Nota da Autora
Então, aqui estamos.
Enfim, um fim.
Nessa obra, os poemas em sua maioria falam sobre os dias durante a pandemia. Desde aos dias de total confinamento, até os dias em que foram abrindo as brechas no isolamento social. Das percepções que foram se abrindo para mim diante a solidão e ao perigo constante e invisível que o coronavírus nos proporcionou.
A sensação de morte eminente e a necessidade de por em prática o amanhã. A solidão, as incertezas, as buscas e as fugas.
A quarentena me atingiu como um golpe duro e seco. Em momentos, nem mesmo escrever era satisfatório.
Aqui, você leitor deve ter percebido, há poemas sobre a solidão. A solidão assoladora.
Sei que muitos de nós nos sentimos assim ao longo desse período, e alguns se identificam com os versos.
Não há nada sobre a volta as ruas e rotina, pois o objetivo era retratar justamente os quarentas dias que não findavam, quando nunca foi dito que eram quarentas dias. E, acredito, nem todos os versos escritos estão aqui, pois muitas vezes escrevo no instante em qualquer lugar e esqueço completamente.
Não posso dizer que concluo essa obra, pois posso achar versos a qualquer momento em meio a confusão de meu quarto. Mas, coloco esse rótulo em nome do fim da era que une as letras.
Agradeço a cada momento vivido que me proporcionou essas palavras, e agradeço a cada leitor que por aqui passou.
Tudo de bom para nós e se mantenham saudáveis e firmes.
❤❤❤,
Papoemia
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