição os membros do clã Lan usam arranjos de ilusão para ocultarem a fita e não chamar atenção de pessoas comuns. Então, Wei Ying estava vendo através do arranjo fora do Recantos da Nuvem. Fato esse que fez WangJi questionar que a melodia que tocou na madrugada para Wei Ying acalmar o coração e não sentir mais o vazio, fez efeito maior que ele do que o desejado.
Nesse momento o trem chega na estação terminal. WanJi levanta para ajudar Wei Ying a tirar a mala do bagageiro quando o garoto volta a tagarelar.
— Lan Zhan, por que você não usava a fita antes? – Ele seguiu o outro pelo corredor do vagão até saírem na plataforma. – E depois que viemos dos Recantos da Nuvem está com ela.
WangJi caminhava ao lado dele, estavam indo para o edifício garagem onde deixou guardado seu carro, no elevador virou-se para Wei Ying.
— Eu a tiro algumas vezes.
— Ah entendi... Eu gosto da fita. – Wei Ying esticou a mão e segurou a ponta enrolando no dedo. – É bonita.
WangJi fitou-o brincar com sua fita alguns segundos até que a puxou de sua mão.
— Evite pegá-la na frente das pessoas.
— Hum? Por que?
— Somente é permitido aos membros da família.
— Ah, desculpa vou evitar. – Wei Ying recordou do tio de WangJi. – Provavelmente seria outra coisa que seu tio gritaria comigo. – Esboçou uma leve careta, sorrindo em seguida.
Cerca de meia hora depois, WangJi estacionava o carro em frente ao portão do templo, ambos saltaram do carro e logo que Wei Ying entrou foi recepcionado por algumas das crianças que brincavam no pátio. WangJi vinha logo atrás levando a mala.
— Vó Su, chegamos.
A senhora apareceu na porta da cozinha, estava de avental mostrando que estava preparando a refeição.
— Sejam bem-vindos. – Fez carinho no rosto do neto e olhou de relance para WangJi. – Fizeram boa viagem?
— Sim vó Su, vou trocar de roupa, Lan Zhan vai me levar para escola. – Rapidamente ele se afastou indo para o quarto.
— Sr. WangJi quando desejar podemos marcar nossa conversa sobre os documentos que deixou em minha posse.
WangJi curvou a cabeça concordando.
— Eu não posso decidir nada sem antes conversarmos com Wei Ying, afinal é sobre o seu futuro que estamos tratando.
— Certamente, não pensei em deixa-lo de fora de qualquer decisão.
— Ótimo.
— Sra. Meng, tem conhecimento de que sei da verdade, não pretendo nada além da proteção de Wei Ying.
— Sim, mas ele não precisa saber. – Ela suspirou baixo enxugando as mãos no avental caminhou para o meio da sala e virou-se para WangJi. – Houve sacrifícios Sr. WangJi, pessoas queridas perderam a vida para que esse menino tivesse uma chance de ter uma vida normal.
Quando WangJi abriu a boca para responder, Wei Ying chegou na sala, terminando de colocar o casaco do uniforme com a mochila pendurada em um dos braços.
— Vamos Lan Zhan, estou pronto. – Virou para a vó sorrindo. – Quando chegar da aula conto tudo que aconteceu e trouxe lembrancinha.
— Muito bem, agora vá para aula.
Wei Ying foi na frente para o carro, logo em seguida WangJi se curvou despedindo da senhora.
— Entrarei em contato para combinarmos.
Ela curvou ligeiramente a cabeça e caminhou até a porta vendo a dupla seguir para o portão principal em seguida para o carro.
"Não entendo seu interesse em proteger alguém que no passado lutou tão fortemente contra. Terá que me dá essa resposta Sr. WangJi antes de qualquer decisão que venhamos tomar."
WangJi estacionou o carro em frente ao portão da escola de Wei Ying, logo que o rapaz saltou parou ao lado da porta com um largo sorriso.
— Lan Zhan, mais, tarde depois da aula vou chama-lo no chat.
— Hn. – WangJi ligou o carro. – Comporte-se e boa aula.
Wei Ying ficou ainda parado na porta da escola olhando WangJi partir, estava animado e com um leve brilho nos olhos. Acenou para ele, tão logo o carro virou a esquina. Sorridente virou-se e deparou com o grupo de colegas da sua turma.
— Nossa, quem era?
— Meu amigo Lan Zhan. – Wei Ying ainda recordava do dia que eles falaram aquelas bobagens, para evitar problemas sorriu e começou a perguntar a eles como foi o fim de semana.
*****
WangJi chegou em seu apartamento e quando entrou encontrou o seu tio e seu irmão esperando-o. XiChen se aproximou preocupado parando ao lado de WangJi.
