Capítulo 15 - O sentimento de Lan Zhan - Parte 1
Lan WangJi estava no alto de um dos prédios abandonados na área das demolições, já havia passado algumas horas desde que conversou com Wei Ying no chat. Olhava a tela do aparelho telefônico pensativo no que ele havia lhe contado. Ele sabia que aquela sensação de vazio tinha um real significado.
— HanGuang-Jun. – SiZhui se aproximou montado em sua espada e pousou, aproximando-se curvou a cabeça com as mãos juntas a frente do corpo. – A área norte está totalmente limpa, ordenei que um grupo verificasse a parte leste.
WangJi curvou a cabeça satisfeito com o resultado, passara aquela semana juntamente com alguns discípulos saindo em caçada noturna afim de limpar tudo o lugar das manifestações malignas que havia surgido por descaso da família Mo.
— HanGuang-Jun... SiZhui... – JingYi chegou em seguida e se curvou ao seu mestre. – Perímetro sul limpo, acho que agora poderemos ficar mais tranquilos com os moradores que estarão seguros de agora em diante.
— Muito bem. – WangJi se preparou desembainhando Bichen a montou sobrevoando o local. – Vamos encerrar por hoje.
O grupo se reuniu e todos montaram suas espadas retornando para o prédio da Gusu S/A. Quando chegaram, WangJi foi direto para seu apartamento depois de dispensando os demais. Após um banho e se trocar, foi para seu quarto para meditar antes de dormir.
Estava sentado em uma almofada, o incenso de sândalo envolvia o ambiente e imerso na concentração do cultivo não notou o seu smartphone vibrar algumas vezes. Quando encerrou sua meditação, levantou e percebeu a tela piscando.
"— WangJi?"
"— Irmão"
"— Atrapalhei sua meditação?"
"— Não, já encerrei."
"— Eu recebi o e-mail, encaminhei para o cultivador chefe."
"— hn"
"— WangJi tem certeza?" – A voz de XiChen tinha um tom receoso. "— Acha prudente levar o jovem mestre Wei até o Recantos da Nuvem?"
"— Acredito que a sensação de vazio está relacionada com o último momento de seu subconsciente."
"— Compreendo."
"— Irmão, só quero ter certeza que Wei Ying ficará bem."
"— Eu sei WangJi, afinal tem feito de tudo para mantê-lo seguro." – Fez uma breve pausa. -"—E as caçadas noturnas na região da periferia é um exemplo de quanto está preocupado com a segurança do jovem mestre Wei."
WangJi inspirou sutilmente, infelizmente devido a politicas e regras do governo, ele não tinha como manter Wei Ying perto. Só restava ficar de longe e protegendo-o através de arranjos e cultivação.
"— Irmão, irei fazer a proposta a família de Wei Ying."
"— WangJi, pense com cautela a família não está muito confiante em sua aproximação ao rapaz."
WangJi fechou os olhos voltando a inspirar sutilmente, sua garganta formou-se um nó e seu coração pulsava angustiado.
"— WangJi, só quero que seja prudente e evite algo ainda pior." – XiChen sabia da vontade de seu irmão, sentia por ele e queria poder fazer mais por essa situação. – "Quisera eu que fossem eras passadas, naquele tempo tínhamos mais liberdade de ir e vir." – Suspirou chateado. – "— Chegamos à imortalidade para vermos nossa terra morrendo e nos tornarmos prisioneiros desse governo."
WangJi havia enfrentado problemas com o fato de ter mantido Wei Ying no apartamento naquele período. A família de Wei Ying havia registrado o desaparecimento na época e como haviam visto o rapaz com WangJi no shopping foi feito uma denuncia anônima que ele o mantinha preso no seu apartamento.
A situação foi esclarecida junto a família, porém os fiscais da agência oficial comunista, mantinham os olhos sobre a corporação Gusu e principalmente em WangJi.
No mundo encoberto dos clãs de cultivadores comentavam da situação de WangJi junto ao governo Chinês, XiChen mantinha sob controle as fofocas em relação ao rapaz e seu irmão. A preocupação era sobre descobrirem que Wei WuXian havia reencarnado.
Todo esse impasse só afastava ainda mais WangJi de Wei Ying, tornando ainda mais sofrido o coração de Jade de Gusu, ele deseja estar com o rapaz todos os dias, cuidar dele e protege-lo.
