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16 - Encontros nada planejados

As aulas estavam bem entediantes hoje, cálculo e ciências avançadas são extremamente estressantes e monótonas. Com este pensamento levanto-me e saio da sala enquanto a Sra Backer coloca mais um slide sobre genética.

Do lado de fora respiro o ar puro do campus, ou quase puro já que cheiros exóticos invadem minhas narinas causando uma leve ardência, e me surpreendo com a quantidade de alunos no gramado, duvido que estão todos com tempo livre.

— Matando aula? — uma voz me assusta

Olho para sua direção e vejo Jake com seu sorriso perfeito e óculos escuros que batem com o sol quente que esta fazendo esta tarde.

— Tempo livre — minto descaradamente

— Você é uma péssima mentirosa — ele estala a língua em reprovação

— Vou tomar isso como um elogio — respondo com um pequeno sorriso

Ele não faz nem ideia do quão boa eu sou neste jogo de mentiras.

— Depende da situação — ele faz um bico

— Como assim? — franzo o cenho

— Ah, se te pegarem matando aula você vai ficar encrencada. Ainda mais se não souber inventar uma boa mentira — responde dando de ombros

— Não estamos mais no ensino médio — digo com um sorriso debochado — Não preciso inventar desculpa alguma — nego mantendo o sorriso

— Você tira toda a graça da minha zoação — ele reclama com uma careta

— Me desculpe por eu me defender — retruco com um sorriso vitorioso — Agora se me der licença eu vou comer alguma coisa — digo virando-me para ir embora

— Espera aí! — Jake me chama viro-me para ele com o cenho franzido. — Eu também estou indo comer alguma coisa, talvez nós possamos ir juntos — ele pigarreia e me encara ansioso

É engraçado como ele parece nervoso.

— Não vejo problema — respondo dando de ombros — Estou ansiosa pra andar na sua moto mesmo — sorrio animada

— Você é muito interesseira, Girassol — Jake me lança um sorriso bonito.

— Foi você quem me convidou, só estou unindo o útil ao agradável — digo mordendo o lábio inferior

Ele apenas ri e andamos em silêncio até o estacionamento, não deixo de notar os olhares tortos de algumas garotas que encontramos pelo caminho. Sei que eu e Jake não temos nada mais me pego pensando o que Henry pensaria desta saída, se ao olhar das garotas parece algo intrigante e preocupante para elas ficarem irritadas o que o cara que estou saindo pensaria a respeito?

— O que foi? — Jake interrompe meus pensamentos

— Sua moto tem um nome? — digo a primeira coisa que me vem à cabeça

Ele me encara completamente confuso e dou meu melhor sorriso inocente.

— Sei que esta mentindo, Girassol. Eu falei, péssima mentirosa — zomba

— Você é tão irritante — retruco revirando os olhos

— Eu adoro ser irritante! — da um sorriso malicioso — Assim ninguém se apaixona por mim — diz dando uma piscadinha

— Como se isso fosse possível — zombo instantaneamente

— Se apaixonar por mim? — pergunta com as sobrancelhas arqueadas

— Por mim que não deveria ser — dou de ombros

— Você é cruel, Girassol — diz passando a língua entre os lábios.

— Eu só digo a verdade — me defendo rapidamente

— Aposto que você se apaixonaria por mim — diz parando de andar e ficando na minha frente

Arregalo os olhos ao perceber que estamos muito próximos, tanto que posso sentir o perfume forte e ver uma pequena e quase imperceptível pinta no canto do seu olho esquerdo. Vejo também o desafio e a zombaria brilhando em seus profundos olhos negros.

— Aposto que você se apaixonaria por mim primeiro — rebato com a adrenalina correndo em minhas veias

Já tenho a porcaria de uma aposta sobre esse cara com minha irmã gêmea e agora faço uma extremamente parecida com o infeliz, estaria mais preocupada se o fator se apaixonar por ele tivesse alguma probabilidade de acontecer com o Jake, o que é evidente que não tem já que nós não temos nada em comum.

— E o que você quer em troca se ganhar? — pergunta chegando ainda mais perto

— O que você quer em troca? — rebati com um sorriso malicioso

— Eu quero uma noite com você e sua irmã — diz pausadamente lambendo os lábios

Aquilo me pega desprevenida, meus olhos se arregalam e minha boca fica escancarada dou um pulo para trás e permaneço o encarando com se ele tivesse três cabeças. Então ele começa a rir.

Gargalhar, na verdade e sinto meu rosto inteiro pegar fogo, ah eu não estou constrangida estou com raiva, com tanta raiva que poderia quebra-lo ao meio.