— Estou do seu lado.
— Algum problema?
— WangJi, vamos retornar para o Recantos da Nuvem.
WangJi já esperava por aquela postura do seu tio, conforme ele ordenara na mensagem que recebeu.
— XiChen pode tentar qualquer argumento, mas não vou concordar com o que pretende fazer.
— O agencia governamental enviou uma mensagem ao nosso escritório, solicitado informações sobre o processo que abriu de tutela do jovem mestre Wei.
— Você vai para esse processo e vamos voltar ao Recantos da Nuvem. – QiRen apesar de falar calmamente tinha uma expressão irritada.
— Tio.
— WangJi.
WangJi encarou o QiRen, não iria desistir de Wei Ying.
— Meu tio, vamos tentar uma outra opção. – XiChen parou entre eles. – Podemos testar a energia espiritual do jovem mestre Wei, se não houver nenhum vestígio de energia ressentida não haverá riscos para o mundo da cultivação.
QiRen continuava firme na sua decisão.
— Tio, se eu retornar ao Recantos da Nuvem aceitará a opção dada pelo irmão?
*****
Quatro semanas depois...
Wei Ying estava na reta final das provas, era encerramento do ano letivo e todos corriam com as matérias para tirarem ótimas notas. Durante aquele período conversava com WangJi através do chat. O garoto estranho o fato de o outro quase não ter tempo para ir vê-lo. E sempre que questionava, recebia resposta de estar trabalhando.
Meng Su recebeu uma mensagem de WangJi antes dele partir para Gusu, informava que em breve retornaria e conversariam com Wei Ying. A senhora aguardou, desconfiada de que algo poderia ter dado errado para o segundo mestre Lan, buscou informações com o seu amigo Chao que era dona da loja de penhores e um ex-cultivador.
— O que ouvi dizer é que o segundo mestre Lan está em reclusão por tempo indeterminado. – O homem estava sentado tomando chá com a Meng Su na varanda do templo.
— Sr. Chao, sabe o motivo presumo.
— Rumores dizem que ele enfrentou o seu ancião e tio Lan QiRen. – Pensativo ele virou-se para a amiga que era ex-cultivadora como ele. – Os imortais costumam ser tão geniosos?
A senhora sorriu e sorveu um gole do chá, colocou a xícara sobre a mesinha se abanando com o leque.
— O segundo mestre Lan visita muito sua residência, acreditei que fosse amigo da família e a minha amiga soubesse que está acontecendo. – O homem curiosamente inclinou a cabeça para analisa-la.
— Sr. Chao, o segundo mestre Lan tem sido generoso com esse orfanato, aliás com o nosso bairro. – Ela sorriu gentil e completou. – Meus netos mais velhos fazem parte da comissão de moradores é natural que ele venha a essa residência.
— Hum... Realmente amiga disse certo... – O homem colocou a xícara de chá vazia sobre a mesa e levantou. – Eu ficarei de ouvidos atento, caso saiba de alguma informação venho lhe contar. – Sorriu curvando a cabeça se despedindo.
Meng Su acompanhou-o até o portão principal e logo que o homem partiu ela se virou resmungando.
— Velho fofoqueiro, nem para passar informação direito serve. – Ela andava pelo pátio quando encontrou a neta.
— Aconteceu algo vó Su? – YanLi estranhou a vó resmungando sozinha.
— Nada demais minha neta, vou cuidar da nossa janta. – Caminhou para dentro do templo.
*****
— Vocês estão de maldade, não vou participar dessa vez. – A garota de rabo de cavalo falava baixo com o grupo.
— O que Mia, vai dá para trás? Passou o mês todo ajudando a gente a falar dele e agora que vamos fechar o ano quer dá pra trás.
— Olha espalhar fofoquinhas por aí é uma coisa, agora colocar cartaz é outra diferente. – Bufou virando-se para sair.
Mia Li estava em uma situação delicada, participou ativamente das fofocas sobre a sexualidade de Wei Ying, tanto que todo colégio comentava sobre o homem que o deixou na porta era o namorado do rapaz.
Wei Ying por mais que levasse toda aquela situação no riso e sempre desviando o assunto, sabia que falavam dele assim que virava as costas.
As piadinhas corriam pelos corredores e foi tamanho que chegou a chamar atenção de professores, chegaram a conversar com Wei Ying que tentou a todo custo que não fosse levado tal assunto a sua família.
Era a última semana de provas e Mia Li caminhava pelo corredor apressadamente indo até a sala procurando por Wei Ying.
— Wei Ying? – Ela entrou na sala e parou ao lado de sua carteira.