"— WangJi, vou deixa-lo descansar e pondere antes de fazer a proposta a família caso algo dê errado não conseguirá mais falar com jovem mestre Wei." – XiChen se despediu encerrando a chamada.
WangJi colocou o aparelho sobre a mesa e levantou caminhando até a cama pegou de cima da mesma uma pasta com documentos, olhando-os por algum tempo guardou-os novamente por fim foi se deitar.
Wei Ying estava no último tempo de aula, anotava as últimas observações ditadas pelo professor, a turma conversava aos burburinhos e alguns dos colegas da classe olhava vez ou outra para ele.
— Você tem certeza disso? – Um garoto cochichou para a menina na carteira ao lado. – Eu não posso acreditar.
— Sim, foi o que souber da XiaLi da turma B, ela viu o que aconteceu. – A menina de cabelos presos em um rabo de cavalo respondeu olhando discretamente para Wei Ying.
— Caramba, mas ele flerta com todas as meninas da escola. – Outro garoto se intrometeu na conversa cochichando. – Pode ser verdade, afinal alguém viu ele aceitar namoro com alguma menina que tentou fazer o pedido?
— Não. – A dupla respondeu junta.
— Ele vive naquela rua de gays e soube que tem um melhor amigo que é gay. - Um quarto garoto magrelo fofocou. – Ele rejeitou a MeiLi.
— Mentira? Ela é linda e sempre muito metida. – A garota de rabo de cavalo arregalou os olhos.
— Eu vou perguntar a ele na hora de irmos embora. – Decidido o primeiro rapaz olhou para Wei Ying e sorriu. – Vocês vão ver.
O grupo assentiu e voltaram para as anotações, Wei Ying sentava na carteira ao lado da janela e não notou a conversa dos colegas de classe.
Não notaria realmente, já que passou a tarde com o pensamento em WangJi, qual seria a surpresa e o lugar que o levaria.
As aulas terminaram e finalmente Wei Ying pode pegar seu smartphone para enviar uma mensagem para WangJi. Enquanto descia a escada para sair do prédio ouviu alguém chamar seu nome.
— Wei Ying, espere por mim. – O garoto desceu a escada apressado parando ao seu lado. – Então, vamos pegar o metrô todos juntos?
— Xeng, hoje não vou pegar o metrô, mas acompanho vocês até a saída. - Olhou os demais colegas de classe se juntar a eles.
— Vamos.
Eles caminharam pelo longo pátio quando o Xeng começou a questionar.
— Wei Ying, pessoal está comentando é verdade que você rejeitou a MeiLi?
— Ah? Quem disse isso? – Wei Ying olhou-os confuso.
— Ué, pessoal estava falando. – Deu de ombros.
— Rejeitei ninguém. – Estanhando aquela pergunta. – Ela veio me pedir ajuda, mas eu estava ocupado com uma tarefa do professor de inglês.
— Ahh... Entendi... – O rapaz sorriu e olhou para o grupo que caminhavam junto com eles. – Então, não rolou pedido de namoro?
— Namoro? – Wei Ying negou veemente, enquanto olhava a tela do telefone. – Não sei de onde tiraram essa ideia. – Sorriu ao ver a resposta de WangJi.
— Sabe que falam de você?
— Hum...? – Ele não prestava muito atenção nos colegas, estava digitando a resposta a WangJi.
— Dizem que você é gay. – A garota de rabo de cavalo falou baixo, mas em um tom que foi ouvido por todos e Wei Ying.
Wei Ying parou de digitar a mensagem e olhou-os por uns instantes.
— Por que?...
— Ah, você vive por aí rindo e falando com todas as meninas. – O garoto magrelo falou. – Mas quando uma garota se declara você a rejeita.
— Hahahahahahaha... É piada de vocês, não é? – Wei Ying notou as expressões de todos e inspirou chateado. – Eu não rejeito ninguém e muito menos fico flertando, só sou legal com as pessoas.
Wei Ying olhava-os até que se virou e deixou-os para trás.
— Parei, vou para casa sozinho...
— Ele ficou chateado, deve ser verdade, já que tem um amigo gay e vive naquela rua só de gay's. – Novamente a garota falou provocando.