— Ai Girassol — ele respira fundo parando com as gargalhadas — Você tinha que ver a sua cara — zomba rindo um pouco mais

— Você é um idiota — resmungo irritada.

— É você uma figura — nega com um sorriso radiante

Confesso que combina com ele, esse sorriso espontâneo e relaxado como se tudo estivesse ao seu alcance, Deus sabe o quanto eu treinei para fingir isso, para que as pessoas parassem de perguntar se eu estava bem a cada segundo pelo olhar amargurado e brilho opaco em meus olhos. Balanço a cabeça levemente para me livrar disso, foi a muito tempo não é hora de ficar remoendo algo assim.

— Vamos logo comer alguma coisa — digo passando por ele e andando na direção da moto

— Ei, eu falei sério — Jake volta a caminhar do meu lado

— Sobre o que? — me faço de desentendida

— Sobre a aposta — ele bufa e me encara como se fosse idiota

— Não vamos apostar sentimentos, Jakob   reviro os olhos impaciente

— Em primeiro lugar é Jake — diz encostando-se à moto e me encarando de perto novamente — E depois, esta com medo de perder? — abre um sorriso desafiador

— Eu não tenho medo de nada, Jakob — cruzo os braços levemente irritada — E você perderia já que eu sou irresistível — abro um sorriso malicioso

— Eu não estou gostando nada nada deste apelido ridículo — reclama — E alguém já te disse que você é muito convencida? - pergunta com um bico desgostoso que o faz ficar fofinho e sexy

— Você me da um apelido ridículo e eu não posso brincar com seu nome? — pergunto indignada - Não sou convencida, sou confiante — mostro a língua para ele como uma criança

— Se essa língua gostosa estivesse em outro lugar você perderia essa pose de marrenta — ele sorri como um cafajeste

— Se minha língua estivesse em qualquer lugar que não minha boca as coisas estariam perdidas pra você — rebato abrindo um sorriso malicioso

— Ual, Girassol — Jake me encara com um misto de surpresa e safadeza pura — Não sabia que era tão devassa — sorri e passa a língua pelos lábios.

A palavra devassa faz um arrepio percorrer pelo meu corpo e parar no centro dele com uma dose de quentura me deixando ofegante.

— O que foi Girassol? — Jake se aproxima olhando fixamente em meus olhos — Esta com algum... problema? — arqueia as sobrancelhas

Engulo a seco e obrigo meu corpo traidor a se comportar, o que é bem difícil com o cheiro do seu perfume invadindo minhas narinas e o calor do seu corpo reverberando no meu.

— Estou com fome Jakob, esse é o problema — respondo com a voz seca.

Ah, mais eu estou extremamente molhada.

— E o que você faz nas horas vagas? — pergunto apoiando os cotovelos na mesa

Estamos em uma lanchonete pequena e fofa que Jake jurou ter o melhor Hot-dog que eu já comi, o problema é que depois de ver em uma série três caras morrerem com um dogão estragado eu fiquei com receio de comer, mesmo amando o lanche em especial.

Depois de um tempo, discussão e muito flerte descarado finalmente cedi e dei uma chance, mais avisei a ele que se eu morresse minha alma voltaria para leva-lo comigo. Fico feliz em dizer que não me arrependi nem um pouco da decisão, o lanche é maravilhoso e ainda estou viva, dez pontos para Jake.

— Eu transo — responde simplesmente

Aquilo quase faz com que eu morra engasgada com a coca, caio na gargalhada logo em seguida e ele me encara confuso.

— O que tem de tão engraçado? — pergunta com o cenho franzido

— Eu não sei se você é sincero demais ou galinha demais — respondo assim que recupero o fôlego

— Vamos deixar o primeiro — ele sorri satisfeito

— Fora transar, o que mais você faz? — pergunto mordendo mais um pedaço do meu lanche

— Tão interessada na minha vida Girassol, por que essa curiosidade toda? — pergunta com um brilho malicioso dançando em seus olhos

— Só estou curiosa — respondo dando de ombros

Ele me encara por um tempo e parece travar uma batalha em sua mente.

— Eu acho que vou continuar sendo misterioso — resolve — Mais e você? O que você faz? — a curiosidade é evidente em seus olhos e evito um sorriso conspiratório

— Nada disso — estalo a língua negando com a cabeça — Informação por informação — proponho

— Justo — ele da de ombros

— Você primeiro — aponto com um sorriso

— E por quê? A regra não é primeiro as damas? — pergunta com as sobrancelhas arqueadas

— A dama esta mandando que você comece — rebato com um sorriso triunfante

— A dama se comporta assim na cama? — sorri de lado

— O cavalheiro jamais obterá esta informação — retruco sentindo meu rosto corar

— Nas horas livres eu pinto.

