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Amores forçados.

A vida devia ser considerada uma série gigante em que cada personagem se desenvolve durante as grandes temporadas, mas muito além de ficção, essa série é baseada em fatos reais, assim como este livro. E esta mesma série, tem uma temporada chamada: adolescência (que é temida ou amada por estes personagens).

O grande cenário desta série é uma cidade próxima de Fortaleza, no Ceará.

Os personagens? São os mais diferentes que você possa imaginar. Começaremos por Gabriel, a grande razão desta história acontecer, ele é aquele garoto que é totalmente diferente de todos os meninos, e justamente pelas diferenças, ele foi muito julgado por coisas como: não jogar futebol, andar apenas com garotas e ser extremamente tímido e contido. Possuia cabelos lisos no famoso formato "tigelinha" de cor castanho assim como a cor dos olhos, pele parda e tinha estatura média

Tudo aconteceu na entrada para a segunda fase do Ensino Fundamental, tempos de sexto ano e entrada para uma nova escola. Acostumado a ter pouca ou nenhuma amizade, se isolava, mas lembrava que algumas pessoas da escola anterior também estavam com ele naquela mesma sala. Então, na turma começou a se reaproximar com algumas pessoas como Lucas e Tiago.

Lucas, era sinônimo de gente boa, amigo e companheiro de toda hora. Ele possuia cabelos castanhos, pele branca, olhos pretos, seu tamanho era mediano e gostava de jogar futebol.

Tiago sempre andava com um sorriso no rosto, era aquela pessoa ria e zoava de todos e assim como Lucas, jogava futebol. Ele possuía cabelos pretos, pele parda, olhos pretos e estatura média.

Sim, estes eram os amigos de Gabriel. Meses se passavam e o mesmo passou a conhecer um pouco mais sobre cada aluno de sua turma. Com a chegada de uma nova escola, as atividades escolares passaram a aumentar, então, os pais de Gabriel decidiram o encaixar em um reforço escolar para ajudá-lo nas atividades e aprender melhor a diversidade de conteúdo que recebia. A ideia foi tão boa, que os pais do garoto avisaram também aos pais de Lucas e também encaixaram o filho para que o ajudasse nas atividades.

No primeiro dia de reforço, em um papo descontraído, Lucas conversa com Gabriel;

- Tu viu aquela menina de óculos rosa? Ela fica sentada na última fileira da sala. Nossa, ela é gata. - comenta ele.
- Sim, eu vi ela. Linda demais! - responde Gabriel.

Os "ficantes" e os casais eram quase uma moda naquele período da escola. Por volta dos corredores, sempre havia algum casalzinho se beijando ou andando de mãos dadas, seja do sexto até o nono ano. Gabriel acabou idealizando em talvez se incluir naquilo, mas de uma forma diferente, assim como ele era. Desde que havia chegado na escola nova, via a tal garota de cabelos grandes castanhos e do óculos cor de rosa.

- Eu estava até pensando em mandar uma cartinha para ela, o que tu acha? - pensa Gabriel.
- Por que tu não fala com ela logo? - questiona o amigo.
- Ai, não sei. Tenho vergonha.
- Então, tá. Eu posso te ajudar nisso. - confirma Lucas.

Portanto, o plano foi formulado junto com seu amigo Lucas durante o reforço mesmo. Os dois pensaram no horário do intervalo até o tempo de colocar a carta na bolsa da garota.

Logo, começava mais um dia de aula naquela manhã e não demorou muito para que o intervalo do lanche chegasse e todos saírem da sala. Gabriel e Lucas se olharam e correram para colocar a carta. Até que, quando a garota entrou na sala, pegou a carta e não entendeu nada. Logo foi mostrar para as amigas, que começaram a rir e passaram a tentar adivinhar quem seria tal admirador secreto.

Enfim, tudo isso não deu em absolutamente nada, Gabriel mandou mais cartas, mas nada acontecia, então, ele desistira e nunca se revelou como o tal admirador. Tadinho, era tão imaturo, principalmente no quesito amor achando que era assim que se conquistava alguém... justamente por esse julgamento dos garotos que continuavam querendo impôr a personalidade dele, por não fazer coisas que a maioria dos meninos da escola faziam. Ele nunca entendia o porque de tudo aquilo, já que nunca tinha feito nada para eles. Pelo contrário, só agia como ele realmente era.

Mas não demorou muito para o "amor" voltar a perdurar na cabeça do nosso protagonista. A infantilidade era tanta, que todo dia ele denominava uma garota como a sua "paquera" que com os burburinhos entre os amigos, fazia chegar no ouvido da sala toda sobre quem seria a "paquera" do dia e aquilo, fazia a sala o olhar estranhamente, já que praticamente todo dia ele tinha uma pessoa nova que estaria "gostando", mas algumas das garotas levavam a sério como foi o caso de Maria.