Wei Ying continuou andando sem dá atenção apesar de sentir uma angustia preencher seu coração. Acenou sem olha-los e caminhou para o portão de saída.
— Bom fim de semana. – Falou por fim ao sair e continuar a caminhar para longe deles. Voltou a mandar mensagem para WangJi.
"Lan Zhan, já está perto?"
"Sim, próximo ao quarteirão"
"Pare aí e me espere"
"Por que?"
"Espere aí, já estou perto"
"Hn"
Wei Ying olhou para trás algumas vezes, queria ter certeza que não estava sendo seguido por nenhum de seus colegas de classe. Andou mais rápido até virar o quarteirão e ver o carro de WangJi parado no acostamento próximo ao sinal de perdeste.
Sorrindo, ele se aproximou parando ao lado do carro. WangJi abriu a porta para ele entrar.
— Lan Zhan que bom que veio. – Wei Ying colocou o cinto e fechou a janela, agradecendo mentalmente por ter vidro escuro. – Estou ansioso.
WangJi esboçou um leve sorriso e ligou o carro, logo depois estavam na rua principal.
— Como foi a aula?
— Foi boa... – Wei Ying percebeu que realmente sentia saudades e agora que estavam juntos não conseguia tirar os olhos de WangJi. – Lan Zhan, me diga aonde vai me levar?
— Seja paciente.
— Ah Lan Zhan, sabe como eu sou... Depois reclama da minha ansiedade.
— Primeiro vamos na sua casa.
— Ah? Claro, não vou sair com roupas da escola nem tem graça hahahahahaha.
WangJi estava atento ao trânsito, vez ou outra olhava para o rapaz que tagarelava sem parar sobre o quanto estava ansioso para saber da surpresa que o outro lhe preparara.
— Viajar? – YanLi olhava-o surpresa. – Sr. WangJi quer leva-lo para viajar o fim de semana?
— Por favor irmã, me ajuda a convencer a vó? – Wei Ying juntou as mãos implorando a irmã que o ajudasse a convencer a vó Su.
— Eu não sei o que está acontecendo, acabei de chegar do trabalho. – Ela entrava na sala quando foi pega de surpresa pelo irmão que estava na sala esperando pela vó Su e WangJi que conversavam na pequena biblioteca do templo.
Meng Su estava de pé ao lado de um pequeno jardim suspenso perto da janela, podando galhos secos das plantas com uma tesoura de jardinagem, ela esboçava um tanto de insatisfação com aquele pedido do homem sentado elegantemente na cadeira da sala da biblioteca.
— Sr. WangJi, eu tenho uma grande responsabilidade com as crianças desse orfanato, principalmente com Wei Ying. – A senhora continuava a cuidar das plantas. – Quando saiu de minha casa naquela manhã deixei bem claro que não queria meu neto em contato com Cultivação, eu sei quem é segundo mestre Lan. Clã Lan é das mais respeitosas seitas e suas doutrinas rigorosas. – Ela por fim se virou para ele. – Sua promessa é sua palavra, então, mesmo assim veio me pedir para deixa-lo viajar até sua seita.
WangJi a olhava atento e mesmo sem esboçar uma expressão compreendia a preocupação da senhora. No entanto, ainda queria saber os motivos em afastar Wei Ying do mundo do cultivo.
— Sra. Meng, minha palavra será mantida Wei Ying não terá contato com cultivação será somente uma viajem turística. – WangJi resolveu ousar mais e a questionou. – Sua preocupação tem fundamento na origem de Wei Ying?
A senhora que caminhava até sua cadeira parou ao ouvir aquela pergunta, suspirou fundo e voltou a face para WangJi, sentando em seguida.
— O que você sabe sr. WangJi? – Meng Su estava receosa.
— Wei Ying é especial, mesmo que não pratique cultivação as manifestações espirituais o cercam. – WangJi olho-a e sua voz apesar de suave foi categórica. – Ele precisa de proteção.
Meng Su ajeitou a manga de seu robe estampado, ficou em silêncio por um tempo até que voltou a falar por meias palavras sobre a origem do neto.
— Prometi que nunca o deixaria se aproximar de cultivação ele não foi abandonado pelo seus pais... – Ela voltou o olhar para a janela e sua expressão havia um leve saudosismo. – Para ele ter uma chance foi deixado comigo.