A resposta me surpreende e fica bem visível já que Jake solta um risinho abafado ao olhar para meu rosto.

— O que foi, Girassol? É tão surpreendente assim? — arqueia as sobrancelhas

— Na verdade é sim — admito ainda chocada demais para uma resposta espertinha

— Minha vez, o que faz nas horas vagas? — pergunta imitando minha posição e se apoiando na mesa

— Eu não tenho horas vagas — respondo bebendo mais um gole da coca

— Isso é impossível — ele arregala os olhos em surpresa

— Hmm — penso um pouco no assunto — Nas horas vagas eu vejo filmes — sorrio para ele

— Esperava algo mais profundo — ele parece decepcionado

Acabo rindo, minhas horas vagas já foram preenchidas com muitas coisas só não acho que nenhuma delas seja apropriado para o atual momento.

— Como o que, por exemplo? — pergunto com meio sorriso

— Eu não sei — ele da de ombros, contrariado -— Stripper, talvez? — sugere com um sorriso safado

— Aí meu Deus — reviro os olhos com tédio — Homens são cansativos — suspiro pesadamente

— Dos outros eu não sei, mais garanto que posso te dar uma canseira — Jake pisca pra mim e meu corpo pega fogo

— Vamos mudar de assunto — digo me encostando na cadeira — Que tal, maior mico de infância? — jogo aleatoriamente

— Maior mico? — Jake repete a pergunta, pensativo — Acho que foi no quarto ano! — seu rosto se ilumina — Eu estava ansioso para a aula de música, queria chegar antes de todos para sentar perto de Penélope, a garota que eu gostava na época, e por isso corria feito louco nos corredores, quando ao virar uma esquina me deparei com a diretora da escola e a derrubei violentamente no chão. Nesta hora o sinal bateu e todas as crianças saíram. — imaginando a cena começo a gargalhar e Jake me acompanha — Todos do colégio presenciaram a maior bronca que já levei em toda minha vida! Fora o bônus de cair de cara nos peitos dela! — completa bebendo um gole da coca

Minha gargalhada se intensifica, que constrangedor deve ter sido cair de cara nos peitos da diretora da escola e ser visto por todas as crianças da escola. Eu sei bem como crianças podem ser cruéis quando querem.

— Isso é realmente surpreendente, ouso dizer que você nunca mais correu pela escola. — digo ainda sorrindo

— Ah não! — ele nega com um sorriso esperto — A vergonha durou semanas mais eu sempre fui muito teimoso — revela dando de ombros

— Que criança petulante você deve ter sido — suspiro o encarando

— Minha mãe diz que em uma escala eu fui o pior de todos — revela com um sorriso debochado

— Você tem irmãos? — pergunto curiosa

— Tenho uma, mas minha mãe cuidou dos meus primos também, por isso a comparação.

— Por que ela cuidava dos seus primos? — não consigo me conter

— Os pais deles trabalhavam muito. Eu Mônica, Cássia e Danilo éramos tão unidos quanto irmãos poderia ser — responde tranquilamente

— E qual o nome da sua irmã? — não me contenho mais uma vez

— Acho, que quebramos as regras do jogo — diz com as sobrancelhas arqueadas

— Desculpe pela curiosidade, mas não consigo evitar — peço envergonhada

— Sei como é, terapeutas tem que manter as pessoas falando — ele da de ombros

— É meio por aí — assinto rapidamente

— Por que decidiu ser uma? — pergunta

— Quando crianças eu e minha irmã trocamos muito de lugar, tanto que acabamos confundindo nossas próprias personalidades não conseguindo distinguir quem éramos. — suspiro com a lembrança — Nossa terapeuta nos ajudou a colocar a cabeça no lugar e eu percebi como aquilo era glorioso — suspiro novamente — Ter o poder de moldar algum desta forma me pareceu simplesmente incrível — termino com um simples dar de ombros

— Isso é bem impressionante na verdade — Jake diz com os olhos arregalados em surpresa

Assinto em concordância tão surpresa quanto pela bomba de realidade que soltei.

— E então, vai me dizer o nome da sua irmã? — pergunto com as sobrancelhas arqueadas

Ele ri e eu o acompanho ansiosa pela resposta.