Wei Ying não lhe deu atenção enquanto lia um trecho da matéria.
— Olha eu pedi para eles não fazerem, mas não quiseram me escutar...
Wei Ying levantou o rosto e sério olhou-a por um tempo.
— O que foi dessa vez? Sai no fim de semana com monte de homens? Ou eu faço programas em boates gays para pagar a escola? – Wei Ying bufou levantando saindo da sala e deixando-a para trás. – Deixe-me em paz Mia.
— Wei Ying, eu pedi para pararem. – A garota se sentia culpada e foi atrás dele. – Por favor, espere.
Wei Ying caminhava pelo corredor com a garota na sua cola. Logo que viraram para o corredor central havia diversos alunos olhando para o quadro de avisos, ele virou o rosto ao notar que Wei Ying se aproximava.
Quando ele chegou perto olhou para o quadro de aviso e nele havia um cartão onde tinha uma montagem com a foto do rosto dele em um corpo de uma mulher fazendo poli dance.
Mia se aproximou do grupo e olhou os colegas rindo baixinho. Ela empurrou-os e saiu correndo para chamar algum professor.
Wei Ying se aproximou do cartaz e começou a rir baixo e sua risada aumentou gradativamente. Todos os alunos que estavam no corredor ficaram se olhando, havia alguns que não concordaram com a brincadeira maldosa e outros que preferiram não se meter e observava a cena. O trio de garotos responsáveis pela brincadeira estava encostada no canto rindo depois que foram empurrados pela Mia. No entanto, quando Wei Ying começou a rir ficaram confusos se olhando.
Wei Ying gargalhou até se curvar, depois ele levantou e pegou o cartaz tirando do quadro de avisos, olhou-o bem e disse:
— Eu achei legal a montagem, mas vocês esqueceram do detalhe principal... – Enrolou o cartaz na mão e caminhou até o trio com leve sorriso no canto dos lábios. – Eu devo confessar que dessa vez os três se superaram.
Os garotos riram e o mais alto estufou o peito encarando Wei Ying.
— Parece que você gostou?
Wei Ying desenrolou o cartaz e ergueu bem na frente do outro.
— Gostei, mas como disse faltou um detalhe no cartaz que esqueceram. – Estendeu o cartaz para colocar de frente ao rosto do outro.
— Que detalhe?
— Esse. – Wei Ying de trás do cartaz deferiu um soco que jogou o garoto para trás junto com o cartaz. – Vem colocar dinheiro na minha calça imbecil.
O tumulto foi generalizado, os outros garotos partiram para briga. Mesmo tentando segura-lo para bater, Wei Ying desviava com muita facilidade dos socos e chutes que aquele trio tentava acertar. Quem olhava de fora não acreditava na habilidade de Wei Ying que tocava levemente nos seus agressores, mas o resultado era jogados no chão. Derrubou dois deles, quando partiu para cima do terceiro rapaz um grupo de professores e o diretor do colégio chegou apartando a briga.
Wei Ying e os três garotos foram levados para a direção e seus responsáveis chamados na instituição. YanLi saiu do trabalho e foi direto a escola. O resultado foi os quatro rapazes receberam suspensão de 3 dias.
— A-Ying, por que não me contou que estava acontecendo na escola?
Wei Ying estava sentado ao lado dela no banco do metrô, inspirou fundo e virou o rosto com uma expressão triste e envergonhada.
— Não queria preocupar vocês. – Murmurou. – Um bando de idiotas, achei que se ignorasse uma hora iriam parar.
— Eu não imaginei, A-Ying toda a escola fala de você... – YanLi estava chateada, não era pelo fato de seu irmão ter se envolvido naquela briga e recebido a suspensão. Era por ter escondido dela o que ele estava sofrendo durante todo o mês.
— A-Li, por favor não conta para Lan Zhan. – Wei Ying murmurou novamente. – É vergonhoso e não quero aborrecê-lo.
— Em casa conversamos.
Wei Ying olhou a tela de seu aparelho telefônico e suspirou. Estava sentindo saudades dele e mesmo que convesassem pelo chat ou em video chamada, não era a mesma coisa. Ele queria vê-lo.
"Lan Zhan sinto sua falta, quando você vai poder me ver?"
Continua...
https://youtu.be/RFBqa9c65gs
Olá pessoas,
Eu vou ser breve, estou correndo para fazer a outra postagem de hoje, mas deve sair na madruga, estou atolada =.=
O vídeo acima é a continuação daquele primeiro vídeo lá do começo da fic, essa videofic foi inspiração para a minha fic moderna. <3
Bom até!!
Melhor presente de aniversário para o Lan Zhan é ter o seu morzão nos braços!!!
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