capítulo único
— MÃE, PORQUE TU NAO ARRUMAS OS PAPÉIS DO PAI? São cartas de amor? — a voz da adolescente ouviu-se no escritório da casa, onde ela tinha sido permitida de entrar após dizer à sua mãe que o seu sonho era estrelar num palco, deixando a filha entrar naquele escritório onde seu amado passava dias e dias escrevendo, incluindo, sobre viagens, sendo as suas mais favoritas: Paris.
— Não propriamente. Podes ler para teres a tua visão. — a mãe diz, com um sorriso no rosto mesmo que quisesse chorar. Ela sabia exatamente porque não tinha se desfazido daquilo ou mesmo vendido.
Algo lhe dizia que sua filha poderia sair que nem seu pai.
— Isto... são músicas?
— Teu pai era... — ela respirou fundo. — um cantor muito famoso, sobretudo reconhecido por fazer suas próprias músicas.
— Porque nunca me contaste que ele escrevia músicas? Na mídia sempre diz que alguém as escreveu.
— Ele não gostava lá muito das que escrevia, mas de vez em quando lançava.
— Sentes-te bem se eu ler mais algumas?
— Porque não me sentiria? Teu pai não quer que eu viva o resto da vida a chorar. — A adolescente então pegou mais uma para ler, mas viu apenas um trecho, vendo seu nome escrito, estendendo à mãe.
— Mais um trecho das músicas dele? Está em português desta vez. — Quando ela pegou aquele papel pequeno meio amassado diferente dos outros, escrito em português, leu-o rapidamente.
"Se eu não acordar amanhã, mete a Clara a cantar o que eu escrevi"
Wooyoung pediu, e assim o teve. Mesmo que o que tenha deixado escrito tenha sido o trecho de uma música, ela entendeu perfeitamente o que tinha que fazer.
Com isso, chorou quando viu sua filha entrar no palco, cantando as músicas do pai, mas a principal, era uma dedicada a si e à sua filha, que a filha adaptou para cantar justamente em Paris, o local onde seu pai tinha falecido.
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