— Laura, ela tem 13 anos — responde finalmente

— Bonito nome — elogio — Aposto que é bem mais graciosa e agradável que você — alfineto com um sorriso malicioso

— Sou extremamente gracioso e agradável! — rebate com uma careta

— Eu não faço ideia de onde tirou isso — nego contendo a gargalhada

— Não estaríamos aqui se não fosse — sorri malicioso

— Não se engane com isso eu vim pelo prazer de subir na moto e pela comida grátis — zombo com uma pose superior

— Quem disse que a comida é grátis? — cruza os braços claramente ofendido

— Não acredito que cobrará de uma dama tão graciosa como eu — estalo a língua no céu da boca e nego visivelmente desapontada

— Não acredito que desmereceu minha companhia disputada — desdenha

Sem me conter acabo rindo e Jake me acompanha novamente, paro de rir para analisar seu sorriso espontâneo e bonito, a barba bem cuidada e os olhos menores e brilhantes com a gargalhada o deixam excepcionalmente lindo. Me assusto com a conclusão e tomo mais um gole da bebida para afastar o pensamento ridículo.

— Agora me conta, Jakob  brinco novamente — Por que você resolveu se tornar um terapeuta? — o encaro curiosa

— Meu avô sempre quis que eu me tornasse um médico e eu sempre fui muito problemático com tudo — ele revira os olhos e eu sorrio — descobri que colocar os problemas dos outros acima dos meus me ajudava a canalizar e entender melhor o que era de fato importante.

— Acha que a solução para o seu problema é solucionar os dos outros? — concluo um pouco confusa

— Exatamente isso — assente

— Não acho que seja uma solução inteligente — sugiro com o cenho franzido.

— Acho que resolve pra mim e isso é o que importa, não é? — arqueia as sobrancelhas me encarando

É claro que não, na verdade aquilo é totalmente errado e confuso. Mas não sou ninguém para interferir em seus planos ou lhe dizer o que é certo ou errado.

— Se é o que você acha — respondo dando de ombros

Ele sorri satisfeito e voltamos a perguntas fúteis sobre sports e feriados, nenhum de nós quis mais revelar algo íntimo ou constrangedor.

Desço da moto com um sorriso satisfeito no rosto, não pude dirigir mais só a sensação de estar nela me deixa de ótimo humor.

— Entregue sã e salva em seu serviço senhorita — Jake sorri retirando a capacete e se mantendo em cima da moto

— Muito obrigada senhor — agradeço com uma sutil reverência que nos causa outra onda de gargalhadas

A manhã foi assim, momentos sérios e na maioria das vezes descontraídos foi bom rir um pouco depois de um mês tão conturbado quanto esse, me surpreendi que a pessoa a me deixar confortável e leve foi Jake. Talvez ele tenha um dos requisitos para ser um terapeuta afinal, passar tranquilidade e confiança. Com ele tive a sensação de estar em casa, algo que eu só tenho com a minha irmã do lado, também me surpreendi com isso.

— Vejo você amanhã então — a voz grossa afasta os pensamentos furtivos

— Eu espero que sim — assinto com um sorriso satisfeito

— Foi muito bom, tudo isso — diz com um sorriso sincero

— Também achei — concordo com a cabeça

— Até amanhã, Girassol — me envia uma piscadela antes de colocar o capacete

Devolvo o meu para ele e aceno antes que dê a partida, continuo parada olhando até que a moto desapareça na rua. Entro na loja com um sorriso satisfeito e um estranho formigamento no corpo todo.

— Quem era seu amigo? — Holly pergunta assim que me vê

— Credo Holly, que mal educada — Sol a repreende

— O que? — a menina encara a ruiva confusa — Ele é o maior gato — revela dando de ombros

Aquilo me incomoda um pouco, sei que Jake é bonito e também sei que faz muito sucesso, mais minhas colegas de trabalho cochichando sobre aquilo não é algo que me deixe confortável.

— Ele é um amigo da faculdade — digo finalmente — Mas se eu fosse você não fica tão animada, Holly — comento casualmente

— Por quê? — a morena me encara curiosa

— Ele é gay — minto dando de ombros

A menina arregala os olhos e depois solta um suspiro derrotado.

— Do jeito que minha vida amorosa anda isso não me surpreende — ela revira os olhos

Forço um sorriso solidário e vou me trocar, sei que não deveria mentir só que foi mais forte do que eu, além da faculdade não quero aturar garotas caindo de amores pelo Jake aqui no meu serviço. Tudo por um bom período de paz, só isso.

Eu sei que eu esqueci de postar no sábado de novo! Desculpa, desculpa, desculpaaaa! Eu tô com a cabeça na lua gente, tô finalizando o livro e planejando outros então tá tudo meio conturbado por aqui, mais prometo que vou me manter atenta! Espero que tenham gostado dois bjos!

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