WangJi parecia satisfeito com aquele pouco de informação, afinal confirmava algumas de suas suspeitas. Era hora de ganhar a confiança daquela senhora.
— Sra. Meng, posso protege-lo só precisa me dá a permissão e prometo que nada e nem ninguém fará mal a Wei Ying. – WangJi estendeu a ela uma pasta.
A Meng Su a pegou, abriu retirando os papéis que nela continha. Apoiou o corpo encostando na cadeira enquanto colocava seus óculos. Leu atentamente surpresa com o conteúdo.
— Sr. WangJi tem certeza?
— Sim.
Meng Su colocou os documentos na pasta pousando em seu colo.
— Eu preciso pensar e ler com calma os documentos que estão nesta pasta.
— Leve o tempo que deseja.
Meng Su levantou e colocou a pasta em cima da mesa voltou para a porta virando o rosto para WangJi.
— Preciso dá instruções ao meu neto. – Ela abriu a porta. — Do jeito que ele é vai é colocar fogo no seu clã.
WangJi a seguiu, estava em parte satisfeito por ter conseguido ao menos levar o garoto para Gusu.
Na sala de estar, Wei Ying estava sentado no sofá olhando para a porta. Muito ansioso, falando com a irmã.
— Será que Lan Zhan conseguiu? – Olhou a irmã. – Eu quero muito ir para Gusu.
— Calma, acredito que a vó Su vá deixar. – YanLi sorriu otimista.
Nesse momento a porta se abriu e Meng Su apareceu logo em seguida WangJi.
— Wei Ying vem aqui com sua vó.
— Sim vó. – Rapidamente ele se postou de frente a ela, esgueirando o olhar a WangJi.
— Eu decidi que você poderá viajar com Sr. WangJi, mas quero que se comporte...
— SIM... – O rosto era radiante e mal se continha no lugar. – Eu vou arrumar minha mala.
— Comporte-se, aonde você vai não é lugar para brincadeiras não me vergonhe. – Ralhou com o garoto. – Vá arrumar sua mala.
Wei Ying estava eufórico e correu para o quarto pedindo para WangJi espera-lo.
— Vou ajudar ele, do jeito que é vai jogar qualquer roupa na mala. – YanLi foi atrás.
— O termo assinado de autorização para a viagem Sr. WangJi. – Meng Su entregou o documento assinado, mas ainda tinha um pouco de receio sobre aquela viagem. – Não esqueça de sua promessa.
WangJi juntou as mãos e curvou em uma postura polida agradecendo.
— Gusu ainda continua com seu clima fresco e suas belas paisagens?
— Como no passado.
Meng Su já havia ido a Gusu quando jovem. Ela e sua amiga CangSe SanRen eram cultivadoras desgarradas e sempre viajavam por aquela região ficando nas pousadas da Vila Caiyi.
Meng Su suspirou, ela tinha real noção que o cultivador imortal de pé na sua sala sabia da verdadeira origem de seu neto, no entanto, se continuasse a negar somente daria a ele as confirmações da verdade.
— Sr. WangJi, ele é só um menino normal que nunca fará mal a ninguém.
WangJi olhava-a e acenou levemente com a cabeça concordando.
Minutos depois, Wei Ying apareceu na sala, estava arrumado e arrastando a mala sorridente parou ao lado de WangJi.
— Vamos Lan Zhan?
— Vamos.
Despediram-se de todos e pouco depois já estavam no carro rumando para o prédio da empresa onde WangJi daria algumas instruções e pegaria sua mala.
No orfanato, Meng Su estava sentada em uma espreguiçadeira na varanda quando YanLi sentou na cadeira ao seu lado.
— Eu ainda não consigo crer em toda essa história. – Ela que estava com a pasta de documentos nas mãos olhava a vó incrédula. – Sr. WangJi que fazer de Wei Ying seu herdeiro legal.
— Exatamente.
ZiXuan apareceu na varanda com uma bandeja com chá e bolinhos, colocou na mesinha e sentou na outra cadeira, servindo as xícaras para a noiva e avó.
— Um homem na posição dele se importando demais com um garoto ao ponto de fazer tal sandice. – ZiXuan estava desconfiado de toda aquela situação.