Durante o intervalo de uma das aulas, a garota chega para conversar com Gabriel, sozinhos na sala.

- Oi, Gabrielzinho. - Maria se aproxima enquanto o garoto organizava a sua mochila.
- Maria? Oi. - ele olha para ela enquanto guardava um caderno.
- Uma pessoa da sala me disse que eu sou a sua paquera. É verdade? - Maria movia suavemente o cabelo com as mãos.
- É... sim...
- Sério? - Maria solta um leve grito, o puxa pelo braço até a cadeira da outra fila e o senta lá.

De repente, Maria o encheu de beijos, no pescoço e na boca. Gabriel enlouqueceu, provavelmente não queria ou não entendia que o amor é sério e não é algo para ser brincado daquela forma que estava fazendo. Assim, ele pediu para que ela parasse de o beijar e fez um pedido de desculpas para a mesma, que ficou bem chateada com a situação.

Passou-se um mês e claro que a beleza das garotas faziam Gabriel abrir os olhos, inclusive, Marilya, uma garota tão linda, de pele clara, cabelos castanhos e na boca, levava um batom forte de cor vermelha (sua marca registrada), amava Matheus e Kauan, mas infelizmente, mais uma vez, Gabriel nunca trocou conversas muito longas com ela, mas pelo o que via, era uma garota extremamente doce e engraçada, isso realmente o tocava e pensava que poderia rolar algo, mas decidiu acalmar os ânimos.

Certo dia, na aula de Educação Física na quadra, Tiago se aproxima do amigo e conversa sobre Marilya.

- Gabriel, você não acredita no que a Marilya falou para mim. - disse ele empolgado.
- Pode contar.
- Então, ela disse que sonhou contigo, mas não foi um sonho comum. Ela sonhou que você e ela estavam se casando e deu até vários detalhes do casamento para mim, mas, disse que do nada, o chão começou a rachar e abriu uma fenda, separando vocês dois. Logo depois disso, ela caiu nessa fenda te deixando sozinho. - contou Tiago.

Gabriel ficou em choque com o sonho que foi contado, aquilo seria um sinal?

- Mas, meu deus! Ela contou esse sonho para você?
- Contou sim e decidi contar para você, mas finge que não sabe de nada. - despediu Tiago.

Gabriel ficou louco com o sonho dela, já que o sonho seria o casamento deles, mas depois disso, ele decidiu não falar sobre isso com ela por justamente ser algo secreto. Ao tentar esquecer um pouco disso, a primeira aula de Educação Física estava acontecendo: era um verdadeiro pesadelo para Gabriel, já que ele não praticava nenhum esporte e não demorou para receber críticas dos garotos da sala, que curtiam jogar bola e por incrível que pareça, Lucas e Tiago, estavam naquele grupo de garotos, mas não falavam nada sobre Gabriel (pelo menos, na frente dele).

Então, Gabriel acabava participando de brincadeiras propostas pelo professor, como queimada, onde predominavam as garotas da sala e mais uma vez, Gabriel fora julgado pelos garotos, cujos sempre o acusavam de não ter atitudes de um garoto ou até mesmo, usavam palavras homofóbicas.

Um pouco preocupado com o andamento da sua vida social e física, os pais de Gabriel pensaram na possibilidade do filho entrar em alguma atividade esportiva da escola, assim, souberam das aulas de natação feitas na escola, fora do horário escolar no período da tarde. Assim, encaixaram Gabriel para praticar o esporte, o que trouxe muitas mudanças para ele em alguns anos depois.

O fim do ano se aproximava e aos poucos, notou que o seu coração pulsava para Stefani, uma garota que ele já conhecia desde a escola anterior, ela era baixa em relação a ele, tinha cabelos grandes e escuros, olhos pretos, pele branca e olhinhos chamativos. Gabriel então, levou a sério os sentimentos do seu coração e passou a se aproximar mais de Stefani e a conversar com ela.

Pena que o nosso Gabriel não foi nada tranquilo e sempre jogava indiretas a relação a gostar da garota, mas ela, não o notava. Então, decidiu finalmente contar para ela, que logo ficou tímida e sem reação para a situação, provavelmente não o via com os olhos que ele a via, mas, alguns anos depois, ele iria entender que a reação dela era sinal de maturidade.

Sem dúvidas, o sexto ano foi marcado por muitas provas, desafios, início de um amadurecimento, notas altas e baixas, mas o ano posterior prometia muito com a entrada do sétimo ano.

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