— Eu estou com medo, agora que fiquei sabendo teria dito para a vó dizer não para essa viagem.
Meng Su pegou a xícara servida por ZiXuan e sorveu pequenos goles, alguns segundos depois falou:
— Não se preocupem, sr. WangJi não é o problema.
Ambos se olharam e voltaram a face para a senhora que estava olhando o céu estrelado.
— O problema são os outros iguais a ele.
ZiXuan ficou pensativo, imaginando que o que a vó disse tinha relação com os cultivadores.
— Bom... – Ela colocou a xícara na mesa e levantou. – O que não tem remédio, remediado está. – Ajeitou a sua túnica estampada e olhou os dois. – Eu vou dormir e amanhã penso no que farei com esses documentos.
—Trem bala? Uauuuu... Nunca andei em um que incrível. – Wei Ying arrastava a mala de rodinhas ao lado de WangJi.
Eles entraram na estação e o rapaz olhava tudo encantado. Seguiram para a plataforma quando pararam do lado da porta de entrada do vagão.
— Lan Zhan, Lan Zhan, Lan Zhan... Vem, tira uma foto minha. - Estendeu o smartphone. - Eu quero mandar para minha irmã, ela nem vai acreditar que vou viajar de trem bala.
WangJi parou e estendeu a mão pegando o aparelho, tirou algumas fotos dele ao lado do trem.
— Vamos, já está na hora. – WangJi entregou o telefone a ele, pegando em seguida as malas.
Pouco depois estavam sentando em uma cabine privativa. Wei Ying sentou na poltrona ao lado da Janela e sorrindo voltou a tagarelar com WangJi.
— Lan Zhan, nós vamos para o lugar onde você cresceu, é isso?
— Hn.
— Que divertido, não imaginava que você era do interior hahahaha...
— Minha família vive ainda em Gusu.
— Nossa, vou conhecer sua família.
— Conhece meu irmão e em Gusu vive meu tio.
— Seu tio? Hum... – Sorriu quando virou o rosto para a janela notando que o trem estava partindo. – Finalmente... Quanto tempo para chegarmos Lan Zhan?
— A viagem leva 3 horas.
WangJi estava feliz, seu coração acalorado com a companhia de Wei Ying, iria aproveitar o fim de semana e deixando as preocupações para trás.
Continua...
https://youtu.be/r-EG3v3Ttvs
Olá pessoas lindas,
E mais um capítulo para vocês, olha andei vendo nos comentários algumas dúvidas de vocês e pensava, nossaaa!!! Vão pirar com o próximo capítulo rs
Enfim, espero que nessa parte comecem a entender certas coisas que estavam acontecendo até então com WangJi e sua postura.
E claro o fim de semana promete hen...
Pena do QiRen só digo isso =P
Ahhh, esqueci de dizer que inicialmente fiz uma mini fic moderna estilo Idol pop, porém pessoal pediu tanto que virou fic fixa da semana, postada todos os sábados conferem lá é WangXian The Idol. Link nos comentários.
Até a próxima Quarta <3
Créditos Imagens:
Imagens retirandas do pinterest, algumas tem o crédito na mesma, outras não localizei o artista. Caso seja o artista dono da imagem, entrar em contato comigo para lhe dá os devidos créditos.
China e seu governo comunista.
Gente realmente ocorre na China uma opressão forte em sua população, eles não podem ir e vir como bem querem. Por exemplo, se vc mora no interior e quer visitar um parente na capital, tem que informar quanto tempo vai ficar ou se vai morar (que é outra política) e por ai vai.
Além disso, as pessoas não tem liberdade de expressar sua opinião, se forem contra o governo ou dizer algo contra tem que se retratar ou será "perseguido" e até preso caso não retire a sua opinião contraria ao governo.
Enfim, a China comunista é realmente rigosa, eles tem orgãos do governo para monitorar tudo da população e controlar realmente suas vidas.
Eu quando decidi colocar fatos verídicos na fic, precisei fazer de acordo com a vida lá, não é 100% fiel porque é uma história de fantasia. No entanto, coloco esses fatos já que os cultivadores vivem na sociedade normalmente.
Espero que isso explique o motivo de WangJi ficar afastado de Wei Ying, mas calma que a nossa jade já bolou algo para não ser afastado do seu morzinho <3
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